A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou para rejeitar uma ação apresentada no âmbito da Operação Lava Jato contra o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Na ação, o parlamentar era acusado de ter recebido R$ 1,5 milhão em propina.
De acordo com a denúncia, Lira teria recebido os valores em 2012. O caso foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República em junho de 2021. O relator do processo, ministro Edson Fachin, entendeu que o Ministério Público não conseguiu provar crime de corrupção atribuído ao deputado.
Seguiram o voto de Fachin, até o momento, os ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Além de Lira, foram denunciados o doleiro Alberto Youssef, Leonardo Meirelles, Henry Hoyer de Carvalho e o executivo Francisco Ranulfo.
Yousseff, Meirelles e Hoyer fizeram acordos de delação premiada. Lira foi acusado de receber o dinheiro para influenciar ações do governo. No entanto, o ministro Fachin destacou que a Lava Jato não apresentou extratos de transferências, gravações telefônicas ou outras provas que revelassem o pagamento da propina.
Segundo a denúncia, Lira teria recebido os valores por meio de um assessor parlamentar. Mas o nome desse assessor, alegado pelo Ministério Público, não foi identificado no processo.
O R7 tenta contato com o deputado Arthur Lira.
R7
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