O presidente Jair Bolsonaro sobreva nesta terça-feira (1º) as áreas atingidas pelas chuvas em São Paulo. O chefe do Executivo deixou o Palácio do Planalto por volta das 8h e seguiu para a região paulista. O número de mortos pelas chuvas no estado já ultrapassa 24, e há cerca de 660 desabrigados ou desalojados.
Bolsonaro confirmou, em entrevista à Record TV na segunda-feira (31), que acompanharia os estragos causados pelas inundações. Ele destacou que as prefeituras atingidas podem decretar estado de calamidade para pedir ao Ministério do Desenvolvimento Regional a liberação de recursos e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
O presidente viaja ao lado dos ministros João Roma (Cidadania), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Tarcísio Freitas (Infraestrutura), e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O presidente chegou a ser criticado por não ter visitado a Bahia e Minas Gerais, estados que também foram castigados por fortes chuvas no fim do ano. Na ocasião, o chefe do Executivo tirou férias e foi para a praia.
Adversário do presidente, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nas redes sociais que a visita de Bolsonaro, neste momento, é "bem-vinda".
Bolsonaro já havia comentado que não iria se opor a colaborar com o adversário político. "Todos que quiserem colaborar, estamos à disposição. É o nosso dever colaborar com qualquer cidadão brasileiro em qualquer parte do nosso território. Sabemos que tem algo irreparável, que tem mortes, mas o Brasil está fazendo sua parte", argumentou.
De acordo com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Estadual, até esta segunda-feira (31), havia 24 mortes confirmadas em oito municípios. Entre as vítimas, há de oito crianças. Outras seis pessoas ficaram feridas e 11 estão desaparecidas.
R7
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