O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), compartilhou as provas colhidas na investigação sobre as fake news e sobre os atos antidemocráticos, iniciada em 2019, para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Os indícios de crime serão anexados aos processos que solicitam a cassação da chapa formada por Jair Bolsonaro e Hamílton Mourão, vencedora nas eleições presidenciais de 2018. Em 9 abril deste ano, Moraes prorrogou a investigação por três meses, prazo que expirou nesta semana.
Em despacho enviado à Corte eleitoral, datado de 6 de julho, Moraes apenas avisa sobre o encaminhamento e sugere que o TSE tome as "providências cabíveis".
Essas duas investigações, abertas no Supremo ainda na época da gestão de Dias Toffoli como presidente da corte, já envolveram diretamente aliados do presidente Jair Bolsonaro. O inquérito das fake news foi aberto por ordem de Toffoli ainda em 2019 para apurar ofensas a ministros do STF e a familiares dos magistrados.
No ano passado, a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, foi iniciada a investigação dos atos antidemocráticos, com o objetivo de apurar ações de pessoas que defendem o fechamento do Supremo e do Congresso Nacional, medidas essas que contrariam a Constituição.
R7
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