Poucas horas após se comprometer a moderar ataques aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a adoção de um modelo eleitoral com voto "impresso, auditado e com contagem pública". Segundo ele, a medida vai evitar que o Brasil de "entrar na linha de Cuba".
"Eu apoio o movimento que pede liberdade lá [em Cuba]. O que o [ex-presidente] Lula acha disso? Qual será nosso futuro se esse bandido for eleito presidente da República?", questionou em conversa com apoiadores nesta terça-feira (13).
Na fala, Bolsonaro afirma que o povo cubano vive uma crise humanitária e está carente de alimentos, remédios e eletricidade. "Grande parte do petróleo da Venezuela, que era de graça, está diminuindo. Dizem que os melhores médicos do mundo estão lá, tinham, uns 15 mil recebendo 20% do salário", citou ele, sem apresentar evidências sobre a fala.
O presidente Jair Bolsonaro também voltou a questionar o resultado da mais recente pesquisa eleitoral divulgada pelo Instituto Datafolha, que aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como vencedor de um eventual segundo turno em 2022 com 58% da preferência dos brasileiros. "O Datafolha está recebendo muita grana para dar esses números aí", disse, também sem apresentar provas para embasar a declaração.
R7
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