O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (13) que "acabou a conversa mole" sobre a CPI da Covid, no Senado, após depoimento do gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo. Segundo o presidente, o executivo esclareceu que o governo federal comprou as vacinas assim que possível e que o ex-ministro Eduardo Pazuello "acertou em tudo que fez ano passado".
Ele alegou que seria uma irresponsabilidade importar uma vacina contra a covid-19 ainda em teste, quando foi oferecida em setembro do ano passado. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu em 23 de fevereiro deste ano o registro definitivo à vacina da Pfizer.
Bolsonaro disse também que só foi possível fechar contrato com a Pfizer após aprovação em março da lei 14.125/21, que garantiu, entre outras medidas, segurança jurídica aos laboratórios em caso de atraso na entrega ou de eventuais efeitos colaterais do imunizante.
Além disso, o presidente afirmou que, ao assinar o contrato em 2021, teria conseguido mais vacinas do que se tivesse fechado o acordo em 2020.
"Se eu compro (vacina em 2020) e não é aplicada, faz o que depois? Vai jogar fora? O Pazuello acertou em tudo o que fez no ano passado. Obrigado, Renan Calheiros", afirmou o presidente, se referindo a relator da CPI.
"É uma CPI que está ajudando politicamente, mas eu não quero ajuda política. Hoje foi esclarecida a situação da Pfizer. O contrato depois de 10 de junho segundo o tuíte do Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) só após a lei de iniciativa dele, 10 de março, pudemos fazer o contrato com a Pfizer comprando mais vacina do que se tivéssemos comprado ano passado", disse.
O presidente estava acompanhado do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
R7
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