A Procuradoria-Geral da República (PGR) prorrogou a duração da força tarefa da Lava-Jato do Rio de Janeiro até 31 de janeiro do ano que vem. O prazo para atuação dos procuradores designados para a equipe expiraria nesta terça-feira. A PGR também prorrogou o prazo da força tarefa da Lava-Jato do Paraná de 31 de janeiro para 1º de outubro de 2021. As portarias foram assinadas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.
No Paraná, além da prorrogação da força-tarefa, a PGR determinou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), criado há quatro meses, vai auxiliar nos trabalhos da Lava-Jato. Assim, informou a PGR, serão 19 procuradores atuando no caso: dez da força-tarefa, e nove do Gaeco.
No Rio, também está sendo analisada a instituição de um Gaeco para participar da Lava-Jato. A força-tarefa contém dez procuradores que auxiliam o procurador-regional da República Eduardo El Hage. Segundo a PGR, até o fim de janeiro deverão ser sanadas "algumas incorreções de ordem burocrática".
A PGR destacou a necessidade de adotar soluções para superar fragilidades do modelo atual de força-tarefa, que tem duração limitada e depende de ato do procurador-geral para ser prorrogada. Entre elas, está a criação de algumas estruturas permanentes, como os Gaecos. Outra opção é a criação de novos ofícios, ou seja, unidades dentro da estrutura do Ministério Público Federal (MPF). Isso está sendo analisado pelo Conselho Superior do MPF.
Por fim, a PGR criou um Gaeco, com seis integrantes, no âmbito do Ministério Púbico Federal no Pará. Até agora, apenas o MPF no Paraná, em Minas Gerais e na Paraíba já tinham Gaecos.
O Globo
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