Outubro 04, 2024

Depois de Flavio Bolsonaro e Márcio Pacheco, MP do Rio faz operação contra suplente de Flordelis por rachadinha Featured

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) cumpre nesta terça-feira mandados de busca e apreensão em endereços do ex-deputado estadual Pedro Augusto (PSD) e outros três assessores. Segundo o MP, o material apreendido será analisado para o inquérito policial que apura possível prática de ‘rachadinha’ no antigo gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). As investigações estão sob sigilo e tiveram início a partir do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em 2018 - mesmo relatório que originou a investigação sobre o senador Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz.

O relatório do Coaf apontou uma movimentação atípica de R$ 4,1 milhões de ex-assessores de Pedro Augusto entre janeiro de 2016 a janeiro de 2017.

Os mandados foram pedidos após investigações do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ) e contam com agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Polícia Civil, e do Departamento Geral de Combate à Corrupção e ao Crime, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD).

Com a operação, Pedro Augusto passa a ser mais um parlamentar com passagem pela Alerj investigado pela prática da rachadinha. Além dele e de Flávio Bolsonaro, o deputado Márcio Pacheco (PSC-RJ), ex-líder do governo de Wilson Witzel na Alerj, foi denunciado por peculato. O peculato ocorre pela acusação de que ele teria se apropriado de dinheiro público ao obrigar os servidores da Alerj a transferirem parte de seus vencimentos.

No relatório do Coaf, foi descrito que Sandro Sena, então chefe de gabinete de Pedro Augusto, foi alvo de comunicação do órgão por ter movimentado R$ 1,3 milhão entre 2016 e 2017. Desse total, mais de R$ 687 mil era oriundos de depósitos em espécie, transferências e créditos de salários. Pelo menos, R$ 282 mil foram sacados por ele em um caixa eletrônico da Alerj.

Pedro Augusto não conseguiu se reeleger na Alerj. Ele é o 1º Suplente do PSD do Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados e, portanto, caso a deputada federal Flordelis tenha o mandato cassado, é Pedro Augusto quem assume a vaga. A deputada é acusada pela Polícia Civil do Rio de ser a mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo

O Globo
Portal Santo André em Foco

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