Novembro 23, 2024
Arimatea

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O presidente Jair Bolsonaro publicou em seu Twitter uma nota nesta terça, 7, em que exalta o escritor Olavo de Carvalho e diz esperar que os desentendimentos públicos entre ele e os militares do governo sejam "uma página virada".

Bolsonaro afirma que a obra de Olavo foi determinante para sua eleição presidencial em 2018 e que reconhece trabalho contra a esquerda. Capitão reformado, ele também cita sua admiração pelos militares por sua formação. No início do ano, ele

"Cheguei na Câmara em 1991 e encontrei-a tomada pela esquerda num clima hostil às Forças Armadas e contrário às nossas tradições judaico-cristã", escreve Bolsonaro. "Aos poucos, outros nomes foram se somando na causa que ele defendia, entre eles Olavo de Carvalho. Olavo, sozinho, rapidamente tornou-se um ícone. Seu trabalho contra a ideologia insana que matou milhões no mundo e reiterou a liberdade de outras centenas de milhões é reconhecida por mim. Sua obra em muito contribuiu para que eu chegasse no Governo, sem a qual o PT teria retornado ao Poder. Sempre o terei nesse conceito."

"Quanto aos desentendimentos ora públicos contra militares, aos quais devo minha formação e admiração, espero que seja uma página virada por ambas as partes", completou.

Minutos após a publicação de Bolsonaro, Olavo respondeu: "Eu também quero isso, presidente, mas não vou dar moleza aos inimigos da despetização."

Considerado "guru" bolsonarista, Olavo tem feito duras críticas ao general Santos Cruz, da Secretaria de Governo, dese o fim da semana. O ministro falou em entrevista ao Estado sobre a necessidade de se aprimorar a legislação que trata das redes sociais. Em postagem no sábado, 4, Olavo comparou o ministro a Ciro Gomes (PDT), candidato derrotado à Presidência, e disse que Santos Cruz "fofoca e difama pelas costas". O ministro retrucou e, em entrevista, chamou Olavo de "um desocupado esquizofrênico".

Na segunda, um dos nomes mais respeitados nas Forças Armadas, o ex-comandante do Exército general Eduardo Villas Bôas, chamou Olavo de "Trótski de direita", em referência ao revolucinário bolchevique, figura central da guerra civil russa. Sem citar Villas Bôas, Olavo reagiu e, na madrugada desta terça, escreveu: "Nem o (ex-presidente) Lula seria vil e porco o bastante para, fugindo a argumentos sem resposta, se esconder por trás de um doente preso a uma cadeira de rodas. Mas os nossos heróicos generais são".

Em entrevista ao 'Estado' publicada nesta terça, Villas Bôas diz que Olavo presta um "enorme desserviço" para o País e que os ataques do escritor, que costuma colocar outros nomes, entre eles o vice-presidente Hamilton Mourão, como alvo, "passaram do ponto".

Olavo tem negado que queira "tirar" Santos Cruz do cargo. "Não sou um agente político, sou um escritor e professor. Não quero tirar o Santos Cruz da porra de ministério que ele ocupa. Quero apenas despertar sua inteligência e seu senso moral para que ele corrija o imenso mal que está fazendo. Fique com o cargo, mas tome jeito", disse na segunda. Reforçou nesta terça: "Nunca propus tirar ninguém de ministério nenhum. Só o que quero tirar são idéias de jerico de algumas cabeças".

Bolsonaro tem boa relação com Villas Bôas. Após deixar o comando do Exército, virou consultor do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, órgão comandado pelo general Augusto Heleno. Em janeiro, o presidente recém-empossado disse que Villas Bôas era "um dos responsáveis" por sua eleição - fala similar à desta terça, sobre Olavo. Villas Bôas disse que Bolsonaro resgatou Brasil de "amarra ideológica".

Estadão
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Alçado a senador depois da renúncia do titular Rodrigo Rollemberg (PSB) para assumir o governo do Distrito Federal em 2015, Hélio José (PROS) recebeu, em 2018, apenas 16 mil votos em sua tentativa mal-sucedida de se tornar deputado federal. Perdeu, mas sua despedida do Senado, em janeiro deste ano, foi em grande estilo: ficou 20 dias fora de Brasília naquele que foi o seu último mês de mandato, passando por Suíça, Colômbia e Peru.

Hélio José faz parte de um grupo de parlamentares que, mesmo após a derrota nas urnas em outubro, usou dinheiro público para custear viagens internacionais no apagar das luzes do mandato. Entre novembro de 2018 e janeiro, foram gastos, entre passagens e diárias, R$ 633,3 mil pelo Senado. Quase 80% desse valor (R$ 501,6 mil) foram pagos em missões de parlamentares que não foram reeleitos.

Com destinos que incluem América Latina, Europa e Ásia, eles foram responsáveis por 38 das 45 notas de pagamentos de diárias nos três meses. Também em clima de despedida da Casa entre novembro e janeiro, Lindbergh Farias (PT-RJ), João Capiberibe (PSB-AP), Pedro Chaves (PRB-MS), Roberto Requião (MDB-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Jorge Viana (PT-AC) e Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), entre outros, fizeram parte de missões oficiais.

Na Câmara, de novembro a janeiro, foram gastos R$ 469 mil com diárias de deputados que não foram reeleitos, 53% do valor total (R$ 877 mil). Só uma viagem de seis deputados, dois não reeleitos, custou R$ 54,8 mil em diárias e gastos em passagens desconhecidos. O grupo foi à 21ª Reunião Extraordinária da Comissão para Conservação do Atum do Atlântico, na Croácia, de 10 a 18 de novembro. Os relatórios abordaram a importância do atum para o Brasil.

Senadores e deputados não têm a obrigação de prestar contas de seus gastos com hospedagem e alimentação. A diária internacional no Senado está em torno de R$ 1,6 mil; na Câmara, R$ 1,8 mil. Não há necessidade de reembolsar o que sobra. Na Câmara dos Deputados, sequer são divulgados os valores das passagens aéreas. A assessoria solicitou que o dado fosse requerido via Lei de Acesso à Informação.

Em Bogotá, acompanhado da mulher
Na reta final de seu mandato, Hélio José voou para Bogotá em 6 de janeiro, a título de “conhecer as possibilidades de cooperação internacional voltadas para o segmento de transporte, tratamento de resíduos e energias renováveis”. Além da capital, ele conheceu Medelín. Na visita, segundo relatório entregue pelo ex-senador, houve um compromisso por dia, em geral encontros com servidores públicos colombianos. Para a missão, levou a mulher.

Da Colômbia, foram ao Peru em 17 de janeiro. Além de Lima, passaram por Cusco, no Vale Sagrado dos Incas, de onde saem as excursões para um dos principais pontos turísticos: Machu Picchu. Lá, encontraram a autoridade responsável pelo turismo. Voltaram em 19 de janeiro.

Dois dias depois, Hélio José partiu para a Suíça, onde participaria do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Mas o ex-parlamentar não integrava a comitiva brasileira no evento. No relatório enviado à Casa, depois da missão, ele informou que “não conseguiu participar dos eventos”, sem explicar os motivos.

Em 24 de janeiro, três dias depois de viajar, finalmente, conseguiu assistir a palestras. Na ata, Hélio José não faz comentários sobre o que ouviu, apenas comemora ter encontrado uma autoridade brasileira pelo caminho: “Arrisquei ir ao espaço do fórum fechado e lá encontrei o governador de São Paulo, João Doria, e conversamos bastante sobre os eventos”. Hélio José foi procurado, mas não respondeu à reportagem.

Lindbergh Farias, João Capiberibe, Jorge Viana e Antonio Carlos Valadares também foram contatados e não se manifestaram sobre a reportagem. Roberto Requião, Vanessa Grazziotin e Pedro Chaves não foram encontrados para comentar.

O Globo
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O Brasil é o país da América Latina que mais gasta com aposentadoria e onde essas despesas têm trajetória mais explosiva. De acordo com dados que serão divulgados hoje pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Previdência consumiu 12,5% do PIB em 2015, último ano com dados disponíveis. Em 2065, se não houver reforma no sistema, esse número saltará para 50,1%. Esse volume representaria 138% da projeção de gastos em 2065 - a conta não fecha.

O gasto excessivo com Previdência no Brasil, aponta o estudo, revela um desequilíbrio que compromete as gerações futuras. De acordo com o levantamento, o país gasta com a população mais velha sete vezes o que destina aos mais jovens, que demandam despesas como educação.

— A primeira e mais óbvia recomendação é a reforma da Previdência — pontua Alejandro Izquierdo, assessor Sênior do Departamento de Pesquisa do BID e um dos autores do estudo.

— É preciso pensar no futuro gastando mais com crianças do que com os mais velhos. Na América Latina, países gastam, em média, quatro vezes com os idosos, em relação ao que gastam com crianças. No Brasil, são sete vezes. Você não está investindo no futuro. Acho que isso é uma das mensagens-chave deste relatório — explica ele.

Na média da América Latina, os gastos com idosos correspondem a quatro vezes as despesas com jovens.

Argentina é o segundo
O relatório do BID mostra que, sem reforma, as despesas com Previdência devem crescer bem mais que em outros países da região. No ranking com 19 nações da América Latina e do Caribe, a Argentina aparece em segundo lugar. Nos vizinhos, os gastos com aposentadoria saltarão de 11,4% para 21% nos próximos cinquenta anos. A situação é menos crítica em países que passaram por reformas.

No Chile, frequentemente citado pela equipe econômica como referência local, o sistema previdenciário consome 3,5% do PIB, número que saltará para 6,2% até 2065.

De acordo com o estudo, a idade média de aposentadoria ajuda a explicar os altos gastos com o sistema no Brasil. O documento pontua que o quadro está relacionado ao “elevado gradiente de envelhecimento, bem como ao fato de que a maioria das pessoas se aposenta antes dos 60 ou 65 anos e recebe pelo menos o salário mínimo como aposentado”.

A realidade também é observada no resto da América Latina, onde o envelhecimento da população puxou esses gastos. O BID diz que governos precisam preservar gastos com os mais jovens, que tendem a ser esmagados com demandas cada vez maiores por parte da população mais velha.

“Sem reformas, o gasto público com o envelhecimento na região deverá aumentar de 16% para 27,6% do PIB de 2015 a 2065. Os custos das aposentadorias deverão contribuir mais para o aumento do gasto relacionado com idade, aumentando 8 pontos percentuais. O gasto público com saúde deverá aumentar 5,2 pontos percentuais até 2065, enquanto o gasto com educação deverá diminuir 1,6 ponto percentual, já que os gastos por estudante permanecem estáveis no nível de 2015”, alerta o documento.

A reforma da Previdência faz parte de uma série de recomendações feitas pelo BID para que os países da América Latina, inclusive o Brasil, direcionem melhor os gastos públicos.

Gastos com servidores
Além do sistema de aposentadorias, o estudo destaca que é preciso diminuir o peso dos gastos com servidores. Para isso, a principal medida seria reduzir a diferença entre salários nos setores público e privado. No governo federal, servidores chegam a ganhar 67% mais que seus pares no setor privado. Na América Latina, esse gap é de 23%.

Para corrigir essas distorções, o estudo sugere ações como eliminação de cargos públicos em áreas superlotadas e freio nas contratações de servidores — duas medidas que já foram tomadas pelo Ministério da Economia por meio de dois decretos editados nos últimos meses. O relatório recomenda ainda o congelamento temporário de salários, com reajustes que cubram apenas a inflação, mas a avaliação dos autores é que a medida não seria necessária especificamente no Brasil.

- Precisamos rever os diferenciais, usando como referência salários do setor privado. Congelamentos temporários são para casos muito específicos. Não estamos recomendando para o Brasil - afirma Carola Pessino, especialista em gestão fiscal que também assina o relatório.

Os autores destacam ainda que, ao reduzir gastos obrigatórios, o país conseguirá direcionar recursos para investimentos — o que não ocorreu nos últimos anos. De 1993 a 2015, as chamadas despesas de capital no Brasil recuaram de 29,5% do total do gasto primário para 5,7%.

O Globo
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O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio do Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira que o presidente Jair Bolsonaro "provavelmente" viajará aos Estados Unido s para receber uma homenagem na semana que vem. O destino provável é a cidade de Dallas, no Texas.

A ida ocorreria dias após o cancelamento da viagem a Nova York, na última sexta-feira, onde Bolsonaro receberia o prêmio de "Personalidade do Ano", da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. O presidente cancelou a viagem depois que o prefeito da cidade, Bill de Blasio, que é do partido democrata, fez críticas ao presidente brasileiro.

— Nós já recebemos vários convites de outros Estados ao nosso presidente para que ele, em lá chegando, possa ser homenageado adequadamente. E o nosso presidente está a decidir, mas provavelmente será no Texas esse evento — informou Rêgo Barros, explicando que a homenagem deve ocorrer nos próximos dias 15 e 16.

Antes, Bolsonaro iria para Miami se encontrar com parlamentares americanos depois de passar por Nova York. A manutenção deste trecho da viagem foi descartada pelo porta-voz. Ele explicou que o novo planejamento da viagem, "que ainda está sendo fechado", é para um único Estado, com prioridade para o Texas.

De acordo com o porta-voz, outras autoridades, empresários e políticos, "inclusive do Partido Democrata", convidaram Bolsonaro a "compartilhar com ele o ambiente democrático tão salutar que é o dos Estados Unidos da América".

— Que eventualmente algumas autoridades não sabem aproveitar e considerar diante da presença de um presidente de Estado, como é o nosso presidente Jair Bolsonaro — declarou, em referência indireta a Bill de Blasio.

Em seguida, Rêgo Barros ressaltou que o prefeito de Dallas, Mike Rawlings, também é democrata. Tratando da cidade no Texas como uma escolha já feita, ele disse que a opção pelo local "não necessariamente" ocorreu por conta desta coincidência.

— É porque foi a primeira escolha que se apresentou mais adequada para a amplitude do evento de homenagem ao nosso presidente — afirmou, acrescentando que não sabe se o evento continuará a ser da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. — Há uma tentativa de que sim, que haja uma conjugação, um colimar das atividade lá em Dallas que estão a ser assentadas agora por meio das interlocuções com aquela premiação que iria ocorrer em Nova York.

O Globo
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Um dia bonito de sol é uma fonte de bom humor. Mas há muito mais benefícios na luz do sol.

O ritmo do sono, o combate à insônia, a produção de vitamina, fortalecimento dos ossos estão relacionados à exposição à luz natural.

Conheça abaixo alguns benefícios de tomar a luz do sol.

1 - A luz controla nosso ritmo circadiano
Nosso corpo é regulado por ciclos de 24 horas que refletem o tempo que a Terra leva para dar a volta no seu próprio eixo.

Isso é conhecido como ritmo circadiano e afeta todo o nosso corpo - desde como dormimos até quando liberamos certos hormônios.

Nosso ritmo circadiano continua independentemente de sinais externos. Cientistas que ficaram em uma caverna sem luz natural ou outro sinal indicativo do passar do tempo descobriram que o ritmo circadiano continuava seguindo um padrão rígido de 24 horas.

Apesar disso, nosso corpo responde muito à luz. É um importante sinal que dá ignição a uma grande variedade de funções biológicas do corpo humano.

2 - A luz nos ajuda a dormir e acordar
O sono está entre as funções biológicas que a luz ajuda a iniciar. Ela permite que nosso cérebro saiba que os sistemas que geram o estado de vigília estão ativos. Da mesma forma, quando começa a anoitecer, nosso corpo começa a liberar melatonina, a substância química que nos ajuda a dormir.

De olho nisso, algumas empresas aéreas estão usando a iluminação da cabine para ajudar a combater o jet lag - luz brilhante para o momento do embarque, luz relaxante durante o jantar e luz que imita o por do sol. Isso facilitaria que os passageiros adormecessem.

3 - A luz pode nos ajudar a combater a insônia
Nós sabemos que o tipo de luz azul emitida pelos nossos computadores, tablets e celulares podem impedir o corpo de liberar os hormônios do sono que são necessários para que nós peguemos no sono.

Novas orientações de autoridades de saúde afirmam que nós devemos passar um período longe das telas antes de ir para a cama. E que os gadgets devem ser deixados fora do quarto.

Matthew Walker, um neurocientista que se dedica a pesquisar o sono, concorda com essa recomendação. E diz que "a luz do dia é fundamental para regular os padrões diários de sono".

Se você tem um estilo noturno e sente dificuldade de pegar no sono durante a noite, pode descobrir que uma hora de exposição ao sol da manhã dará um impulso ao seu cérebro e ao seu corpo na hora certa. Consequentemente, o ajudará a se sentir sonolento quando for dormir.

4 - A luz afeta seu humor
Uma dose diária de luz do dia não é importante apenas para os padrões de sono. A luz também funciona como um gatilho para mudanças no cérebro, que nos fazem sentir mais felizes.

Quando o corpo reconhece a luz solar, que chega ao cérebro por meio do nervo óptico, aumentam os níveis de serotonina (uma substância química que gera bem-estar).

Por outro lado, quem está exposto a pouca luz do sol - como pessoas que trabalham durante a noite - podem ter dificuldade com depressão.

Em regiões mais distantes do Equador, onde as durações do dia e da noite variam de acordo com as estações, há uma condição mental relacionada com dias mais curtos: Desordem Afetiva Sazonal (SAD, na sigla em inglês).

Pessoas com SAD desenvolvem sintomas depressivos quando os dias encurtam, mas melhoram em estações com mais luz.

A hipótese corrente é que a SAD é gerada pela dessincronização do nosso ritmo circadiano - causada justamente pela redução na quantidade de luz do sol.

Para quem tem SAD, existem lâmpadas especiais que imitam a luz do dia. Meia hora de exposição todas as manhã podem ajudar a mudar o ritmo circadiano e melhorar o humor.

5 - Luz do sol mantém seus ossos fortes
Nós precisamos de vitamina D para que nossos corpos absorvam cálcio e fosfato dos alimentos - ambos minerais são cruciais para ossos, dentes e músculos. Já uma deficiência de vitamina D pode produzir ossos fracos e deformações no esqueleto.

Por sorte, podemos obter do sol quase toda a vitamina D de que precisamos - é por isso que também é chamada de "vitamina do sol". Nosso corpo produz vitamina D quando a luz solar atinge nossa pele.

Por outro lado, muito sol pode ser perigoso - por isso, use protetor solar e evite a luz solar nas horas mais quentes do dia.

BBC
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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu neste sábado (4) que a população se imunize contra a gripe. Em evento no Leme, Zona Sul do Rio, dentro do “Dia D” de combate à doença, Mandetta alertou para a disseminação de informações sobre efeitos colaterais inexistentes da dose.

“As gerações mais novas não sabem o drama do que é uma sequela de pólio, uma cegueira do sarampo, uma encefalite da caxumba e às vezes arrisca. Escuta fake news e acha que a vacina tem alguma [complicação]... Não, a ciência está aí pra nos ajudar”, afirmou.

“Há uns 15 dias, o prefeito de Nova York decretou emergência e vacinação compulsória contra uma epidemia de sarampo. Quando você tem essas doenças infecciosas, isso prejudica o turismo, a abertura de empresas e o ambiente de negócios”, emendou Mandetta.

O Ministério da Saúde anunciou que 41,8 mil pontos de vacinação estarão abertos neste sábado, e 196,5 mil funcionários serão envolvidos.

Até sexta-feira, 14,5 milhões de pessoas haviam sido vacinadas no Brasil. Mesmo quem não conseguir se vacinar neste sábado pode comparecer aos postos até 31 de maio. A meta é imunizar pelo menos 90% do grupo prioritário, de cerca de 59,5 milhões de pessoas.

Quem deve tomar a vacina?
As vacinas oferecidas gratuitamente pelo governo são destinadas a:

  • Crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
  • Gestantes; puérperas, isto é, mães que deram à luz há menos de 45 dias;
  • Idosos;
  • Profissionais de saúde, professores da rede pública ou privada, portadores de doenças crônicas, povos indígenas e pessoas privadas de liberdade.
  • Portadores de doenças crônicas (HIV, por exemplo) que fazem acompanhamento pelo SUS também têm direito à vacinação gratuita.

Quem não faz parte dessas categorias pode adquirir a vacina contra a gripe na rede privada por cerca de R$ 100 a 150.

Divulgação no Cristo Redentor
Na sexta-feira (3), o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foi iluminado com as cores verde, amarelo e azul, como forma de divulgar a campanha de vacinação contra gripe.

De acordo com o Ministério da Saúde, "a ação tem o objetivo de alertar a população sobre a importância de manter a caderneta de vacinação em dia e chamar o público prioritário para o Dia D da campanha".

G1
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De fato, não há sensação que traga mais alívio que respirar bem e, muitas vezes, quando bate aquela gripe, resfriado ou sinusite, a primeira reação é ir até a farmácia e comprar um descongestionante nasal.

Existem vários fatores que fazem com que esse tipo de medicamento tenha alto índice de venda nas farmácias. Seu preço varia entre R$ 4 e R$ 30, não é preciso uma receita médica para a compra e seu efeito ocorre entre cinco e 10 minutos após a aplicação.

Entretanto, toda essa eficácia vem acompanhada de um preço. Usado de forma exagerada, o medicamento pode trazer sérios riscos à saúde como taquicardia, hipertensão e insônia.

Nas laterais do nariz, existem estruturas chamadas cornetos, que são formados por uma estrutura central revestida por mucosa, quando há um incômodo ou alguma doença, esses cornetos incham e dificultam a respiração. Os descongestionantes nasais possuem substâncias conhecidas como vasoconstritoras que tem um mecanismo que contrai os vasos sanguíneos dos cornetos, devolvendo a sensação de alívio por até seis horas.

Segundo o presidente da Academia Brasileira de Rinologia, Márcio Nakanishi, em entrevista à agência Canarinho, essas substâncias vasoconstritoras não agem somente na região nasal, o efeito constritor pode ocorrer também em outras partes do corpo.

“O vasoconstritor pode fechar os vasos do coração e aumentar a pressão, levando a uma hipertensão”, exemplifica Nakanishi.

Descongestionante nasal vicia?
O termo correto para definir essa situação é chamado de “efeito rebote”, tendo a sensação de alívio imediato como seu maior responsável. Assim que alguém usa o medicamento, o nariz desentope rapidamente, quando o efeito passa, o nariz volta a fechar. Quanto mais a pessoa utiliza o medicamento e respira melhor, mais a pessoa sente a necessidade de usá-lo. Seu uso crônico reduz o tempo de efeito do remédio, fazendo com que o nariz entupa mais rápido.

“As pessoas falam ‘estou viciado’, mas não é o vício no sentido de dependência química. É muito mais no sentido de a pessoa ficar precisando da medicação a toda hora”, afirma Nakanishi.

De acordo com o presidente da Sociedade de Otorrinolaringologia do Rio de Janeiro, Miguel Tepedino, é fundamental consultar um otorrinolaringologista para tratamento contra o “efeito rebote”.

“É preciso avaliar se o nariz está obstruído só pela dependência, porque o paciente usou o descongestionante uma vez em que estava resfriado e depois continuou usando, ou porque ele tem algum outro problema que desconhece, como desvio de septo. Nesse último caso, só parar com o descongestionante não vai resolver o problema, porque a pessoa continuará respirando mal”, explica Tepedino.

Quais as contraindicações?
Em um alerta divulgado em 2016, a Anvisa informa que o uso de descongestionantes nasais devem ser evitados em pessoas com doenças cardíacas, hipertensão, doença de tireoide, diabetes, rinite crônica e glaucoma.

Ainda segundo o alerta, a situação é ainda mais séria em crianças, o uso, especialmente em superdosagem, pode causar náuseas, cefaleia, hipertensão, hipotensão, depressão do sistema nervoso central com diminuição acentuada da temperatura do corpo, bradicardia, sudorese, sonolência e coma.

A Anvisa também orienta que o tempo de tratamento máximo com descongestionantes nasais vasoconstritores é de até três dias.

Como evitar os descongestionantes nasais?
O nariz é um filtro natural do ar que respiramos e, por mais que não sirva como um descongestionante, médicos indicam que em dias frios e secos é importante manter o nariz hidratado com soro fisiológico.

“Quando você coloca uma solução fisiológica, que tem a mesma quantidade de sal do líquido corpóreo, ela só entra no corpo como mecanismo de limpeza. É claro que pode liberar o nariz, especialmente se a pessoa estiver com catarro ou algum tipo de obstrução na mucosa. Mas não é o mesmo que descongestionante. Descongestionante é um remédio, com várias substâncias que geram esse composto vasoconstritor”, explica Nakanishi.

G1
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Começam hoje (6), às 10h, as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. O processo será feito exclusivamente pela internet, até o próximo dia 17, por meio da Página do Participante. As provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro.

A taxa de inscrição custa R$ 85 e deve ser paga até o dia 23 de maio, de acordo com o cronograma do exame.

O participante terá até o dia 17 de maio para atualizar dados de contato, escolher outro município de provas, mudar a opção de língua estrangeira e alterar atendimento especializado e/ou específico. Após esse prazo, não serão mais permitidas mudanças.

O candidato que precisar de atendimento especializado e específico deve fazer a solicitação durante a inscrição. O prazo para pedidos de atendimento por nome social vai de 20 e 24 de maio.

Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir ainda este ano pode usar as notas do Enem, por exemplo, para se inscrever em programas de acesso à educação superior, de bolsas de estudo ou de financiamento estudantil.

A prova também pode ser feita pelos chamados treineiros – estudantes que vão concluir o ensino médio depois de 2019. Neste caso, os resultados servem somente para autoavaliação, sem possibilidade de o estudante concorrer efetivamente às vagas na educação superior ou para bolsas de estudo. Esses participantes devem declarar ter ciência disso já no ato da inscrição.

Cartão
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibiliza, a partir de outubro, no mesmo site, o cartão de confirmação. O documento informa o número de inscrição e as datas, os horários e o local das provas. A recomendação do ministério é que o candidato leve o documento nos dois dias de prova.

Isenção
Mesmo quem solicitou a isenção da taxa precisa se inscrever. Estudantes que entraram com recurso relacionado ao pedido de isenção já podem verificar o resultado. As informações foram divulgadas na quinta-feira (2) no Sistema Enem. É necessário fazer login para acessar o resultado.

Três perfis de participantes têm direito à isenção na taxa de inscrição – estudantes da última série do ensino médio em 2019 em escolas públicas declaradas ao censo escolar; estudantes com renda familiar menor que um salário mínimo e meio por pessoa e que cursaram o ensino médio na rede pública ou com 100% de bolsa na rede privada; e estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica membros de famílias de baixa renda inscritas no Número de Identificação Social (NIS), com renda familiar mensal de até três salários mínimos ou de até meio salário mínimo por pessoa.

Estudo
Para reforçar o conhecimento dos candidatos, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) oferece várias estratégias gratuitas, como o Questões Enem, no qual os estudantes têm acesso a um atualizado banco de dados que reúne provas de 2009 até 2018. O site permite a resolução das questões online, com o recebimento do gabarito.

Já pelo perfil EBC na Rede, é possível acompanhar a série Caiu no Enem. O desafio é responder no fim de semana à questão publicada na sexta-feira. Na segunda-feira, um professor responde ao questionamento. A série fica até a semana que antecede ao exame de 2019. Para ter acesso aos vídeos com as respostas, basta se inscrever no canal youtube.com/ebcnarede.

A partir de outubro, semanalmente, a EBC produz um programa para ajudar os estudantes na reta final. O Esquenta Caiu no Enem convida professores para dar as últimas dicas sobre o exame. E, em novembro, nos fins de semana da prova, a TV Brasil em parceria com as rádios Nacional e MEC, realiza o programa Caiu no Enem, em que professores de todas as disciplinas comentam ao vivo as questões do exame. Além disso, durante a programação da TV Brasil e das rádios Nacional e MEC, interprogramas trazem dicas sobre o exame.

Agência Brasil
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O Irã vai reativar parte de seu programa nuclear em resposta à retirada dos Estados Unidos de um acordo de 2015 informou a agência de notícias estatal IRIB nesta segunda-feira (6).

O presidente Hassan Rohani deve anunciar em 8 de maio que o país reduzirá alguns de seus compromissos "menores e gerais" do entendimento com os EUA, mas que não planeja deixar o acordo.

A data é o aniversário de um ano do dia em que os norte-americanos deixaram o pacto. Posteriormente, o presidente Donald Trump reaplicou duras sanções ao Irã, inclusive sobre exportações de petróleo, com a intenção declarada de reduzi-las a zero e privar a economia do país do Oriente Médio.

"A República Islâmica do Irã, em reação à saída da América do acordo nuclear e às promessas ruins de países europeus sobre o cumprimento de suas obrigações, vai reiniciar uma parte das atividades nucleares que foram interrompidas sob as diretrizes do acordo nuclear", disse a fonte, de acordo com a IRIB.

De modo semelhante, a agência semi-oficial de notícias estudantil do Irã (Isna) informou que o país vai anunciar "ações recíprocas" na quarta-feira (8) para a retirada dos EUA do acordo nuclear, citando "fontes com conhecimento" da questão.

Alguns líderes da União Europeia foram extraoficialmente notificados sobre a decisão do Irã, de acordo com a reportagem.

Pressão norte-americana
Os EUA agiram na sexta-feira para forçar o Irã a interromper sua produção de urânio de baixa concentração e expandir sua única usina nuclear.

Trump, que não era presidente quando o acordo foi negociado, disse que havia brechas favoráveis ao Irã a respeito de não haver algo para conter o programa de mísseis balísticos ou o apoio a forças em várias guerras no Oriente Médio.

O Irã informou que seu desenvolvimento de mísseis balísticos não está relacionado à sua atividade nuclear, sendo apenas um mecanismo de defesa, e que seu apoio a aliados no Oriente Médio não é assunto de Washington.

Além disso, os Estados Unidos enviaram um porta-aviões e uma unidade de bombardeiros ao Oriente Médio em resposta ao que chamou de “indicações e advertências preocupantes” vindas do Irã.

O objetivo é enviar "uma mensagem clara e inequívoca ao regime iraniano de que qualquer ataque aos interesses dos Estados Unidos ou de seus aliados enfrentará uma força implacável", disse o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, em comunicado divulgado no domingo.

Reuters
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O governo do presidente argentino, Mauricio Macri, chamará a ex-presidente Cristina Kirchner, sua rival, para negociar consensos básicos de governabilidade a fim de acalmar os mercados locais conturbados, disse um ministro nesta segunda-feira (6).

Os ativos argentinos sofrem uma forte volatilidade nas últimas semanas devido ao aumento da incerteza sobre as eleições de outubro, nas quais Macri buscará a reeleição, e Cristina Kirchner também deve competir, embora ainda não o tenha confirmado.

"Cristina Fernández de Kirchner representa uma parte importante do eleitorado da Argentina e tem que ser parte desta mesa", disse o ministro do Interior, Rogelio Frigerio, em declarações a uma rádio.

Na semana passada, Macri convocou a oposição em geral a chegar a uma série de acordos, depois que a mídia informou que o governo apresentou um pacto com dez pontos para atenuar as preocupações com o futuro político da Argentina.

Os aspectos principais seriam a manutenção do equilíbrio fiscal e a luta contra a inflação, duas frentes em que Macri vem tendo resultados mistos desde que tomou posse, no fim de 2015.

O governo só conseguiu controlar as contas públicas neste ano depois de apelar a um programa de emergência do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas os preços ao consumidor continuam em ritmo galopante, apesar dos esforços do banco central do país.

O agravamento da inflação, combinado a uma recessão persistente, abalou Macri nas pesquisas de intenção de voto e deu fôlego às esperanças de Cristina, que enfrenta diversas acusações de corrupção na Justiça.

Algumas figuras do peronismo opositor saudaram a busca de consensos de Macri, mas outros a rechaçaram. Cristina não opinou publicamente, e Frigerio disse que manterá os contatos políticos desta iniciativa nas próximas semanas.

Reuters
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