Novembro 24, 2024
Arimatea

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Sol de América e Botafogo se enfrentaram nesta quarta-feira, no Estádio Luis Alfonso Giagni, em Assunção, capital do Paraguai, pelo jogo de ida da segunda fase da Sul-Americana. O Alvinegro venceu por 1 a 0. Depois de um primeiro tempo sem gols, o Bota, que jogou com um a mais na maior parte do jogo, abriu o placar aos 27 minutos da etapa final, com Erik. O time brasileiro controlou o jogo e garantiu a vitória e a vantagem para o jogo de volta, no Rio de Janeiro. Foi um jogo intenso, com pênalti perdido e duas expulsões.

O primeiro tempo teve de tudo no Estádio Luis Alfonso Giagni. Em resumo, o jogo favoreceu ao Botafogo, que não soube aproveitar. Aos 22 minutos, Clar teve a chance de colocar o Sol de América na frente, mas cobrou pênalti no travessão. Aos 31, Pardo foi expulso. Com um a mais, o Alvinegro pressionou o adversário, mas faltou ser efetivo. O time de Barroca teve mais a bola, mas sem agressividade - a criação voltou a ser problema. A única grande chance saiu aos 47, com Diego Souza finalizando para ótima defesa de Escobar.

O Botafogo voltou mais ligado para a segunda etapa e, logo nos primeiros minutos, conseguiu criar mais chances do que no primeiro tempo. A grande oportunidade apareceu aos 10 minutos: Erik saiu na cara do gol, driblou o goleiro e cruzou para Diego Souza cabecear - Clar salvou em cima da linha e, no rebote, Alex Santana mandou para fora de voleio. Com os atacantes se movimentando mais e Alex Santana mais próximo da área, o Alvinegro melhorou. Mais agudo, os cariocas chegaram ao gol aos 27 minutos: Erik aproveitou erro do goleiro Escobar para mandar para as redes. No fim, ainda perdeu um jogador: Jean foi expulso aos 40 minutos, mas o os cariocas conseguiram controlar a vantagem.

O camisa 11 do Botafogo mais uma vez se destacou na Sul-Americana. Com três gols na primeira fase, nos jogos contra o Defensa y Justicia, o atacante voltou a marcar diante do Sol de América: o gol anotado aos 27 minutos da segunda etapa colocou o Alvinegro em vantagem para a partida de volta. Erik reforçou a artilharia da competição, com quatro gols. O jogador é também artilheiro do Botafogo na temporada: balançou as redes em nove oportunidades.

Jean não aproveitou sua primeira chance com Eduardo Barroca: o volante substituiu Leo Valencia aos 38 minutos da etapa final, mas só ficou dois minutos em campo. Em sua primeira participação no jogo, foi expulso por deixar o braço no rosto de Villagra.

O jogo de volta contra o Sol de América será na próxima quarta-feira, também às 19h15, no Nilton Santos.

Antes, o Botafogo tem compromisso pelo Campeonato Brasileiro: neste sábado, o time enfrentará o Palmeiras, às 16h, no Mané Garrincha, em Brasília, pela sexta rodada do Brasileirão.

Globo Esporte
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Na Baixada, quem manda é o Furacão. O River veio e viu o Athletico vencer por 1 a 0 a primeira partida da Recopa, na noite desta quarta-feira. Com um gol de Marco Ruben já no primeiro tempo, o campeão da Sul-Americana mostrou superioridade durante quase todo o jogo sobre o atual campeão da Libertadores. No primeiro tempo, a pressão se converteu no gol e, no segundo tempo, o domínio da partida impediu sustos e ficou até melhor quando o River ficou com um a menos já no fim da partida.

O Athletico tem a vantagem da vitória para a decisão prevista para o dia 30 de maio. O jogo será no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, casa do River Plate. Qualquer empate dá o título da Recopa para o Furacão

O primeiro tempo começou com o River Plate pressionando o Athletico e não deixando as armas atleticanas tocar na bola. O que parecia ser o padrão do jogo, foi mudando aos poucos, com os laterais Renan Lodi e Jonathan conseguindo fugir, e Bruno Guimarães fazendo os lançamentos. Rony era o alvo principal desses lançamentos, mas não marcou, porque havia Marco Ruben na área. Ele recebeu a bola e apenas deu um toquinho para mandar para as redes. Após o gol, o River foi para o desespero e pouco fez em campo, enquanto o Athletico mostrava a sua força em casa para manter a partida sob controle até o apito final.

O segundo tempo pode ser definido como: tentativas de Nikão e o River Plate apático. Se no primeiro tempo o atacante do Athletico pouco apareceu, no segundo começou a chutar de fora da área mantendo o perigo rondando a área. Pelos argentinos, o técnico Gallardo mudava o time em busca de nomes para dar vida à partida. Tiago Nunes fazia para manter como estava. Tirou os cansados Jonathan e Lucho González apostando nos jovens Madson e Léo Citadini. No fim, com a expulsão de Casco, o treinador atleticano apostou em deixar o Furacão mais agressivo tirando o volante Wellington e colocando o atacante Thonny Anderson, mas o segundo gol não saiu.

Próximos jogos
O Athletico volta ao Brasileirão neste domingo contra o Flamengo, pela sexta rodada. A partida está prevista para as 16 horas, no Maracanã. Depois, os times voltam a se encontrar na quinta-feira, dia 30, na partida de volta da REcopa, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.

Globo Esporte
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Fortaleza e Botafogo-PB vão decidir a Copa do Nordeste pela primeira vez na história. Um feito e tanto para equipes que vivem boas fases, como o centenário Tricolor do Pici e o Belo, de quase 90 anos de fundação. E, dentre diversos ingredientes que cercam a finalíssima, nada mais justo que as melhores campanhas do regional se enfrentando nos dois jogos finais. Mais do que isso, o confronto final vai colocar frente a frente o dono do melhor ataque - o time cearense - contra a defesa menos vazada do torneio - a da equipe paraibana. Serão dois duelos que estão prometendo muito bom futebol.

Em 10 partidas disputadas na Copa do Nordeste, o Fortaleza, dono da segunda melhor campanha do regional, balançou as redes adversárias em 17 oportunidades. O time, inclusive, tem um dos artilheiros da competição: o atacante Júnior Santos marcou oito gols, dividindo o topo com Gilberto, do já eliminado Bahia.

Quanto ao setor defensivo, o Fortaleza não fica muito atrás. Afinal, o time sofreu apenas seis gols em toda a competição.

O Leão vem crescendo no regional à medida que as fases vão passando. Até aqui foram cinco vitórias, três empates e apenas uma derrota. Curiosamente, apenas o Botafogo-PB foi capaz de derrotar o Tricolor nesta edição do Nordestão.

Enquanto isso, a campanha botafoguense é ainda melhor. O time acumulou sete triunfos e três empates nos 10 primeiros jogos. Ou seja, até então, ninguém foi capaz de derrotar os paraibanos na Copa do Nordeste. Triunfos gigantes para cima do próprio Fortaleza, do CSA e mais recentemente contra o Náutico, pela semifinal.

No entanto, nada chama mais atenção que o bom desempenho defensivo do Belo na competição. Ao lado do ABC, que ficou pelo caminho ainda na primeira fase - tendo disputado, portanto, menos jogos -, o Botafogo-PB sofreu apenas cinco tentos até então. Além do mais, nos 10 confrontos, o Alvinegro da Estrela Vermelha saiu de cinco sem ser vazado.

E, se o Fortaleza é bom no ataque e na defesa, o Belo não fica atrás no setor ofensivo. São 15 gols marcados, dois a menos que o Tricolor do Pici. São feitos importantíssimos dos jovens treinadores Rogério Ceni e Evaristo Piza, finalistas pela primeira vez do regional.

Fortaleza e Botafogo-PB começam a decidir a Copa do Nordeste de 2019 na próxima quinta-feira, às 21h30, quando vai ser a vez de os cearenses receberem os paraibanos na Arena Castelão. A partida de volta acontece na quarta-feira da semana seguinte, dia 29, no Estádio Almeidão, em João Pessoa, às 20h.

Globo Esporte
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (23) que os diretórios regionais e municipais dos partidos são obrigados a destinar 5% do Fundo Partidário para criar e manter programas de incentivo às mulheres na política, independente de repasses do diretório nacional.

A Corte respondeu a uma consulta formulada pelo PDT. A legenda queria saber se o repasse feito pelo diretório nacional desobrigava os demais órgãos do partido a destinar o mínimo de 5% à promoção das mulheres, previsto em lei.

O relator, ministro Jorge Mussi, entendeu que a destinação da verba deve ser realizada por todos os diretórios.

Em seu voto, o relator citou resolução do TSE que obriga os órgãos partidários, em cada esfera (nacional, estadual e municipal) a destinar 5% do total de recursos recebidos do Fundo Partidário recebido para a criação ou manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres.

“Desse modo, os diversos níveis partidários, individualmente, são obrigados a dispender o percentual mínimo previsto”, concluiu Mussi.

Ele foi seguido pelos demais ministros. A decisão foi unânime.

G1
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (22) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclui a proteção de dados pessoais – inclusive nos meios digitais – na lista de direitos e garantias fundamentais do cidadão.

Por se tratar de uma PEC, o texto seguirá para a análise do plenário do Senado, onde deve passar por dois turnos de votação. Para ser aprovada, a proposta precisa de votos favoráveis de, pelo menos, 49 senadores.

De autoria do senador Eduardo Gomes (MDB-TO), o projeto terá de ser analisado também pela Câmara em dois turnos caso seja aprovado pelo plenário do Senado.

De acordo com a PEC, somente a União poderá legislar sobre a proteção e o tratamento de dados pessoais.

Em agosto de 2018, o então presidente Michel Temer sancionou a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que regulamentou o uso, proteção e transferência de dados pessoais no país.

“Convictos de que o Brasil necessita muito mais do que uma lei ordinária sobre o assunto, apesar da envergadura jurídica da LGPD, propomos a presente mudança à Constituição Federal”, afirmou o autor da proposta.

“Sabemos que existem diversas propostas de leis estaduais e municipais versando sobre o assunto, inclusive em flagrante réplica da LGPD. Não há racionalização nisso: a fragmentação e pulverização de assunto tão caro à sociedade deve ser evitada. O ideal, tanto quanto se dá com outros direitos fundamentais e temas gerais relevantes, é que a União detenha a competência central legislativa”, acrescentou Eduardo Gomes.

Recursos para estados
Também nesta quarta, a CCJ aprovou a PEC que aumenta a fatia dos estados no Orçamento da União. A proposta é uma demanda de governadores que apresentaram o texto, ao governo federal, como prioridade para recuperar as finanças dos estados.

Na ocasião, um café da manhã na residência oficial da Presidência do Senado, os governadores conversaram com o presidente Jair Bolsonaro sobre a reforma da Previdência.

O texto aprovado nesta quarta aumenta em 4,5 % a parcela do Imposto sobre a Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) destinada ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal.

Pela proposta, o percentual destinado ao fundo saltaria – a partir do quinto ano da emenda em vigor – dos atuais 21,5% para 26%, reduzindo a parcela da União.

O texto também seguirá para análise do plenário principal do Senado.

G1
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O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (22) projeto de resolução que cria a Frente Parlamentar dos Senadores dos Estados do Norte e do Nordeste para incentivar e desenvolver iniciativas destinadas ao desenvolvimento econômico e social das regiões (PRS 48/2019). O projeto vai à promulgação.

O foco da proposta do senador Rogério Carvalho (PT-SE) é incentivar o crescimento social, econômico, orçamentário, financeiro, tecnológico, jurídico, científico, ambiental, cultural e educacional das duas regiões. A frente parlamentar atuará na promoção de eventos destinados ao desenvolvimento do Norte e Nordeste e na busca de apoio financeiro, entre outras atividades.

Em sua justificativa, Rogério Carvalho argumentou que o Norte e o Nordeste sofrem com redução dos investimentos públicos federais, o que, segundo ele, torna evidente a falta de efetividade da política de desenvolvimento regional.

— Diante desse cenário, os senadores das duas regiões compreenderam ser fundamental a criação dessa frente parlamentar para a defesa conjunta dos interesses regionais, englobando uma pauta que envolve ações junto aos três Poderes da União — explicou.

A matéria foi aprovada com relatório favorável do senador Weverton (PDT-MA), feito em substituição às manifestações das Comissões Diretora e de Desenvolvimento Regional (CDR).

— Não tenho dúvida que é um movimento que vai marcar de verdade, a partir de hoje, a relação de forças com o Norte e o Nordeste brasileiro. Esses 16 estados que estão representados por 48 senadores são muito importantes, porque aqui nós compomos a maioria. Norte e Nordeste não compõem a maioria na Câmara, mas, no Senado, sim. E aqui nós estamos para fazer justamente esse ponto de equilíbrio nesse grande debate — afirmou.

Agência Senado
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (22) uma proposta que amplia o alcance da Lei Maria da Penha para proteger também transexuais e pessoas transgênero.

O texto foi aprovado em caráter terminativo pelo colegiado, ou seja, seguirá diretamente para a Câmara caso não haja recurso para análise no plenário do Senado.

A Lei Maria da Penha foi sancionada em 2006 com mecanismos para coibir e punir com mais rigor atos de violência contra a mulher.

O objetivo da proposta aprovada nesta quarta, segundo o autor do texto, o ex-senador Jorge Viana (PT-AC), é proteger “também as pessoas que se identificam como sendo do gênero feminino, como é o caso de transexuais e transgêneros”.

“Estamos falando, portanto, de conferir a proteção especial da Lei Maria da Penha a pessoas que se enxergam, se comportam e vivem como mulheres, e que, da mesma forma que as que nascem com o sexo feminino, sofrem violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral por parte de parentes, companheiros ou conviventes”, justificou Jorge Viana.

O parlamentar afirmou também que o ordenamento jurídico deve “acompanhar as transformações sociais”.

Na mesma linha, a relatora da proposta, senadora Rose de Freitas (Pode-ES), afirmou que “é chegado o momento de enfrentar o tema pela via do processo legislativo, equiparando-se em direitos todos os transgêneros, através da sugerida alteração da Lei Maria da Penha”.

G1
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, lamentou nesta quinta-feira (23), em rede social, o resultado da votação da medida provisória da reforma administrativa que transferiu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia.

O texto-base da MP foi aprovado na noite desta quarta-feira (22), por votação simbólica, no plenário da Câmara dos Deputados. O destaque da MP que previa a manutenção do Coaf no Ministério da Justiça foi rejeitado por 228 votos a 210 (saiba como votou cada deputado).

Moro afirmou que 'lamenta o ocorrido' e agradeceu aos deputados que votaram pela manutenção do Coaf no Ministério da Justiça.

"Sobre a decisão da maioria da Câmara de retirar o COAF do Ministério da Justiça, lamento o ocorrido. Faz parte da democracia perder ou ganhar. Como se ganha ou como se perde também tem relevância. Agradeço aos 210 deputados que apoiaram o MJSP e o plano de fortalecimento do COAF", disse.

O texto proposto pelo governo retirava o Coaf do extinto Ministério da Fazenda (atual Ministério da Economia) para o Ministério da Justiça, mas partidos de oposição e do Centrão pressionaram o governo para que o órgão ficasse vinculado ao Ministério da Economia.

O Coaf é uma unidade de inteligência financeira do governo federal que atua principalmente na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro (crime que consiste na prática de disfarçar dinheiro de origem ilícita).

No início deste mês, Sérgio Moro declarou, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, que a permanência do Coaf no Ministério da Justiça era 'estratégica' para combate à corrupção e lavagem de dinheiro.

"Entendemos que [o Coaf] é estratégico para o enfrentamento da corrupção e crime organizado", afirmou o ministro na audiência.

A conclusão da votação da MP que estruturou o governo e reduziu o número de ministérios de 29 para 22 ainda depende da análise de dois destaques (propostas de alteração do texto), que ficou para esta quinta-feira (23).

Os destaques com previsão de votação nesta quinta-feira são os seguintes:

Destaque para votação em separado do trecho que limita competência do auditor fiscal, em matéria criminal, à investigação dos crimes contra a ordem tributária ou relacionados ao controle aduaneiro;

Destaque para votação em separado do artigo que estabelece que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações exercerá as atribuições de Secretaria-Executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT)

O texto que resultar da votação na Câmara ainda terá de passar por votação no Senado, antes de ser enviado para sanção do presidente da República.

G1
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A Justiça do Rio de Janeiro aceitou o pedido de transferência do ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha para que ele possa cumprir a pena em um presídio do estado. A notícia foi divulgada no blog do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Eduardo Cunha está preso em Curitiba desde outubro de 2016. Ele foi condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas a 14 anos e seis meses de prisão.

O parecer favorável foi dado pelo juiz titular da Vara de Execuções Penais, Rafael Estrela, que seguiu o entendimento da Justiça do Paraná.

No início de abril, a juíza Luciani Maronezi, da 2ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, pediu que as autoridades do Rio de Janeiro fossem consultadas para saber se havia vagas disponíveis para receber Cunha.

A partir de agora, o processo volta para a Justiça do Paraná, que dará a decisão final.

STF negou anular pena de lavagem de dinheiro
Em abril, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por unanimidade, anular a pena de lavagem de dinheiro imposta ao ex-presidente da Câmara dos Deputados.

Os advogados argumentavam que, em razão do mesmo ato, Cunha foi condenado por corrupção passiva e lavagem. Mas, na avaliação de todos os ministros da turma, as instâncias inferiores consideraram que há provas do cometimento dos dois crimes.

Tanto o ex-juiz Sérgio Moro quanto o Tribunal Regional Federal da 4ª Região consideraram que havia provas que ele recebeu propina e tentou mascarar a legalidade dos valores, mandando para contas no exterior, em razão de uma negociação para exploração de um campo de petróleo na República de Benin pela Petrobras.

G1
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A Câmara dos Deputados deve retomar nesta quinta-feira a análise do último destaque da Medida Provisória (MP) 870, da reforma administrativa do governo Bolsonaro, sobre a proibição da investigação de corrupção por auditores da Receita Federal. A votação foi adiada ontem após líderes do centrão alegarem que o PSL e a oposição descumpriram acordo durante a votação.

Durante a sessão, o Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) foi tirado mãos do ministro da Justiça, Sergio Moro , e realocado na pasta da Economia. Também foi rejeitado o desmembramento do Ministério do Desenvolvimento Regional em duas pastas: Integração Nacional e Cidades. A proposta estava prevista no relatório elaborado pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE). Na última semana, após o presidente Jair Bolsonaro voltar a criticar o Congresso, a ideia foi abandonada pelos parlamentares que inicialmente a defendiam.

Deputados também tiraram a Funai da ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e aprovaram o retorno do órgão ao Ministério da Justiça. A demarcação de terras indígenas, que tinha sido deslocada para a pasta da Agricultura, volta à Funai.

O adiamento da votação do último destaque foi um reversão de expectativa para o governo, que precisa ter a Medida Provisória (MP) 870 aprovada pela Câmara e pelo Senado até o dia 3 de junho.

O Globo
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