Novembro 29, 2024
Arimatea

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A consulta pública do Future-se registrou 55.764 pessoas cadastradas até a tarde desta terça-feira (20), segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação (Mec). O programa foi lançado no dia 17 de julho. A consulta pública terminaria no dia 15 de agosto e foi prorrogada até o dia 29 de agosto.

Segundo o secretário de Educação Superior do Mec, Arnaldo Lima, o prazo foi estendido por mais duas semanas para que mais pessoas possam participar.De acordo com o Mec, o Future-se quer promover maior autonomia financeira em universidades e institutos federais, com incentivo à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo. As instituições de ensino podem aderir de forma voluntária e o programa vai ajudar a complementar a renda, não diminuindo os repasses da União

Conforme o Ministério, a consulta pública serve para especialistas e população opinarem sobre o projeto e as contribuições serão utilizadas na elaboração do projeto final que será enviado ao Congresso Nacional.

Agência Brasil
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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o acesso ao cartão de confirmação de inscrição para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). As provas serão realizadas em todo o país no próximo domingo (25), pela manhã a partir das 9h, e a tarde às 15h30. Na Paraíba, as provas serão realizadas em 46 escolas distribuídas nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Patos e Sousa.

Para acessar o cartão os candidatos precisam: entrar na página do participante do Encceja: http://enccejanacional.inep.gov.br/encceja/#!/loginParticipante; a seguir terão dois campos para serem preenchidos, no primeiro usar o número do CPF; no segundo campo colocar a senha, ela é de uso pessoal, realizado no momento da inscrição. O cartão não é obrigatório, mas contém todas as informações necessárias para o dia da prova.

O Exame é direcionado a Jovens e Adultos que desejam concluir os estudos na idade apropriada para cada nível de ensino. Quem visa a Certificação de Conclusão do Ensino Fundamental, a exigência mínima é de 15 anos completos na data de realização do Exame. Para aqueles que visam a Certificação de Conclusão do Ensino Médio a exigência mínima é de 18 anos completos.

O candidato que faltou as provas no ano de 2018 e quiser realizar as provas de 2019, terá que justificar a ausência no Sistema de Inscrição este ano para manutenção da gratuidade. Se a justificativa não for aprovada, o participante deverá ressarcir os cofres públicos para realizar o Exame.

O Encceja é composto por quatro provas objetivas por nível de ensino e uma redação. Cada prova tem 30 questões de múltipla escolha. No Ensino Fundamental as áreas de conhecimento avaliadas são: Ciências Naturais; Matemática; Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física e Redação; e História e Geografia. Já no ensino médio as áreas são: Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Linguagens e Códigos e suas Tecnologias e Redação; e Ciências Humanas e suas Tecnologias. O resultado será divulgado no último trimestre de 2019.

Secom-PB
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O presidente norte-americano, Donald Trump, abandonou as intenções de endurecer o controle de antecedentes para a compra de armas de fogo nos Estados Unidos depois de conversar com o presidente da Associação Nacional do Rifle (NRA), informou a imprensa local nesta quarta-feira (21).

Depois de ataques a tiros em massa neste ano, Trump chegou a apoiar, provisoriamente, um endurecimento do controle de venda para potenciais compradores. A medida serviria para superar as brechas que não permitem registrar muitas das vendas de armamento.

Trump chegou, inclusive, a admitir que havia conversas com representantes do Partido Democrata, de oposição, para se chegar a uma legislação sobre armas nos EUA. Ele também havia sugerido à NRA – um lobby dos mais proeminentes dos Estados Unidos – repense a oposição a alguns controles na compra de armas.

De acordo com alguns meios de comunicação norte-americanos, o presidente disse na terça-feira ao diretor da NRA, Wayne LaPierre, que pediria ao Congresso a aprovação de leis de "bandeira vermelha". Isso permitiria a proibição temporária da venda de armas para pessoas consideradas como um risco para elas mesmas ou para outros.

Por outro lado, Trump reforçou que não lideraria os esforços para estabelecer uma lei que impeça vendas não declaradas e não controladas – tanto online quanto em exibições de armas.

Em 5 de agosto, em pronunciamento na Casa Branca, Trump pediu para que os parlamentares dos Estados Unidos aprovem leis que exijam uma checagem de antecedentes para a compra de armas e disse que os EUA precisam derrotar o supremacismo branco.

Expectativa sobre Trump

A posição de Trump a respeito do tema é crucial, uma vez que os congressistas do Partido Republicano – que contam com o voto dos cidadãos favoráveis às armas – não pretendem mudar as leis de armas sem o apoio do presidente.

Por outro lado, o Partido Democrata sabe que não pode impor leis no Congresso sem o apoio dos republicanos. Afinal, o partido governista controla o Senado.

A Casa Branca não fez comentários oficiais sobre os relatos da imprensa, que afirmam que Trump foi quem iniciou a conversa telefônica com LaPierre.


Porém, o próprio diretor do NRA confirmou na terça-feira o telefonema e disse que Trump é um forte defensor da segunda emenda à Constituição. Os defensores entendem que a norma garante direitos absolutos e amplos para comprar e possuir armas de fogo sem interferência do governo.

"Hoje falei com o presidente. Discutimos as melhores maneiras de evitar tais tragédias", tuitou LaPierre em referência aos tiroteios em massa.

Trump "é um presidente que defende ferrenhamente a segunda emenda e apoia nosso direito de portar e manter armas!", escreveu LaPierre.

Em conversa com jornalistas na terça-feira, Trump não mencionou a ligação, embora tenha dito que os Estados Unidos têm "verificações de antecedentes muito, muito fortes neste momento" e acrescentou que as regras poderiam ser mais rígidas para pessoas com problemas mentais.

"Muitas das pessoas que me trouxeram até onde estou são fortes defensores da segunda emenda, e eu também sou", disse o presidente.

Democratas vêm pedindo alguma atitude em resposta as ataques armados deste mês em El Paso (Texas) e Dayton (Ohio). Somados os dois casos, houve 31 mortes – todas com rifles semi-automáticos.

France Presse
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Alberto Fernández, candidato da esquerda e o favorito nas eleições presidenciais na Argentina, afirmou na terça--feira (20) que não vai responder às declarações do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e que é preciso preservar a relação entre os dos países.

"Eu cometi um erro que foi entrar no debate que o presidente Bolsonaro propôs. Cometi um erro porque eu nunca deveria ter lhe respondido", disse Fernández.

Ele afirmou que sua tarefa será preservar o vínculo entre Brasil e Argentina. "O Bolsonaro merece o respeito de alguém que foi eleito pelo seu povo. Se ele não me trata da mesma forma, não importa", disse.

O candidato concordou com uma entrevistadora que afirmou que ele e Bolsonaro não concordam em muitos temas, mas disse que a relação entre os dois não será de simpatia, mas de interesses dos países e da região.

Fernández afirmou também que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma arbitrariedade. "Minha solidariedade é absoluta", disse.

Críticas mútuas
Bolsonaro fez a primeira crítica ao argentino no dia seguinte ao das eleições primárias em que o candidato de esquerda que saiu vitorioso com 48% dos votos, contra 32% do atual presidente, Mauricio Macri.

"Se essa 'esquerdalha' voltar aqui na Argentina, nós poderemos ter, sim, no Rio Grande do Sul, um novo estado de Roraima. E não queremos isso: irmão argentinos fugindo pra cá, tendo em vista o que de ruim parece que deve se concretizar por lá caso essas eleições realizadas ontem [11 de agosto] se confirmem agora no mês de outubro", afirmou o presidente do Brasil no dia 12 de agosto.

Horas mais tarde, em um programa de entrevistas da TV argentina, Fernández respondeu: "Em termos políticos, eu não tenho nada a ver com Bolsonaro. Comemoro enormemente que fale mal de mim. É um racista, um misógino, um violento".

Candidato de Cristina Kirchner
A coligação "Frente de Todos", de Fernández, tem como candidata a vice a ex-presidente Cristina Kirchner.

O primeiro turno está marcado para o dia 27 de outubro, mas as primárias são vistas como uma pesquisa. Pelas regras eleitorais do país, se um candidato conseguir 45% dos votos na primeira rodada, ele estará eleito.

G1
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Um drone militar dos Estados Unidos foi derrubado em uma região do Iêmen na terça-feira (20), de acordo com duas autoridades americanas que conversaram com a Reuters.

A nave não-tripulada do modelo MQ-9 caiu perto de Sana, que é a capital dos rebeldes houthis, que são alinhados com o Irã e que travam uma guerra com uma coalizão apoiada pela Arábia Saudita.

Essa não é a primeira vez que isso acontece. Em junho, um militar americano disse que os rebeldes houthis, com assistência do Irã, haviam derrubado um drone.

As forças americanas eventualmente usam drones para bombardear o ramo da Al-Qaeda no Iêmen, conhecida como Al-Qaeda na Península Arábica.

Esse grupo se beneficia de uma guerra de quatro anos entre o movimento houthi e o presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi. Ele é apoiado pelo governo saudita.

Um dos oficiais disse que aparentemente o equipamento que atingiu o drone é um míssil disparado do chão, lançado pelo grupo de houthis.

Não deve haver uma resposta americana à derrubada da aeronave não-tripulada, de acordo com as autoridades americanas que conversaram com a Reuters.

Yahya Saria, porta-voz militar dos houthis, disse em uma rede social que “o míssil [que derrubou o drone] foi desenvolvido localmente e será revelado em uma entrevista coletiva”.

“Nossos céus não são mais abertos para violações como uma vez foram, e os próximos dias terão grandes surpresas”, afirmou.

Reuters
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A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, se encontraram em Moscou nesta quarta-feira (21).

O russo disse que o seu país será solidário com a Venezuela e defenderão o direito de cada povo escolher seus próprios caminhos de desenvolvimento. Ele afirmou ainda ser contrário a métodos ilegítimos e unilaterais de chantagem e pressão.

Os dois países sofrem sanções –os Estados Unidos congelaram os ativos do governo venezuelano e ameaçam outros países que fizerem negócios com os latino-americanos, e os russos sofrem sanções dos europeus e dos norte-americanos.

As "sanções ilícitas" contra os dois países abriram novas possibilidades de interação entre Venezuela e Rússia, afirmou Rodríguez.

EUA e Venezuela em conversas
O encontro acontece um dia após os líderes da Venezuela, Nicolás Maduro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmarem que representantes dos dois países têm dialogado.

"Estamos ajudando a Venezuela tanto quanto podemos. [Nós] nos mantemos à margem, mas estamos ajudando", disse o norte-americano.

Pouco depois, Maduro apareceu em cadeia nacional de rádio e TV na Venezuela para confirmar as conversas. "Confirmo que há meses ocorrem contatos de altos funcionários do governo dos Estados Unidos, de Donald Trump, com o governo bolivariano que presido, sob minha expressa autorização direta", disse.

"Vários contatos, vários caminhos, para buscar solucionar este conflito", disse Maduro.

O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, foi a uma rede social para afirmar que Maduro pretende "enganar o mundo".

"O regime crê que pode seguir submetendo os venezuelanos e enganando o mundo", disse.

Guaidó também afirmou que pressiona Maduro "para gerar uma transição pacífica à democracia". Ele mencionou a decisão do governo brasileiro em barrar a entrada de funcionários do regime chavista no Brasil.

G1
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Os repasses de recursos para o Programa Minha Casa Minha Vida foram ampliados em 142%, no primeiro semestre deste ano. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), os repasses alcançaram R$ 2,47 bilhões. Nos primeiros seis meses de 2018, o então Ministério das Cidades repassou R$ 1,02 bilhão.

O MDR recebeu este ano R$ 4,5 bilhões da União para aplicar em todas as políticas da pasta, como habitação, saneamento, segurança hídrica, mobilidade e defesa civil. Desse total, R$ 2,7 bilhões foram para o Minha Casa, Minha Vida, o equivalente a 59,8% dos recursos disponibilizados.

“As famílias de baixa renda foram as mais contempladas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, com 84,3% dos recursos pagos ao programa. Isso porque, do total - R$ 2,7 bilhões -, foram direcionados R$ 2,3 bilhões à Faixa 1, que contempla a categoria de salário mensal de 1,8 mil. Os outros R$ 428 milhões foram utilizados para subvenção econômica dos contratos das Faixas 1,5 e 2”, informou o ministério.

Resultados

Este ano o ministério entregou mais de 234 mil residências em todos os estados e no Distrito Federal. Além disso, foram contratadas 153,9 mil unidades habitacionais nas faixas 1,5; 2 e 3. Atualmente, 233,6 mil unidades estão em construção no território nacional, segundo o MDR.

Agência Brasil
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A expectativa dos consumidores para a inflação anual recuou 0,2 ponto percentual, passando 5,3% em julho para 5,1% em agosto. Na comparação com o mesmo mês em 2018 o recuo ficou em 0,6 p. p. Foi a segunda redução seguida desde junho quando ficou em 5,4%. A informação foi divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

O indicador subiu de 37,7% em julho para 43,4% em agosto, a parcela dos consumidores que projeta valores abaixo da meta de inflação para 2019 (de 4,25%). A elevação é a maior nos últimos seis meses. Apesar disso, a proporção de consumidores com expectativa de valores dentro dos limites superior e inferior ao da meta de inflação para 2019 (entre 2,75% e 5,75%) variou 0,2 ponto percentual (p.p.), alcançando 57,8%.

Conforme as faixas salariais, as famílias com renda familiar mensal acima de R$ 9.600,00, foram as que apresentaram a maior queda em agosto nas expectativas medianas para a inflação nos 12 meses seguintes. Nesse caso, a expectativa mediana diminuiu 0,4 p.p., chegando a 4,1%, o mesmo nível registrado no primeiro trimestre desse ano. A única faixa a ter alta foi a dos consumidores com renda até R$ 2.100. Subiu 0,1 p.p., atingindo 6,0%.

Para a economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre) Renata de Mello Franco, a trajetória favorável da inflação observada nos últimos meses continuou a influenciar positivamente a expectativa dos consumidores em todas as faixas de renda, mas o declínio poderia ter sido ainda maior se os consumidores não sentissem o impacto do aumento da energia e dos preços dos alimentos.

“A elevação do preço da energia elétrica em julho e agosto e a diminuição do ritmo de queda dos preços de alimentos podem ter se colocado como obstáculo para uma redução maior das expectativas, principalmente na primeira faixa de renda, que apresentou alta”, explicou.

Agência Brasil
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O dólar opera em queda em relação ao real nesta quarta-feira (20), em dia marcado pelo início da nova forma de atuação do Banco Central no mercado de câmbio, com leilão à vista de dólares, e com as atenções voltadas para a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos EUA.

Às 13h56, a moeda norte-americana caía 0,68%, a R$ 4,0233.

No pregão da véspera, o dólar fechou em queda de 0,36%, cotado a R$ 4,0509. Na parcial de agosto, entretanto, a moeda dos EUA acumula alta de 6,09%. No ano, acumula avanço de 4,56%.

Nova atuação do BC com leilões de dólares à vista
Na cena doméstica, o BC vendeu US$ 200 milhões em moeda física nesta quarta-feira, na primeira injeção direta de liquidez no mercado de câmbio em mais de uma década. O Banco Central negociou ainda 4 mil contratos de swap cambial reverso -- nos quais assume posição comprada em dólar, segundo a Reuters.

Segundo operadores, o mercado ainda está se posicionando para entender melhor a atuação do BC e a queda tímida reflete um sentimento de cautela. "Ninguém quer assumir muita posição em dólar e acabar tomando prejuízo lá na frente", disse à Reuters Alessandro Faganello, da Advanced Corretora.

O Banco Central anunciou no dia 14 mudanças em sua forma de atuar no mercado de câmbio, com vias a trocar posição cambial em contratos de swap tradicional por dólares à vista, formalizando novo modelo de intervenção cambial para aprimoramento do uso dos instrumentos disponíveis.

As vendas de dólares à vista começarão nesta quarta e irão até 29 de agosto. O BC fará ofertas simultâneas de 550 milhões de dólares à vista e de igual montante em contratos de swap cambial reverso. A atuação simultânea visa trocar, por dólar à vista, um total de US$ 3,8445 bilhões em swaps cambiais tradicionais que expiram em outubro e que ainda não foram rolados pelo BC.

Os swaps são utilizados como instrumento para proteção para investidores.

A autoridade monetária justificou a mudança na forma de atuar no câmbio citando maior busca por liquidez no mercado à vista -- e não no segmento futuro, onde tradicionalmente a demanda por "hedge" é maior e atendida pelos swaps cambiais.

Cenário externo
Nesta tarde está prevista a divulgação da ata da reunião de julho do Federal Reserve, quando o BC dos EUA cortou as taxas de juros pela primeira vez em mais de uma década.

As tensões comerciais entre os EUA e a China pioraram desde o movimento do Fed, aumentando os riscos econômicos, o que tende a colocar o foco dos investidores mais nos discursos do presidente Jerome Powell no simpósio anual de Jackson Hole na sexta-feira, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros na maior economia do mundo.

G1
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A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos está na lista das 17 estatais que serão privatizadas ainda este ano. O anúncio será feito nesta quarta-feira (21), segundo informou o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta terça-feira (20). A privatização de estatais precisa de aval do Congresso.

Nas justificativas que constam de estudo para privatizar os Correios, o Ministério da Economia aponta corrupção, interferências políticas na gestão da empresa, ineficiência, greves constantes e perda de mercado para empresas privadas na entrega de mercadorias vendidas pela internet, o e-commerce.

Como exemplos de ineficiência, o estudo aponta o "elevado índice de extravio", e morosidade no ressarcimento dos produtos extraviados.

Nos estudos para a venda da estatal, o Ministério da Economia aponta o rombo de R$ 11 bilhões no fundo de pensão dos funcionários, o Postalis. Além disso, o Postal Saúde, o plano que atende aos funcionários, tem um rombo de R$ 3,9 bilhões.

O estudo diz que os Correios são uma "vaca indo para o brejo", envolvendo risco fiscal de R$ 21 bilhões".

Em junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o governo federal não pode vender estatais sem aval do Congresso e sem licitação quando a transação implicar perda de controle acionário.

Privatizações e PPI
Na manhã desta quarta, questionado sobre privatizações, o presidente Jair Bolsonaro disse que as empresas vão entrar primeiro no Programa de Parceria de Investimentos (PPI), para depois começar o processo de privatização. Bolsonaro falou com jornalistas na portaria do Palácio da Alvorada antes de seguir para os compromissos do dia.

"Ah, não é vão ser privatizadas, vão entrar no PPI para começar o processo de privatização", afirmou Bolsonaro.

Ainda de acordo com o presidente, o processo dos Correios se encerra ainda neste ano, mas ele lembrou que é um processo demorado, justamente porque precisa de aval do Congresso.

"A privatização dos Correios passa também [ainda em 2019], segundo decisão do Supremo, pela Câmara, pelo Congresso Nacional. Então, é um processo longo, não é rápido, bastante longo", declarou o presidente.

G1 PB
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