Após o segundo dia de debates do encontro entre os líderes dos países do G7 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Japão, Itália e Canadá), o presidente da França, Emmanuel Macron , afirmou que o grupo concordou em ajudar os países atingidos pelas queimadas na Amazônia “o mais rápido possível”, sem dar detalhes nem prazos, evitando confrontos com o presidente Jair Bolsonaro.
Macron utilizou o termo “convergência” para se referir ao consenso alcançado e assegurou que, “respeitando a soberania, nós devemos ter um objetivo de reflorestamento”. O anfitrião da cúpula realizada em Biarritz que termina hoje afirmou, ainda, que “há contatos” sendo feitos pela França “com todos os países da Amazônia” para disponibilizar “meios técnicos e financeiros”.
— A importância da Amazônia para esses países e para a comunidade internacional é tão grande em termos de biodiversidade, oxigênio e luta contra as mudanças climáticas, que precisamos contribuir com a restauração — disse Macron.
A decisão de aceitar ou não a ajuda do G7, contudo, é política e dependerá exclusivamente do presidente brasileiro. Em sua cruzada contra Bolsonaro e ameças sobre o entendimento entre Mercosul e UE, o presidente da França enfrentou resistências por parte dos governos do Reino Unido e Alemanha. A intermediação de Angela Merkel, que impôs um tom conciliador nas conversas, foi crucial, afirmaram especialistas ouvidos pelo GLOBO.
— Merkel deixou claro que o confronto direto dificilmente ajudaria, ela sabe que isso só serviria para fortalecer a narrativa do presidente Bolsonaro e justificar posturas nacionalistas e teses de que o Brasil está sob ataque externo — opinou Oliver Stuenkel, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirmando que “existe uma compreensão por parte de muitos países europeus de que a questão de Amazônia é de longo prazo”.
— Uma posição dura do ponto de vista retórico fortaleceria narrativas internas, mas não ajudaria a resolver o problema — disse o pesquisador.
Stuenkel acredita, ainda, que o debate sobre o acordo entre Mercosul e UE está longe de terminar e sua efetiva implementação ainda é um dos principais desafios do governo Bolsonaro em matéria de política externa:
— A tensão não acabou, a crítica a Bolsonaro continua sendo útil para Macron.
Macron isolado
Os analistas ouvidos pelo GLOBO coincidiram em apontar que em Biarritz o presidente francês foi minoria e a falta de adesão a suas posturas iniciais levaram a “um mínimo denominador comum”.
Sua atitude contrastou com a adotada no final da semana passada, quando Macron assegurou que as queimadas na Amazônia eram uma “crise internacional” e chegou até mesmo a condicionar a aprovação por parte de seu país do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia (UE), argumentando que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), mentira sobre seus compromissos com o meio ambiente.
Para Mauricio Santoro, professor de Relações Internacionais da Uerj, "o presidente da França ficou isolado e em relação à Amazônia conseguiu-se alcançar apenas um mínimo denominador comum":
— Macron encontrou um ambiente menos receptivo do que esperava. Sua declaração expressa preocupação pela Amazônica, mas não se fala em ameaças e sim em abertura para o diálogo e a cooperação. É uma oportunidade para o Brasil.
Segundo fontes de governos que participaram do encontro, os países do G7 escolheram Macron para liderar os trabalhos de cooperação com os países afetados pelas queimadas na Amazônia. Os primeiros contatos começarão nos próximos dias.
Bolsonaro não comenta
Bolsonaro, por sua vez, não comentou o pronunciamento do presidente francês. Semana passada, o chefe de Estado acusara Macron de usar “um tom sensacionalista” para se referir à Amazônia “apelando até para fotos falsas”. Quem respondeu a Macron foi o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Com ironia, o ministro disse no Twitter que o presidente francês poderia começar pagando os “US$ 2,5 bilhões de crédito do Brasil pendentes desde 2005”.
Uma câmera de TV que filmava os líderes do G7 à mesa, antes do início de mais uma rodada de discussões, flagrou uma conversa lançada pela chanceler alemã Angela Merkel sobre um eventual contato com o presidente Bolsonaro. “Anunciei que vou ligar para ele (Bolsonaro) na próxima semana, para que não tenha a impressão de que estamos agindo contra ele”, disse a chanceler. “É, acho que isso é importante”, concordou o premier britânico, Boris Johnson. Macron acrescentou: “Sim. Nós ligaremos para ele?”. “Sim, eu ligarei para ele”, concluiu Merkel, antes que um segurança interrompesse a filmagem.
Pouco depois, Bolsonaro postou o vídeo em seu perfil no Twitter, acompanhado de um comentário: “Desde o princípio busquei o diálogo junto aos líderes do G7, bem como da Espanha e do Chile, que participam como convidados. O Brasil é um país que recupera sua credibilidade e faz comércio com praticamente o mundo todo”. O anúncio francês de que não ratificará o acordo comercial entre o Mercosul e a UE enquanto o governo brasileiro não se prontificar a respeitar as exigências do Acordo de Paris sobre o clima, não teve, ontem, novas repercussões. Pelo menos, não externamente de parte de Macron. A iniciativa francesa não recebeu o apoio esperado dos demais países da UE, que preferem manter o pacto comercial dissociado da atual disputa ambiental com o Brasil.
O Globo
Portal Santo André em Foco
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (25) em uma rede social que o governo de Israel ajudará o Brasil no combate a queimadas na Amazônia.
Bolsonaro publicou a informação após uma reunião no Palácio da Alvorada com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
"Em contato telefônico com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, este reconhece os esforços do Brasil no combate aos focos de incêndio na Amazônia. Aceitamos o envio, por parte de Israel, de aeronave com apoio especializado para colaborar conosco nessa operação", publicou o presidente.
As queimadas na Amazônia têm repercutido internacionalmente desde a semana passada.
Na última sexta (23), Bolsonaro autorizou o envio de tropas das Forças Armadas a estados da região para combater o fogo. Em um pronunciamento na TV, o presidente chegou a dizer que terá "tolerância zero" com crimes ambientais.
Em uma entrevista neste sábado (24), o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que "qualquer ajuda é bem-vinda" ao comentar o possível apoio de outros países no combate às queimadas.
Pior ano de queimadas
De acordo com a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), 2019 é o pior ano de queimadas na Amazônia brasileira desde 2010.
Além disso, segundo o chefe do Laboratório de Ciências Biosféricas da Nasa, Douglas Morton, que acompanha a Amazônia há cerca de 20 anos, há aumento do desmatamento.
Ele afirmou ainda que os incêndios ocorrem em troncos de árvores expostos ao sol após as derrubadas.
"Temos grandes queimadas. Queimadas com energia suficiente para gerar uma coluna de fumaça que passa por distâncias como do Acre ao sul do país. Hoje em dia existe uma nova pressão pela expansão agrícola nas regiões da Amazônia e que não tinha nos anos anteriores. A concentração de queimadas no estado do Amazonas, por exemplo, é maior do que nós vimos nos últimos 20 anos", declarou Morton.
Autoria das queimadas
Na semana passada, Bolsonaro afirmou sem apresentar provas que integrantes de organizações não governamentais (ONGs) podem estar envolvidos nas queimadas.
Depois, também sem apresentar provas, disse que fazendeiros e representantes de ONGs podem estar envolvidos.
Mais cedo, neste domingo, o Ministério da Justiça informou que a Polícia Federal investigará se houve convocação para queimadas no Pará.
G1
Portal Santo André em Foco
Manifestações registradas neste domingo, 25, em dezenas de cidades brasileiras cobraram do presidente Jair Bolsonaro o veto ao projeto que criminaliza o abuso de autoridade no País, aprovado no Congresso no dia 14 último. Convocados por grupos como o Vem Pra Rua e o Nas Ruas, os atos foram marcados também pelo apoio ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro – que vem sofrendo desgaste no governo –, e por ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal e a parlamentares.
Ao menos 12 Estados e o Distrito Federal registraram atos. Em sua grande maioria sem estimativa das autoridades locais, as manifestações reuniram visivelmente um público menor em relação a eventos anteriores. O apoio ao governo Bolsonaro não constava na pauta oficial de reivindicações dos dois principais movimentos, mas aliados do Planalto e bonecos do presidente estiveram presentes nos atos de rua.
A defesa da Lava Jato foi simbolizada no pedido para que o procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da operação em Curitiba, seja indicado para a Procuradoria-Geral da República. Dallagnol vem sendo alvo de críticas de alas do bolsonarismo depois de fazer críticas ao governo.
No carro de som do Vem Pra Rua, o empresário Rogério Chequer, que concorreu ao governo de São Paulo pelo partido Novo, fez um alerta ao presidente.
“Existem alguns políticos que a gente torce para que mudem o Brasil que estão caindo nesta roubada. Bolsonaro não pode continuar se aproximando de (Davi) Alcolumbre (presidente do Senado, do DEM-AP) e do (Dias) Toffoli (presidente do STF)”, disse Chequer, fundador do Vem Pra Rua – ele ressaltou que falava em nome próprio e não do movimento.
Chequer disse ver um descolamento de Bolsonaro em relação à pauta do combate à corrupção. “As atitudes recentes indicam um descolamento. Há ingerências na Receita Federal, na Polícia Federal, no Coaf”, afirmou. “Estamos vivendo o momento de maior ameaça ao combate à corrupção. Maior até do que em outros governos.”
Ao lado dele, Adelaide de Oliveira, coordenadora do Vem Pra Rua, endossou as declarações. “Maior do que no governo do PT”, completou Adelaide.
Parlamentares da base do governo como o senador Major Olímpio (PSL-SP) e a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) discordaram da tese de que Bolsonaro está se descolando da Lava Jato. Olímpio disse que o foco da manifestação é o Congresso. “Vamos começar o veto (ao projeto contra o abuso de autoridade) no Senado. Já temos 33 senadores e vamos pedir que a votação seja nominal”, disse. “Neste momento temos que dar força ao presidente Bolsonaro, aos 22 ministros e ao ministro Moro.”
Zambelli tirava selfies com fãs na avenida quando foi interpelada por um homem que pediu que ela “segure o Moro lá”. “Isso não depende de mim”, respondeu a deputada.
Entenda o que é o projeto de lei de abuso de autoridade
A proposta aprovada que endurece punições para situações de abuso de autoridade de agentes públicos – entre eles juízes e representantes do Ministério Público – define cerca de 30 situações que configuram crime. Entre elas, decidir por prisão sem amparo legal, obter provas por meio ilícito, pedir a instauração de investigação contra pessoa mesmo sem indícios de prática de ilícito, divulgar gravação sem relação com as provas que se pretende produzir em investigação, expondo a intimidade dos investigados.
O projeto gera polêmica e divide o meio jurídico. Na Câmara, a proposta teve apoio da maioria dos partidos. Apenas PSL, Cidadania, Novo e PV orientaram suas bancadas a se opor à medida.
Capitais como Belo Horizonte, Recife, Brasília, Porto Alegre e Curitiba também registraram manifestações com cobranças para que Bolsonaro vete totalmente a lei de abuso e críticas ao Supremo e pedidos de impeachment de Toffoli e do ministro Gilmar Mendes.
Na capital mineira, sanitários químicos alugados por fundadores do Patriotas, que participaram da organização do ato com o Vem Pra Rua, tinham cartazes pregados com a inscrição: “STF – Sanitário Togado Fedorento”. “As pessoas elegeram Jair Bolsonaro para ele mudar o que vinha ocorrendo no País em relação à corrupção”, disse a coordenadora do Vem Pra Rua na cidade, Kátia Pegos. “Há indícios de que o presidente não está sendo tão incisivo como deveria nesta questão. Bolsonaro não tem que ter medo de enfrentar deputados, senadores ou ministros do Supremo Tribunal Federal. O povo está com ele.”
No Rio, o humorista Marcelo Madureira foi expulso do ato após fazer críticas ao presidente. Pela manhã, cerca de 80 pessoas vestidas de verde e amarelo se concentraram na porta do prédio onde mora opresidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Os manifestantes gritavam “Fora Maia” e “Veta Bolsonaro”. Também levavam cartazes e faixas com inscrições como “Rodrigo Maia Inimigo da Lava Jato”, “Botafogo apoia a corrupção”, em referência ao suposto codinome atribuído ao deputado na planilha da Odebrecht.
Estadão
Portal Santo André em Foco
A Mega-Sena, acumulada, sorteia neste sábado (24) prêmio de R$ 35 milhões. O sorteio das dezenas do concurso 2.182 da Mega-Sena será realizado hoje à noite, no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo. Até as 14h deste sábado também podem ser feitas apostas para o concurso 865 da Loteca, acumulada em R$ 2,2 milhões.
Aplicado na Poupança da Caixa, o prêmio estimado da Mega-Sena pode render aproximadamente R$ 130 mil por mês. O valor é suficiente para adquirir 3.500 pacotes de viagens, no valor de R$ 10 mil cada, para destinos nacionais e internacionais.
As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília) em qualquer lotérica do país e também no Portal Loterias Online. Clientes com acesso ao Internet Banking Caixa podem fazer as apostas na Mega-Sena pelo computador pessoal, tablet ou smartphone. O serviço funciona das 8h às 22h, exceto em dias de sorteios, quando as apostas se encerram às 19h, retornando às 21h para o concurso seguinte.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O Litoral paraibano tem seis praias impróprias para banho - com trechos distribuídos entre João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu - segundo o relatório divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), nesta sexta-feira (23). Nos outros pontos monitorados a qualidade das águas foi classificada como própria.
Neste fim de semana, de acordo com a Marinha do Brasil, a maré amanhece alta, com 1,8 m às 10h30 deste sábado (24) e 1,9 m às 11h51 do domingo (25). No fim do dia, as águas alcançam 0,9 m, às 16h39 deste sábado, e 0,8 m às 18h do domingo.
Praias impróprias para banho na Paraíba
João Pessoa
Cabedelo
Pitimbu
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O ar úmido trazido pelos ventos oceânicos tendem a deixar o tempo parcialmente encoberto sobre a faixa leste paraibana. Assim, chuvas esparsas deverão ser registradas entre o Litoral e o Agreste.
LITORAL
30ºMÁX
21ºMIN
SOL ENTRE NUVENS COM OCORRÊNCIA DE CHUVA PASSAGEIRA.
BREJO
25ºMÁX
17ºMIN
SOL ENTRE ALGUMAS NUVENS COM POSSIBILIDADE DE CHUVA PASSAGEIRA.
AGRESTE
28ºMÁX
18ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. POSSIBILIDADE DE CHUVA PASSAGEIRA.
CARIRI/CURIMATAÚ
30ºMÁX
15ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO.
SERTÃO
34ºMÁX
20ºMIN
PREDOMÍNIO DE CÉU CLARO.
ALTO SERTÃO
33ºMÁX
18ºMIN
PREDOMÍNIO DE CÉU CLARO.
AESA
Portal Santo André em Foco
Neymar está pronto para voltar a campo pelo Paris Saint-Germain. Quem garante é o técnico do time francês, Thomas Tuchel. Isso não significa, no entanto, que o brasileiro estará em campo neste domingo, contra o Toulouse, pela terceira rodada do Campeonato Francês. Para isso, será preciso resolver sua situação com o clube, afirmou Tuchel na entrevista coletiva deste sábado, em Paris.
- Neymar vai jogar quando a situação estiver clara entre ele e o clube. Hoje, não está clara. Se estiver amanhã (domingo), ele joga - afirmou o treinador.
Embora esteja em condições de jogo, Tuchel não garantiu sequer se Neymar será relacionado para a partida. A decisão, indicou o técnico, será do clube.
- Depende. A primeira coisa que posso dizer é que Neymar está a cada dia melhor fisicamente. Ele fez uma boa semana com toda a equipe, com um bom volume de jogo, uma boa intensidade. Ele treinou com um ótimo estado de espírito e grande qualidade. Por outro lado, a situação entre ele e o clube segue a mesma. A posição do clube está clara. Se a situação dele não estiver clara, ele não pode jogar. Se algo for decidido, se a situação estiver clara, ele poderá jogar. Se não, não.
Perguntado pela reportagem do GloboEsporte.com se Neymar deseja jogar neste domingo, o treinador tentou despistar e limitou-se a falar sobre a situação física do jogador.
- Ele está pronto pra jogar. Fez todos os treinamentos conosco e está pronto pra jogar.
Tuchel não quis opinar sobre questões burocráticas. Um jornalista espanhol quis saber se uma eventual escalação de Neymar significaria, então, a permanência do jogador no PSG:
- Sim ou não. Eu não sei. Só posso dizer as mesmas coisas. Melhor você falar com Leonardo (diretor esportivo do PSG), com o clube. Eu treinei o time com todo o grupo, ele está aqui, está cada vez melhor fisicamente. É possível que ele jogue amanhã (domingo) se a situação estiver clara. Hoje, não está clara. Pode ser que amanhã esteja clara e ele jogue.
Atual bicampeão francês, o PSG venceu o Nîmes por 3 a 0 na estreia mas perdeu por 2 a 1 para o Rennes, fora de casa, na segunda rodada, e ocupa uma surpreendente oitava colocação na tabela.
Globo Esporte
Portal Santo André em Foco
O Grêmio encerra às 17h deste sábado uma série de quatro partidas seguidas dentro da Arena. Se até agora o rendimento não é exatamente o esperado, o duelo com o Athletico-PR, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, serve para alavancar novamente o Tricolor na competição. Os reservas vão para sua nona participação antes de uma sequência fora de casa.
Apesar da quarta partida seguida em seus domínios, o adversário se repete mais uma vez. Acumula vitória sobre o próprio Furacão, pela Copa do Brasil, empate e derrota para o Palmeiras, por Brasileirão e Libertadores, respectivamente. O aproveitamento fica em 44%, mas bem abaixo do imaginado em compromissos como mandante.
- Cada jogo é uma história diferente. A gente sabe que está devendo. Em casa, principalmente. Mas é passado, temos que pensar a seguir e tentar fazer o melhor - comentou o volante Rômulo.
Depois da maratona em Porto Alegre, o Grêmio fará uma sequência como visitante. Na terça, joga a volta das quartas de final da Libertadores, contra o Palmeiras, no Pacaembu. Emenda a estadia na capital paulista para o jogo com o São Paulo, pelo Brasileirão.
Depois, volta a encarar o Athletico, para definir vaga na final da Copa do Brasil, em Curitiba. Fecha a conta em Minas Gerais, contra o Cruzeiro, pela 18ª rodada do Nacional.
- Vamos pegar uma sequência de quatro jogos fora, mas estamos trabalhando bastante. Independente de fora ou em casa, temos o mesmo objetivo, de propor nosso jogo e buscar a vitória - ascrescenta o atacante Pepê.
Reservas devendo
O time reserva foi utilizado até o momento em oito oportunidades no Brasileirão. Nos 24 pontos disputados, levou sete para a conta. O Tricolor não ganha há cinco jogos na competição, seu maior jejum. A última vitória com formação alternativa foi contra o Vasco, na primeira rodada após a parada para a Copa América.
"Não chega a ser pressão, mas a cobrança entre nós mesmos é muito grande. Sabemos que no Brasileiro falta um algo a mais" (Rômulo, volante)
O jogo entre Grêmio e Athletico-PR, às 17h deste sábado, terá transmissão ao vivo e exclusiva do GloboEsporte.com para todo o Brasil com narração de Gustavo Villani e comentários de Ana Thais Matos, Caio Ribeiro e Sálvio Spinola. O GloboEsporte.com também transmitirá ao vivo as entrevistas de treinadores e jogadores dos dois times logo depois do jogo.
Globo Esporte
Portal Santo André em Foco
A manhã de sábado no Independência terá um reencontro quando Atlético-MG e Bahia entrarem em campo, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Será a primeira vez que Roger Machado voltará ao Horto para enfrentar o Galo, clube que comandou durante quase oito meses durante a temporada 2017.
Roger Machado deixou o Atlético com 42 jogos no comando do time, alcançando 22 vitórias, nove empates, 11 derrotas - aproveitamento de 61,1%. Campeão mineiro e dono da melhor campanha na primeira fase da Libertadores, o técnico não conseguiu conquistar bons resultados como mandante e acabou sendo demitido por Daniel Nepomuceno, então presidente à época.
A decisão da demissão foi um tanto questionada por parte da torcida e da imprensa, pois os números do técnico no Galo eram bons, enquanto parte da torcida pediu a troca no comando do Atlético.
Se no Atlético-MG, Roger Machado dividiu opiniões, no Bahia ele é quase unanimidade. O treinador tem desenvolvido um bom trabalho no Tricolor e tem participação ativa nas ações sociais desenvolvidas pelo clube. Em Salvador, Roger abriu mão de um time que controla o jogo pela posse de bola e apostou em uma equipe vertical, com muita velocidade pelos lados, marcação adiantada e solidez no meio de campo.
Reencontro com Rodrigo Santana
O duelo entre Galo x Bahia não será o primeiro enfrentamento entre os treinadores. Na semifinal do Campeonato Mineiro de 2017, Roger pelo Atlético e Rodrigo pela URT, eles disputaram a vaga na final do Estadual. Melhor para o técnico alvinegro, que após empate no jogo de ida, conseguiu vencer a volta por 3 a 0.
Roger é um cara que admiro demais. Se tornou amigo meu. Naquela época, quando eu estava na URT e ele no Atlético-MG, pelas características de elenco, propunha muito o jogo, jogava lá em cima e criando muita dificuldade.
- A proposta que ele tem hoje no Bahia, está fazendo a marcação mais baixa e saindo em transição com muita velocidade. A gente não sabe se vai vim com um tripé de volantes ou colocar o meia, mas é um treinador muito inteligente. A gente espera que o Bahia não fuja muito das características da forma que ele vem jogando fora e a gente vai fazer o apronto para procurar não ser surpreendido aqui dentro – destacou Rodrigo Santana.
Já Roger Machado, que entende bem a pressão do Galo no Horto, quer o time preparado para os primeiros minutos, que é quando o Atlético-MG tentará impor seu ritmo e marcar um gol na defesa do Bahia.
- A gente sabe que o Atlético-MG vai nos pressionar no início. Habitualmente, ele tenta abrir o placar no primeiro tempo. Rodrigo é um amigo, um cara extremamente organizado, vem jogando com jogadores leves, que puxam velocidade, têm um controle de bola e uma bola aérea forte. Fator local é importante. Temos que estar preparados – explicou Roger Machado.
O Galo está em quinto lugar com 27 pontos e tenta se manter na briga pelos primeiros lugares. Já o Tricolor baiano ocupa a 10ª posição com 21 pontos.
Globo Esporte
Portal Santo André em Foco