Novembro 30, 2024
Arimatea

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Juízes franceses rejeitaram as acusações contra a Air France e a Airbus decorrentes da queda do voo 447 no Oceano Atlântico durante voo do Rio a Paris, em 2009, que matou todas as 228 pessoas a bordo, culpando os pilotos por perderem o controle da aeronave.

Em suas conclusões, vistas pela Reuters, os juízes disseram que os pilotos do Airbus A330 não conseguiram processar todos os alertas e as leituras de instrumentos fornecidas pelo avião.

O avião caiu no oceano depois de entrar em estol (perder sustentação) e despencar de uma altitude de 38.000 pés durante uma tempestade. Suas turbinas funcionavam, mas as asas perderam sustentação.

"A causa direta do acidente foi a perda de controle da tripulação sobre a trajetória da aeronave", determinaram os juízes.

Outras tripulações que enfrentaram situações similares conseguiram manter o controle de suas aeronaves, de acordo com os juízes.

Os magistrados recusaram as alegações dos procuradores que investigam o caso, que haviam recomendado que a Air France fosse a julgamento em julho.

Em seu relatório de 2012, investigadores franceses de acidentes disseram que, pega de surpresa, a tripulação do voo AF447 não soube lidar com a perda das leituras de velocidade do ar dos sensores de pitot bloqueados pelo gelo e colocaram o avião em estol mantendo o nariz alto demais.

O relatório também citou o treinamento deficiente e a falta de um visor de cabine claro para problemas de velocidade.

A investigação civil de três anos não foi concebida para apontar culpados, o que foi o objetivo do inquérito judicial separado que culminou na decisão desta quinta-feira.

Um advogado que representa as famílias das vítimas disse que um recurso contra o veredicto dos juízes será apresentado imediatamente.

"Os juízes só escreveram em preto e branco que o congelamento dos sensores de pitot não teve nada a ver com o acidente. Não faz sentido", disse Sebastien Busy à Reuters. "Se os sensores de pitot não tivessem congelado, não teria havido um acidente".
A tragédia foi a mais letal da história da Air France e do A330.

Uma década depois, a indústria da aviação ainda está implantando lições aprendidas na queda. As mudanças se concentraram no treinamento, nos procedimentos de cabine e no monitoramento de aeronaves em zonas remotas.

Equipes de resgate levaram quase dois anos para localizar as caixas-pretas do A330 no fundo do oceano.

Reuters
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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou inflação de 0,44% em agosto deste ano. A taxa é inferior ao 0,68% de julho, mas superior ao 0,36% de agosto do ano passado.

De acordo com dados divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Sinapi acumula taxas de inflação de 3,11% no ano e de 4,50% em 12 meses. Com isso, o custo nacional da construção, por metro quadrado, passou para R$ 1.148,65 em agosto.

O preço dos materiais de construção subiu 0,72% em agosto e seu metro quadrado passou a custar R$ 602,23. Já a mão de obra teve inflação de 0,13% e passou a custar R$ 546,42 por metro quadrado.

Agencia Brasil
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A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,11% em agosto deste ano. A taxa é inferior ao 0,19% registrado em julho, mas superior à deflação (queda de preços) de 0,09% de agosto do ano passado.

Segundo dados divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxas de inflação de 2,54% no ano e de 3,43% em 12 meses.

A queda da taxa de julho para agosto foi puxada principalmente pela deflação nos grupos de despesa alimentação (-0,35%) e transportes (-0,39%), em agosto. Entre os alimentos, as principais quedas de preços foram observadas no tomate (-24,49%), batata-inglesa (-9,11%), hortaliças e verduras (-6,53%) e carnes (-0,75%).

Já nos transportes, houve quedas de preços nos itens passagens aéreas (-15,66%), gasolina (-0,45%) e óleo diesel (-0,76%).

Outro grupo que registrou deflação foi saúde e cuidados pessoas (-0,03%). Por outro lado, as principais altas de preços foram registradas nos grupos habitação (1,19%), artigos de residência (0,56%) e despesas pessoais (0,31%).

Agencia Brasil
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O dólar opera em queda nesta sexta-feira (6), em dia positivo para moedas de risco no exterior após a China adotar medidas para estimular a economia e após dados do mercado de trabalho dos EUA, com a expectativa ainda do discurso do chairman do Fed, Jerome Powell, para esta tarde.

Às 10h58, a moeda norte-americana caía 1,26%, vendida a R$ 4,0578. Veja mais cotações. Na mínima, chegou a cair a R$ 4,0548.

No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,1%, vendida a R$ 4,1094.

Cenário externo
Dados do mercado de trabalho dos EUA divulgados nesta sexta mostram que a economia dos Estados Unidos gerou, em termos líquidos, 130 mil empregos em agosto. Os EUA criaram 20 mil empregos a menos em junho e julho do que o relatado anteriormente.

O banco central da China anunciou nesta sexta, pela terceira vez neste ano, redução da quantidade de dinheiro que os bancos devem reter como reservas, liberando um total de 900 bilhões de iuanes (US$ 126,35 bilhões) em liquidez para dar fôlego à economia em desaceleração.

A China e os Estados Unidos concordaram na quinta em manter negociações de alto nível no início de outubro em Washington, animando os investidores que esperam uma resolução da guerra comercial, já que as novas tarifas dos EUA sobre bens de consumo chineses não param de prejudicar o crescimento global.

Essas seriam as primeiras discussões presenciais de alto nível desde que uma fracassada reunião sobre comércio entre os dois países no final de julho levou o presidente dos EUA, Donald Trump, a prosseguir com novas tarifas sobre praticamente todas as importações chinesas remanescentes e até então intocadas pela guerra comercial.

G1
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Começa hoje (6) e vai até o próximo dia 15 a campanha Semana do Brasil, movimento lançado pelo governo que visa a incentivar o consumo e estimular a economia do país. Até o momento, 4.680 empresas e entidades estão mobilizadas e vão participar da semana oferecendo descontos, promoções aos consumidores.

A semana, que aproveita as comemorações do 7 de setembro, data em que se celebra a Independência do Brasil, tem como mote “Vamos valorizar o que é nosso” e é inspirada em campanhas de varejo de outros países, como os Estados Unidos, que costumam realizar promoções em feriados nacionais. A proposta pretende gerar um ambiente de confiança para este e os próximos meses de 2019.

Uma parceria do governo com o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) ajudou a mobilizar, nos últimos meses, diferentes segmentos do varejo, comércio e serviços, para que buscassem as melhores formas de viabilizar as ações promocionais.

Além de empresários varejistas, também participarão das ações entidades representativas da indústria e comércio e veículos de comunicação, como a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), empresa pública do governo federal. Esses meios de comunicação vão veicular mensagens publicitárias com o mote “Vamos valorizar o que é nosso”. Para saber quem está participando da iniciativa basta acessar o site da Semana do Brasil:

Para as próximas edições, a ideia é estimular ainda mais o comércio por meio do compromisso da iniciativa privada com o desenvolvimento do País”, diz o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos.

De acordo com o governo, a criação e o lançamento da campanha foram estrategicamente elaborados visando a realçar o mês de setembro como mais um período de promoções que, a exemplo do Natal, poderá contribuir para aquecer a economia, movimentando o comércio e estimulando o turismo interno.

Agência Brasil
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O governo federal anunciou que repassou desta quinta-feira (5) R$ 443 milhões para o programa Minha Casa Minha Vida. A informação é do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Segundo a pasta, a expectativa é que até a próxima semana sejam liberados mais R$ 100 milhões para o programa.

“A preocupação do presidente Jair Bolsonaro é com as famílias de baixa renda. E que, mesmo em um período de ajuste fiscal, as pessoas não percam seus empregos e a economia fique aquecida. Serão injetados no mercado R$ 543 milhões para garantir a continuidade de 234 mil unidades em andamento no país”, ressalta o ministro Gustavo Canuto.
O aporte financeiro faz parte dos R$ 600 milhões que foram liberados pelo Ministério da Economia ao MDR na segunda-feira (2). Dos R$ 443 milhões, cerca de R$ 366,1 milhões destinam-se ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), a Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, que atende famílias com renda mensal de R$ 1.800.

O ministério informou ainda que a modalidade Rural está recebendo R$ 20,8 milhões. O valor será destinados a agricultores familiares, trabalhadores rurais ou de comunidades tradicionais, como quilombolas, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos e indígenas.

Outro repasse, de R$ 20,3 milhões, será destinado ao Minha Casa Minha Vida Entidades, que contempla famílias organizadas por meio de cooperativas habitacionais, associações e demais entidades privadas sem fins lucrativos. Também está previsto um aporte de R$ 7 milhões do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNIS) para este segmento.

Além disso, haverá também a liberação de recursos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de R$ 19,8 milhões, que serão utilizados para novos financiamentos às Faixas 1,5 e 2 do programa. “Nossa preocupação é tirar a população que está em moradia precária e colocar em situação de moradia digna, bem como as famílias que moram em áreas de risco, em encostas ou que tenham passado por desastres e estejam à espera de nova moradia”, afirma o ministro.

Os demais recursos, do total de R$ 600 milhões disponibilizados pelo Ministério da Economia, serão utilizados em outras políticas públicas do MDR, como as ações e investimentos nas áreas de segurança hídrica, saneamento básico, mobilidade, desenvolvimento regional e urbano, além da Defesa Civil Nacional.

Agência Brasil
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O homem de 36 anos preso suspeito de estuprar e engravidar a própria filha justificava os abusos para a jovem dizendo que ela se parecia com a mãe dela. A prisão aconteceu nesta quinta-feira (5) durante o cumprimento de um mandado judicial e a informação foi repassada para a polícia durante o depoimento da vítima. De acordo com a Polícia Civil, as relações sexuais forçadas começaram quando a vítima era menor de idade e seguiram acontecendo até a idade adulta.

Segundo a delegada Amindonzelle Oliveira, a denúncia foi feita pela própria vítima, que hoje tem 18 anos. Ela relatou que os abusos começaram ainda criança, quando tinha 10 anos de idade, pouco tempo depois da morte da mãe dela em um acidente de carro.

O suspeitos nega todas as acusações. No entanto, no relato da vítima, ela conta que ele filmava todos os abusos e fazia fotos dela enquanto estava nua. Durante a investigação, a delegada que abriu o inquérito solicitou a busca e apreensão do celular do suspeito, mas a polícia ainda não conseguiu ter acesso ao aparelho.

Quando a vítima engravidou, aos 15 anos, os abusos continuaram. A família da mãe da vítima desconfiou da situação e a tirou da casa do suspeito.

O homem foi submetido ao exames de DNA. A criança, filha dele com a vítima, também passará pelo exame. De acordo com a delegada Amindonzelle Oliveira, o resultado do laudo deve ser a maior prova de que o crime tenha acontecido. A audiência de custódia do suspeito está marcada para acontecer nesta sexta-feira (6).

G1 PB
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Um policial militar ficou ferido na noite desta quinta-feira (5) depois de atirar acidentalmente contra a própria perna, em João Pessoa. Ele estava no Centro de Educação da Polícia Militar, no bairro de Mangabeira.

O policial, de 22 anos, faz o curso de formação de soldados e estava se preparando para ir para casa, quando manuseou a arma e ela disparou.

O policial foi socorrido pelos colegas até o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ele deu entrada no bloco cirúrgico e o estado de saúde é considerado estável.

G1 PB
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Um homem foi preso temporariamente, na manhã desta sexta-feira (6), em uma operação da Polícia Civil, em João Pessoa. Além do mandado de prisão, também foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. A Civil investiga o assalto que aconteceu a um depósito do Fisco, em João Pessoa, no mês de agosto.

Participam da operação o Grupo de Operações Especiais e a delegacia de roubos e furtos de veículos e cargas. Um depósito de bebidas, no bairro do Cristo, foi alvo da operação.

A ação aconteceu no dia 21 de agosto, quando cinco homens armados e encapuzadas chegaram ao local por volta das 18h30. Primeiramente, foram rendidos o porteiro e o vigilante. Um motorista, que estava com o caminhão apreendido por irregularidade fiscais, estava do lado de fora esperando um motorista de transporte por aplicativo para ir embora. Os dois também foram rendidos.

As quatro pessoas foram levadas para uma sala e amarradas por quase duas horas. O motorista de transporte por aplicativo conseguiu se soltar, liberou as outras pessoas e acionou a Polícia Militar.

Os suspeitos fugiram após levarem, pelo menos, um carregamento de bebida alcoólica e o gravador de imagens do circuito de câmera do local.

G1 PB
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O ex-prefeito de Cabedelo Leto Viana e outros três réus no processo da Operação Xeque-Mate tiveram as prisões preventivas convertidas em medidas cautelares, de acordo com a decisão do juiz Henrique Jácome, da 1ª Vara da Comarca de Cabedelo divulgada nesta sexta-feira (6). A operação desarticulou um esquema de corrupção na prefeitura e na câmara do município.

De acordo com a decisão, Leto Viana, Tércio de Figueiredo Dornelas, Lúcio José do Nascimento Araújo e Antônio Bezerra do Vale Filho vão ficar em prisão domiciliar, só podendo se ausentar da residência com autorização prévia da Justiça, e apenas em casos de emergência de saúde dos réus ou de seus familiares.

Na quarta-feira (4), Leto Viana foi ouvido no Fórum de Cabelo e confirmou que a existência do esquema de cartas-renúncias dos vereadores para controlar a câmara existia desde 2005. Outro réu na operação também foi ouvido no mesmo dia.

Entenda a Operação Xeque-Mate

Conforme a decisão da Justiça, foram sete medidas cautelares aplicadas pelo juiz:

  • Recolhimento domiciliar;
  • Afastamento de cargos públicos, empregos e funções e mandatos eletivos;
  • Proibição de manter contato com os demais réus;
  • Proibição de acesso ou frequência à Prefeitura e à Câmara Municipal de Cabedelo;
  • Monitoramento eletrônico;
  • Proibição de deixar o país, devendo entregar o passaporte;
  • Obrigação de comparecimento a todos os atos do processo, sempre que intimados.

A Operação Xeque-Mate apura a existência de uma suposta organização criminosa que se instalou em Cabedelo, atuando na Prefeitura e na Câmara Municipal. Além do ex-prefeito, também são investigados vereadores, ex-secretários da administração do município e empresários da Região Metropolitana de João Pessoa.

G1 PB
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