A montadora Fiat Chrysler (FCA), de capital italiano e americano, apresentou nesta segunda-feira (27) um projeto de fusão com a francesa Renault, o que criaria a terceira maior montadora mundial do setor.
De acordo com a proposta da FCA para a Renault, o novo grupo pertenceria em 50% aos acionistas da empresa ítalo-americana e em 50% aos acionistas da montadora francesa.
O conselho de administração da Renault se reuniu nesta segunda após receber a proposta da FCA e decidiu que vai "estudar com interesse a oportunidade". Ainda sem tomar uma decisão sobre o negócio, a montadora francesa disse que informará os resultados das negociações no futuro.
Caso o acordo se concretize, a Renault poderia contribuir com sua tecnologia para o desenvolvimento de motores elétricos, enquanto a Fiat Chrysler entraria com sua forte presença no mercado norte-americano, além do portfólio de veículos 4x4 e picapes.
A FCA acredita que a atual aliança formada entre a montadora francesa e as japonesas Nissan-Mitsubishi possa continuar mesmo com a nova fusão. De acordo com a Fiat Chrysler, o trabalho em conjunto entre todas as marcas renderia uma economia de 5 bilhões de euros por ano.
Apesar disso, a FCA indica que a fusão não irá resultar em cortes de empregos e nem no fechamento de fábricas das empresas. Nissan e Mitsubishi ainda não se posicionaram sobre a continuidade da aliança, caso a Renault aceite o negócio.
"Com base na experiência com a Chrysler nos últimos 10 anos, estou muito animado com o que poderíamos conseguir com a Renault nos próximos anos", disse o presidente da FCA, John Elkann, a jornalistas durante um evento nesta segunda.
Fusão criaria 3ª maior montadora
A Fiat Chrysler destacou que, baseado nos números de 2018, a fusão com a Renault criaria o terceiro maior grupo automotivo do mundo e teria "uma forte presença em regiões e segmentos chave".
Somadas, Fiat Chrysler e Renault venderam 8,7 milhões de veículos no ano passado. O novo grupo ficaria atrás de Volkswagen (10,6 milhões) e Toyota (10,59 milhões).
De acordo com a agência France Presse, uma fonte próxima às negociações afirmou que não se espera uma decisão nesta segunda-feira, o que deve "demorar dias, até semanas". O conselho de administração da Renault definirá apenas se estuda a proposta.
As ações teriam cotações nas Bolsas de Nova York e Milão, explica a Fiat Chrysler em um comunicado. Os papéis dos dois grupos operavam em alta após o anúncio. O título da FCA chegou a registrar avanço de 18% na Bolsa de Milão. A ação da Renault subiu 13%.
Negociações
O governo francês, que possui 15% da Renault, é favorável à aliança, mas diz que "é necessário que as condições da fusão sejam favoráveis ao desenvolvimento econômico da Renault e evidentemente aos funcionários da Renault", afirmou a porta-voz do governo francês, Sibeth Ndiaye.
A Fiat Chrysler indicou que a linha de produção das duas empresas é "ampla e complementar, e daria uma cobertura completa ao mercado, do segmento de luxo até o segmento voltado para o grande público".
Fiat Chrysler e Renault produzem automóveis de nível intermediário e populares, o que significa que poderiam compartilhar os avanços tecnológicos, afirmam analistas.
De acordo com uma fonte que acompanha o processo, o anúncio seria o resultado de "negociações iniciadas com Carlos Ghosn", o ex-presidente da montadora francesa, investigado no Japão por supostas fraudes financeiras.
Ghosn foi detido no fim de novembro em Tóquio, o que provocou uma crise entre a Renault e a parceira japonesa Nissan, que apontou indícios de irregularidades.
Aliança com Nissan-Mitsubishi
O projeto da FCA para a fusão com Renault deixa "a porta aberta a Nissan" para integrar a operação, afirmou outra fonte.
Com os aliados Nissan e Mitsubishi, a Renault constitui o maior grupo automobilístico mundial em termos de volume de vendas, com quase 10,76 milhões de unidades comercializadas ano passado, à frente de Volkswagen (10,6 milhões) e Toyota (10,59 milhões).
Em caso de acréscimo dos números da Fiat Chrysler, a aliança estabeleceria uma grande distância para os rivais, com quase 16 milhões de veículos.
A Renault vendeu no ano passado 3,9 milhões de veículos, a Nissan 5,65 milhões e a Mitsubishi Motors 1,22. A Fiat Chrysler, que tem 13 marcas (incluindo Jeep, Alfa Romeo, Dodge, Ram ou Ferrari), vendeu 4,8 milhões de veículos em 2018.
Fiat já tentou fusão com GM e Volks
A fusão entre o grupo FCA e outra grande montadora era o sonho do antigo líder da empresa, Sergio Marchionne, que morreu em 2018. O ex-presidente da Fiat Chrysler chegou a fazer propostas para GM e Volkswagen, mas os negócios não foram concluídos.
G1
Portal Santo André em Foco
O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (27) que a balança comercial registrou superávit de US$ 5,192 bilhões na parcial de maio, até este domingo (26).
Quando as exportações superam as importações, o resultado é de superávit. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.
De acordo com o governo, as exportações no período somaram US$ 17,047 bilhões (alta de 8,9% na comparação com maio de 2018).
Nesta comparação, houve aumento nas vendas de produtos manufaturados (+35,2%), semimanufaturados (+20,1%) e queda de 1,9% na exportação de produtos básicos.
As importações, ainda segundo o governo, totalizaram US$ 11,855 bilhões (aumento de 10,4% na mesma comparação).
Aumentaram os gastos com adubos e fertilizantes (+38,4%), combustíveis e lubrificantes (+23,7%), equipamentos eletroeletrônicos (+15,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (+13,8%) e equipamentos mecânicos (+12,2%).
Parcial do ano
No acumulado de 2019, até este domingo (26), a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 21,576 bilhões, segundo dados oficiais.
Embora o saldo acumulado do ano seja positivo, houve queda de 8,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o superávit chegou a US$ 23,598 bilhões.
De acordo com o governo federal, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 89,196 bilhões – média diária de US$ 901 milhões (queda de 1,7% na comparação com o mesmo período do ano passado).
As importações, ainda segundo o governo, somaram US$ 67,620 bilhões no acumulado de 2019 – média diária de US$ 683 milhões (alta de 0,3% em relação ao mesmo período de 2018).
Ano de 2018 e projeções
No ano passado, a balança comercial registrou superávit de US$ 58,3 bilhões. Com isso, o saldo positivo, assegurado principalmente pela exportação de produtos básicos, ficou 13% abaixo do de 2017.
A expectativa do mercado financeiro para este ano é de nova queda do saldo comercial. Segundo pesquisa realizada pelo Banco Central na semana passada, a previsão para 2019 é de um saldo positivo de US$ 50,25 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.
O Banco Central, por sua vez, prevê um superávit da balança comercial de US$ 40 bilhões para este ano, com exportações em US$ 247 bilhões e importações no valor de US$ 207 bilhões.
O Ministério da Economia estima um superávit (exportações menos importações) de US$ 50,1 bilhões neste ano, com US$ 245,9 bilhões de exportações e US$ 195,8 bilhões de compras do exterior.
G1
Portal Santo André em Foco
Os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 5,8 bilhões de janeiro a abril deste ano, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central (BC).
Com isso, registraram queda de 10,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando totalizaram US$ 6,47 bilhões.
Dólar alto
A queda dos gastos de brasileiros lá fora acontece em um momento em que o dólar tem ficado em patamar alto.
Nos quatro primeiros meses do ano, a moeda norte-americana subiu 1,21%, fechando abril em R$ 3,9211. Nas últimas semanas, chegou a bater em R$ 4,10, mas, nesta segunda-feira, opera ao redor de R$ 4,02.
Com o dólar em patamar elevado, as viagens de brasileiros ao exterior ficam mais caras. Isso porque as passagens e as despesas com hotéis, por exemplo, são cotadas em moeda estrangeira. O papel moeda também fica mais caro.
Além da taxa de câmbio, o nível de atividade, que tem impacto no emprego e na renda do brasileiro, também é outro fator que influencia o nível de gastos no exterior.
Mês de abril
Somente no mês de abril, os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 1,493 bilhão. Com isso, foi registrada uma queda de 2,9% frente ao mesmo período de 2018, quando as despesas lá fora somaram US$ 1,538 bilhão. Também foi o menor valor, para meses de abril, desde 2017 (US$ 1,324 bilhão), ou seja, em dois anos.
Gastos de estrangeiros no Brasil
Em abril deste ano, informou o Banco Central, os estrangeiros gastaram US$ 472 milhões no Brasil, com queda frente ao patamar registrado no mesmo mês de 2018 (US$ 499 milhões).
Já nos quatro primeiros meses de 2019, informou a instituição, as despesas de estrangeiros no Brasil totalizaram US$ 2,283 bilhões, contra US$ 2,433 bilhões no mesmo período do ano passado.
Para estimular o turismo no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro assinou recentemente um decreto para dispensar o visto de visita para turistas de Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão que viajarem ao Brasil.
G1
Portal Santo André em Foco
Os lançamentos de imóveis residenciais cresceram 4,2% no primeiro trimestre de 2019, na comparação anual, para 14.680 unidades, conforme levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgado nesta segunda-feira (27), em evento em São Paulo. Em relação ao quarto trimestre, porém, houve queda de 62,5%.
No trimestre, as vendas aumentaram 9,7%, para 28.676 unidades, ante o mesmo período do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre, as vendas caíram 18,9%. A oferta final de imóveis encolheu 8,6%, em relação ao primeiro trimestre de 2018 e 6% ante o último trimestre do ano passado, para 120.422 unidades. Da oferta final de imóveis no fim de março, 24% se referem a unidades na planta, 47% a imóveis em construção e 29% a unidades prontas.
Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, há tendência clara de aumento de lançamentos e vendas de unidades residenciais. Segundo ele, o levantamento trimestral da entidade apontou que o setor imobiliário vem apresentando crescimento “lento, gradual, mas constante desde 2017”. O representante setorial ressaltou que as reformas são fator decisivo para mercado imobiliário. “As pessoas postergam a decisão de compra diante das incertezas”, disse.
Por outro lado, “ainda não há confiança dos empresários de colocar, no mercado, todos os produtos que têm nas prateleiras. Com isso, a oferta final vem sendo reduzida”, segundo o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da CBIC, Celso Petrucci. Atualmente, são necessários 11,6 meses para escoamento da oferta disponível, de 120.422 unidades.
Para Petrucci, a expectativa é sair, em 2019, de cinco anos negativos do Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro trimestre, o aumento real do preço de imóveis em relação ao Índice Nacional da Construção Civil (INCC) ficou em torno de 3%.
Valor Online
Portal Santo André em Foco
Em meio às dificuldades de reação da economia brasileira e problemas estruturais de produtividade, o país também tem perdido a atratividade para investidores estrangeiros. Além do menor nível de fluxo de recursos para investimentos no Brasil e persistentes incertezas sobre o ambiente de negócios, também tem chamado a atenção a frequência de anúncios de empresas internacionais indo embora ou decidindo encerrar operações por aqui.
Entre essas companhias, estão a Ford Caminhões, os laboratórios Roche e Eli Lilly, a gráfica RR Donnelley, o aplicativo Glovo, a Nikon, a cervejaria Brasil Kirin, e redes de varejo como Lush e Kiehl's. Relembre mais abaixo empresas que deixaram ou estão deixando o país nos últimos anos.
Embora as razões apresentadas por elas não sejam necessariamente as mesmas, e também estejam relacionadas a novas estratégias globais das companhias, em comum está a dificuldade de conseguir os resultados esperados, a decepção com o ritmo de crescimento da economia brasileira e a elevada imprevisibilidade em relação ao médio e longo prazos.
Diante das dificuldades de gerar a receita esperada e de expandir os negócios, a saída encontrada por essas empresas foi vender a operação para concorrentes já estabelecidos ou simplesmente fechar as portas. Outras recusaram-se a desistir, mas decidiram encerrar a produção local, passando a atuar somente com distribuição de importados. Consequentemente, fecharam postos de trabalho e colocaram mais pessoas na fila do desemprego.
E se alguns estão indo embora, outros estão desistindo ou adiando a vinda. Segundo dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), o Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil caiu 12% em 2018, para US$ 59 bilhões. Com a queda, o Brasil passou da 4ª para a 9ª colocação entre os principais destinos no mundo. Em 2011, o montante chegou a US$ 96 bilhões.
O indicador é considerado como o melhor termômetro de "bom investimento", uma vez que os recursos vão para o capital produtivo (construção de fábricas, infraestrutura, empréstimos e fusões e aquisições).
Levantamento divulgado neste mês consultoria A.T.Kearney mostrou que o Brasil deixou o ranking dos 25 mais confiáveis para investimento estrangeiro. Foi a primeira vez que o país ficou fora da lista desde que o ranking foi desenvolvido, em 1998.
"Embora o Brasil seja uma economia emergente, a taxa de crescimento nos últimos 10 anos foi muito menor em relação ao que era projetado. Hoje, o foco no mundo inteiro está no retorno ao investidor. Então, a empresa acaba eventualmente preferindo absorver um prejuízo e encerrar suas atividades no país a correr o risco de uma perda ainda maior", afirma o economista Ricardo Teixeira, coordenador do MBA em Gestão Financeira da FGV.
Menor apetite pelo Brasil
O ano de 2019 começou com a expectativa de maior fluxo de capital estrangeiro para o país, impulsionados pela mudança de governo e reforço da agenda de concessões e privatizações, mas a percepção dos analistas e economistas é que os investidores permanecem bem cautelosos em relação ao Brasil, à espera da aprovação de reformas e de uma sinalização mais clara de uma melhora das perspectivas para a economia brasileira.
Pelos dados do Banco Central, que utiliza uma metodologia diferente da ONU para mensurar esse fluxo de aportes, os investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 21,1 bilhões no 1º trimestre, praticamente o mesmo volume do mesmo período de 2018 (US$ 20,9 bilhões).
O professor de economia do Insper Otto Nogami afirma que, no Brasil, "o longo prazo é sempre difícil de ser avaliado", e que nos últimos meses houve uma piora das expectativas em relação ao ritmo de recuperação da economia diante das preocupações com a articulação política do governo Bolsonaro para a aprovação de reformas estruturais como a da Previdência no Congresso.
"Está tudo nebuloso. À medida em que se tem um cenário econômico complexo, com piora das expectativas, o investidor começa a ver que a recuperação da economia tende a vir só daqui 2, 3, 4 anos, o que pode comprometer toda uma estratégia que ele tinha em mente", avalia Nogami.
Participação de estrangeiros em compras de empresas no Brasil
Levantamento da consultoria PWC sobre fusões e aquisições de empresas no Brasil mostra que o apetite dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil permanece bem abaixo do registrado no período pré-recessão.
De um total de 228 operações de compras de controle ou de participação em empresas realizadas de janeiro a abril, apenas cerca de 30% (68 transações) foram lideradas por estrangeiros. Nos 4 primeiros meses de 2015, o número de aquisições feita por estrangeiros foi praticamente o dobro (126), com o capital internacional à frente de 53% dos negócios anunciados.
O indicador é um bom termômetro para o fluxo de investimento estrangeiro no país uma vez que a compra do controle ou participação de empresas já estabelecidas costuma ser a principal estratégia de entrada de grandes grupos em um outro país.
"Temos conversado com muitos fundos de investimento estrangeiros, e o que eles dizem é que têm planos de investimento no Brasil, mas aguardam algumas mudanças estruturais importantes, em particular, muito comentada, a reforma da Previdência", diz Leonardo Dell'Oso, sócio da PwC Brasil.
"A partir do momento em que o governo demonstrar um ajuste fiscal nas suas contas que possa trazer uma estabilidade econômica maior e também a criação de um marco regulatório mais robusto, o investimento certamente vai voltar a chover no Brasil", acrescenta.
Para Viktor Andrade, sócio da consultoria EY, afastadas as incertezas, o país tende a voltar a atrair um fluxo maior de investimentos. "O Brasil continua sendo opção na mesa dos investidores e tem se mantido um destino consistente dos fluxos globais, o que é surpreendente diante de todas dificuldades e da perda do grau de investimento do país. É um país grande, com instituições sólidas, e isso faz com que acaba se destacando frente a pares como Rússia e índia", afirma.
Entraves e desvantagens competitivas
Além do baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nos últimos anos e das conhecidas desvantagens competitivas do Brasil (complexidade tributária, baixa produtividade e infraestrutura precária), há outros entraves que fazem com que o país seja considerado mais difícil e menos atrativo para o investidor estrangeiro.
"A complexidade da operação, com custo de produção muito alto e qualidade de mão de obra muito ruim comparativamente, acaba tirando a atratividade do mercado brasileiro apesar do contingente de consumidores. Por isso, quando se trata de alta tecnologia, muitas empresas preferem produzir lá fora e só distribuir aqui", afirma Nogami.
Os analistas destacam, entretanto, que em alguns casos o fracasso da operação decorre mais do erro de avaliação do investidor e da falta de um estudo mais aprofundado sobre o mercado brasileiro e diferenças regionais.
"O mercado brasileiro do ponto de vista de PIB é grande, mas sob a ótica do PIB per capita não é tão expressivo quanto parece. Quem olha de fora, se não fizer um estado detalhado, pode pensar que para o seu produto existe um gap de consumo que não necessariamente existe", afirma Teixeira.
"A empresa traça uma estratégia para vir para cá, acreditando em alguns casos ter uma proposta que é imbatível, mas não tem conhecimento de como a renda é distribuída dentro do país, não consegue entender a cultura e as diferenças entre as regiões", acrescenta.
G1
Portal Santo André em Foco
A reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da quarta-feira (29) será dividida em duas partes. Primeiro, às 10h, serão sabatinados três indicados para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP): Lauro Machado Nogueira, Rinaldo Reis Lima e Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto.
Em seguida, a pauta de votações tem 17 itens. Entre eles, está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 36/2017, que institui a perda automática dos mandatos parlamentares nos casos de condenação por crimes que estejam previstos na Lei da Ficha Limpa.
Atualmente um deputado ou senador que seja alvo de condenação criminal só perde o mandato se o Plenário da respectiva Casa legislativa decidir cassá-lo. Caso contrário, ele continua no cargo, mesmo se vier a ser preso em consequência da condenação.
De autoria do senador Romário (Pode-RJ), a PEC modifica essa regra para determinar que, em caso de condenação por crimes que ensejem inelegibilidade, a perda do mandato seja automática. Esses atos estão elencados na Lei da Ficha Limpa e incluem lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, formação de quadrilha, estupro, trabalho análogo à escravidão, abuso de autoridade, crimes contra a vida, entre outros.
Caso a condenação se der por causa de crimes não listados na Lei da Ficha Limpa — ou seja, que não provoquem a inelegibilidade — a perda do mandato continua submetida à decisão da Câmara dos Deputados ou do Senado. O voto do relator, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), é pela aprovação da proposta.
Esporte
Também na pauta está o PL 1161/2019, da senadora Leila Barros (PSB-DF), que reverte em favor da formação de jovens atletas as heranças não reclamadas por herdeiros. O projeto insere a possibilidade na Lei Pelé (Lei 9.615, de 1998) e já tem voto favorável do relator, o senador Angelo Coronel (PSD-BA).
“Ao promover a aplicação desses valores na educação esportiva, procuramos fortalecer o esporte escolar, que auxilia na formação física e moral dos cidadãos, bem como oportunizar o aparecimento de talentos esportivos e aprimorar as condições de saúde da população”, explica Leila na justificação do projeto.
Atualmente, a legislação determina que a herança vacante (sem herdeiros) seja incorporada ao patrimônio público. O projeto da senadora pretende deslocar a aplicação desses recursos ou bens, em até um ano de sua alienação ou incorporação ao Estado, exclusivamente na educação esportiva.
Supremo
Pode ser votado também o PLC 79/2018, que determina que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) só poderá conceder medida cautelar relacionada a ação direta de inconstitucionalidade (ADI) e a arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) durante o recesso da Corte. No período de funcionamento regular do Supremo, a concessão de liminar deverá ser obrigatoriamente decidida pela maioria dos ministros.
A proposta altera as Leis 9.868 e 9.882, ambas de 1999 (regulam ações de controle concentrado de constitucionalidade), para disciplinar a concessão de decisões monocráticas de natureza cautelar referentes a ADI e a ADPF. O relator na CCJ, senador Oriovisto Guimarães (Pode-PR), recomendou sua aprovação.
Agência Senado
Portal Santo André em Foco
Depois dos protestos de domingo (26), que defenderam a manutenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Justiça e Segurança Pública, o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), disse ao blog que vai insistir na sua estratégia de apresentar um destaque para mudar o texto da medida provisória 870, que reestrutura a Esplanada dos Ministérios, e devolver o órgão para Sérgio Moro.
"Eu vou me reunir com a nossa bancada no Senado, e vou pedir uma audiência com o presidente Jair Bolsonaro para tentar convencê-lo a autorizar nossa estratégia no Senado para manter o Coaf nas mãos do Sérgio Moro, porque representa uma agenda importante da eleição do presidente, o combate à corrupção", disse o senador Major Olímpio.
Na semana passada, Bolsonaro disse que, em sua avaliação, talvez fosse melhor aprovar a MP 870 do "jeito que ela saiu da Câmara", para evitar riscos de que ela perca validade. A medida provisória da reforma administrativa perde validade no dia 3 de junho.
Se os senadores modificarem o texto, aprovando, por exemplo, um destaque mudando a decisão da Câmara de devolver o Coaf para a área econômica, a MP tem de ser submetida novamente a uma nova votação dos deputados. Aí o tempo pode ser curto e ela caducar. O presidente, ao defender a manutenção do resultado da Câmara, destacou que seus aliados precisam entender que não dá para ganhar todas.
"Quero conversar com o presidente amanhã [terça-feira], antes da votação da MP 870 no Senado, para mostrar a importância da medida, do seu significado. A minha disposição é apresentar o destaque para manter o Coaf com o Moro, outros senadores vão acabar apresentando também, mas vamos aguardar as reuniões de hoje e amanhã", acrescentou o líder do PSL.
Na semana passada, partidos do "Centrão", aliados à oposição, aprovaram no plenário da Câmara a retirada do Coaf do controle de Sérgio Moro. Foi uma reação ao ministro da Justiça e uma tentativa de enfraquecê-lo em sua estratégia de tornar a Operação Lava Jato de amplitude nacional.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.154 realizado na noite deste sábado (25) em São Paulo. O prêmio acumulou e pode pagar R$ 48 milhões no próximo sorteio, marcado para a próxima quarta-feira (29).
Veja as dezenas: 07 - 25 - 41 - 47 - 50 - 53
A quina teve 36 apostas ganhadoras; cada uma levará R$ 49.285,49. Outras 2.951 apostas acertaram a quadra; cada uma receberá R$ 858,92.
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet. A aposta mínima custa R$ 3,50.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
G1
Portal Santo André em Foco
O cantor Gabriel Diniz, conhecido pelo hit "Jenifer", morreu na queda de um avião de pequeno porte no povoado Porto do Mato, em Estância, na região sul de Sergipe, no final da manhã desta segunda-feira (27), informou o Corpo de Bombeiros Militar.
De acordo com a Polícia Militar, há três mortos. Inicialmente, o Grupamento Tático Aéreo (GTA) havia informado que eram quatro ocupantes na aeronave, que decolou de Salvador.
Amigos do cantor reconheceram o corpo do artista entre as vítimas. A assessoria de imprensa da produtora de Gabriel Diniz confirmou que ele estava no avião. Também foi encontrado o passaporte do artista perto do local do acidente. Na noite deste domingo (26), ele havia feito um show em Feira de Santana (BA).
O GTA sobrevoa o local do acidente, onde trabalham ainda equipes da PM e do Corpo de Bombeiros. Elas chegaram numa embarcação dos bombeiros, já que a área é de difícil acesso, de mangue e mata fechada.
A queda do avião vai ser investigada pelo Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, com sede no Recife e que abrange o estado de Sergipe.
Segundo documentos achados no local do acidente ao lado do passaporte de Gabriel Diniz, a aeronave é um monomotor Piper prefixo PT-KLO, com capacidade para quatro lugares e registrado em nome do Aeroclube de Alagoas.
A aeronave, segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), só pode ser usada para voos de instrução.
Aeronaves da categoria "Privada – Instrução" só podem ser usadas para instrução, adestramento de voo por aeroclubes, clubes ou escolas de aviação civil, segundo o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil. Isso significa que não podem ser utilizadas para táxi aéreo, por exemplo.
Uma moradora da região do acidente disse que o avião passou por cima da casa dela e caiu em seguida. Foi ouvido um estrondo nas imediações.
G1
Portal Santo André em Foco
A semana começa praticamente perfeita para o Corinthians. Depois de um período de instabilidade, o Timão venceu o rival São Paulo (de novo!) por 1 a 0, neste domingo, em Itaquera, subiu cinco posições na tabela e chegou ao terceiro lugar do Campeonato Brasileiro. Pedrinho, aos seis minutos do primeiro tempo, marcou o único gol do Majestoso que levou a equipe ao terceiro triunfo seguido na temporada. Antes invicto no torneio, o Tricolor não vence há três jogos e atinge seu momento mais difícil sob o comando de Cuca.
Corinthians cresce
O Timão tem agora 11 pontos no Brasileirão, um abaixo do vice-líder Atlético-MG e cinco atrás do arquirrival Palmeiras. O momento é totalmente favorável. Antes do clássico, a equipe vinha de vitórias sobre Athletico, pela competição nacional, e Deportivo Lara, pela Copa Sul-Americana, ambos por 2 a 0. Na quinta, os corintianos decidem o futuro no torneio internacional, na Venezuela.
São Paulo em baixa
Com a primeira derrota no Brasileirão, o Tricolor cai para a quarta posição, com 11 pontos, e tem dificuldade de mostrar poder de reação. O time vinha de um empate e uma derrota para o Bahia, em casa, por Brasileirão e Copa do Brasil, respectivamente. Na quarta, às 21h30, a equipe dirigida por Cuca terá de vencer em Salvador para avançar às quartas da competição mata-mata.
Primeiro tempo
O Corinthians acelerou o jogo nos primeiros minutos e não demorou a abrir o placar. Após jogada pela direita, aos seis, Pedrinho arriscou de fora da área, a bola desviou em Arboleda e enganou o goleiro Tiago Volpi. O São Paulo teve muita dificuldade para responder. Lento na troca de passes e muito concentrado pelo meio, o Tricolor não conseguiu passar pela marcação e consequentemente criar jogadas de ataque. Arboleda chegou a marcar em rebote de Cássio, mas estava em impedimento. O Timão diminuiu o ímpeto do início, se retraiu na defesa e não soube aproveitar os espaços dados pelo rival. No melhor lance, Júnior Urso bateu da entrada da área para Volpi pegar.
Segundo tempo
Cuca colocou Pato aberto pelo lado esquerdo na volta do intervalo, mas de nada adiantou. O São Paulo continuou com uma atuação apática, bem distante da intensidade colocada pelo Corinthians, brigando por todas as bolas em qualquer lance. Aos 28, o VAR revisou um suposto toque com o braço de Vagner Love na bola dentro da área. O árbitro Flavio Rodrigues de Souza mandou seguir. O Timão repetiu a estratégia da primeira etapa, fechado no campo de defesa para tentar explorar os contra-ataques. O São Paulo tentou ir para cima nos minutos finais. Helinho, aos 40, bateu forte e quase acertou o ângulo esquerdo de Cássio. Nos acréscimos, o árbitro chegou a expulsar Hernanes por uma suposta cotovelada em Sornoza, mas cancelou e aplicou o amarelo após analisar as imagens na beirada do campo.
O reencontro de Pato e Corinthians
O atacante teve uma atuação bastante discreta no primeiro duelo contra o ex-clube. Muito vaiado pela torcida nas vezes em que tocou na bola, o jogador pouco fez. Posicionado mais atrás, praticamente como um meia, ele foi bem marcado no primeiro tempo. Na etapa final, aberto pelo lado esquerdo, perdeu praticamente todas as disputas com Fagner.
Globo Esporte
Portal Santo André em Foco