Janeiro 20, 2025
Arimatea

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O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou nesta segunda-feira (3) que os governadores deveriam vir à Brasília nesta semana pressionar os deputados para que os estados não sejam excluídos da reforma da Previdência.

Em entrevista à radio CBN nesta manhã, Mansueto explicou que a retirada dos entes federativos da reforma que tramita na Câmara dos Deputados dificultaria o ajuste de contas, pois cada estado e município teria de aprovar sua própria alteração de regras previdenciárias. Na análise de Mansueto, eles teriam, nesse caso, de passar por uma "briga longa junto ao poder legislativo local".

"Eu acho assim: qualquer governador deveria estar nesta semana em Brasília pressionando, conversando, dialogando, mostrando a importância deles ficarem na reforma da Previdência. Isso vale pera qualquer governador do Brasil, seja do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte, ou do Nordeste", declarou ele.

Se permanecerem dentro da reforma da Previdência que está tramitando na Câmara dos Deputados, as mudanças passariam "valer automaticamente" para eles, observou Mansueto Almeida.

"Nós temos hoje uma realidade muito clara em quase todos os estados do Brasil. Em média, 2/3 [dois terços] dos servidores públicos estaduais estão em regimes especiais de aposentadoria, e se aposentam, em média, aos 49 anos de idade. Eu vou falar isso de forma muito clara: enquanto no Brasil as pessoas estiverem se aposentando aos 49, 50, 50 e tantos anos de idade, não haverá ajuste fiscal [das contas públicas] nesse país", declarou.

Neste fim de semana, o relator da proposta de reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), afirmou que o déficit previdenciário de estados e prefeituras soma R$ 96 bilhões por ano. Sob pressão para deixar as previdências estaduais e municipais de fora da reforma, o deputado ainda não decidiu se irá mexer neste ponto no parecer final.

Também nesse sábado (1), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que gostaria que o Congresso mantivesse estados e municípios dentro da reforma da Previdência enviada pelo governo. Ele ponderou, porém, que o "impasse" sobre o tema deve ser resolvido pelos parlamentares e, portanto, disse não ter "nada a ver com isso".

Regra de 'ouro'
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, também pediu que o Congresso Nacional aprove um crédito suplementar de R$ 248 bilhões para que o governo possa pagar despesas previstas para este ano sem descumprir a chamada "regra de ouro".

Essa regra impede que o governo contraia dívida para cobrir despesas correntes, como o pagamento de salário de servidores. A lei admite que o governo se endivide apenas para fazer investimentos, que podem depois se refletir em crescimento da economia e em aumento da arrecadação.

Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o projeto em que o governo pede ao Congresso um crédito suplementar para evitar o descumprimento da chamada "regra de ouro" neste ano "embananou de novo".

Isso porque, de acordo com ele, há a previsão de que não seja necessário utilizar todo o espaço de R$ 248 bilhões – para novo endividamento – solicitado pelo governo federal. A necessidade atual, segundo o Tesouro, poderia ser menor, de R$ 146,7 bilhões.

Mas, de acordo com Mansueto, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, assim como o orçamento deste ano já foram aprovados contendo o valor inicial, de R$ 248 bilhões, uma mudança neste momento também geraria a necessidade de alteração dessas leis – atrasando o pagamento de despesas.

Por isso, ele solicitou que esse valor solicitado pelo governo seja aprovado. Caso isso não ocorra até meados de junho, explicou o secretário, algumas despesas já começarão a ficar comprometidas, como aqueles com o plano safra e o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC). "O dinheiro está na conta única do Tesouro, mas, para gastar, precisa de autorização do Congresso Nacional", concluiu.

G1
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Medidas provisórias (MPs) assinadas no fim do governo do presidente Michel Temer e no começo do mandato de Jair Bolsonaro podem perder a validade nesta segunda-feira (3). Dentre as quatro MPs nesta condição, estão a que cria programa de combate a fraudes no INSS e a que trata de um marco legal para o saneamento básico.

As medidas provisórias são editadas pelo Executivo federal e entram imediatamente em vigor. No entanto, elas precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional em até 120 dias para virarem lei em definitivo. Quando isso não acontece, elas caducam e voltam a valer as regras anteriores.

No caso das MPs que vencem nesta segunda, nem todas chegaram a ser votadas pela Câmara dos Deputados. Elas precisam ser analisadas, primeiro, na Câmara, para depois serem votadas no Senado. Só após aprovadas nas duas casas que elas seguem para promulgação do Congresso.

MPs do INSS e do saneamento básico
Em relação à MP 871/2019, que combate fraudes em benefícios previdenciários, Jair Bolsonaro afirmou neste domingo que o governo está mobilizando senadores para garantir a aprovação da matéria.

"Estamos mobilizando os senadores para comparecer [à votação no plenário]. Se Deus quiser, vai dar certo", disse o presidente ao chegar no Palácio da Alvorada, depois de passar o dia na residência oficial da Granja do Torto.

Sobre a medida provisória que facilita a participação da iniciativa privada na prestação dos serviços de saneamento básico, já existia a previsão de que ela pudesse caducar desde a semana passada. A medida ficou de fora da pauta da Câmara devido à falta de acordo.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a tentar articular com governadores a votação de um novo texto, mas não houve consenso.

Veja quais MPs perdem validade

867/2018

  • MP: regularização ambiental
  • O que é: prorroga o prazo para adesão de produtores rurais ao Programa de Regularização Ambiental
  • Situação: aprovada em 28 de maio no plenário da Câmara e encaminhada ao Senado

868/2018

  • MP: marco legal do saneamento básico
  • O que é: abre a possibilidade de privatizar empresas estaduais responsáveis pelo saneamento básico e fixa prazo para o fim dos lixões
  • Situação: parada no plenário da Câmara desde 10 de maio

871/2019

  • MP: fraudes em benefícios previdenciários
  • O que é: cria programa de combate a fraudes em benefícios previdenciários
  • Situação: aprovada no plenário da Câmara e enviada ao Senado no último dia 30

872/2019

  • MP: gratificações na Advocacia-Geral da União (AGU)
  • O que é: amplia prazo de gratificações de servidores da Advocacia-Geral da União e trata da cooperação federativa sobre segurança pública
  • Situação: provada pelo plenário da Câmara em 29 de maio e enviada ao Senado em 30 de maio

G1
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O Palácio do Planalto voltou a apostar na aprovação da reforma da Previdência pela Câmara dos Deputados ainda no primeiro semestre deste ano. A previsão foi retomada após o encontro entre os chefes dos três poderes na semana passada.

Nas palavras de um ministro do governo, houve uma "mudança de ambiente" para a votação ocorrer até o recesso parlamentar, em julho, após a reunião promovida pelo presidente Jair Bolsonaro com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

"A política muda a toda hora, mas o mar está de almirante: é só remar", disse um interlocutor do governo.

Para o Palácio do Planalto, o ideal é garantir com a aprovação do texto a conta do ministro da Economia, Paulo Guedes, que prevê uma economia de R$ 1 trilhão com a reforma – ou, ao menos, um valor aproximado, por volta de R$ 800 bilhões ou R$ 900 bilhões.

Deputados ouvidos pelo blog, no entanto, afirmam que a reforma da Previdência só será aprovada após a Câmara concluir a votação da proposta de emenda à Constituição que discute o orçamento impositivo.

A PEC já havia sido aprovada na Câmara, mas foi modificada no Senado. Por isso, voltou para nova análise dos deputados.

A proposta está na comissão especial. No último dia 30, acabou o prazo para apresentação de emendas. Agora, será apresentado o parecer e, depois de votado na comissão, seguirá ao plenário.

A próxima reunião da comissão está marcada para a próxima terça-feira (4). A ideia é acelerar a votação do projeto nesta semana.

Nas palavras de um líder do "Centrão", "os deputados não vão entregar a reforma da previdência sem aprovar o orçamento impositivo".

Orçamento impositivo
A proposta obriga o governo federal a pagar as emendas parlamentares de bancada previstas no Orçamento.

O texto também torna obrigatória a execução de todos os investimentos previstos no Orçamento.

Na prática, a proposta pode engessar o governo federal, que não terá espaço para remanejar despesas e terá que cumprir todo o Orçamento aprovado pelo Congresso.

G1
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Uma pesquisa do Ibope realizada em março, após o primeiro decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibilizou a posse de armas, diz que 73% dos entrevistados são contrários à flexibilização de porte para cidadãos comuns e 26% são favoráveis. 1% não souberam ou não responderam. O direito ao porte é a autorização para transportar a arma fora de casa.

Os entrevistados também foram questionados sobre a posse de armas: 61% são contrários a mais facilidade para possuir arma em casa; 37% são favoráveis e 2% não souberam ou não responderam.

Em cinco meses de governo, Bolsonaro cumpriu promessa de campanha e editou três decretos sobre armas:

  • 1º decreto: novas regras sobre posse (publicado em 15 de janeiro)
  • 2º decreto: novas normas sobre porte e compra de munições (publicado em 8 de maio)
  • 3º decreto: governo muda pontos que foram questionados na Justiça (publicado em 22 de maio)

A pesquisa do Ibope foi realizada entre 16 e 19 de março, antes de dois decretos editados pelo governo com foco no porte de armas. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 143 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

A opinião sobre a flexibilização da posse varia de acordo com a região do país, e entre homens e mulheres. Na região Sul, o apoio à medida é maior:

  • 48% - Sul
  • 43% - Norte/Centro-Oeste
  • 35% - Sudeste
  • 33% - Nordeste

O afrouxamento da posse de armas tem maior apoio entre os homens:

  • 50% - homens
  • 27% - mulheres

Já sobre a flexibilização do porte de arma de fogo, 73% se declararam contra e 26% a favor. Entre os homens, o apoio à flexibilização é maior:

  • 34% - homens
  • 18% - mulheres

Sobre a flexibilização do porte por região:

  • 34% - Norte/Centro-Oeste
  • 29% - Sul
  • 27% - Nordeste
  • 22% - Sudeste

A pesquisa Ibope diz ainda que 51% da população discorda da afirmação de que o aumento de pessoas armadas torna a sociedade mais segura. Além disso, 37% discordam da ideia de que ter uma arma em casa a torna mais segura; por outro lado, 31% afirmaram ter total convicção de que a casa fica mais segura com arma.

No caso do porte, 47% discordaram totalmente que carregar uma arma deixa a pessoa mais segura, e outros 18% discordaram em parte.

Decretos sobre armas
Em janeiro, Bolsonaro assinou um decreto que facilitou a posse de armas: a Polícia Federal deveria presumir como verdadeira a declaração de "efetiva necessidade" para ter arma em casa. Na prática, essa declaração estaria comprovada para qualquer pessoa que cumprisse os demais requisitos. O texto manteve como exigências a idade acima de 25 anos, além da apresentação de atestado de aptidão técnica, laudo psicológico e certidão de antecedentes criminais.

O decreto de 8 de maio revogou o de janeiro e, além das regras para posse, incluiu novas normas para porte de armas. Sobre porte, o texto diz que, para algumas categorias, como políticos, advogado, caminhoneiro, agente de trânsito e residente em área de rural, a PF deve entender como cumprida a comprovação de "efetiva necessidade" para andar com arma fora de casa; entenda.

O texto do início de maio também classificou como de uso permitido armas que antes eram restritas a forças de segurança, inclusive fuzis.

Em 22 de maio, o governo recuou e alterou o decreto anterior, vetando o porte de fuzis, carabinas ou espingardas para cidadãos comuns. Mas manteve a facilitação do porte para uma série de profissionais, incluindo agora o guarda portuário.

G1
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O presidente Jair Bolsonaro promete enviar à Câmara de Deputados nesta semana um projeto de lei para aumentar a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de cinco para dez anos. Na mesma proposta de alterar o Código Brasileiro de Trânsito, o governo federal quer passar de 20 para 40 pontos o limite para o motorista perder o documento, uma de suas promessas de campanha.

"Nessa semana apresentarei projeto de lei para: 1 - Passar de 5 para 10 anos a validade da Carteira de Habilitação; 2 - Passar de 20 para 40 pontos o limite para perder a CNH", escreveu o presidente, na noite deste domingo, em suas redes sociais.

Nessa semana apresentarei projeto de lei para: 1 - Passar de 5 para 10 anos a validade da Carteira de Habilitação; 2 - Passar de 20 para 40 pontos o limite para perder a CNH. Comente: pic.twitter.com/Wl0d7YHaXd

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 2 de junho de 2019

No sábado, Bolsonaro, em conversa com jornalistas, havia dito que o projeto será enviado até terça-feira. Ele contou ter conversado com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) se deveria enviar uma medida provisória (MP) ou um projeto de lei, mas o parlamentar afirmou que a primeira opção seria a melhor.

Na ocasião, o presidente disse que se a Câmara quiser poderá alterar o trecho que aumenta para 40 pontos o limite para a perda da CNH.

Especialistas em segurança no trânsito já manifestaram preocupação com a disposição do governo de flexibilizar as leis para ampliar a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e dobrar a margem de pontos permitidos para infrações.

O principal temor é que os novos parâmetros propostos pelo governo aumentem a violência no trânsito, por permitir a circulação nas ruas e estradas de um grande contingente de motoristas que frequentemente infringem as leis.

Bolsonaro também já fez críticas ao uso de radares móveis de velocidade em rodovias. O presidente chamou os equipamentos de "armadilha para pegar motoristas" e prometeu ainda não renovar radares fixos nas estradas.

O Globo
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O Flamengo já tem um substituto para Abel Braga. Na manhã deste sábado, o clube acertou os detalhes finais e fechou a contratação de Jorge Jesus. O português chega ao Brasil em meados de junho e assume o time durante a parada da Copa América. O acordo é de um ano.

A negociação foi concluída em encontro com o presidente Rodolfo Landim, neste sábado, em Madri. Após a reunião, sorridente, o treinador confirmou o acerto.

- O que me convenceu principalmente foi a grandeza do Flamengo. São quatro os clubes mais famosos do mundo: Flamengo, Boca Juniors, Barcelona e Real Madrid. Portanto foi um dos motivos para eu aceitar, além de ganhar títulos. O Flamengo me dará uma possibilidade de ganhar a Libertadores, de ganhar o Mundial. Fiquei muitos anos no Benfica e ganhei tudo. E esse é o objetivo maior que fez com que eu aceitasse o desafio do Flamengo - disse Jesus, após o encontro.

Jesus disse que ainda não há uma definição em relação à comissão técnica e mostrou fome de trabalho. Afirmou que já começa a trabalhar hoje. O Flamengo oficializou o acordo de um ano com o treinador.

- Tenho o sonho de treinar no Brasil, e o Flamengo é uma das equipes mais fortes do Brasil. Vou falar com a minha comissão. Ainda não está definido se eles irão comigo. Já tinha a possibilidade, mas não tinha nada definido com o Flamengo. Eu tinha várias propostas em cima da mesa, e vou começar a partir de hoje.

- Conheço todos jogadores do Flamengo, mas não trabalhei com nenhum. Em Portugal acompanho (o futebol brasileiro) pelo Premiere. Acompanho 24 horas o futebol brasileiro, vários programas de televisão.

Jorge Jesus deu a entender que pedirá reforços para o Flamengo.

- É verdade que o Flamengo não é campeão (brasileiro) há 10 anos. Mas é o Flamengo. É um clube que tem estrutura, qualidade, bons jogadores, e podemos formar na minha opinião uma boa equipe. Acredito que vai contratar um ou outro jogador que considere importantes. Difícil levar jogadores portugueses por questões financeiras. Jogadores têm carreiras curtas, e financeiramente não vale ir para o Brasil. Eles têm uma carreira muito mais curta que a minha, que sou treinador. Então é difícil. Mas hoje o jogador brasileiro recebe um salário que pode competir com muitos países. Não digo Inglaterra, mas em outros países da Europa.

A negociação já estava encaminhada e faltava o encontro entre Jesus e Landim. É uma prática comum no Flamengo. O mesmo ocorreu na negociação com Abel Braga, em dezembro. Na época, a negociação foi conduzida pelo vice de Relação Externas, Bap, com participação de Marcos Braz. O martelo só foi batido, no entanto, após encontro do então presidente eleito com o treinador. O que ocorreu em um jantar, dois dias após a vitória de Landim nas eleições.

Após a reunião, Jorge Jesus vai acompanhar a final da Champions League, no Wanda Metropolitano, no camarote de Kia Joorabchian, um de seus agentes. Landim também estará no estádio. Entre os compromissos do presidente do Flamengo na Europa está um encontro com o presidente da Adidas, fornecedora de materiais esportivos do clube.

O Flamengo projeta que Jorge Jesus chegue ao Brasil antes do dia 20 de junho, quando o time se reapresenta após uma semana de folga na Copa América, e terá três semanas de treinos antes do retorno do Brasileirão.

Globo Esporte
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Uma ausência praticamente certa é de Bruno Henrique. Artilheiro do time na temporada com 13 gols, o atacante está com dores no tornozelo, sequer treinou nesta tarde no Ninho do Urubu e ficou fazendo tratamento. Não é nada grave, mas ele deve ser poupado para a partida de terça-feira contra o Corinthians no Maracanã, valendo vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.

Outro que deve ser poupado é Renê, que será o único lateral-esquerdo disponível para terça devido à convocação de Trauco. Por isso, a comissão técnica não quer correr o risco de perdê-lo. A provável escalação de Marcelo Salles tem: Diego Alves; Pará, Léo Duarte, Rodrigo Caio e Trauco; Cuéllar, Willian Arão e Diego; Everton Ribeiro, Arrascaeta (Vitinho) e Gabigol.

Globo Esporte
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O Grêmio revisitará um passado nem tão distante neste sábado, às 19h, contra o Bahia, em Pituaçu, pela 7ª rodada do Brasileirão. O Tricolor reencontrará Roger Machado, ex-técnico que deixou a Arena há três anos sem título algum. Mas com o protótipo do time ajustado, a depender apenas do toque de Renato Gaúcho para entrar numa das eras mais vitoriosas de sua história.

Bahia x Grêmio, às 19h deste sábado, terá transmissão de Premiere e Premiere Play (com Rembrandt Júnior e Gustavo Castellucci). O GloboEsporte.com acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos.

Daquele elenco, porém, poucos estarão em campo. O único titular remanescente deve ser Pedro Geromel, poupado do último treino, mas que não deve ser dúvida para a partida. No banco, Galhardo, que retornou ao Grêmio em 2019, também estava no elenco.

Outros também são "sobreviventes", como Marcelo Oliveira, Maicon, Luan e Everton, mas não viajaram a Salvador. O capitão foi preservado, e Cebolinha está cedido à Seleção. Os demais seguem recuperação de lesão. Há também o caso de Montoya: o argentino era titular no Rosario Central que eliminou o Grêmio de Roger na Libertadores de 2016.

Jean Pyerre e Pepê, dois titulares neste sábado, também estavam no clube durante a "era Roger". Mas nas categorias de base. O atacante diz conhecer o estilo do antigo treinador gremista e garante que o Tricolor tentará impor seu estilo para sair de Pituaçu com a vitória.

– A gente sabe como é o trabalho do Roger, sabe que eles buscam ficar com a bola. Mas vamos tentar impor nosso estilo de jogo. Viemos conseguindo colher bons frutos com isso. Independentemente se é fora de casa, vamos tentar manter nossa maneira de jogar – afirma Pepê.

As mudanças no elenco atestam que, embora o código genético de Roger Machado esteja presente no atual Grêmio, ele evoluiu e se adaptou às intervenções de Renato Portaluppi. Tanto que, após a troca de comando, foram "dois anos e meio e seis títulos", como o próprio treinador diz.

Roger chegou ao Grêmio em meados de 2015 para substituir Felipão. Em pouco mais de um ano no cargo, o ex-treinador forjou um estilo que quebrou paradigmas no Grêmio e iniciou a transformar o futebol do clube em um dos mais admirados do Brasil. Seu resultado mais expressivo foi a goleada por 5 a 0 no Gre-Nal do segundo turno do Brasileirão.

Controle da posse de bola, troca de passes à exaustão e marcação de saída de bola... Algumas das características também partilhadas pelo Bahia atual que eliminou recentemente o São Paulo na Copa do Brasil e está invicto em casa na temporada sob o comando de Roger Machado.

Como treinador do Bahia, Roger tem oito vitórias, dois empates e três derrotas, o que dá um aproveitamento de 66,6% em 13 jogos. No Grêmio, em uma temporada e meia como comandante técnico (18 meses), ele conseguiu 59,13% de aproveitamento, com 48 vitórias, 21 empates e 24 derrotas em 93 jogos.

O treinador já reencontrou o Grêmio no ano passado. E com bons frutos. Ainda pelo Palmeiras, Roger viu sua equipe aplicar um nó tático em Renato e sair da Arena com a vitória por 2 a 0, gols de Willian, pelo Brasileirão.

Roger chegou ao Grêmio em meados de 2015 para substituir Felipão. Em pouco mais de um ano no cargo, o ex-treinador forjou um estilo que quebrou paradigmas no Grêmio e iniciou a transformar o futebol do clube em um dos mais admirados do Brasil. Seu resultado mais expressivo foi a goleada por 5 a 0 no Gre-Nal do segundo turno do Brasileirão.

Por outro lado, o retrospecto do Grêmio diante do Bahia, fora de casa, é bastante equilibrado. São 11 vitórias baianas e nove gaúchas, além de sete empates. No último encontro, pela 9ª rodada do Brasileirão de 2018, o Tricolor venceu por 2 a 0, gols de Maicon e Thaciano.

- A gente espera que possa repetir essa cena. Se não contribuir com gol, que seja ajudando a equipe a vencer. A gente sabe da dificuldade do jogo. O Bahia vem de uma sequência boa, se classificou na Copa do Brasil. Mas sabemos da força que o Grêmio tem e vamos sair com um bom resultado – diz Thaciano.

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Página virada. É com esse sentimento que Botafogo-PB amanheceu nesta sexta-feira, quando embarcou para Aracaju para o seu próximo compromisso pela Série C do Campeonato Brasileiro, dois dia após o vice-campeonato da Copa do Nordeste. O Belo encara o Confiança neste domingo, na Arena Batistão, pela sexta rodada da competição. O principal desfalque do time é Marcos Aurélio, que nem viajou para Sergipe. Além dele, o meia Juninho também foi vetado pelo departamento médico. Ambos com lesão na coxa.

Quem revelou a ausência dos meias no embarque e, consequentemente, na partida deste fim de semana foi o comandante o time , Evaristo Piza. Ele também falou da expectativa da equipe para mais esse jogo fora de casa na temporada.

- Por motivos clínicos não vão conosco nem o Marcos Aurélio nem o Juninho, mas o restante do elenco está bem. Vamos dar sequência agora no nosso outro objetivo no ano que é o acesso à Série B. Será um jogo difícil, mas esperamos fazer uma boa partida - comentou o comandante botafoguense.

A delegação chega a Aracaju no fim da tarde desta sexta-feira. Descansa até à tarde deste sábado, quando o elenco volta a fazer um treinamento, uma atividade leve que vai encerrar a preparação do Botafogo-PB para a partida de domingo.

Com duas vitórias seguidas na competição nas últimas rodadas e mais três empates neste começo de Série C, o clube paraibano tem 9 pontos e está na terceira posição no Grupo A da terceira divisão. O Belo encara o Confiança no domingo a partir das 16h na Arena Batistão.

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Liga Ouro, você está na terra do Maior São João do Mundo! A equipe do Basquete Unifacisa, de Campina Grande, da Paraíba, é campeã da divisão de acesso do basquete brasileiro pela primeira vez na história. História que também registra nesta sexta-feira o primeiro título de uma equipe nordestina, primeiro título de uma equipe da Paraíba, na competição nacional. Em pleno Ginásio do Morumbi, a Unifacisa venceu o São Paulo por 80 a 78, assegurou a conquista do título e, de quebra, o passaporte para a disputa do Novo Basquete Brasil (NBB) da próxima temporada.

Foi um jogo em que, apesar da atuação monstruosa do ala norte-americano Nick Okorie, cestinha da partida com 23 pontos, o coletivo da Unifacisa foi que se sobressaio na partida desta sexta-feira e que levou a equipe paraibana à vitória e, consequentemente, ao título. Os números da partida comprovam mesmo essa superioridade do time de Campina Grande, que com exceção do primeiro quarto, venceu todas as parciais contra o São Paulo, numa atuação quase que irrepreensível.

Pelo São Paulo, o destaque foi também um norte-americano, Jones, camisa de número 8, que anotou 21 pontos e junto com João Vitor assumiu a dianteira do setor ofensivo da equipe tricolor. No entanto, o tricolor acabou deixando muito o lado emocional se sobressair, no aspecto negativo evidentemente, e deixou a vitória escapar. Na contagem final, a Unifacisa venceu três dos cinco jogos (dois deles na casa do adversário) e o São Paulo somou dois triunfos, um em casa e um na Paraíba.

Unifacisa é a primeira equipe nordestina a vencer a Liga Ouro
Agora, com a passagem para o NBB garantida, a Unifacisa vai começar a trabalhar para montar uma base e se reforçar para pela primeira vez disputar a principal competição do país na modalidade. O São Paulo pode também assegurar a participação da competição, mas isso vai depender de um convite que pode ou não ser feito pela diretoria da Liga Nacional de Basquete (LNB). Essa definição deve acontecer até metade do mês de junho, quando acontece o congresso técnico da competição.

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