Novembro 30, 2024
Arimatea

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Atlético-GO e Vasco ficaram no empate em 1 a 1, nesta quarta-feira, no Estádio Antonio Accioly, em Goiânia, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Emiliano abriu o placar no começo do primeiro tempo, e Vegetti empatou já na reta final. A decisão da vaga será no dia 6 de agosto, em São Januário. Quem vencer se classifica. Se houver novo empate, a disputa vai para as cobranças de pênalti.

Agenda
Antes de se reencontrarem na terça-feira, os dois times entram em campo novamente pelo Campeonato Brasileiro. O Atlético-GO recebe o Botafogo no sábado. No mesmo dia, o Vasco também joga em casa contra o Bragantino.

Pressão do Dragão
Mandante do jogo, o Atlético-GO partiu para cima desde o início. Logo aos seis minutos, Luiz Fernando encontrou Emiliano, que finalizou de primeira para abrir o placar e quebrar um longo jejum - o centroavante uruguaio não marcava desde abril, na final do Campeonato Goiano. O time continuou pressionando e criou uma série de oportunidades para ampliar o placar diante de um adversário atônito. Shaylon, duas vezes, tentou encobrir Léo Jardim com uma cavadinha já dentro da área, mas Paulo Henrique e Rojas evitaram o gol. Emiliano e Luiz Fernando também poderiam ter aumentado a vantagem, mas não conseguiram finalizar com qualidade para isso.

Quem não faz...
O Atlético-GO continuou pressionando no segundo tempo e obrigou Léo Jardim a trabalhar em finalizações de Alejo e Luiz Fernando. O Vasco continuou com muitas dificuldades para encontrarn alguma chance de fazer gol. No entanto, contou com o talento do artilheiro da Copa do Brasil. Lucas Piton cruzou da intermediária, e Vegetti acertou um bonito voleio para empatar o jogo aos 42 minutos do segundo tempo, marcando seu quinto gol na competição, quebrando um jejum de cinco jogos sem fazer gols, a sua maior seca na temporada.

Confusão
Já com o jogo empatado, Maguinho foi expulso depois de agredir Vegetti com uma joelhada no rosto. O lance causou uma grande confusão e só foi resolvido depois da análise no vídeo.

Dupla de estrelas
Pela primeira vez, Payet e Coutinho atuaram juntos. O francês entrou em campo aos 13 minutos do segundo tempo no lugar de David. Os dois, no entanto, tiveram poucas oportunidades de trabalhar lado a lado. Coutinho saiu de campo aos 23 minutos do segundo tempo para a entrada de Alex Teixeira.

Jejum em casa
O Atlético-GO segue com problemas para vencer como mandante: última vez foi contra o Brusque, pela Copa do Brasil, no dia 22 de maio. Desde então, são sete jogos sem vitória. No Brasileirão, ainda não conseguiu vencer em casa em nove jogos disputados na competição.

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Uma vitória incontestável e com placar até barato. Assim pode ser definido o 2 a 0 do Flamengo sobre o Palmeiras, nesta quarta-feira, no Maracanã, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Com domínio rubro-negro do início ao fim, o jogo nem parecia colocar frente a frente os dois maiores vencedores do futebol brasileiro nos últimos anos. Pedro e Luiz Araújo fizeram os gols que dão aos cariocas o direito de até perder por um gol em São Paulo para seguir na competição.

Próximos compromissos
Flamengo e Palmeiras voltam a medir forças na próxima quarta-feira, às 20h (de Brasília), no Allianz Parque. Com a vitória no Maracanã, os cariocas avançam até com derrota por um gol de diferença. Em caso de triunfo alviverde por dois gols, a partida vai para pênaltis. Por três ou mais, a classificação de virada fica com os paulistas. Antes, porém, o Flamengo defende a liderança do Brasileirão no próximo sábado, às 21h30 (de Brasília), diante do São Paulo, no Morumbi, enquanto o Palmeiras visita o Internacional, no Beira-Rio, domingo, às 17h.

Primeiro tempo
Em um primeiro tempo que entregou o que se esperava, ficou melhor para o Palmeiras o placar em branco até o intervalo. O Flamengo teve posse de bola, teve volume, teve presença no campo ofensivo, mas não teve espaços para criar chances claras que levassem perigo ao gol de Weverton. Por outro lado, os paulistas apostaram nas saídas em velocidade que funcionaram pouco. Nos primeiros 20 minutos, a dupla Ayrton Lucas e Cebolinha levou perigo com jogadas verticais, Vitor Reis e Gustavo Gómez, por sua vez, fecharam a porta. Um calcanhar de Pedro foi a única finalização no gol das 11 dos rubro-negros contra uma alviverde. Números que ajudam a explicar o roteiro de 45 minutos iniciais muito pegados com 18 faltas marcadas.

Segundo tempo
A volta do intervalo manteve o panorama do jogo: o Flamengo com a bola e o Palmeiras fechando espaços. A dupla de uruguaios pela direita, Arrascaeta e Varela, até conseguiu boas jogadas, mas continuava difícil chegar ao gol de Weverton. A pressão somada da marcação alta dos cariocas, no entanto, forçou erros que os palmeirenses não tiveram como conter. Primeiro, Léo Pereira interceptou chutão de Giay para Pulgar achar Gérson na entrada da área. O camisa 8 serviu Luiz Araújo, que deixou Pedro na boa para fazer 1 a 0 e dar mais justiça ao placar. A desvantagem fez com que o Flamengo baixasse as linhas de marcação para atrair o Palmeiras, e deu certo. Foi assim que Gustavo Gómez, com todo espaço possível, errou passe fácil nos pés de Pedro. O contra-ataque foi de manual: Pedro, De la Cruz, Luiz Araújo, gol! Abel Ferreira ainda tentou dar uma sobrevida ao time colocando Lázaro, Flaco Lopez, Mayke, Gabriel Menino e Dudu, mas foi o Flamengo que teve a chance do terceiro com Wesley, que errou passe no bico da pequena área para Gabigol. O 2 a 0 acabou ficando barato.

Fala, Weverton!
"Acho que no decorrer do jogo, para o que queríamos, dois chutes foi pouco. Tivemos um rendimento abaixo. É momento de ter tranquilidade. Precisamos melhorar e vai melhorar. Se tem algo bom nisso tudo, é saber que podemos dar a volta por cima na semana que vem. Agora, é pensar no jogo contra o Inter, que também será importante para gente, no Brasileiro. Foram 90 minutos, não veio a vitória, e agora temos que nos preparar, descansar e saber o que precisamos fazer para a semana que vem.

Acho que nunca tivemos tantas derrotas em sequência, eu não me lembro. É um momento que não estamos acostumados a viver. Temos que ter tranquilidade. Tudo se resolve com trabalho dentro de campo. Domingo temos a chance de dar a voltar por cima e fazer um grande jogo. Quarta-feira também. Vamos fazer o que for preciso para dar a volta semana que vem".

Fala, Pedro!
"Graças a Deus, mais um gol. Estou muito feliz por marcar mais uma vez, por vencer no Maracanã. Sabíamos da dificuldade, mas sabíamos que devíamos fazer o dever de casa. O 2 a 0 é bom, mas não tem nada ganho. Teremos um grande jogo semana que vem na casa deles, em um gramado que não estamos acostumado. O gol do Luiz Araújo foi bonito, uma jogada combinada como procuramos sempre fazer com calma. Pude roubar a bola no passe do Gustavo, toquei para o De la Cruz, que achou o Luiz Araújo. Agora, não tem nada resolvido. Temos que fazer a nossa parte para semana que vem".

Decisivo!
Luiz Araújo deixou o banco de reservas para ser o grande nome da vitória do Flamengo no Maracanã. Substituto de Everton Cebolinha, que sentiu uma lesão muscular na coxa aos 22 do primeiro tempo, o camisa 7 decidiu a partida com um gol e uma assistência. Por pouco não coroa a atuação de gala com um golaço que seria o terceiro rubro-negro após roubar bola de Giay, driblar Gustavo Gómez e tocar na saída de Weverton. Peça importantíssima para Tite em 2024!

Preocupante
Não é só pela atuação inoperante desta quarta-feira que o torcedor palmeirense deve ficar preocupado. A fase está longe de ser confrotável, a pior sequência desde a chegada de Abel Ferreira. A derrota para o Flamengo foi a quarta nas últimas cinco partidas na temporada, a terceira consecutiva. Neste período, a equipe venceu apenas o Cruzeiro, no Allianz. Antes, tinha perdido para o Botafogo e depois foi superado por Fluminense, Vitória e agora para o Flamengo. Domingo, o rival será o Internacional, no Beira-Rio.

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CRB e Atlético-MG empataram por 2 a 2 no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O duelo foi disputado na noite desta quarta-feira no estádio Rei Pelé, em Maceió. Os donos da casa abriram 2 a 0, com Willian Formiga e Léo Pereira. O Atlético reagiu com gols de Paulinho e Scarpa, além de não aproveitar outras chances para a virada, após o CRB ter um atleta expulso.

E agora?
Atlético e CRB fazem o jogo de volta na próxima quarta-feira, dia 7, às 19h, na Arena MRV. Uma nova igualdade no placar leva a definição da vaga às quartas de final para a disputa de pênaltis.

Hulk é baixa
O atacante Hulk virou dúvida no Atlético para os próximos jogos. Contra o CRB, o camisa 7 sentiu um problema na panturrilha direita e precisou ser substituído aos 14 minutos do primeiro tempo.

Agenda
O Atlético volta a campo no próximo sábado. Enfrenta o Criciúma às 20h no estádio Heriberto Hülse, pela 21ª rodada do Brasileiro. O CRB joga no domingo, às 18h30, pela Série B, contra o Operário-PR. O duelo pela 19ª rodada será no Germano Krüger.

Primeiro tempo
Foi um começo eletrizante. O Atlético perdeu grande chance com Arana. O CRB foi fatal na sequência, sem perdoar as falhas dos mineiros. Após escanteio, Willian Formiga abriu o placar, aos quatro minutos. Aos seis, Léo Pereira ampliou com um chute de fora da área. Para piorar a situação do Atlético, Hulk pediu substituição aos 14 minutos com dores na panturrilha direita. E Alan Franco desperdiçou outra excelente oportunidade. Já aos 38 minutos, Caio César derrubou Alan Franco na área. Pênalti para o Atlético, que Paulinho converteu: 2 a 1 para o CRB. Vargas ainda teve mais uma chance. O goleiro defendeu.

Segundo tempo
O Atlético voltou sufocando. O cenário mudou totalmente. Carimbou a trave, com Vargas, logo no começo. E empatou aos oito minutos, com Scarpa batendo forte da entrada da área. Na sequência, o CRB perdeu Willian Formiga, que agrediu Scarpa e foi expulso. Virou ataque contra defesa. O Atlético quase virou com Saraiva, com Paulinho e com Zaracho. Chegou a marcar com Cadu, mas o VAR acusou toque de mão de Vargas na jogada.

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O Athletico venceu o Bragantino na noite desta quarta-feira, na Ligga Arena, em Curitiba, em jogo de ida válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Os gols foram marcados por Zapelli e Christian. Com o resultado, o Furacão abre vantagem no confronto, que será decidido na próxima semana, no interior paulista.

Como fica?
Com a vantagem obtida, o Athletico pode perder por até um gol de diferença para ficar com a vaga na próxima semana. O Bragantino precisa vencer por pelo menos dois gols para levar a decisão para os pênaltis - se vencer por três, o Massa Bruta garante vaga nas quartas de final.

Primeiro tempo
Athletico e Bragantino fizeram primeiro tempo movimentado na Ligga Arena. O time paulista começou rondando a área rival, mas foi Cuello que teve a primeira oportunidade. O camisa 28 finalizou e mandou para fora, aos cinco minutos. Dois minutos depois, Vitinho chutou de fora e exigiu boa defesa de Léo Linck. Na sequência, Mastriani finalizou, a bola desviou e saiu com perigo. Aos nove, Mosquera encheu o pé e Linck fez grande defesa. Apesar do domínio, o Bragantino vacilou e foi o Furacão quem abriu o placar. Após cruzamento, Zapelli, de peito, com estilo, marcou o primeiro do jogo. O gol deu moral e o Furacão cresceu: aos 27, Esquivel cruzou e Christian cabeceou para o gol. O Bragantino voltou a ameaçar com Lucas Evangelista, em chute para fora. Christian, de longe, e Zapelli, em finalização na área, quase ampliaram. No fim do primeiro tempo, após recomendação do VAR, o árbitro marcou pênalti para o Furacão. Na cobrança, Mastriani escorregou e até conseguiu marcar, mas o árbitro pegou dois toques e anulou.

Segunda etapa
O panorama mudou para o segundo tempo. Em desvantagem no placar, o Bragantino passou a controlar as ações e ocupou o campo do Athletico. Lucas Evangelista, aos oito, exigiu boa defesa do goleiro do Furacão. Cinco minutos depois, Borbas invadiu a área e chutou para fora. O Furacão respondeu com Cuello, aos 18: o argentino recebeu passe de Canobbio e bateu rasteiro, com perigo, mas para fora. Aos 30, Evangelista soltou uma pancada de fora da área e Léo Linck fez a defesa em dois tempos.

O que vem pela frente
Os dois times jogam no final de semana, pelo Campeonato Brasileiro, antes da decisão da vaga na próxima semana, em Bragança Paulista. O Furacão recebe o Grêmio no domingo, na Ligga Arena, enquanto o Bragantino visita o Vasco, no sábado, em São Januário.

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O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu um prazo de 30 dias para que a CGU (Controladoria-Geral da União) apresente prova técnica de dados referentes aos dez municípios mais beneficiados por emendas parlamentares nos anos de 2020 a 2023. Além disso, no prazo de 90 dias, a CGU deve realizar auditoria de todos os repasses de emendas parlamentares (de qualquer modalidade) em beneficias de ONGs (organizações não governamentais) e demais entidades do terceiro setor, realizados nos anos de 2020 a 2024.

O ministro determinou ainda que os Poderes Executivo e Legislativo complementem as informações referentes a questionamentos sobre o orçamento secreto e as “Emendas Pix”, esclarecendo os procedimentos pretéritos e futuros para assegurar a rastreabilidade, a comparabilidade e a publicidade dos dados orçamentários e vedando a prática abusiva.

Para o ministro, parlamentares “só poderão destinar emendas para o estado, ou para município integrante do estado pelo qual foi eleito, salvo projeto de âmbito nacional cuja execução ultrapasse os limites territoriais do Estado do parlamentar”.

O ministro determinou, ainda, que restos a pagar referentes às emendas RP 9 (“emendas de relator”) e RP8 (emendas de comissões) somente sejam pagos pelo Poder Executivo mediante prévia e total transparência e rastreabilidade. E que as ONGs, quando executoras de recursos de emendas parlamentares, qualquer que seja a modalidade, respeitem procedimentos objetivos de contratação e observem aos deveres de transparência e rastreabilidade.

A decisão conta na ata da audiência de conciliação para debater um suposto descumprimento da decisão da Corte que considerou inconstitucional o extinto orçamento secreto. Em dezembro de 2022, por seis votos a cinco, o plenário do Supremo decidiu declarar a inconstitucionalidade das indicações de despesas por deputados e senadores para o orçamento secreto.

“Os trechos do acórdão citados evidenciam que a incompatibilidade com a Constituição de qualquer alocação de recurso público, independentemente da rubrica orçamentária, sem o cumprimento dos deveres constitucionais relativos à publicidade e à transparência”, disse o ministro.

A audiência foi designada em junho pelo relator do processo, ministro Flávio Dino. A decisão de marcar a audiência ocorreu após as organizações Contas Abertas, Transparência Brasil e Transparência Internacional acionarem o Supremo alegando que o Congresso desrespeita a decisão tomada em 2022 pelo STF de proibir o orçamento secreto. Conforme as entidades, o Congresso continua utilizando indevidamente o orçamento secreto na forma de “emendas Pix”, que são transferências individuais com baixo controle de transparência sobre a aplicação dos recursos.

Transparência nas Emendas Pix
Em outra decisão, Dino determinou que as emendas parlamentares individuais que permitem a transferência direta de recursos públicos, chamadas de “emendas PIX”, “devem atender aos requisitos constitucionais da transparência e da rastreabilidade e ser fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela CGU”.

Dino determinou ainda que “o Poder Executivo somente poderá liberar esse tipo de recurso aos destinatários após os parlamentares inserirem na plataforma Transferegov.br informações referentes às transferências, como plano de trabalho, a estimativa de recursos para a execução e o prazo da execução, bem como a classificação orçamentária da despesa”.

As “emendas PIX” liberadas para a área da saúde, por sua vez, somente poderão ser executadas após parecer favorável das instâncias competentes do Sistema Única de Saúde (SUS).

Ainda conforme a decisão do ministro, “a destinação dessas emendas deve ter ‘absoluta vinculação federativa’, ou seja, deputados e senadores só poderão indicá-las para o estado ou para município integrante do estado pelo qual foi eleito. A exceção existe somente no caso de o recurso beneficiar projeto de âmbito nacional cuja execução ultrapasse os limites territoriais do estado do parlamentar”.

O ministro Flávio Dino decidiu também que “deverá ser aberta uma conta exclusiva para a administração dos valores decorrentes das transferências especiais feitas em favor dos entes federados. O objetivo é assegurar a transparência e a rastreabilidade das emendas repassadas, além de facilitar a fiscalização orçamentária”.

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A situação ficou insustentável após a expulsão dos diplomatas argentinos pelo governo de Nicolás Maduro. Foi, então, que Argentina decidiu suspender a relação diplomática com a Venezuela e pedir ao Brasil que tomasse conta da embaixada do país em Caracas.

A custódia, ainda sem tempo determinado, servirá para tratar de questões consulares, ajudar argentinos que moram na Venezuela e cuidar dos documentos que estão naquele território.

Esta não é a primeira vez que o Brasil guarda a embaixada do país vizinho. A outra foi em 1982, no Reino Unido, durante a Guerra das Malvinas. A situação foi resolvida após negociações de paz na ONU, em 1990.

O Peru também prepara o pedido de custódia ao Brasil.

Veja, na íntegra, a nota oficial do governo argentino
“Hoje, os funcionários diplomáticos, consulares e adidos de defesa argentinos que trabalhavam na Embaixada da Argentina em Caracas deixarão o país em consequência da notificação do Governo da República Bolivariana da Venezuela emitida em 29 de julho. A partir deste momento, e a pedido do Governo Argentino, a República Federativa do Brasil se encarregará da guarda das instalações da missão argentina em Caracas, incluindo a Embaixada e a Residência Oficial, seus bens e arquivos, bem como a proteção de seus interesses e dos interesses dos nacionais argentinos em território venezuelano, nos termos do artigo 45, alíneas b) e c), da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961 e dos artigos 8 e 27 da Convenção de Viena sobre Relações Consulares Relações de 1963. A República Argentina agradece a generosidade do Governo brasileiro em aceitar o pedido diante desta situação de emergência, que faz parte dos laços históricos de amizade entre as duas nações e da assistência prestada pelo Brasil em outras ocasiões. A custódia da sede diplomática envolve os requerentes de asilo político da oposição venezuelana, que estão sob proteção na Residência Argentina em Caracas desde o passado dia 20 de março e foram impedidos de sair do país juntamente com o pessoal da Embaixada por omissão do Governo da República Bolivariana para cumprir a Convenção de Caracas sobre Asilo Diplomático”.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, o novo Ensino Médio. O texto foi publicado nesta quinta-feira (1º) no Diário Oficial da União e também é assinado pelo ministro da Educação, Camilo Santana. Os bloqueios no texto, feitos pelo petista, dizem respeito à implementação da política e sobre o Enem.

Conforme a nova legislação, a carga horária será de 3.000 horas em três anos. Desse total, 2,4 mil horas com currículo igual para todos os alunos, com aprendizados das disciplinas tradicionais, como português e matemática. As outras 600 horas serão ofertadas ao itinerário formativo, entre matemática, linguagens, ciências humanas e da natureza.

Os currículos do ensino médio vão poder ofertar línguas estrangeiras, preferencialmente o espanhol. Uma mudança na legislação aponta também que os estados deverão manter, na sede de cada um de seus municípios, pelo menos uma escola de rede pública com oferta de ensino médio no turno noturno. Essa exigência vai depender de haver demanda.

Lula vetou, por exemplo, uma mudança que previa que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) cobrasse os conteúdos dos itinerários formativos. Dessa forma, a prova vai seguir cobrando apenas as disciplinas da formação geral da base curricular, igual para todos os alunos.

“Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao dispor que os processos seletivos para ingresso no ensino superior considerarão as diretrizes nacionais de aprofundamento das áreas do conhecimento, abrangida a parte flexível do currículo do ensino médio, o que poderia comprometer a equivalência das provas, afetar as condições de isonomia na participação dos processos seletivos e aprofundar as desigualdades de acesso ao ensino superior”, justifica o presidente em mensagem enviada ao Congresso.

Outro veto imposto pelo presidente diz respeito à implementação das novas mudanças educacionais, sendo para 2027. Esse trecho, na avaliação do governo, perde o objeto pela isonomia.

Entenda o Novo Ensino Médio
O novo ensino médio foi aprovado por lei em 2017 com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e evitar que os estudantes abandonem os estudos. O projeto só começou a ser implementado nas escolas em 2023, no entanto, sofreu resistência por parte de setores da educação.

No ano passado, um estudo publicado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) avaliou a implementação do novo ensino médio em escolas do Ceará, Goiás e Paraná. Entre as conclusões, destacam-se a falta de clareza nas orientações para efetivar o modelo e a necessidade de maior investimento em formação de professores.

Do total de municípios brasileiros, 51% (2.831) possuem apenas uma escola pública de ensino médio, e a maior parte delas está em cidades com os menores níveis para o Indicador de Nível Socioeconômico do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Segundo o Ministério da Educação, 48% das unidades federativas não haviam iniciado a implementação do novo ensino médio nas turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), 15% declararam que não iniciaram nas turmas do ensino noturno e 22% não o fizeram em escolas indígenas, em 2022.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quinta-feira (1º), a Lei 14.942 para prever o projeto Banco Vermelho, ações de conscientização em lugares públicos e premiação de propostas no contexto do Agosto Lilás, mês destinado à conscientização para o fim da violência contra a mulher.

De acordo com o texto, são consideradas ações, esforços e campanhas relacionadas ao Agosto Lilás: em escolas, universidades, estações de trem e metrô, rodoviárias, aeroportos e outros lugares de grande circulação de pessoas e premiação para os melhores projetos relacionados à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher e a reintegração da vítima.

O projeto Banco Vermelho consiste na instalação de pelo menos um banco, na cor vermelha, em espaços públicos de grande circulação de pessoas, do qual vão ter frases que estimulem a reflexão sobre o tema e contatos de emergência, como o número 180 – Central de Atendimento à Mulher.

Além de Lula, assinam o texto os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Silvio Almeida (Direitos Humanos e da Cidadania) e Aparecida Gonçalves (Mulheres). A lei foi publicada no Diário Oficial da União.

A matéria foi inspirada em uma campanha internacional, que começou na Itália, em 2016. De acordo com levantamento feito pela Rede de Observatórios da Segurança, a cada 15 horas, uma mulher foi vítima de feminicídio em 2023 no Brasil.

O levantamento mostra que cerca de 72% dos crimes foram cometidos por parceiros ou ex-parceiros. Ao todo, em 38% dos casos, o criminoso cometeu o assassinato com arma branca e, em 23%, com arma de fogo. São Paulo foi estado com mais registros de feminicídio, com 586, seguido por Rio de Janeiro (99), Pernambuco (92), Bahia (70), Pará (43), Ceará (42), Maranhão (38) e Piauí (28).

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Em meio a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central sobre a nova taxa básica de juros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que espera uma redução da Selic. Nesta quarta-feira (31), o comitê decidiu manter, pela segunda vez seguida, a taxa básica de juros em 10,5% ao ano. Segundo o presidente, a redução seria importante para o contexto econômico do país.

“Hoje nós temos o menor nível de desemprego, a inflação está controlada, só falta a gente reduzir a taxa de juros, que não depende só do governo, mas que a gente vai conseguir também”, disse Lula.

A fala foi feita durante a inauguração da modernização de aeroportos do Mato Gosso, entre eles o Aeroporto Internacional de Cuiabá, Aeroporto de Sinop, Aeroporto de Rondonópolis e Aeroporto de Alta Floresta. Segundo o governo, os investimentos superam R$ 372 milhões do Novo PAC e as reformas incluem adequação de terminais, pátios e pistas.

A decisão do Banco Central veio alinhada às expectativas do mercado, que esperava a manutenção da Selic devido à alta do dólar, à deterioração de expectativas de inflação e a um câmbio mais desvalorizado.

Banco Central
O governo Lula trava uma briga para o Banco Central reduzir a taxa básica de juros. No início de julho, o presidente voltou a criticar a autonomia do Banco Central, medida que foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2021. De acordo com o petista, quem quer a instituição com essa configuração é o mercado financeiro.

“Quem quer o Banco Central autônomo é o mercado, que faz parte do Copom, que determina meta da inflação, que determina política de juros. Eu tive um Banco Central independente. O [Henrique] Meirelles ficou oito anos no meu governo e teve total independência para fazer ajustes sem que o presidente da República se metesse”, disse.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (31), durante agenda em Corumbá, no interior do Mato Grosso do Sul, a lei que institui a política nacional de manejo integrado do fogo. De autoria do Executivo federal, a proposta regulamenta o uso do fogo na vegetação, que vai depender da autorização de órgãos ambientais.

A política vai ser implementada, de forma cooperada, entre a União, os estados e os municípios, além da sociedade civil e entidade privada. Pela proposta, o uso do fogo será permitido em locais onde as peculiaridades se justifiquem para práticas agropecuárias, pesquisa científica, prevenção e combate a incêndios, agricultura de subsistência de povos indígenas, quilombolas ou tradicionais, e a capacitação de brigadistas.

Segundo o Palácio do Planalto, o manejo integrado é uma abordagem planejada e coordenada para usar o fogo de forma controlada e consciente, visando prevenir e combater incêndios florestais, conservar ecossistemas e respeitar práticas tradicionais.

“Essa estratégia combina conhecimentos técnicos, científicos e tradicionais para minimizar os impactos negativos do fogo, garantindo a segurança ambiental e humana. Inclui o uso controlado do fogo em atividades agropecuárias, de conservação e de manejo ambiental, sempre com autorização dos órgãos competentes”, diz o governo.

Os principais objetivos são a prevenção e redução dos incêndios florestais, promoção do uso controlado do fogo, capacitação para enfrentamento de incêndios, conservação e recuperação da vegetação nativa e a responsabilização pelo uso não autorizado do fogo. A governança será feita pelo comitê, de caráter consultivo e deliberativo.

A proposta cria também o SisFogo, uma espécie de banco de dados que será administrado pelo Ibama. Entre as informações que vão constar na plataforma, estão o registro de incêndios e queimadas, alerta de ocorrência e a disponibilidade de recursos humanos e materiais dos órgãos que atuam na área. Há também a criação de um programa voltado ao treinamento de brigadistas.

Antes da sanção, Lula fez um sobrevoo às áreas atingidas por incêndios na região de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Atualmente, 890 profissionais do governo federal estão em campo, além de 15 aeronaves e 33 embarcações. Foram resgatados 555 animais silvestres. Dos 82 focos de incêndio, 45 foram extintos e 37 ainda estão ativos, sendo que 20 desses estão controlados.

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