Novembro 29, 2024
Arimatea

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Reportagem publicada nesta quarta-feira (14) pelo jornal "Folha de S. Paulo" afirma que o gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes "escolhia" pessoas a serem investigadas pelo órgão de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – na época, também sob comando do ministro.

O jornal publicou mensagens atribuídas a três pessoas que trabalhavam com Moraes naquele período:

Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes no STF;

Marco Antônio Vargas, juiz auxiliar de Moraes na então presidência do TSE;

Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, vinculada à presidência do TSE.

As mensagens, segundo o jornal, mostram que o setor de combate à desinformação do TSE foi "usado como braço investigativo do gabinete do ministro no Supremo". Revelam, também segundo o jornal, um "fluxo fora do rito envolvendo os dois tribunais [TSE e STF]".

Em nota divulgada na noite de terça (13) (leia a íntegra abaixo), o gabinete de Alexandre de Moraes afirma que "todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República."

O jornal teve acesso a mais de 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocados via WhatsApp por auxiliares de Moraes entre agosto de 2022, já durante a campanha eleitoral, e maio de 2023.

A "Folha" afirma que obteve o material com fontes que tiveram acesso a dados de um telefone que contém as mensagens, não decorrendo de interceptação ilegal ou acesso hacker.

A reportagem faz referência a dois inquéritos do STF: o das fake news, instaurado em 2019, e o das milícias digitais, aberto em julho de 2021 a partir de investigações anteriores.

As mensagens trocadas
A reportagem da "Folha" mostra que, em dezembro de 2022, o juiz auxiliar Airton Vieira enviou mensagens a Eduardo Tagliaferro pedindo um levantamento – e já indicando qual medida poderia ser tomada.

"Vamos levantar todas essas revistas golpistas para desmonetizar nas redes", escreveu Vieira.

Segundo o jornal, ele também enviou um link de uma rede social da "Revista Oeste", publicação com viés de direita. "Essa e outras do mesmo estilo", acrescentou Airton.

No dia seguinte, Tagliaferro volta ao tema na conversa e diz que encontrou apenas "publicações jornalísticas" na Revista Oeste, que "não estavam falando nada". E pergunta, segundo a "Folha", o que deveria colocar no relatório.

"Use a sua criatividade… rsrsrs", responde Vieira. "Pegue uma ou outra fala, opinião mais ácida e… O Ministro entendeu que está extrapolando com base naquilo que enviou…", prossegue o juiz.

"Vou dar um jeito rsrsrs", afirma Tagliaferro, de acordo com as mensagens divulgadas na reportagem.

A "Folha" afirma que o material obtido pelo jornal não permite identificar qual foi o material da "Revista Oeste" analisado, e nem qual seria a finalidade do relatório.

A reportagem também reproduz mensagens trocadas entre Marco Antônio Vargas e Eduardo Tagliaferro, de novembro de 2022, sobre um pedido para relacionar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao argentino Fernando Cerimedo.

Cerimedo ganhou notoriedade naquele momento ao divulgar informações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro.

"Ele quer pegar o Eduardo Bolsonaro", "A ligação do gringo com o Eduardo Bolsonaro", diziam mensagens enviadas por Vargas a Tagliaferro naquele momento, segundo a "Folha".

A conversa continua por mais algumas mensagens e, dias depois, Tagliaferro envia a Vargas um relatório intitulado: "TSE - Relatório - Análise Manifestações Antidemocráticas Fernando Cerimedo".

"Veja se o ministro vai gostar", diz Tagliaferro em mensagem obtida pelo jornal.

No documento, ainda segundo a "Folha", há prints de vídeos do argentino e fotos dele com Eduardo Bolsonaro. O texto conclui que os dois investigados mantinham relações há mais de dez anos.

"Ainda em análise, identificamos, conforme exposto, a ligação entre Eduardo Bolsonaro e o autor das lives, Fernando Cerimedo, o quais (sic) se conhecem há muitos anos", diz trecho da conclusão do relatório publicado pelo jornal.

Pouco depois do envio do relatório, o juiz auxiliar do TSE envia a Tagliaferro a mensagem: "Gostou e está disparando ordens".

E encaminha uma mensagem, supostamente de Moraes, sobre medidas a serem tomadas.

"VARGAS: pode bloquear os sites indicados AIRTON: na PET sobre isso vamos determinar o bloqueio também e o bloqueio das contas. Lembre-se sempre de dar ciência a PGR", diz o texto atribuído pela "Folha" a Alexandre de Moraes.

Ajustes em relatório
A "Folha de São Paulo" relata as mensagens referentes a um caso em específico, envolvendo o jornalista Rodrigo Constantino e o ex-apresentador da rádio Jovem Pan, Paulo Figueiredo, ambos apoiadores de Bolsonaro.

Segundo o veículo, em 28 de dezembro de 2022, Vieira enviou a Tagilaferro mensagem "sobre um pedido de Moraes para fazer relatórios a partir de publicações das redes" de Constantino e de Figueiredo.

De acordo com a "Folha", Tagliaferro enviou uma primeira versão de relatório. Em resposta, Vieira envia outras publicações e pede ajustes no texto e deixa claro que o pedido partiu de Moraes.

"Quem mandou isso aí, exatamente agora, foi o ministro e mandou dizendo: vocês querem que eu faça o laudo? Ele tá assim, ele cismou com isso aí. Como ele está esses dias sem sessão, ele está com tempo para ficar procurando", disse Vieira em mensagem por áudio relatada pelo jornal na reportagem.

Segundo o veículo, o funcionário do TSE respondeu afirmando que o conteúdo do relatório já era suficiente, mas que faria as alterações solicitadas. A "Folha" diz que Vieira enfatizou a necessidade de mudanças.

"Concordo com você, Eduardo [Tagliaferro]. Se for ficar procurando [postagens], vai encontrar, evidente. Mas como você disse, o que já tem é suficiente. Mas não adianta, ele [Moraes] cismou. Quando ele cisma, é uma tragédia", registra a mensagem destacada pelo jornal.

Inquérito das Fake News
O jornal afirma que as mensagens analisadas se estenderam de agosto de 2022 a maio de 2023. Nelas, diz a "Folha", o assessor de Moraes "pedia informalmente via WhatsApp ao funcionário do TSE relatórios específicos contra aliados de Bolsonaro" e "esses documentos eram enviados da Justiça Eleitoral para o inquérito das fake news, no STF."

A "Folha" também relata que não havia informação oficial de que os relatórios foram solicitados a pelo ministro ou pelo seu gabinete em nenhum dos casos aos quais o jornal teve acesso.

"Em alguns, aparecia que o relatório era "de ordem" do juiz auxiliar do TSE. Em outros, uma denúncia anônima", diz o veículo.

A reportagem aponta que o pedido para elaboração de relatórios pelo TSE foi feito de maneira extraoficial em ao menos duas dezenas de casos. E que parte dos documentos "foi usada pelo ministro para embasar medidas criminais contra bolsonaristas, como cancelamento de passaportes, bloqueio de redes sociais e intimações para depoimento à Polícia Federal."

Íntegra
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes no STF:

O gabinete do Ministro Alexandre de Moraes esclarece que, no curso das investigações do Inq 4781 (Fake News) e do Inq 4878 (milícias digitais), nos termos regimentais, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao Tribunal Superior Eleitoral, que, no exercício do poder de polícia, tem competência para a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à Democracia e às Instituições. Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais. Vários desses relatórios foram juntados nessas investigações e em outras conexas e enviadas à Polícia Federal para a continuidade das diligências necessárias, sempre com ciência à Procuradoria Geral da República. Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem falado em promover uma espécie de segundo turno na Venezuela para resolver a disputa entre o ditador Nicolás Maduro e a oposição. Até o momento, a ideia não foi mencionada publicamente. A reportagem apurou que o presidente já fez comentários sobre isso com ministros do governo.

A hipótese de uma nova eleição vem sendo vendida como uma espécie de “segundo turno”, somente entre Maduro e o opositor Edmundo González Urrutia.

No fim de semana, María Corina Machado, maior aliada de Urrutia, jogou um balde de água fria na proposta. “De onde tiraram essa ideia de uma nova eleição? Aqui já houve uma”, disse. “A eleição foi sob os termos do regime, com uma campanha desigual. E nós ganhamos. A única saída é fazer Maduro entender que sua melhor opção é uma saída negociada.”

O impasse vem desde a eleição de 28 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), dominado pelo governo, declarou Maduro vencedor, mas não mostrou as atas das urnas e ninguém sabe de onde vieram os seus votos. A oposição afirma que houve fraude e que o candidato Edmundo González Urrutia teria sido eleito.

Urrutia e María Corina tiveram acesso a mais de 80% das atas de votação. Os dados foram examinados por agências de monitoramento eleitoral e jornais independentes, que atestaram a vitória da oposição. Foi o suficiente para convencer os EUA a reconhecerem Urrutia como vencedor - outros países, como Argentina, Equador e Peru, também fizeram o mesmo.

Ajuda
Brasil, Colômbia e México, no entanto, optaram por não condenar o resultado e pediram que o chavismo mostrasse as atas - embora sem prazo definido. Com a cautela, o governo brasileiro estaria buscando uma saída diplomática para o impasse político.

Maduro prometeu divulgar as atas de votação, o que não teria sido feito antes, segundo ele, porque o CNE estava sofrendo “ciberataques”. Enquanto isso, ele entrou com uma ação no Tribunal Superior de Justiça (TSJ), também controlado por ele, para ser certificado como presidente eleito e intensificou a repressão aos protestos da oposição.

Desde o dia 28 de julho, 24 pessoas morreram e mais de 2 mil foram presas. Segundo Maduro, os detidos serão enviados para dois presídios de segurança máxima que seriam construídos especialmente para a ocasião. Maduro pediu e a Procuradoria-Geral abriu uma investigação penal contra Urrutia e María Corina por “instigação à insurreição” e “conspiração”. Ambos rejeitaram ofertas de asilo político e mergulharam na clandestinidade.

Transparência
Supondo que Maduro entregue as atas de votação, o que parece cada vez mais improvável, a maior dificuldade seria montar uma apuração independente, o que deixa o Brasil insistindo em uma posição frágil. Diplomatas franceses e americanos, consultados pela reportagem, fazem ressalvas à ideia brasileira de que o processo deve ser feito pelos venezuelanos.

A alegação é de que, pela realidade em Caracas, seria impossível obter dados detalhados e transparentes das instituições venezuelanas, por serem subservientes a Maduro. Por isso, Estados Unidos e União Europeia pedem que a recontagem seja feita por comissões independentes de fora da Venezuela.

R7
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Os presidentes das comissões de Desenvolvimento Econômico e de Finanças e Tributação da Câmara criticaram os questionamentos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino e do procurador-geral da República, Paulo Gonet, sobre a transparência das emendas parlamentares ao Orçamento do tipo transferência especial.

O deputado Danilo Forte (União-CE), presidente da Comissão de Desenvolvimento, disse que existe uma “incompreensão” sobre essas emendas. Ele argumentou que essas emendas trazem agilidade à execução orçamentária e que existem regras de fiscalização e transparência previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

“Se hoje você vai fazer uma emenda comum para aprovar um projeto de saneamento na Caixa Econômica, quando o município receber esse dinheiro, esse projeto já está defasado. A inflação já defasou esse projeto, que vai precisar de suplementação orçamentária”, apontou.

Para Danilo Forte, o Congresso ganhou mais protagonismo no Orçamento e também mais responsabilidade pela solução dos déficits orçamentários.

Já o presidente da Comissão de Finanças, Mário Negromonte Jr. (PP-BA), reclamou de “interferência” do Judiciário no Legislativo. Ele acrescentou que as emendas individuais de transferência especial são importantes para os municípios.

“Essa emenda pix serve basicamente para ajudar os municípios a fecharem as contas. Para pagarem as prestações de serviços mínimas no final do mês. Então é realmente lamentável ver a decisão do STF”, afirmou.

As emendas de transferência especial são recursos repassados diretamente para as prefeituras sem a necessidade de convênios. Elas não podem ser usadas para pagamento de pessoal e 70% do valor deve ser aplicado em investimentos.

Agência Câmara
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Em audiência conjunta das comissões de Finanças e Tributação e de Desenvolvimento Econômico, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, preferiu destacar desafios externos que o País terá que enfrentar nos próximos meses em vez de problemas internos. Ele afirmou que existem riscos econômicos nas promessas dos dois candidatos à presidência dos Estados Unidos.  Uma delas seria um aumento generalizado das tarifas de importação.

O aumento das tarifas teria a função de barrar a importação de carros elétricos da China, além de outros produtos; o que afetaria vários mercados emergentes. Outros riscos seriam a deportação de imigrantes irregulares e uma política fiscal com aumento de despesas. Roberto Campos Neto disse, porém, que, no momento, acredita em uma desaceleração lenta e organizada da economia americana, sem risco de recessão.

Nos últimos dias, alguns dados fizeram com que o mercado financeiro projetasse esse risco em função da necessidade de uma queda mais acelerada das taxas de juros americanas.

Outra situação destacada foi o aumento da dívida pública dos Estados Unidos, Japão e Europa no pós-pandemia. Segundo Campos Neto, o custo de manutenção dessa dívida foi multiplicado por quatro, o que vem retirando espaço de captação de recursos das outras economias.

Alta do dólar
Os deputados do governo questionaram Campos Neto sobre a falta de ação da autarquia sobre a alta do dólar nos últimos meses. O presidente do BC disse que a intervenção deve acontecer quando ocorre alguma disfunção no mercado. Caso contrário, o mercado buscará proteção nas taxas de juros de longo prazo, o que seria mais danoso.

“O câmbio é flutuante. Nestes momentos de stress, nós discutimos o tempo todo sobre fazer intervenção. Em alguns dias, ficamos olhando outras variáveis, vendo se outras moedas estavam sofrendo muito, por que o Brasil estava sofrendo mais... Mas é uma decisão de colegiado. O colegiado hoje tem oito diretores indicados pelo governo atual e discutimos no dia a dia”, disse ele. 

Taxa de juros
Em relação à taxa de juros básica da economia, hoje de 10,5% ao ano, Campos Neto disse que ela não é “exorbitante”. Segundo ele, ela é alta porque a taxa de recuperação de créditos no País é baixa, a dívida pública é alta e a poupança interna menor que a de países vizinhos.

Para o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), porém, uma taxa de 7% acima da inflação, como a que foi verificada ainda este ano, é muito alta. “A ata do Copom que fala de incertezas fiscais... É de uma maldade! Porque vamos falar sério – eu inclusive fui contra o déficit, o arcabouço – o governo está saindo  de um déficit de 2,3% do PIB e quer entregar déficit zero ou -0,25%. É um esforço fiscal gigantesco!”

Roberto Campos Neto também defendeu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 65/23) que prevê a autonomia financeira do BC e está sendo votada agora no Senado Federal.

Agência Câmara
Portal Santo André em Foco

A Comissão de Educação e Cultura (CE) aprovou nesta terça-feira (13) projeto de lei que insere no calendário nacional o Dia Nacional do Guia de Turismo, a ser celebrado em 10 de maio. O PL 2.886/2022, da Câmara dos Deputados, recebeu parecer favorável da senadora Leila Barros (PDT-DF), apresentado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), e agora segue para sanção da Presidência da República.

O deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), autor da matéria, justifica a criação da data ao destacar a importância dos profissionais homenageados para a indústria do turismo. O parlamentar afirma que o setor contribui significativamente para o produto interno bruto (PIB) do país, abrangendo mais de 24 mil trabalhadores e trabalhadoras. 

Para Leila Barros, o projeto representa um grande passo para a valorização de profissionais essenciais ao setor de turismo, um segmento vital para a economia nacional. 

Em seu voto, ela afirma que a criação da data reforça a importância da qualificação e da profissionalização no setor, incentivando a busca por formação especializada e contribuindo para a elevação dos padrões de qualidade do turismo no Brasil. 

"Essa qualificação não apenas melhora a experiência dos turistas, mas também fomenta o desenvolvimento sustentável do turismo, equilibrando as necessidades econômicas com a conservação ambiental e cultural", diz Leila no parecer, lido pelo senador Rogério Carvalho.

A votação foi conduzida pelo presidente da CE, senador Flávio Arns (PSB-PR). 

Agência Senado
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A tensão continua no Oriente Médio com as promessas do Irã de retaliação a Israel após a morte do ex-chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, e nesta terça-feira (13), mais um sinal de alerta: o governo iraniano está realizando uma série de exercícios militares no norte do país.

Segundo a agência de notícias Mehr, o exercício ocorreu por uma hora, das 19h30 às 20h30 no horário local, na província de Gilan, no Mar Cáspio, para fazer um teste que pode aumentar a prontidão defensiva das forças navais do Exército.

É o segundo exercício militar relatado do Irã em três dias.

Também nesta terça, mais cedo, o Hamas informou ter lançado dois foguetes M90 contra Tel Aviv, capital israelense.

Em comunicado, o grupo terrorista afirmou que o ataque era uma resposta aos "massacres sionistas contra civis e ao deslocamento deliberado" da população palestina. Pelo menos 19 pessoas morreram em Gaza em ataques aéreos nesta terça.

Segundo militares de Israel, um dos foguetes disparados caiu no mar e outro não atingiu o território israelense, e não houve relato de vítimas.

Negociações por um cessar-fogo em Gaza atrasam ataque, dizem fontes
Nesta terça, o Ministério das Relações Exteriores iraniano rejeitou os apelos de França, Alemanha e Reino Unido por moderação em relação a Israel, afirmando que falta aos chamados "lógica política" e que eles "contradizem princípios do direito internacional".

De acordo com a agência de notícia Reuters, três autoridades iranianas de alto escalão afirmam que apenas um acordo de cessar-fogo em Gaza pode atrasar os planos de retaliação do Irã contra Israel pela morte do ex-chefe do Hamas.

Uma das fontes, um alto funcionário de segurança iraniano, disse que o Irã, junto com aliados como o Hezbollah, lançará um ataque direto se as negociações de Gaza falharem ou se for avaliado que Israel está arrastando as negociações.

As fontes, no entanto, não dizem quanto tempo o Irã permitirá que as negociações progridam antes de responder.

Netanyahu diz que Hamas atrasa negociações
Em comunicado através da rede social X, nesta terça, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rebateu afirmações que teria acrescentado novas exigências para o cessar-fogo e disse que foi o Hamas que exigiu 29 mudanças.

"A alegação de que o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu acrescentou novas exigências ao esboço de 27 de maio é falsa. O rascunho de 27 de julho não inclui novas condições e não contradiz o esboço de 27 de maio. Foi o Hamas quem exigiu 29 mudanças, algo a que o primeiro-ministro se opôs", diz o post.

Segundo o texto, há discordâncias em relação à libertação dos reféns e à forma como prisioneiros palestinos serão libertados, e é necessária a criação de um mecanismo de verificação para conseguir garantir o retorno de civis ao norte da Faixa de Gaza, proposta apresentada pelos Estados Unidos, aliados do país.

Conflito entre Israel e Irã
Teerã e aliados, incluindo o Hamas e o grupo xiita Hezbollah, acusam Israel de estar por trás do assassinato. O governo israelense não assumiu nem negou a responsabilidade. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse apenas que seu país deu "golpes esmagadores" em aliados do Irã.

Grupos terroristas e o Irã vêm fazendo promessas de vingança contra Israel e seus aliados, e a possibilidade de uma expansão da guerra no Oriente Médio vem causando preocupação entre governos da região e do resto do mundo.

O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou na segunda-feira (12) que os Estados Unidos se preparam para o que podem ser ataques significativos do Irã ou de seus representantes no Oriente Médio "ainda nesta semana".

O porta-voz do ministério iraniano, Nasser Kanaani, criticou a declaração dos países europeus, destacando que o apelo ignora os "crimes do regime sionista (Israel)" e exige que o Irã não responda a uma violação de sua soberania e integridade territorial.

Segundo o "The Wall Street Journal", Israel colocou suas forças armadas em alerta máximo, e o Pentágono enviou um submarino com mísseis guiados para a região e está acelerando a chegada de do porta-aviões USS Abraham Lincoln, equipado com caças F-35, para incrementar as defesas de Israel.

Kanaani afirmou que o governo iraniano está determinado a desencorajar Israel e fez um apelo para que os países europeus se posicionem contra a guerra em Gaza e as ações bélicas de Israel.

Promessas de vingança
Na sexta-feira (9), um vice-comandante da Guarda Revolucionária do Irã afirmou que está pronto para cumprir ordem do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, de "punir duramente" Israel pelo assassinato de Haniyeh.

"As ordens do líder supremo em relação à punição severa de Israel e à vingança pelo sangue do mártir Ismail Haniyeh são claras e explícitas... e serão implementadas da melhor maneira possível", disse Ali Fadavi, segundo a imprensa estatal iraniana.

Já o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, afirmou na semana passada ter ligado para o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, para informá-lo sobre ajustes na postura das forças dos EUA e reforçar o apoio "inabalável à defesa de Israel".

g1
Portal Santo André em Foco

Depois de criticar o WhatsApp e derrubar o funcionamento do X, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mira o TikTok, rede social chinesa que, segundo ele, é "imoral" e promove o fascimo.

Maduro acusou os proprietários do TikTok de também promover uma guerra civil no país, que atravessa uma crise política após as eleições de 28 de julho.

“Vejam como o TikTok é imoral, acuso os diretores e proprietários do TikTok em todo o mundo de quererem uma guerra civil na Venezuela, de apoiarem o fascismo na América Latina e no mundo”, disse o presidente durante uma reunião com chefes das instituições do governo na segunda-feira (12).

A rede social, de propriedade do chinês Zhang Yiming, já se declarou alinhada ao governo do presidente chinês, Xi Jinping, do Partico Comunista do país.

No início de agosto, Maduro pediu à população que desinstalasse o aplicativo WhatsApp e que migrasse para serviços de mensagens da Rússia e da China. Dias depois, ordenou o bloqueio temporário do X em todo o país. O dono da rede, Elon Musk, vem trocando ofensas com Maduro pelas redes sociais.

Oposição tomará posse em janeiro, diz Corina Machado
A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, disse nesta segunda-feira (12) que o candidato oposicionista Edmundo González assumirá como novo presidente do país em 10 de janeiro, quando termina o atual mandato do presidente Nicolás Maduro.

"González será o novo chefe de Estado e novo comandante das Forças Armadas venezuelanas, e isso dependerá do que todos nós fizermos, os venezuelanos dentro e fora do país. Depende que essa força, organização convicção e compromisso que empregamos nos últimos meses e que teve vitória contundente se mantenha forte e crescendo. E por isso sei que em 10 de janeiro teremos um novo presidente", disse Corina Machado em entrevista a um canal de televisão.

A fala acontece em tom de pressão a Maduro em meio ao impasse na Venezuela após a eleição de 28 de julho. O dia 10 de janeiro é a data marcada para que o vencedor do pleito assuma o novo mandato, mas a perspectiva para essa cerimônia está incerta já que ambos os lados reivindicam a vitória.

O resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alinhado a Maduro, é contestado pela oposição e pela comunidade internacional. Segundo o CNE, Maduro foi reeleito com 52% dos votos, mas as atas eleitorais --documentos que registram os votos e os resultados em cada local de votação do país e que comprovariam o resultado-- não foram divulgadas. O órgão alega que o seu sistema foi hackeado.

Em contrapartida, a oposição diz que seu candidato, Edmundo González, venceu as eleições com 67% dos votos e apresenta como prova um site criado pelos próprios opositores com mais de 80% das atas digitalizadas, às quais o grupo teve acesso por meio de representantes que compareceram à grande maioria dos locais de votação. Alguns países como os EUA e a União Europeia anunciaram que consideram González como vencedor da eleição.

Desde a eleição, María Corina Machado diz que Maduro foi derrotado e pede que ele deixe o poder. "Estamos em um momento totalmente distinto. O mundo inteiro sabe que Maduro perdeu, que foi derrotado de maneira avassaladora e que hoje pretende permanecer no poder com a maior fraude da história deste hemisfério. Isso significa que não tem nenhuma legitimidade", afirmou em entrevista.

Corina Machado também pediu para que a pressão sobre Maduro realizada pela população venezuelana e a comunidade internacional não pare e que force o presidente a parar com a repressão. O presidente colocou as Forças Armadas nas ruas para coibir protestos contra o governo que tomaram o país.

Duas semanas após a eleição, Maduro não parece estar diminuindo o ritmo da repressão. Além de chamar seus opositores de fascistas e golpistas em suas falas públicas, Maduro pediu aos poderes venezuelanos nesta segunda (12) para agir "com mão de ferro". O presidente já havia dito também que Corina Machado e González "têm que estar atrás das grades" --eles estão escondidos desde o fim do pleito.

Uma reportagem de domingo (11) do jornal americano "The Wall Street Journal" disse que os EUA estariam negociando uma possível anistia a Maduro caso ele deixe a presidência da Venezuela. Nesta segunda-feira (12), a porta-voz da Casa Branca negou que os EUA tenham feito uma oferta de anistia a Maduro desde a eleição venezuelana. (Leia mais abaixo)

Na semana passada, a oposição venezuelana se disse disposta a dar garantias de proteção ao presidente venezuelano caso ele aceite fazer uma transição gradual de poder. Maduro descartou a possibilidade de negociação e pediu que a líder oposicionista María Corina Machado se entregasse à Justiça.

Negociações com EUA por anistia de Maduro caso deixe o poder
Os Estados Unidos estão tentando negociar a concessão de uma espécie de perdão político ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em troca de que ele aceite deixar o poder, segundo uma reportagem do jornal "The Wall Street Journal" deste domingo (11).

Washington quer oferecer também garantias de que não perseguirá Maduro caso ele aceite reconhecer a vitória que a oposição alega ter tido nas eleições venezuelanas.

No entanto, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse nesta segunda-feira (12) que os EUA não fizeram uma oferta de anistia para Maduro.

"Desde as eleições, nós não fizemos nenhuma oferta específica de anistia a Maduro ou a outros políticos. Não fizemos esse tipo de oferta a ele", afirmou Karine Jean-Pierre.

A fala da porta-voz do governo americano, de que não houve oferta, não exclui necessariamente a possível existência de negociações por uma anistia, como noticiado pelo "The Wall Street Journal". Nas falas dos representantes também há o acréscimo do termo "após as eleições" ao dizer que não houve oferta. Segundo fontes ouvidas pelo jornal americano, os EUA haviam feito uma oferta de anistia a Maduro em negociações secretas realizadas no ano passado em Doha, no Catar.

Os Estados Unidos acusam Maduro de conspirar com aliados para levar cocaína aos EUA e, em 2020, ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões (cerca de R$ 82,5 milhões) por informações que facilitassem a prisão do presidente venezuelano. Caso a negociação para Maduro deixar o poder seja bem-sucedida, Washington cancelaria a recompensa, diz o "The Wall Street Journal".

Duas semanas
As eleições da Venezuela completaram duas semanas neste domingo, e a Justiça eleitoral ainda não apresentou as atas de votação para justificar o resultado.

Além da contagem paralela da oposição, uma contagem independente das atas eleitorais feita pela agência de notícias Associated Press (AP) na semana passada com base nessas atas indicou que González venceu o pleito com uma diferença de 500 mil votos.

Diversos países, incluindo Brasil e Estados Unidos, vêm cobrando de Caracas a divulgação das atas. No sábado (10), a Suprema Corte da Venezuela iniciou uma auditoria das eleições e afirmou que o resultado será "inapelável".

O Brasil, no entanto, já afirmou que não reconhecerá o resultado declarado pela Justiça venezuelana sem a divulgação das atas.

g1
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Mais um homem suspeito de estar envolvido na morte de Bianca Souza de Lima, jovem de 22 anos que foi encontrada com pés e mãos amarrados e sinais de tortura pelo corpo em maio deste ano, em Bayeux, foi preso pela Polícia Civil nesta terça-feira (13).

O homem, identificado como Jefferson Moisés de Sena Melo, mais conhecido como Jefinho, é o terceiro suspeito do caso a ser preso. A prisão foi realizada no bairro do Alto da Boa Vista, em Bayeux, pela Polícia Civil do Núcleo de Homicídios de Bayeux e pela 5ª Delegacia Distrital.

De acordo com o delegado Paulo Amazonas, a motivação do crime teria sido a desconfiança de que Bianca, que tinha amizada com pessoas de facções rivais, estaria fornecendo informações de uma facção para a outra.

Dois outros homens suspeitos de envolvimento no crime já haviam sido presos pela polícia ainda no mês de maio, um dia após o corpo da jovem ter sido encontrado.

Entenda o caso
O corpo da vítima foi encontrado no dia 6 de maio, no bairro Alto da Boa Vista, em Bayeux, às margens da BR-230, na região próxima à lombada eletrônica após o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires. A Polícia Civil não forneceu mais detalhes sobre o caso.

A vítima tinha marcas de golpe de arma branca em várias partes do corpo, inclusive no pescoço, sinais de tortura, e se encontrava com os pés e as mãos amarradas.

O pai da vítima, Ednaldo de Souza de Lima, informou que Bianca era usuária de drogas e tinha amizade com pessoas de facções rivais.

O corpo foi encontrado por um morador da região, que passava pelo local. De acordo com informações do inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Mário Filho, a polícia recebeu um chamado após o morador ter se interessado por uma lona que estava na área e, ao pegá-la, viu o corpo da mulher.

g1 PB
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Dois promotores de justiça do Ministério Público da Paraíba (MPPB) já se averbaram suspeitos com relação ao processo criminal contra o médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, que é suspeito de cometer uma série de estupros contra meninas entre 4 e 9 anos. Assim, o processo deve ser agora redistribuído para um terceiro promotor, ainda sem definição sobre quando isso vai acontecer.

Segundo depoimentos das vítimas, Fernando Cunha Lima é suspeito de cometer estupros que teriam acontecido ao longo dos últimos 33 anos. E diante das evidências reunidas pela Polícia Civil da Paraíba, foi solicitada a prisão preventiva do pediatra. A Justiça, assim, encaminhou o pedido para parecer do MPPB, e é justamente aí que o entrave acontece.

O promotor de justiça Arlan Costa Barbosa foi o primeiro a se declarar suspeito. O processo então foi encaminhado para o seu substituto direto, Alexandre Jorge Nóbrega, que também se declarou suspeito. Ambos alegam razões de foro íntimo para isso.

Só quando houver um parecer do MPPB é que, pelos trâmites legais, a Justiça vai decidir se acata ou rejeita o pedido de prisão preventiva, que foi encaminhada na última quinta-feira (8).

A delegada Isabel Bezerra considerou em seu pedido as semelhanças existentes entre os depoimentos de mães de pacientes e de familiares do pediatra, que também relataram situações de abuso cometidos pelo médico.

Ao todo, seis mulheres já formalizaram denúncias de abusos contra Fernando Cunha Lima: três mães de pacientes do pediatra, incluindo a mãe da menina de 9 anos que fez a primeira acusação formal, e três sobrinhas dele.

Segundo a Polícia Civil da Paraíba, de acordo com os diferentes depoimentos colhidos até o momento, o médico costumava agir no consultório, durante atendimentos e exames de rotina, com a mãe da vítima presente ao local, mas aproveitando algum momento de distração.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Infância e a Juventude. E, de acordo com o entendimento das investigações, a dinâmica entre os casos possuem similaridades.

Entenda o caso
A primeira denúncia formal de estupro de vulnerável contra o pediatra Fernando Cunha Lima aconteceu no dia 25 de julho e foi tornada pública na quinta-feira (6).

A mãe da criança, que estava no consultório, disse em depoimento que viu o momento em que ele teria tocado as partes íntimas da criança. Ela informou que, na ocasião, imediatamente retirou os dois filhos do local e foi prestar queixa na Delegacia de Polícia Civil.

Com a repercussão do caso, uma sobrinha do suspeito revelou que foi abusada quando também tinha 9 anos, na década de 1990, assim como suas duas irmãs. As denúncias, assim, indicam que os crimes aconteceriam há pelo menos 33 anos, já que um dos relatos se refere a um estupro que teria sido cometido em 1991. A Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Infância e a Juventude informou que houve uma grave quebra de confiança entre médico e pacientes.

O Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) informou nessa quarta-feira (7) que abriu uma sindicância para apurar o caso. Já a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), do qual Fernando Cunha Lima era diretor, decidiu suspendê-lo e afastá-lo de suas funções diretivas.

Na última sexta-feira (9), o médico pediatra prestou depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Infância e a Juventude, em João Pessoa. Depois de faltar duas vezes ao depoimento, Fernando Cunha Lima compareceu ao local e contou sua versão dos fatos. Na saída da delegacia, o médico afirmou à imprensa que não comentaria a investigação. Um dia antes, no entanto, a defesa do pediatra emitiu uma nota declarando que o médico era inocente e que estava sendo "acusado injustamente".

g1 PB
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O cantor Lulu Santos confirmou, na segunda-feira (12), através de suas redes sociais, as novas datas dos shows que fará na Paraíba. O artista havia cancelado a agenda em virtude de problemas de saúde, e as apresentações em João Pessoa e Campina Grande foram adiadas.

Os shows de Lulu Santos na Paraíba aconteceriam no último fim de semana. Agora, os eventos serão realizados no dia 29 de novembro, em João Pessoa, e no dia 30 de novembro, em Campina Grande.

Com a turnê "Barítono", Lulu celebra 70 anos de vida. Em João Pessoa, o show de Lulu será no Teatro Pedra do Reino. O reembolso de ingressos pode ser solicitado no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Já em Campina Grande, a apresentação acontecerá no Spazzio. O reembolso dos ingressos pode ser feitos através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (83) 3337-3737.

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