Fatos Históricos
78 — Criação do Shaka Samvat, o calendário nacional indiano.
293 — Os imperadores romanos Diocleciano e Maximiano nomeiam Galério como César para Diocleciano, iniciando o período de quatro governantes conhecidos como a Tetrarquia.
878 — Siracusa, na Itália, é capturada pelo sultão muçulmano da Sicília.
879 — Papa João VIII dá a bênção a Branimiro e aos Croatas, considerando internacionalmente o reconhecimento do estado Croata.
1502 — Santa Helena (território) é descoberta pelo navegador português João da Nova.
1725 — A Ordem de Santo Alexandre Nevsky é instituída na Rússia pela imperatriz Catarina I.
1809 — O primeiro dia da Batalha de Aspern-Essling entre o exército austríaco liderado pelo arquiduque Carlos e o exército francês liderado por Napoleão I da França, vê o ataque francês através do Danúbio.
1864 — As ilhas Jônicas são reintegradas à Grécia.
1871 — Tropas francesas invadem a Comuna de Paris e envolvem seus moradores em combates de rua. Ao final da "Semana Sangrenta", cerca de 20 mil comunardos foram mortos e 38 mil presos.
1879 — Guerra do Pacífico: dois navios chilenos que bloqueiam o porto de Iquique (então pertencente ao Peru) enfrentam dois navios peruanos na Batalha de Iquique.
1904 — Fundação da Federação Internacional de Futebol (FIFA).
1911 — Presidente do México, Porfirio Díaz, e o revolucionário Francisco I. Madero assinam o Tratado de Ciudad Juárez para acabar com a luta entre as forças de ambos os homens, concluindo a fase inicial da Revolução Mexicana.
1927 — Charles Lindbergh pousa no campo de Le Bourget, em Paris, completando o primeiro voo solo sem escalas do mundo através do Oceano Atlântico.
1932 — O mau tempo força Amelia Earhart a pousar em um pasto em Derry, Irlanda do Norte, e assim ela se torna a primeira mulher a voar sozinha pelo Oceano Atlântico.
1969 — Agitação civil em Rosário, Argentina, conhecida como Rosariazo, após a morte de um estudante de 15 anos.
1972 — A escultura de Michelangelo, Pietà, é atingida por várias marteladas dadas por Laszlo Toth, um húngaro naturalizado australiano, na Capela Sistina, no Vaticano.
1981
1991 — Mengistu Haile Mariam, presidente da República Democrática Popular da Etiópia, foge da Etiópia, encerrando efetivamente a Guerra Civil Etíope.
1994 — República Democrática do Iêmen tenta, sem sucesso, se separar da República do Iêmen; uma guerra irrompe.
2005
2006 — República do Montenegro realiza um referendo propondo a independência da União Estatal da Sérvia e Montenegro; 55% dos montenegrinos votam pela independência.
2010 — JAXA, Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial, lança a nave espacial vela solar IKAROS a bordo de um foguete H-IIA. A nave faria um sobrevoo de Vênus no final do ano.
2011 — O radialista Harold Camping previu que o mundo terminaria nesta data.
2012 — Um atentado suicida mata mais de 120 pessoas em Saná, no Iêmen.
2018 — Início da Greve dos caminhoneiros, resultando no desabastecimento de alimentos, medicamentos e combustíveis pelo Brasil.
Wikipédia
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Santo Eugênio de Mazemod
Fundador dos Oblatos de Maria Imaculada (1782-1861)
Carlos José Eugênio de Mazemod, esse era seu nome de batismo. Ele nasceu na bela cidade Aix-en-Provance, sul da França, em dia 1º de agosto de 1782. Seu pai era um nobre e presidia a Corte dos Condes da Provença. Sua mãe pertencia a uma família burguesa muito rica. Teve duas irmãs: Antonieta e Elisabete, que morreu aos cinco anos de idade.
Sua infância foi tranquila até 1790, quando a família teve de fugir da Revolução Francesa, deixando todos os bens e indo para a Itália, onde permaneceram durante onze anos, vivendo de cidade em cidade. Nesse período, seus pais também se separaram. A mãe deixou Eugênio com o pai na Itália e foi para a França, tentar reaver os bens confiscados.
Tudo isso influenciou a personalidade do menino, de maneira tanto positiva como negativa, cujo reflexo foi uma séria crise de identidade na adolescência. Embora Eugênio, antes do exílio, tivesse dado mostras de sua vocação religiosa, ela foi sufocada por esses problemas e pela lacuna existente na sua formação intelectual, devido à falta de uma moradia fixa. Mas seu caráter forte permaneceu por toda a vida, sendo sua marca pessoal.
Foi por meio do padre Bartolo Zinelli, durante o período que morou em Veneza, entre 1794 e 1797, que Eugênio teve contato concreto com a vida de fé. E ao retornar para a França, em 1802, então com vinte anos de idade, amadureceu a ideia de ingressar na vida religiosa, seguindo sua vocação primeira. Em 1808, entrou no Seminário de São Sulpício, em Paris, recebendo a ordenação em Amiens três anos depois.
Retornou para sua cidade natal, dedicando seu apostolado à pregação. Levou a Palavra de Cristo aos camponeses pobres, aos prisioneiros e aos doentes abandonados, a todos dando os sacramentos como único meio de recompor os valores cristãos, num momento novo para o país tão desgastado e sem rumo. Outros padres se juntaram a ele nessa missão, por isso decidiu, em 1816, fundar a Sociedade dos Missionários da Provença, que depois mudou o nome para Oblatos de Maria Imaculada, recebendo todas as aprovações da Igreja.
Eugênio foi, então, nomeado vigário-geral da diocese de Marselha, da qual, depois, foi nomeado bispo, cargo que exerceu durante trinta e sete anos. Foram muitos os problemas com as autoridades que governaram Paris, com a elite social e até com alguns membros eclesiásticos que não concordavam com as regras de vida em comum estabelecidas por ele.
Mas o povo pobre o queria, amava e respeitava. Assim, continuou governando a diocese e os oblatos, que se desenvolveram e foram pregar a Palavra de Cristo fora dos domínios da Europa, nos Estados Unidos, Canadá e México, depois também na África e na Ásia, levando o carisma missionário da congregação.
Eugênio de Mazemod morreu no dia 21 de maio de 1861, na sua querida Marselha. Muitas foram as graças atribuídas à sua intercessão. O papa João Paulo II declarou-o santo em 1995. A solenidade contou com a presença de representantes dos sessenta e oito países onde os oblatos já estavam fixados.
COMECE O DIA FELIZ
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O presidente Jair Bolsonaro participa hoje (21), no Palácio da Alvorada, em Brasília, da 12ª Reunião do Conselho de Governo. Periodicamente, o alto escalão se reúne para avaliar as ações desenvolvidas e discutir as prioridades da agenda do governo federal. O encontro começou às 8h15.
Antes, Bolsonaro e sua equipe ministerial participaram da cerimônia de hasteamento da bandeira, na área externa do Alvorada. Esta é a segunda vez que o presidente reúne o grupo para o momento cívico na entrada da sua residência oficial.
Estavam presentes, entre outros ministros, Paulo Guedes, da Economia; Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública; e Onyx Lorenzoni, da Casa Civil.
A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, acompanhou o presidente. Entre os que não compareceram hoje estão a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o vice-presidente, Hamilton Mourão, ambos em viagem à Ásia, além do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que está em Genebra, na Suíça, para a Assembleia Mundial de Saúde.
Um grupo de 36 alunos do ensino fundamental da Escola Municipal Bela Vista, do Novo Gama, Goiás, também foi convidado para participar da cerimônia.
Após o hasteamento da bandeira e o hino nacional, Bolsonaro conversou com as crianças e seguiu para o Palácio da Alvorada, para dar início à reunião.
Após o Conselho de Governo, ainda na residência oficial, às 11h30, o presidente deve receber as equipes brasileiras, masculina e feminina, de atletismo, que participaram do campeonato mundial da modalidade, em Yokohama, no Japão.
A equipe masculina, formada por Rodrigo Nascimento, Jorge Vides, Derick Souza e Paulo André de Oliveira, venceu a final do mundial na categoria 4x100, com o tempo de 38.05, a melhor marca do mundo este ano.
Agência Brasil
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Em cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro lançou nesta segunda-feira (20) a campanha publicitária em defesa da reforma da Previdência. Com o slogan Nova Previdência. Pode perguntar, as peças trazem pessoas comuns fazendo perguntas sobre a proposta em tramitação no Congresso. A campanha, que será veiculada em jornais, emissoras de rádio e televisão, internet, mídias sociais, mídia exterior e painéis de aeroportos, rodoviárias e estações de metrô, foi formulada pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) e executada pela agência Artplan. Segundo a própria Secom, serão investidos um total de R$ 37 milhões nas inserções publicitárias, que vão ao ar a partir desta segunda até meados de julho.
Em seu discurso, Bolsonaro fez um aceno ao Congresso Nacional, lembrando que cinco dos seus ministros são oriundos do Parlamento e que ele valoriza o Poder Legislativo, que dará a palavra final sobre a matéria. "Nós valorizamos, sim, o Parlamento brasileiro, que vai ser quem vai dar a palavra final nessa questão da Previdência, tão rejeitada ao longo dos últimos anos. Mas, quando se tem, à sua frente, os números concretos da Previdência, muita gente muda de ideia", afirmou.
Bolsonaro também fez questão de citar os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, pelo apoio que têm dado à reforma. Dirigindo-se aos parlamentares presentes à cerimônia, o presidente afirmou que está aberto a conversar, o que só não faz mais por falta de agenda. Ele disse, no entanto, esperar que não haja muitas mudanças no texto original da proposta de emenda constitucional enviada pelo governo.
"Só não recebo mais por falta de agenda, mas gostaria de continuar a conversar com o maior número possível de vocês [parlamentares] para que possíveis equívocos, possíveis melhoras nós possamos, junto ao Parlamento brasileiro, buscar [resolver]. Se bem que, pretendemos que nossa reforma saia de lá com menor número possível de emendas aprovadas", acrescentou.
Campanha
Segundo o chefe da Secom, Fábio Wajngarten, pessoas comuns, que não eram atores, participaram com perguntas do que seriam as principais dúvidas sobre a reforma da Previdência. Na campanha publicitária, essas dúvidas são respondidas por apresentadores em estúdio.
"Toda a campanha vai ser ancorada nesse guarda-chuva da 'Nova Previdência, pode perguntar'. A campanha exibirá transparência, confiança e credibilidade. Todas as peças publicitárias serão compostas desse selo 'essa é a verdade', para contrapor à enxurrada de fake news que o tema vem enfrentando", afirmou durante a cerimônia de lançamento.
A campanha também utilizará comunicadores famosos, por meio do chamado merchandising, no convencimento sobre os pontos da Nova Previdência no rádio e na TV. Os merchandisings terão a mesma dinâmica das demais peças: perguntas e respostas. "A expectativa é de que, com o apoio dos comunicadores, a mensagem chegue mais facilmente aos públicos mais sensíveis à proposta e que ainda não conhecem detalhes da PEC", diz a Secom, em nota.
Necessidade
"É o primeiro governo que, antes de mandar a proposta de emenda constitucional, mandou uma Medida Provisória para combater fraude [na Previdência]. Isso é inédito. Depois, mandou uma medida para atualizar a cobrança dos devedores", afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Ele voltou a argumentar que, sem as mudanças nas regras de aposentadoria e pensões, o Brasil corre os mesmos riscos de países como Portugal e Grécia.
"O sistema de repartição brasileiro era um navio ou avião com o casco furado, que precisava ser consertado. Falha da nossa geração, que precisa ser reparada, para que o Brasil não seja como Portugal, que do dia para noite cortou 30% das pensões das viúvas. Ou, como a Grécia, que ficou esperando a mão estendida da União Europeia, e a União Europeia ficou olhando a Grécia cair no piso e a mão até agora não foi estendida. Então, a campanha que se inicia agora é a campanha em favor de todos brasileiros", acrescentou.
Mais cedo, em agenda no Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que se a reforma da Previdência não for aprovada, em cinco anos já não haverá recursos para pagamento de servidores na ativa.
Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (20) que falta dinheiro no governo federal e que se a reforma da Previdência não for aprovada, em no máximo cinco anos, não haverá recursos para pagamento de servidores na ativa. “Não podemos desenvolver muita coisa por falta de recursos, por isso precisamos da reforma da Previdência. Ela é salgada para alguns? Pode até ser, mas estamos combatendo privilégios. Não dá para continuar mais o Brasil com essa tremenda carga nas suas costas. Se não fizermos isso, 2022, 2023, no máximo em 2024, vai faltar dinheiro para pagar quem está na ativa”, disse.
Bolsonaro recebeu, nesta segunda-feira, a Medalha do Mérito Industrial do Estado do Rio de Janeiro, em cerimônia na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A premiação foi criada em 1965 e é destinada a personalidades nacionais e estrangeiras que desempenharam papel relevante para o desenvolvimento da indústria fluminense.
Aos industriais, o presidente disse que está trabalhando para desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios no país, para que os empresários brasileiros alcancem o sucesso e consigam gerar mais emprego e renda para a população. “O primeiro trabalho que queremos fazer é não atrapalhá-los, já estaria de bom tamanho, tendo em vista [a burocracia] que os senhores tem que enfrentar no dia a dia”, disse.
Como exemplo de medidas e projetos para facilitar a vida dos brasileiros, Bolsonaro citou a Medida Provisória da Liberdade Econômica, facilitação de licenças ambientais, o aumento da validade da carteira de habilitação de cinco para dez anos e a retirada de radares das rodovias federais .
Para Bolsonaro, os governantes devem se empenhar ainda na redução de impostos. Ele citou como exemplo a redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível de aviação em São Paulo, de 25% para 12%. “Uma simples variação no ICMS do querosene de aviação faz com que São Paulo tenha mais aviões partindo de seus aeroportos que o nosso aqui, no Rio de Janeiro. Sinal que quanto menos a gente tributa, quanto menos interfere, maior desenvolvimento”, disse.
Após a cerimônia, Bolsonaro participa de um almoço oferecido pelo presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira. O presidente retorna ainda hoje para Brasília, com previsão de chegada às 16h20 na capital federal.
Agência Brasil
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O governador João Azevêdo confirmou, nesta segunda-feira (20), que vai participar de uma reunião na próxima sexta-feira (24), em Recife, com a presença do presidente Jair Bolsonaro para discutir o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste. O encontro deve contar com a presença de todos os governadores do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, além de ministros. A confirmação foi feita durante o programa Fala Governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara e pelas redes sociais do Governo.
Na oportunidade, João Azevêdo explicou que uma das propostas da Paraíba para ser incluída no Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste é a requalificação da malha ferroviária que liga todas as capitais da região. “Vamos ter essa reunião do Condel, que é o Conselho de Desenvolvimento da Sudene para discutir um Plano de Regional de Desenvolvimento. Dentro desse Plano, sugerimos como proposta da Paraíba que fosse feita a requalificação da malha ferroviária que liga todas as capitais, principalmente a partir de Amarantes, no Rio Grande do Norte, ligando Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju e Salvador. Se conseguirmos isso, teremos toda a produção do Nordeste podendo ser transportada através de trens. Teremos a possibilidade de receber tudo que vem do Centro-Oeste através da Transnordestina, chegando por esse eixo principal que já está sendo feita a requalificação e chegando a qualquer Porto da região, ou seja, será uma verdadeira integração em termos de transporte”, afirmou.
Além disso, o governador João Azevêdo comentou que também foi sugerido pelo Governo do Estado a ampliação do Nordestão, um gasoduto da Petrobras que distribui gás para todos os estados do Nordeste. “Hoje ele está limitado e para que a gente possa fazer o acréscimo da distribuição, precisamos da ampliação do gás que chega para todo o Nordeste”, afirmou o governador.
E finalizou: “Esperamos que pelo menos estas duas sugestões em termos regionais sejam incluídas no Plano Regional de Desenvolvimento e que a gente possa trazer para a região uma relação diferente com o Banco do Nordeste”.
Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste - Está dividido em eixos estratégicos: Inovação; Desenvolvimento de Capacidades Humanas; Dinamização e Diversificação Produtiva; Segurança Hídrica e Conservação Ambiental; Desenvolvimento Social e Desenvolvimento Institucional. A intenção é promover o desenvolvimento da região Nordeste e a integração competitiva da base produtiva regional na economia.
O Plano Regional estabelece 41 regiões prioritárias para investimentos, além das nove capitais dos Estados. A ideia é que esses polos funcionem como indutores de geração de emprego, expansão do saneamento básico e diminuição das desigualdades sociais.
Secom-PB
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A Receita Federal vai criar uma equipe especial para investigar as declarações fiscais do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), do ex-assessor dele Fabrício Queiroz e de mais 93 pessoas que tiveram seus sigilos bancário e fiscal quebrados por ordem da 27ª Vara Criminal do Rio. Ao longo das investigações, o grupo deverá fazer “aranhas” das movimentações atípicas. Ou seja, vai mapear a origem e o destino final das transações financeiras.
Os mapas vão apontar também os vínculos entre os personagens envolvidos em todas as transações para tentar compreender todo o caminho do dinheiro.
Um dos pontos a ser investigado, segundo uma fonte que acompanha o caso, são os repasses de dinheiro de Queiroz a Michelle Bolsonaro, mulher do presidente Jair Bolsonaro. Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), uma das bases da investigação do Ministério Público do Rio, apontou repasse de R$ 24 mil de Queiroz para a mulher do presidente.
Em uma entrevista em 31 de dezembro passado, um dia antes de tomar posse, Bolsonaro disse que o dinheiro era parte do pagamento de empréstimos feitos por ele a Queiroz, que totalizariam R$ 40 mil.
A declaração de Bolsonaro ajudou aliados a rebater críticas de adversários no campo político. Mas, para a Receita, será necessário avançar no tema. Queiroz terá que dar explicações detalhadas sobre como teria recebido os recursos e, posteriormente, feito os pagamentos.
Segundo um auditor, a Receita não exige um contrato formal de empréstimo, mas em casos similares o investigado é obrigado a comprovar a saída e o retorno do dinheiro. O auditor afirma que casos deste tipo são comuns na rotina do fisco. Com o repasse feito por Queiroz a Michelle, não teria porque ser diferente.
Procurada pelo GLOBO, a Receita Federal disse que não faria comentários sobre o assunto. O senador Flávio Bolsonaro tem afirmado que “tudo será provado em momento oportuno dentro do processo legal”. A defesa de Queiroz já impetrou um habeas corpus para anular as quebras de sigilo com o argumento de que não há “embasamento legal”, além de sustentar a legalidade das operações do ex-assessor.
O Globo
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Em meio a discursos erráticos do presidente Jair Bolsonaro em relação ao Congresso, um núcleo de fiéis apoiadores usa as redes sociais para pedir adesão popular aos atos pró-governo marcados para o próximo domingo, 26. A pauta, no entanto, gera divergências. Líderes ligados ao movimento evangélico e aos caminhoneiros endossam os atos em favor do presidente, mas evitam corroborar mensagens radicalizadas de grupos que pedem o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. Quase a metade da bancada do PSL na Câmara usou as redes para convocar os manifestantes. O Clube Militar também fez uma convocação para os atos.
Há atos previstos em pelo menos 60 cidades, em todas as capitais e no Distrito Federal. Ainda que o objetivo central seja o apoio às pautas do Planalto como a Previdência, o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro e a Medida Provisória 870 - que reorganiza a estrutura do governo e está sob ameaça -, alguns grupos defendem do enfrentamento ao Centrão à criação da CPI da Lava Toga, além do impeachment de ministros do Supremo como Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
Grande parte das páginas que divulgam os atos pede que apoiadores vistam verde-amarelo.
Levantamento do Estado nas redes dos 54 deputados do PSL identificou que pelo menos 19 fizeram convocações. Um dos mais engajados é Coronel Tadeu (SP). "Pegue sua camisa do Bolsonaro, aquela da campanha, e compareça", diz o deputado em um vídeo.
Márcio Labre, do PSL do Rio, defendeu os atos afirmando que eles ocorrem em um momento de "chantagens e traições". Carla Zambelli (SP) disse que o Congresso pode derrubar "qualquer medida positiva que venha do governo Bolsonaro". "Se o Centrão se unir com o PT como fez, o Brasil está acabado."
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, também foi às redes sociais defender o protesto. "Nada mais democrático do que uma manifestação ordeira que cobra dos representantes a mesma postura de seus representados."
Outros parlamentares destacaram nas redes a importância das pautas do governo no Congresso, mas não falaram explicitamente sobre os atos. É o caso do Delegado Waldir (GO), líder do PSL na Câmara, e de Major Vitor Hugo (GO), líder do governo na Casa. Joice Hasselmann (SP), líder do governo no Congresso, também não falou sobre as manifestações.
Senado. Dos quatro parlamentares do PSL no Senado, dois se manifestaram - Major Olímpio (SP) e Soraya Thronicke (MS). "Chegou a hora de apoiarmos o nosso presidente. O Brasil não aceita mais o velho jeitinho, o toma lá, dá cá, e temos que lutar juntos contra isso", afirmou Olímpio em sua convocação.
Já Soraya disse que só ir para as ruas "não basta". "Peço que cobrem os parlamentares fujões do Centrão. Se vocês não bombardearem as redes deles, nada vai adiantar. Nessa cobrança genérica, tem muita gente se fingindo de árvore", afirmou.
Flávio Bolsonaro (RJ) e Juíza Selma Arruda (MT) não fizeram publicações sobre o ato.
'Radicalismo'. Durante solenidade na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou seu discurso para afirmar que o País vive um momento em que "radicalismos se sobrepõem ao diálogo, principalmente nas redes sociais", em que "quem está no extremo tem mais espaço para aparecer do que quem quer construir consenso".
Líderes evangélicos e caminhoneiros manifestaram apoio à agenda de protesto, mas sem "radicalismo". "A solução para o novo Brasil virá pela classe política. Vejo no Congresso vontade, mais que isso, decisão política de fazer as reformas de que o Brasil precisa. Tenta-se jogar a população contra o Congresso quando as crises não estão sendo criadas lá", afirmou o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Silas Câmara (PRB-AM).
Representante dos caminhoneiros, Wanderlei Alves, o Dedéco, foi categórico na defesa dos atos. "Vamos sair para apoiar a governabilidade. Não está certo o que eles (deputados) estão fazendo com o presidente. A história está igual a da (presidente cassada) Dilma (Rousseff). Eles querem forçar um crime de responsabilidade do presidente, só que dessa vez não vamos deixar. O presidente deixou claro que quer governar com o Congresso, mas eles não cedem."
Para um dos líderes da greve dos caminhoneiros em 2018 Wallace Costa Landim, o "Chorão", a categoria está com Bolsonaro, "mas temos que avaliar se isso mais ajuda do que atrapalha". "O Brasil está parado e não podemos ser um fator a mais de instabilidade", afirmou.
Desde o fim de abril, quando caminhoneiros ameaçaram iniciar uma nova paralisação após anúncio de aumento no diesel, o governo convocou uma série de lideranças para discutir medidas imediatas para o setor com o objetivo de desarmar possíveis protestos.
Estadão
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A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou nesta segunda-feira (20) que não é possível conseguir aliados “atacando pessoas”, em especial parlamentares dispostos a votar projetos de interesse do governo na Câmara e no Senado. Ela não especificou quais são os autores dos ataques.
A deputada deu a declaração ao chegar para uma reunião com ministros no Palácio do Planalto. A líder foi questionada por jornalistas sobre a possibilidade de se votar nesta semana a medida provisória da reforma administrativa, que reduziu de 29 para 22 o número de ministérios e que precisa ser aprovada até 3 de junho para não perder a validade.
Joice Hasselmann respondeu que, “se ninguém atrapalhar”, será possível votar a MP. Em seguida, defendeu uma “boa conversa” e o fim do “clima beligerante” na relação do governo com parlamentares que poderão se tornar aliados.
“O que tem que acontecer é uma boa conversa e todo mundo baixar a guarda. Chega de clima beligerante. Não se conseguem aliados atacando pessoas. Nós não vamos conseguir aliados atacando aqueles que podem votar na gente, votar conosco, votar nos textos que são importantes para o governo”, declarou.
Segundo ela, "tem uma ou outra figura no meio do caminho, que tem que entender que esse clima beligerante atrapalha e não ajuda. O clima beligerante, hoje, não ajuda em nada o governo”.
Perguntada quais seriam as figuras, a líder não citou nomes, mas ressalvou que o presidente Jair Bolsonaro não está entre os autores dos ataques que apontou.
“Neste caso específico temos outras figuras em órbita, não é o presidente da República, que têm feito ataques a aqueles que podem ser nossos aliados. Não é o presidente que está usando nenhum discurso beligerante neste momento”, disse.
Joice Hasselmann defendeu uma “peneirada” entre aliados do governo para “tirar da frente” quem estaria atrapalhando. A líder cobrou “maturidade política e menos discurso ideológico”.
“A gente tem que ver quem é que está ajudando e quem é que está lutando contra o país. É fazer essa peneirada para que a gente possa seguir em frente e trocar esse Brasil. A gente tem que ter mais maturidade política e menos discurso ideológico de palanque”, disse.
G1
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O presidente Jair Bolsonaro declarou, durante homenagem na Federação das Indústrias do Rio (Firjan) nesta segunda-feira, que "o grande problema" do Brasil "é a nossa classe política" . A declaração foi feita pelo presidente em discurso após receber a Medalha do Mérito Industrial na cidade. Na última sexta, Bolsonaro compartilhou um texto via WhatsApp que carregava tom crítico contra a classe política e dizia que o país era "ingovernável" fora de "conchavos políticos".
Bolsonaro falava sobre a pluralidade religiosa do Brasil, e destacava que "todos têm espaço aqui", quando fez sua menção à classe política. O presidente fez uma referência ao prefeito do Rio, Marcelo Crivella , e ao governador Wilson Witzel , que também estavam presentes na cerimônia na Firjan, e incluiu a ele próprio na sua avaliação sobre a atuação dos políticos em geral.
- [O Brasil] É um país maravilhoso que tem tudo para dar certo, mas o grande problema é a nossa classe política. 'É nós' (sic), Witzel, 'é nós' (sic) Crivella, sou eu, Jair Bolsonaro, é o Parlamento em grande parte, é a Câmara Municipal, a Assembleia Legislativa. Nós temos que mudar isso. Não existe maior satisfação para um político do que ser reconhecido em qualquer lugar, do Brasil ou fora do Brasil. Reconhecido pelo lado bom. Então nós temos como mudar o destino do Brasil - declarou Bolsonaro.
O presidente ensaiou um aceno ao Congresso ao dizer que deseja "conversar", mas voltou a levantar suspeitas sobre os interesses que guiam parte dos parlamentares.
- O que eu mais quero é conversar. Mas sei que tem gente que não é apenas conversar - afirmou.
Bolsonaro falava sobre a Medida Provisória 881, chamada de MP da Liberdade Econômica, enviada pelo governo federal ao Congresso , quando fez uma análise mais ampla sobre as propostas que tramitam nas duas Casas legislativas.
- [As pessoas] Querem agilidade para votar as propostas na Câmara e no Senado. Se a Câmara e o Senado têm propostas melhores do que as nossas, que coloquem em votação. Não há briga entre os Poderes. O que há é uma grande fofoca que nos inviabiliza por vezes - disse Bolsonaro, numa crítica à atuação da imprensa.
Bolsonaro enalteceu ainda o fato de ter escolhido alguns de seus ministros por indicação de bancadas temáticas na Câmara - casos de Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Tereza Cristina (Agricultura) -, e disse que "não tem como dar certo" uma administração que se guia apenas por interesses partidários. O presidente garantiu que tem "confiança em 100%" nos seus ministros.
Entre os ministros que acompanhava Bolsonaro na Firjan estavam Bento Albuquerque (Minas e Energia), cuja atuação foi elogiada pelo presidente em seu discurso, e Carlos Alberto Santos Cruz (Secretaria de Governo), alvo de ataques de algumas alas do governo . Bolsonaro fez menção a Santos Cruz no início do discurso, ao dizer que ele tem "uma função difícil sob sua responsabilidade em Brasília".
- Imagina se eu não tivesse confiança em 100% nos ministros que indiquei? Como não conseguem nos derrubar por medidas outras, por assim dizer, ficam o tempo todo metendo uma cunha entre nós - declarou.
Após o pronunciamento de Bolsonaro, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, lembrou que Santos Cruz também acompanhou o presidente em sua viagem aos EUA, na última semana.
- O ministro Santos Cruz dialoga diariamente com o presidente. De modo que o entendimento entre o presidente e o ministro Santos Cruz (em relação aos ataques) é: vida que segue - disse o porta-voz.
O Globo
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