Novembro 25, 2024
Arimatea

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O Brasil se classificou na Copa do Mundo Feminina, e Marta virou a maior artilheira da competição (entre homens e mulheres). A camisa 10 marcou de pênalti, superou Klose ao chegar aos 17 gols na história do torneio e foi decisiva para a vitória por 1 a 0 sobre a Itália, nesta terça-feira, em Valenciennes. Apesar do resultado positivo, a Seleção avança apenas com a terceira colocação do disputado Grupo C. Assim, vai pegar França (provavelmente) ou Alemanha na próxima fase.

Globo Esporte
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta terça-feira (18) um convite para que o procurador da República Deltan Dallagnol explique ao colegiado a troca de mensagens atribuídas ao ministro da Justiça, Sergio Moro, e procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato.

As mensagens foram publicadas pelo site The Intercept. Segundo o site, Moro, então juiz responsável pela Lava Jato no Paraná, orientou ações e cobrou novas operações dos procuradores que atuam na operação. Dallagnol é o coordenador da força-tarefa.

Por se tratar de um convite, o procurador não é obrigado a comparecer à CCJ. Se fosse uma convocação, a presença seria obrigatória. A presidente da comissão, senadora Simone Tebet (MDB- MS), disse que o colegiado não tem poder para convocar procuradores da República.

Nesta quarta-feira (19), está prevista uma audiência com o ministro Sergio Moro na CCJ do Senado. Ele será ouvido sobre as mensagens publicadas pelo The Intercept.

Quando o site divulgou as conversas atribuídas aos ministros e procuradores, Moro afirmou que houve uma “invasão criminosa” e disse que não vê anormalidade nas supostas mensagens.

G1
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O presidente Jair Bolsonaro fez um apelo a deputados e senadores, na manhã desta terça-feira, para que não deixem os dois decretos sobre armas "morrer na Câmara ou no Senado."

O tema será votado no plenário no Senado na tarde de hoje e poderá derrubar as medidas , editadas no mês passado para flexibilizar a posse e o porte de armas no país. Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou a derrubada dos decretos, por 15 votos a 9 .

O pedido em defesa dos decretos das armas foi feito durante o discurso de lançamento do Plano Safra 2019-2020, no Palácio do Planalto. O presidente chamou deputados e senadores de "nossos eternos aliados" e, diante da plateia de ruralistas, alegou que as armas são importantes para a "segurança no campo."

- O Senado e Câmara vão discutir a questão do decreto das armas. A segurança no campo é uma coisa importantíssima, e nós ampliamos, por decreto, o porte de arma de fogo em todo o perímetro da propriedade de vocês. Não deixem esses dois decretos morrer na Câmara ou no Senado. A nossa vida é muito importante. Vocês sabem o quão difícil é produzir nesse país, e a segurança tem que estar acima de tudo.

Bolsonaro afirmou em seguida que acredita que os parlamentares presentes na cerimônia iriam conversar com os demais colegas para que os atos não caiam, "afinal de contas, nós temos que confiar no próximo".

No sábado, Bolsonaro fez em suas redes sociais um pedido para a população cobrar os senadores pela manutenção dos decretos . Nesta terça-feira, o presidente disse que nada poderia fazer numa eventual derrota do texto. "Não sou ditador, sou democrata, pô" , destacou ele.

Caso a decisão da CCJ seja mantida no plenário do Senado, ela ainda terá que ser confirmada pela Câmara para ter efeito. De acordo com pesquisa Ibope , a maioria dos brasileiros é contra a flexibilização das regras das armas.

O Globo
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O 12º caso de malária na Paraíba em 2019 foi confirmado nesta terça-feira (18) pelo Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, onde o paciente está internado. Só este mês foram confirmados quatro casos, o 9º e 10º no dia 4 e o 11º no dia 10.

De acordo com o hospital, o paciente é um homem, de 32 anos, agricultor, e morador do sítio Gurugi II, na zona rural da cidade do Conde. Ele deu entrada na instituição na segunda-feira (17), já com o diagnóstico de malária, e também iniciou o tratamento.

Ainda conforme o hospital, outras duas pessoas estão internadas na unidade de saúde para tratar a doença. Ambos estão em situação estável e um deles deve ter alta médica ainda nesta terça-feira.

Uma morte - em que há a suspeita de dengue, mas também foi incluída a de malária, tendo em vista a região onde a vítima morava - também é investigada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Ações de combate
Segundo as Secretarias de Saúde do Estado e do Conde, estão sendo realizados testes rápidos e de gota espessa em moradores do município para identificar a doença e tratar os pacientes diagnosticados. Além disso, uma Comissão de Investigação foi montada para executar uma busca ativa na região e entender os casos.

G1 PB
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Pode ser que no futuro a polícia conte com um novo método para ajudar na prevenção ao crime: saber os níveis de poluição nas cidades. E, com o resultado dessa aferição, ela poderá voltar sua atenção e recursos para aquelas áreas onde o ar se mostrar mais sujo.

Você deve estar se perguntando: mas o que uma coisa tem a ver com a outra?

Pode ser que no futuro elas tenham tudo a ver.

Pesquisas recentes sobre os efeitos da poluição nos seres humanos mostraram que, além de problemas de saúde mental, de piora da capacidade de julgamento e do desempenho escolar, ela também pode estar ligada a um aumento dos níveis de criminalidade.

Essas descobertas são alarmantes, uma vez que mais da metade da população mundial vive em ambientes urbanos – e cada vez mais viajamos para áreas poluídas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que nove entre dez pessoas frequentemente respirem níveis considerados perigosos de ar poluído. A poluição do ar mata cerca de sete milhões de pessoas por ano.

Mas será que poderíamos em breve acrescentar números de homicídio à essa conta?

A "BBC Future" mostra a seguir quais as evidências mais recentes sobre esse tema.

Ar poluído prejudica o raciocínio
Em 2011, o pesquisador Sefi Roth, da universidade London School of Economics, em Londres, decidiu estudar os muitos efeitos da poluição do ar.

Ele estava ciente do impacto negativo dela na saúde, do aumento de internações hospitalares e também da mortalidade. Mas, pensou, talvez houvesse outros efeitos colaterais em nossas vidas.

Roth conduziu um estudo para saber se a poluição afetava o desempenho cognitivo.

Ele e sua equipe observaram estudantes fazendo provas em dias diferentes – e mediram a quantidade de poluição nestas datas.

Todas as outras variáveis permaneceram as mesmas: os exames foram feitos por estudantes de níveis semelhantes de educação, no mesmo local, mas ao longo de vários dias.

O pesquisador descobriu que a variação nos resultados médios era muito diferente. Nos dias mais poluídos, os alunos obtiveram as piores notas. E quando o ar estava mais puro, as notas eram melhores.

"Percebemos um claro declínio [do desempenho] nos dias mais poluídos", diz Roth.
"Mesmo alguns dias antes e alguns depois, não encontramos nenhum efeito – foi apenas no dia do exame que a pontuação do teste diminuiu significativamente."

Para determinar os efeitos a longo prazo, Roth decidiu ver o impacto que o desempenho nesses testes teve entre oito e dez anos depois.

Aqueles alunos que tiveram pior desempenho nos dias mais poluídos acabaram indo estudar em universidades nas quais as notas para admissão eram mais baixas - e aqueles testes que eles haviam feito contabilizam pontos para entrar na faculdade.

Eles também estavam ganhando menos. "Portanto, mesmo que haja um efeito de curto prazo da poluição, se este ocorrer em uma fase importante da vida, poderá ter um impacto de longo prazo", afirma.

Aumento da criminalidade
Em 2016, outro estudo referendou as descobertas iniciais de Roth de que a poluição pode diminuir a produtividade.

Essas descobertas levaram ao trabalho mais recente de Roth.

Em 2018, sua equipe analisou dados de crimes em um período de dois anos em mais de 600 áreas de Londres e descobriu que o número de pequenos delitos era maior nos dias com poluição excessiva tanto em áreas ricas quanto nas mais pobres.

Embora devamos ser cautelosos em tirar conclusões sobre correlações como essas, os autores viram algumas evidências de que existe um nexo de causalidade.

Como parte do mesmo estudo, eles compararam áreas muito específicas ao longo do tempo, bem como acompanharam os níveis de poluição nesse período.

Uma nuvem de ar poluído, afinal, pode se mover dependendo da direção do vento. Isso leva a poluição a diferentes partes da cidade, a áreas mais ricas e mais pobres.

"Apenas seguimos essa nuvem diariamente e vimos o que aconteceu com a criminalidade nas áreas onde ela chegava. Descobrimos que, onde quer que ela chegasse, a taxa de criminalidade aumentava", ele explica.
É importante ressaltar que mesmo a poluição moderada fez diferença. "Descobrimos que esses grandes efeitos sobre o crime também aparecem quando a poluição está em níveis que estão bem abaixo dos padrões regulatórios atuais."

Em outras palavras, os níveis que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA classifica como "bons" ainda estavam fortemente vinculados às taxas de criminalidade mais altas.

Embora os dados de Roth não tenham encontrado um forte efeito sobre crimes mais graves, como assassinato e estupro, outro estudo de 2018 mostrou que é possível haver um vínculo entre estes e a poluição.

A pesquisa, liderada por Jackson Lu, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), examinou dados criminais de um período de nove anos em mais de 9 mil cidades dos Estados Unidos.

E descobriu que "a poluição do ar previa seis categorias principais de crime" incluindo homicídio culposo, estupro, roubo, roubo de carros e assaltos.

As cidades com maior índice de poluição também apresentaram as maiores taxas de criminalidade.

Este foi outro estudo correlacional, mas que agregou fatores como população, níveis de emprego, idade e sexo – e a poluição ainda era o que mais conseguia prever o aumento dos níveis de criminalidade.

Outra evidência da relação entre criminalidade e poluição vem de um estudo de "comportamento delinquente" (incluindo fraude, roubo, vandalismo e uso de drogas ilícitas) feito com mais de 682 adolescentes.

Diana Younan e seus colegas da Universidade do Sul da Califórnia (USC) analisaram especificamente as minúsculas partículas PM2.5, que são 30 vezes menores que a largura de um fio de cabelo humano, e consideraram o efeito cumulativo da exposição a esses poluentes por um período de 12 anos.

Mais uma vez, os pesquisadores notaram que um "mau comportamento" foi significativamente mais provável em áreas com maior poluição.

Para comprovar essa relação, que não poderia simplesmente ser explicada pelo status socioeconômico, a equipe de Younan também levou em consideração a educação dos pais, a pobreza, a qualidade de sua vizinhança e muitos outros fatores para isolar o efeito das micropartículas em comparação com outros conhecidos fatores que influenciam os crimes.

Younan diz que suas descobertas são especialmente preocupantes, pois sabemos que o comportamento de um indivíduo durante a adolescência é um forte indicador de como ele se comportará como um adulto.

Indivíduos delinquentes têm maior probabilidade de apresentar resultados piores na escola, vivenciam o desemprego e são mais propensos ao abuso de substâncias. Isso significa que uma intervenção em idade precoce deve ser uma prioridade.

Poluição e julgamento moral
Existem muitos mecanismos que podem explicar como a poluição do ar afeta nossos julgamentos morais.

Lu, por exemplo, mostrou que apenas o fato de pensar na poluição pode influenciar nossa mente por meio de suas associações negativas.

Naturalmente, os pesquisadores não puderam expor fisicamente os participantes à poluição, então mostraram aos participantes americanos e indianos fotos de uma cidade extremamente poluída e pediram que se imaginassem morando lá.

"Nós os fizemos experimentar psicologicamente os efeitos da poluição", explica Lu. "Então, pedimos a eles que realmente se imaginassem vivendo nesta cidade para ver como se sentiriam, para fazê-los experimentarem psicologicamente como seria a sensação de viver num ambiente poluído e num ambiente com ar limpo."

Ele descobriu que a ansiedade dos participantes aumentava e eles se tornavam mais autocentrados - duas coisas que poderiam aumentar comportamentos agressivos e irresponsáveis.

"Como mecanismo de autoproteção, todos sabemos que, quando estamos ansiosos, a probabilidade de socar alguém é maior do que quando estamos calmos", diz Lu. "Então, ao aumentar ansiedade das pessoas, a poluição do ar pode ter um efeito prejudicial no comportamento."

Em outros experimentos, a equipe descobriu que os participantes que viviam em condições com mais poluição tinham maior probabilidade de trapacear em várias tarefas e superestimar seus desempenhos para obter recompensas.

Esta pesquisa é apenas o começo, e pode haver muitas razões para o surgimento de efeitos como o aumento da ansiedade e do foco em si mesmo descritos no trabalho de Lu - incluindo mudanças fisiológicas no cérebro.

Quando você respira ar poluído, por exemplo, isso afeta a quantidade de oxigênio que você tem em seu corpo em um dado momento - o que, por sua vez, pode resultar na redução do "ar bom" para o cérebro.

Além disso, pode irritar o nariz, a garganta e causar dores de cabeça - o que pode diminuir nossos níveis de concentração.

Também está claro que a exposição a vários poluentes pode causar inflamação no cérebro e danificar sua estrutura e as conexões neurais. "Então, o que pode estar acontecendo é que esses poluentes do ar estão danificando o lobo pré-frontal", diz Younan.

Esta área é muito importante para controlar nossos impulsos, nossa função executiva e o autocontrole.

Então, além de poder fazer com que a propensão ao crime aumente, a poluição também pode causar um sério declínio na saúde mental.

Um estudo de março de 2019 mostrou que adolescentes expostos ao ar tóxico e poluído apresentam maior risco de ter episódios psicóticos, como ouvir vozes ou apresentar paranoia.

A pesquisadora Joanne Newbury, do King's College de Londres, diz que ainda não pode afirmar que seus resultados são causais, mas que eles estão de acordo com outros estudos que sugerem uma ligação entre a poluição do ar e a saúde mental.

"Isso se soma às evidências que ligam a poluição do ar a problemas de saúde física e à demência. Se é ruim para o corpo, é de se esperar que seja ruim para o cérebro", afirma.

Os pesquisadores dizem que agora é preciso haver uma maior conscientização sobre o impacto da poluição do ar. "Precisamos de mais estudos mostrando a mesma coisa em outras populações e grupos etários", diz Younan.

BBC
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O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) está disponível na página do programa. Para assegurar a bolsa de estudos, os estudantes que foram selecionados devem, a partir de hoje (18), comparecer nas instituições de ensino e comprovar as informações fornecidas na hora da inscrição.

No site do ProUni está disponível a lista da documentação necessária. Cabe aos estudantes verificar, nas instituições de ensino para as quais foram selecionados, os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. O prazo para que isso seja feito vai até o dia 25 de junho.

Aqueles que não foram selecionados têm ainda outras chances. No dia 2 de julho será divulgada a lista dos aprovados em segunda chamada. Os candidatos podem, ainda, participar da lista de espera nos dias 15 e 16 de julho.

ProUni
Ao todo, serão ofertadas para o segundo semestre deste ano 169.226 bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos.

Quem pode participar
Podem participar do ProUni candidatos que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. Além disso, os estudantes precisam ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral.

É preciso ter obtido ainda nota mínima de 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem. O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas, dividida por cinco. Outra exigência é a de que o aluno não tenha tirado zero na redação.

Também podem se inscrever no programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.

Agência Brasil
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O Instituto Federal da Paraíba (IFPB) prorrogou na segunda-feira (17) a chamada para pré-matrícula dos candidatos classificados pelo SISU 2019.2 para os cursos superiores presenciais nos campi de Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Guarabira, João Pessoa Monteiro, Patos, Picuí, Princesa Isabel e Sousa. O prazo segue até esta terça-feira (18).

Os candidatos aprovados fazem esta esta terça, mas pode ser feito também no dia 19/06, para os retardatários. A lista dos aprovados pode ser conferida no portal do estudante. A matrícula deve ser realizada obrigatoriamente no campus do curso no qual o candidato foi classificado, exclusivamente para o curso/turno escolhido no ato da inscrição.

Os candidatos relacionados foram classificados de acordo com o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ano 2018, levando-se em conta as modalidades de concorrência optadas no ato da inscrição e os critérios de classificação e desempate elencados no Termo de Adesão ao SISU.

Neste ano, o IFPB ofereceu pelo Sisu 1.310 vagas provenientes de 35 cursos em 10 campi da Paraíba. Dos 35 cursos ofertados pelo IFPB, nove são cursos de bacharelado, sete são de licenciatura e dezenove de tecnólogo.

G1 PB
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na noite desta segunda-feira (17) que vai deportar, a partir da próxima semana, milhões de imigrantes ilegais que vivem no país. A declaração foi feita no Twitter, na véspera do lançamento oficial da campanha de reeleição do republicano.

"Na próxima semana, o ICE [serviço de imigração americano] vai começar o processo de deportar milhões de estrangeiros ilegais que conseguiram entrar de forma ilícita nos Estados Unidos. Eles serão deportados tão rápido quanto entram", diz o texto, que também elogia as "fortes leis de imigração" do México para deter o fluxo vindo da fronteira.

Há cerca de dez dias, os dois governos firmaram um acordo migratório para deter as pessoas que tentam chegar aos EUA pela fronteira sul, vindas da América Central e passando pelo território mexicano.

Trump também tem a intenção de construir um muro entre os dois países para deter a imigração ilegal.

Um funcionário do governo disse que a medida anunciada pelo presidente americano na segunda-feira (17) se concentrará em mais de 1 milhão de pessoas que receberam ordens finais de deportação por juízes federais, mas permanecem em liberdade nos EUA. O funcionário falou sob condição de anonimato à agência de notícias Associated Press para explicar os tuítes do presidente.

Outras autoridades americanas com conhecimento sobre os preparativos disseram que a operação não era iminente e que os funcionários do ICE não estavam cientes de que o presidente divulgaria planos confidenciais de aplicação da lei no Twitter. Os funcionários falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a falar publicamente.

É incomum, diz a Associated Press, que órgãos de aplicação da lei anunciem incursões antes que elas ocorram. Alguns no governo Trump acreditam que demonstrações de força como prisões em massa podem servir como impedimentos efetivos, enviando uma mensagem para aqueles que estão pensando em fazer a viagem para os EUA que não vale a pena tentar.

Segundo um funcionário mexicano declarou à Associated Press na segunda-feira (17), há três semanas, cerca de 4,2 mil migrantes chegavam diariamente à fronteira americana. Agora, esse número caiu para cerca de 2,6 mil.

G1
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A Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de tsunami após um tremor ocorrer no Mar do Japão às 10h22 desta terça-feira (18), pela hora de Brasília. O alerta foi suspenso algumas horas depois. Segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês), o tremor teve magnitude 6,4 e ocorreu a 33 km de Tsuruoka, a uma profundidade de 16,1 km.

O alerta de tsunami previa a possibilidade de elevação do mar em 0,2 a 1 metro no litoral noroeste da ilha principal do arquipélago japonês, nas prefeituras (províncias) de Yamagata, Niigata e Ishikawa. As operações de alguns trens na região chegaram a ser suspensa.

A rede local NHK afirma que o tremor teve magnitude 6,8. Diferenças e atualizações nas medições de terremotos são comuns.

O ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, deu uma entrevista coletiva para informar dos efeitos do tremor, que foi sentido com força na metade norte do país.

Suga disse que ainda estão avaliando as informações sobre eventuais vítimas e acrescentou que as usinas nucleares da região afetada, nas províncias de Niigata e Yamagata, não registraram fatos anormais no seu funcionamento.

G1
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O presidente do Irã, Hassan Rouhani, afirmou nesta terça-feira (18) que não fará guerra com país nenhum. A declaração vem pouco depois de os Estados Unidos anunciarem que enviariam cerca de mil militares ao Oriente Médio, por conta do que chamou de "motivos defensivos".

"O Irã não fará guerra contra nenhuma nação", disse Rouhani em discurso transmitido ao vivo pela televisão estatal, segundo a Reuters. "Apesar de todos os esforços dos americanos na região, seu desejo de cortar nossos laços com o mundo e de manter o Irã isolado, eles não tiveram sucesso."

Na terça (17), o país havia anunciado que vai aumentar o seu estoque de urânio enriquecido para além do que havia sido firmado no acordo nuclear de 2015.

As tropas adicionais anunciadas pelos Estados Unidos na segunda-feira (17) vão reforçar outros 1,5 mil militares que, segundo declaração do mês passado feita pelo presidente americano, Donald Trump, também seriam enviados à região.

A medida anunciada pelos americanos foi criticada pela Rússia, que alertou os Estados Unidos a parar com atitudes que pareciam uma tentativa de provocar uma guerra com o Irã.

"O que vemos são tentativas intermináveis ​​e contínuas dos EUA de provocar uma pressão política, psicológica, econômica e, sim, militar sobre o Irã, de maneira bastante provocativa", disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, segundo as agências de notícias russas.

"Essas ações não podem ser avaliadas como algo que não seja um caminho consciente para provocar a guerra", disse Ryabkov.

Não abram a Caixa de Pandora do Oriente Médio, diz China
O ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, também reprovou o anúncio americano de envio de tropas.

"Apelamos a todos os lados para que permaneçam racionais, exerçam comedimento e não tomem medidas que aumentem as tensões regionais. Não abram uma caixa de Pandora", disse Wang. "Em particular, os Estados Unidos deveriam mudar seus métodos extremados de fazer pressão", afirmou.

O representante chinês também pediu prudência aos iranianos e destacou que o acordo nuclear do país, firmado em 2015 com outros líderes mundiais, era o único modo plausível de resolver os entraves.

"Entendemos que os lados podem ter preocupações diferentes, mas, antes de tudo, o acordo nuclear abrangente deve ser implementado adequadamente", acrescentou. "Esperamos que o Irã seja cauteloso com suas decisões e não abandone este acordo".

Os Estados Unidos anunciaram, no ano passado, que sairiam do acordo firmado com o país persa. Em contrapartida, o Irã declarou, nesta segunda-feira (17), que passaria do limite estabelecido no para o enriquecimento de urânio até o final de junho, mesmo em meio às sanções estabelecidas pelos americanos.

Apesar da saída dos EUA, Alemanha, França, Reino Unido, Rússia e a própria China permanecem no tratado.

Tensões nos Golfos
Na semana passada, dois navios petroleiros foram danificados no Golfo do Omã, em um suposto ataque que os americanos creditam ao Irã. O país persa nega.

As tensões na região vêm aumentando temores de que haja aumento da violência em países onde o Irã e seus rivais regionais, dos Golfos, travam uma luta por influência.

Um dia antes do incidente com os navios, um ataque de mísseis comandado por forças houthis iemenitas atingiu o aeroporto de Abha, na Arábia Saudita, e deixou 26 feridos. O reino árabe e os rebeldes houthis são adversários no conflito do Iêmen, que começou há cerca de 5 anos e já causou uma crise humanitária no país. Os houthis são, por sua vez, alinhados com o Irã.

G1
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