Autocontrole e serenidade
Na vida, tudo muda com rapidez impressionante. Para enfrentar os imprevistos, é importante manter o autocontrole, a serenidade e o pensamento firme. Quem está mais bem preparado consegue driblar os problemas e se adaptar com facilidade às novas circunstâncias.
Meditação:
Tudo pode servir para o aperfeiçoamento pessoal.
Confirmação:
“Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, ele nos fez nascer de novo para uma esperança viva” (1Pd 1,3).
Rosemary de Ross
Pesquisa: Arimatéa Porto
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Fatos históricos do dia 31 de agosto
Morre a Princesa Diana
No dia 31 de agosto de 1997, morre a princesa Diana (foto) e seu namorado, Dodi Al Fayed. Eles estavam em Paris e morreram em um acidente de automóvel. O motorista perdeu o controle da direção quando tentava fugir de fotógrafos. A morte da princesa provocou comoção em diversos países.
1850 - A Argentina assina com a França um tratado pelo qual este país se obriga a evacuar a ilha de Martín García e a devolver os navios de guerra rendidos dos argentinos.
1867 - Morre Charles Baudelaire, poeta francês.
1878 - Uma grande tempestade destrói a vila húngara de Miskolez e causa a morte de cerca de 500 pessoas.
1909 - Grandes inundações no México causam a morte de 1,4 mil pessoas.
1915 - Primeira Guerra Mundial: Alemanha e Áustria dividem a Polônia em dois distritos: Varsóvia para a Alemanha e Kielce para os austríacos.
1919 - Queda da ditadura de Bela Kun, na Hungria, devido ao fracasso econômico do país e pela invasão das tropas romenas.
1919 - O Partido do Trabalho Comunista da América é fundado em Chicago, nos Estados Unidos, inspirado pela Revolução Russa.
1928 - A Turquia aceita adotar o alfabeto latino e abandonar o árabe.
1931 - As águas do Yang Tsé inundam a maior parte da região de Kuang (China) e causam a morte de 250 mil pessoas.
1939 - Os pactos de não agressão entre Alemanha e Estônia, Letônia e Dinamarca são assinados.
1944 - Segunda Guerra Mundial: as tropas russas entram em Bucarest.
1945 - Nasce Van Morrison, cantor e compositor irlandês.
1947 - Triunfo comunista nas eleições húngaras.
1951 - Surge o primeiro long-play (LP), apresentado pela empresa alemã Deutsche Grammophon.
1960 - Morre Rocky Marciano, ex-campeão mundial de boxe dos pesos pesados.
1963 - Morre Georges Braque, pintor francês.
1967 - Argentina e Chile suspendem toda a atividade costeira a leste do meridiano 68-36, no Canal de Beagle.
1969 - O general Costa e Silva, vítima de uma trombose, deixa a presidência do Brasil. Uma junta de três ministros militares assume o comando do país.
1971 - Retirada de tropas do Vietnã do Sul do Camboja.
1973 - Morre John Ford, diretor de cinema norte-americano.
1979 - A ação conjunta dos ciclones "David" e "Frederick" causam uma catástrofe sem precedentes em vários países do Caribe, que afetou principalmente a República Dominicana.
1981 - O general panamenho Omar Torrijos morre em um acidente aéreo.
1986 - Sessenta e sete pessoas morrem quando um DC-9 da companhia Aeroméxico se choca em vôo contra um pequeno avião de turismo, nas proximidades de Los Angeles.
1986 - Morre Henry Moore, escultor britânico.
1987 - Um avião das Linhas Aéreas Tailandesas cai no mar com 83 passageiros a bordo, quando se dirigia a Phuket.
1990 - O tratado de unificação das duas repúblicas alemãs é assinado em Berlim.
1991 - O Uzbequistão declara independência da União Soviética e passa a integrar a Comunidade dos Estados Independentes (CEI).
1993 - O Congresso da Venezuela destitui o presidente Carlos Andrés Pérez, após uma suspensão de três meses do cargo por um processo de corrupção, e confirma Ramón Velázquez como presidente.
1993 - Após mais de 50 anos de ocupação, os últimos soldados russos abandonam a Lituânia.
1994 - O IRA declara cessar fogo incondicional, gerando esperança para o fim da violência em Ulster, que durante 25 anos causou 3.168 mortos.
1996 - O acordo de paz na Chechênia é assinado em Jasaviurt (Daguestão), após 20 meses de guerra que causaram 40 mil mortos.
1996 - A Polícia Federal prende, no Pará, o fazendeiro Darly Alves da Silva. Condenado a 19 anos de prisão por ter mandado matar o sindicalista Chico Mendes, Darly estava foragido há três anos, desde que fugiu da penitenciária, no Acre.
1997 - Diana Spencer, princesa de Gales, morre em Paris em um acidente de automóvel, em que também morre seu acompanhante, o milionário egípcio Emad (Dodi) Al Fayed e o chofer.
1999 - Os líderes rebeldes do Congo aderam ao acordo de cessar fogo assinado no mês de julho en Lusaka (Zâmbia) pela outras partes envolvidas no conflito, durante a guerra da República Democrática do Congo.
2001 - A Conferência Mundial contra o Racismo é inaugurada em Durban (África do Sul).
Redação Terra
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São Raimundo Nonato
Religioso mercedário (1200-1240)
Raimundo nasceu em Portell, na Catalunha, Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico: sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. Por isso Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva, ou seja, foi extraído vivo do corpo sem vida dela.
Dotado de grande inteligência, fez com certa tranquilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, tratou de mandá-lo administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Com isso, queria demovê-lo da ideia de ingressar na vida religiosa. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário.
Raimundo, no silêncio e na solidão em que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês, fundada por seu amigo Pedro Nolasco, agora também santo. A Ordem tinha como principal finalidade libertar cristãos que caíam nas mãos dos mouros e eram por eles feitos escravos. Nessa missão, dedicou-se de coração e alma.
Apesar da dificuldade, conseguiu o consentimento do pai e, finalmente, em 1224, ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador. Ordenou-se sacerdote, e seus dotes de missionário vieram à tona, dedicando-se de coração e alma. Por isso foi mandado em missão à Argélia, norte da África, para resgatar cristãos das mãos dos muçulmanos. Conseguiu libertar 150 escravos e devolvê-los às suas famílias.
Quando se ofereceu como refém, sofreu no cativeiro verdadeiras torturas e humilhações. Mas mesmo assim não abandonou seu trabalho. Levava o conforto e a Palavra de Deus aos que sofriam mais do que ele e já estavam prestes a renunciar à fé em Jesus. Muitas foram as pessoas convertidas por ele, o que despertou a ira dos magistrados muçulmanos, os quais mandaram que lhe perfurassem a boca e colocassem cadeados, para que Raimundo nunca mais pudesse falar e pregar a doutrina de Cristo.
Raimundo sofreu durante oito meses essa tortura até ser libertado, mas com a saúde abalada. Quando chegou à pátria, na Catalunha, em 1239, logo foi nomeado cardeal pelo papa Gregório IX, que o chamou para ser seu conselheiro em Roma. Empreendeu a viagem no ano seguinte, mas não conseguiu concluí-la. Próximo de Barcelona, na cidade de Cardona, já com a saúde debilitada pelos sofrimentos do cativeiro, Raimundo Nonato foi acometido de forte febre e acabou morrendo, em 31 de agosto de 1240, aos 40 anos de idade.
Raimundo Nonato foi sepultado naquela cidade e o seu túmulo tornou-se local de peregrinação, sendo, então, erguida uma igreja para abrigar seus restos mortais. Seu culto propagou-se pela Espanha e pela Europa, sendo confirmado por Roma em 1681. São Raimundo Nonato, devido à condição difícil do seu nascimento, é venerado como Padroeiro das Parturientes, das Parteiras e dos Obstetras.
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O governo federal alterou o decreto que proibia as queimadas em todo o país durante o período da seca e restringiu a proibição apenas à Amazônia Legal.
A região da Amazônia Legal compreende os sete estados da região Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), além de Maranhão e Mato Grosso.
A mudança consta de uma edição extra do "Diário Oficial da União" publicada na sexta-feira (30).
O decreto original, publicado na quinta (29), suspendia a permissão do emprego do fogo em todo o Brasil por um período de 60 dias com o objetivo de proteger o meio ambiente.
O novo decreto estabelece que a suspensão não se aplica a “práticas agrícolas, fora da Amazônia Legal, quando imprescindíveis à realização da operação de colheita”.
O texto ressalta que a queimada controlada dependerá de autorização prévia de órgão ambiental estadual, que poderá negá-la se forem constatados risco de vida, danos ambientais ou condições meteorológicas desfavoráveis.
A autorização também deixará de ser concedida se a qualidade do ar atingir índices prejudiciais à saúde humana ou os níveis de fumaça, originados de queimadas, atingirem limites mínimos de visibilidade que comprometam as operações aeronáuticas e rodoviárias.
A autorização será ainda suspensa ou cancelada se for registrado risco de vida ou ambiental, no caso de segurança pública ou de descumprimento das normas vigentes.
A suspensão das queimadas, conforme a primeira versão do decreto, continua não sendo aplicada aos casos de controle fitossanitário autorizado por órgão ambiental, em práticas de prevenção e combate a incêndios e na agricultura de subsistência de indígenas.
Permissão
Hoje, a legislação permite as queimadas somente em situações específicas e desde que liberadas por órgão ambiental. O uso do fogo é empregado na produção e manejo de atividades agropastoris, mas tem que obedecer a uma série de regras, como respeitar áreas com limites físicos previamente definidos.
G1
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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu nesta sexta-feira (30) a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e arquivou inquérito no qual o senador Fernando Collor (Pros-AL) era investigado na Operação Lava Jato.
Na decisão, Fux destacou que o entendimento consolidado do Supremo impõe que, quando a Procuradoria pede, o caso deve ser arquivado.
"Trata-se de manifestação da chefe do Parquet nacional (MP), que detém a última palavra quanto à proposição ou não de denúncia, tendo concluído no sentido de que a apuração não reuniu suporte probatório mínimo de materialidade. (...) Impõe-se o acolhimento do pedido de arquivamento deduzido", decidiu o ministro.
Na semana passada, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo o arquivamento da investigação aberta em abril de 2017, com base em delações de ex-executivos da Odebrecht.
Segundo delatores, Collor recebeu R$ 800 mil para defender interesses da empresa na área de saneamento básico. Ainda de acordo com os delatores, o dinheiro foi repassado como doação de campanha e não foi declarado à Justiça Eleitoral.
Conforme Raquel Dodge, não foi possível obter elementos concretos de crimes que justificassem denunciar o senador.
"Relevante, nesse ponto, dizer que aqui não se afirma que o fato supostamente criminoso aconteceu ou não, mas apenas que não foram reunidas evidências suficientes para a deflagração responsável e útil de ação penal", afirmou Dodge no pedido.
Quando o inquérito foi aberto, a assessoria do senador informou que Collor nega "de forma veemente haver recebido da Odebrecht qualquer vantagem indevida não contabilizada na campanha eleitoral, de 2010".
Posição da PF
A conclusão da procuradora-geral foi diferente da apresentada pela Polícia Federal. Ao elaborar o relatório da investigação, a PF informou ter encontrado elementos suficientes de que Collor solicitou vantagem indevida, o que configuraria crime de corrupção passiva.
A PF, porém, não indicou elementos que demonstrem que Collor recebeu efetivamente o dinheiro.
Na avaliação de Raquel Dodge, as suspeitas se baseiam apenas nas palavras dos delatores, e o Supremo já decidiu que isso não basta para apresentação de uma denúncia.
Dodge relatou que o pedido de dinheiro teria ocorrido em 12 de agosto de 2010, na casa do senador e no dia do aniversário dele. E que a apuração confirmou que um dos delatores realmente esteve em Alagoas nessa data.
Segundo ela, porém, isso não se justifica para confirmar que eles estiveram na casa do senador e nem que Collor solicitou ou recebeu dinheiro ilegalmente. E que, em razão do tempo decorrido dos fatos, ficou "inviável" a coleta de mais provas para confirmação do fato.
G1
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O presidente Jair Bolsonaro afastou nesta sexta-feira (30) o diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Christian de Castro Oliveira.
Segundo o decreto assinado por Bolsonaro, publicado no "Diário Oficial da União", o afastamento atende a uma decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro.
Para o lugar de Christian de Castro, foi nomeado Alex Braga Muniz como "substituto eventual". O decreto estabelece que ele exercerá a função "durante as ausências eventuais e impedimentos do titular".
Entenda o caso
Segundo a decisão judicial mencionada por Bolsonaro no "Diário Oficial", o Ministério Público Federal afirma que em 2017 Christian Oliveira e outros dois funcionários da agência acessaram sistemas da Ancine e repassaram informações sigilosas a um sócio de Christian.
As informações, ainda segundo o MPF, teriam sido utilizadas pelo grupo para caluniar dois outros diretores da agência, enviando informações à imprensa que eles sabiam ser falsas. O MPF afirma que as notas acusavam os diretores de desvio de recursos da agência, continham adjetivos pejorativos e ofenderam a honra e a reputação dos diretores.
A decisão judicial informa também que o grupo teria cometido o crime de denunciação caluniosa ao montar uma denúncia contra diretores e enviá-la de forma anônima ao Ministério Público.
O G1 tentava localizar Christian de Castro Oliveira até a última atualização desta reportagem.
Decisão judicial
Ao determinar o afastamento do diretor, a juíza Adriana Alves dos Santos Cruz afirmou ser "imperioso" que a condução dos órgãos de fomento à cultura esteja a cargo de "pessoas que pautem suas ações em convergência com o que determina a Constituição".
Ela também afirmou, na decisão, que o aparato público não pode estar "à mercê de agentes que indicam ter um atuar pautado por agenda personalíssima".
"O afastamento dos requeridos tem por escopo garantir a instrução penal e a ordem pública. Sua prévia intimação pode tornar a medida ineficaz, especialmente no que concerne permitir que continuem dispondo do aparato estatal", escreveu a juíza.
Investigação sobre edital
O comando da Ancine está envolvido em uma outra polêmica, relacionada a um edital suspenso neste mês após críticas de Bolsonaro.
O Ministério Público apura se houve censura na suspensão. Isso porque Bolsonaro disse que o governo não financiará produções com temas LGBT. O edital havia selecionado séries sobre diversidade de gênero e sexualidade a serem exibidas nas TVs públicas.
Segundo o ministro da Cidadania, Osmar Terra, a quem a Ancine é subordinada, não houve censura.
O caso, contudo, levou o secretário de Cultura, Henrique Pires, a pedir demissão. Ele afirmou em entrevista ao G1 que os "filtros" propostos pelo presidente Bolsonaro em decisões da Ancine configuram censura.
G1
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O governo federal informou na proposta de orçamento de 2020, divulgada nesta sexta-feira (30), que faltam R$ 367 bilhões para o cumprimento da chamada "regra de ouro".
A regra proíbe o governo de fazer dívidas para pagar despesas correntes, como salários, benefícios de aposentadoria, contas de luz e outros custeios da máquina pública
O objetivo da "regra de ouro" é evitar o aumento da dívida pública. Ela permite que o governo se endivide para levantar recursos para investimentos, pois geram emprego e renda, mas não para pagar às despesas correntes.
Se a regra for descumprida, o presidente pode ser processado por crime de responsabilidade.
Por essa falta de recursos, o governo informou que há uma série de gastos públicos condicionada, no próximo ano, à aprovação de crédito suplementar nesse valor. O mesmo ocorreu este ano, quando o governo teve de aprovar um crédito suplementar no Legislativo para poder realizar gastos públicos.
De acordo com o secretário especial adjunto de Fazenda do Ministério da Economia, Esteves Colnago, o crédito suplementar tem de ser aprovado pelo Congresso Nacional até junho, ou julho, do ano que vem.
A partir dos meses subsequentes, sem essa autorização do Legislativo, faltarão recursos para cumprir os pagamentos. Leia abaixo a lista das"despesas condicionadas" à aprovação do crédito extra.
"À semelhança do que foi feito com o PLN04 [crédito suplementar em 2019], tanto Senado quanto Câmara, que aprovaram crédito suplementar de R$ 248 bilhões. Mas também estamos buscando aprimoramento das regras fiscais. Há uma PEC em tramitação no Congresso, do deputado Pedro Paulo, com apontamentos para um melhor regramento fiscal de aperfeiçoamento. Governo também tem diversas medidas analisadas", declarou o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.
Entre as despesas que estão "condicionadas" no ano que vem, estão:
G1
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou nesta sexta-feira (30) em Brasília o Programa de Enfrentamento à Desinformação. O objeto é combater a propagação de conteúdo falso sobre a Justiça Eleitoral e sobre a eleição municipal do ano que vem.
Instituições públicas e privadas convidadas e interessadas assinaram um termo de adesão ao programa, cuja finalidade é enfrentar os efeitos negativos provocados pela desinformação à imagem e à credibilidade da Justiça Eleitoral, além das próprias eleições.
A presidente da o TSE, ministra Rosa Weber, afirmou que em 2018 "não se ignorava o fenômeno da desinformação" nem se minimizava a capacidade de conteúdos falsos afetarem a credibilidade das instituições, mas a intenção agora é fortalecer o combate por meio de campanhas e de maior transparência.
"Sem dúvida, o enfrentamento de problemas que o fenômeno provoca exige a adoção de medidas de curto, médio e longo prazo, apoiadas em diversas áreas", afirmou.
"São sérios e graves os danos que a desinformação pode causar à imagem da Justiça Eleitoral. Hoje o TSE avança alguns passos", completou.
Entre as medidas que devem ser adotadas, estão a organização interna da Justiça Eleitoral, com:
Algumas ações, segundo o TSE, já passaram a ser executadas após as eleições 2018 e podem ser ampliadas, como:
Outras podem ser implementadas e estão em fase de planejamento, entre as quais:
G1
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O presidente Jair Bolsonaro recebeu na tarde desta sexta-feira (30) um telefonema da chanceler alemã, Angela Merkel para tratar da doação de recursos internacionais para o combate às queimadas e preservação das florestas da Amazônia. No Twitter, o presidente disse que a conversa foi bastante produtiva e que a chanceler reafirmou a soberania brasileira na região amazônica. Bolsonaro disse ainda que a pedido do governo alemão, o Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE) foi mobilizado para avaliar a situação das queimadas na América do Sul.
Hoje tive uma conversa bastante produtiva com a Chanceler Ângela Merkel, a qual reafirmou a soberania brasileira na nossa região amazônica. A pedido do Governo Alemão, o Serviço Europeu de Ação Externa foi mobilizado para avaliar a situação das queimadas na América do Sul.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 30, 2019
O presidente disse ainda que, de acordo com o SEAE, a área com queimadas no Brasil teve um decréscimo entre janeiro e agosto de 2019, levando-se em conta o mesmo período de 2018.
Nota enviada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, destaca que a conversa entre os dois líderes foi franca e cordial e que o presidente agradeceu "o esforço dos países em colaborar com Brasil, na missão de combater as queimadas sazonais que ora afetam a Amazônia Legal."
No telefonema, Bolsonaro atualizou Merkel sobre os esforços despendidos pelo governo para acabar com as queimadas na floresta até o momento. O presidente também reafirmou a posição brasileira de não cogitar qualquer discussão quanto à soberania da Amazônia e também sobre a utilização de "eventuais recursos e apoios que possam ser concedidos ao Brasil".
De acordo com a nota, Bolsonaro disse ainda que a sua postura em relação ao presidente da França, Emmanuel Macron, "tem caráter pessoal em face dos ataques perpetrados por aquele Chefe de Estado contra a sua pessoa e contra o nosso País".
Ajuda
Na segunda-feira, os integrantes do G7, grupo formado pelas nações mais industrializadas do mundo, que inclui a Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, concordaram em liberar US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) para ajudar a conter as queimadas, sendo a maior parte do dinheiro para o envio de aeronaves de combate a incêndios.
O Brasil, entretanto, ainda não confirmou se vai aceitar a ajuda. O anúncio da liberação dos recursos foi feito pelo presidente da França, Emmanuel Macron. Na ocasião, Macron declarou que os incêndios na Amazônia são uma emergência global e disse que pode não ratificar o acordo de livre-comércio entre Mercosul e União Europeia e acusou o presidente brasileiro de mentir sobre o seu real comprometimento com a preservação ambiental. O presidente francês também levantou a possibilidade de construir um novo direito internacional para o meio ambiente e estabelecer um status internacional para a Amazônia.
Agência Brasil
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O Facebook não conseguiu identficar comportamentos suspeitos e a divulgação de fake news em grande escala na rede social durante a eleição brasileira do ano passado, de acordo com relatórios da empresa obtidos e publicados nesta sexta-feira pelo jornal americano "The Wall Street Journal". De acordo com o jornal, a plataforma dependeu de veículos de mídia para identificar questões relativas às eleições presidenciais, porque não tinha desenvolvido ferramentas para uma "detecção proativa" de certos problemas.
A empresa de tecnologia não possui ferramentas para detectar conteúdo classificado como fake news, até porque uma empresa privada não deve arbitrar o que é ou não verdadeiro. O Facebook, porém, possui políticas de combate ao mau uso da rede e toma algumas medidas, como a retirada de perfis falsos da rede, a identificação de aplicativos externos usados para o compartilhamento de postagens em massa na rede social e o aprimoramento das políticas de privacidade.
Segundo o The Wall Street Journal, a empresa descobriu também um grupo de direita apoiador de Jair Bolsonaro que encorajava os seguidores no Facebook a usar uma ferramenta externa, que permitia ao grupo publicar informação duas vezes por dia nos perfis dos seguidores. Ainda de acordo com o jornal, o documento mostra que o Facebook desconhecia o fato até ser alertado por jornalistas. Segundo a empresa, o aplicativo e todas os post publicados a partir da ferramenta foram excluídos da rede social.
Um fonte na companhia informou que o caso foi identificado após reportagem do GLOBO mostrar em março de 2018, com exclusividade, que o Movimento Brasil Livre (MBL) passou a publicar conteúdo em massa, usando o perfil de seus seguidores , por meio do aplicativo “ Voxer ”. A ferramenta, que permite compartilhar postagens de forma automática em contas de outros usuários, foi desativada pelo Facebook, após ter sido procurado pelo GLOBO durante a apuração da reportagem.
A empresa entendeu que o mecanismo de compartilhamento automático de postagens violava as normas da rede social, porque, além de reproduzir até duas postagens por dia no perfil de cada usuário, permitia que o MBL também redigisse os comentários dos próprios usuários.
Por meio da assessoria de imprensa no Brasil, o Facebook informou que a companhia tem feito "progressos significativos no combate a redes coordenadas que usam contas falsas e na luta contra a desinformação".
"Somente no ano passado, derrubamos dezenas de redes desse tipo em todo o mundo. Nossos sistemas de detecção automatizados estão ficando cade vez mais inteligentes na identificação e remoção de contas falsas, para que possamos operar em escala. Mas estamos cientes de que esse é um desafio contínuo", diz o Facebook em nota.
Segundo o "The Wall Street Journal", os documentos, partilhados entre os funcionários da empresa, mostram também como o Facebook continua a tentar lidar com a forma como seus serviços podem ser manipulados para espalhar desinformação política em anos de eleições. E revelam ainda como a companhia se prepara para as eleições de 2020 nos EUA, quatro anos depois de ter estado no centro de muitas
Fake news sobre Marielle Franco
Ainda segundo os relatórios obtidos pelo jornal americano, o Facebook demorou quatro meses para desmantelar uma rede que espalhava desinformação sobre Marielle Franco após o assassinato da vereadora, em março de 2018.
A análise do Facebook concluiu que a empresa não foi capaz de descobrir e identificar comportamento suspeito ou desinformação em grande escala após o assassinato da vereadora.
O Globo
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