Todas as manhãs o girassol parte em busca do sol, seguindo a luminosidade insistentemente, porque precisa dela para crescer e florescer. Mesmo quando o sol está escondido entre as nuvens, a flor gira persistente, apesar da dificuldade, em direção à luz. Em alusão a esse comportamento da natureza, o girassol foi escolhido como símbolo da campanha Na Direção da Vida – Depressão sem Tabu, iniciativa do movimento mundial Setembro Amarelo, que tem o objetivo de abrir o diálogo e alertar a sociedade sobre o tema.
A campanha conduzida pela Upjohn, uma das divisões de um laboratório farmacêutico focada em doenças crônicas não transmissíveis, em parceria com a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata) e participação do Centro de Valorização à Vida (CVV), trará ações digitais e de rua para combater os estigmas da depressão. O trabalho tem ainda o apoio de músicos, esportistas e influenciadores digitais que já passaram ou passam pelo problema, dividindo suas experiências.
Os usuários de redes sociais serão convidados a postar o ícone do girassol para mostrar que estão dispostos a falar sobre o assunto #depressaosemtabu. Eles também poderão conhecer o site www.depressaosemtabu.com.br, que traz informações sobre o tema e orientações sobre a identificação de comportamentos de risco em pessoas próximas.
Fora da internet, no dia 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, um labirinto de dois mil girassóis, com 120 metros quadrados, será montado no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo. Quem percorrer o caminho do labirinto acompanhará a jornada do paciente com depressão, desde a dificuldade do diagnóstico até os desafios ao longo do tratamento, como o preconceito ou a sensação de inadequação. A instalação estará aberta das 9h às 18h, até o dia 14.
“Queremos levar informação às pessoas. Quem visitar o local será convidado a deixar uma mensagem de coragem e apoio aos pacientes. Ao final, essas flores serão recolhidas e doadas para uma organização não governamental, que as transformará em buquês para serem distribuídos a pessoas que estão em tratamento", explicou a neurologista da Upjohn Elizabeth Bilevicius.
Depressão e suicídio
Segundo Elizabeth, para tratar a depressão e evitar o suicídio, o primeiro passo é ver a depressão como uma doença que precisa ser tratada. “Precisamos criar uma atmosfera de confiança para o paciente se sentir à vontade para dizer que tem a doença e legitimar o que ele sente como sintoma de algo que pode ser tratado. Essa é uma forma de encorajar a busca por ajuda adequada, criando um entorno social mais empático e melhor informado para ajudar essa pessoa”, disse.
De acordo com as informações da Upjohn, mais de 90% dos casos de suicídio estão associados a distúrbios mentais e transtornos do humor. A depressão é o diagnóstico mais frequente, aparecendo em 36% das vítimas. O aumento dos casos entre os mais novos e com prevalência entre os homens faz da depressão a quarta maior causa de suicídio entre jovens no país. Outras doenças que podem ser tratadas, como o alcoolismo, a esquizofrenia e transtornos de personalidade, também afetam esses pacientes e por isso afirma-se que o suicídio pode ser evitado na maioria das vezes.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o Brasil é o país com maior percentual de depressão na América Latina, chegando a 5,8% da população, o que corresponde a 12 milhões de brasileiros. A taxa é maior do que o valor global, que é de 4,4%. Igualmente maior do que em outros países, a taxa de suicídio entre adolescentes de 10 a 19 anos aumentou 24% de 2006 a 2015. A cada 46 minutos alguém tira a própria vida no Brasil.
O psiquiatra Teng Chei Tung, coordenador dos Serviços de Pronto-Socorro e Interconsultas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP) e vice-coordenador da Comissão de Emergência Psiquiátrica da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), explicou que a alta incidência entre os jovens está ligada à grande expectativa externa e interna de que eles se comportem como adultos, mesmo sem ter ainda as habilidades de um adulto, e à pressão de que o adolescente seja pleno, potente, competente e reconhecido.
"Então ele faz as coisas, erra e se frustra. Nessas frustrações os jovens podem entrar na depressão. Os preconceitos são os mesmos e são agravados pela desinformação. Para o jovem existe a influência do pensamento de que a saúde mental é só uma questão social, existencial e psicológica", afirmou.
Teng disse que sentir tristeza é normal e que a frustração sempre traz alguma tristeza passageira, mas é preciso que as pessoas próximas fiquem atentas para perceber quando esse estado já se tornou uma depressão. Segundo ele, a tristeza é algo que gera introspecção, provoca reflexão e crescimento, mas o deprimido fica introspectivo por vários dias e semanas.
"Um dos parâmetros é quando há sofrimento excessivo e quando começa a causar real prejuízo. Afeta as relações interpessoais, produtividade no trabalho, ou sofrimento individual, ou seja, a pessoa está sofrendo mais do que que precisaria naquela situação. Não é que não pode ter tristeza e emoção, mas isso não pode prejudicar a pessoa a ponto de afetá-la fisicamente", destacou.
Para Teng, a melhor forma de falar sobre a depressão é deixar claro que ela é uma doença que apresenta alterações biológicas e fisiológicas, envolvendo fatores genéticos e estruturais, o que significa que a pessoa nasce com a tendência de desenvolver o quadro depressivo. O tratamento inclui, principalmente, melhorar o estilo de vida. "Quem tem depressão precisa se equilibrar e cuidar da saúde, para não ter de novo a doença", disse o médico.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O retorno do sarampo a regiões do Brasil, contagiando principalmente adultos, fez com que a vacina tríplice viral voltasse a entrar em evidência. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) alerta, entretanto, que a surpresa de parte da população adulta em relação à necessidade de se vacinar comprova o desconhecimento em relação ao Calendário Nacional de Vacinação. Vice-presidente da SBIm, Isabella Ballalai informa que a entidade criou um grupo multidisciplinar focado em como reverter essa situação.
"Parece que está todo mundo descobrindo e entendendo como uma coisa nova que o adulto tem que se vacinar. A vacina tríplice viral está no calendário do adulto há anos, e parece novidade", adverte ela. "Há uma questão cultural de que vacina é coisa de criança. A gente aprendeu que precisa levar as crianças ao posto e não sabe que esse é só o primeiro desafio. A população desconhece que existe um calendário de vacinação rotineiro para o adulto".
O contágio de sarampo traz uma preocupação adicional para a SBIm, porque ele indica que existe a possibilidade de um retorno da rubéola, doença que está erradicada no país. Como a imunização contra ambas e também contra a caxumba é garantida com a mesma vacina, a tríplice viral, Isabella Ballalai afirma que o avanço do sarampo indica que a imunização contra as três doenças está abaixo do ideal. "Se o vírus da rubéola entrar no país, como é a mesma vacina, o cenário pode ser o mesmo".
Com 37 anos, a securitária Ludmilla Tosoni conta que não costuma atualizar sua caderneta de vacinação de adulto, que só recebeu quando tomou a vacina de febre amarela, há dois anos. "A vacina da gripe foi a última que tomei. É uma vacinação que acontece aqui no trabalho, em uma campanha que eles fazem. Tomo pela facilidade", diz ela, que sabe que precisa tomar a vacina da hepatite B e que pode encontrá-la gratuitamente no posto de saúde. "A vacinação de adultos é mais displicente que a vacinação de crianças. Quando se trata de crianças, as pessoas costumam ser mais cuidadosas, mais atentas", reconhece.
O Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde pode ser consultado na internet. Adultos devem manter em dia as imunizações de hepatite B, febre amarela, tríplice viral e dupla adulto (DT), além da pneumocócica 23 valente para grupos específicos. A SBIm tem um calendário mais amplo, que também pode ser conferido online, mas nem todas as vacinas que constam nele podem ser obtidas gratuitamente no Sistema Único de Saúde.
Isabella Ballalai reconhece que a responsabilidade de comunicar o calendário de vacinação é do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Imunizações, mas acrescenta que é também dos médicos, que, na avaliação da SBIm, não vêm cumprindo esse papel como poderiam.
"Os médicos também precisam estar informados. É outro desafio. O médico que atende adultos ainda não tem na rotina dele a recomendação de vacina", diz ela, acrescentando que uma das conclusões do grupo de trabalho foi a recomendação de investir mais na educação médica, reforçando conteúdos sobre vacinação.
A vacinação de adultos será um dos assuntos discutidos na Jornada Nacional de Imunizações, que acontecerá nesta semana em Fortaleza. O encontro de pesquisadores e especialistas, que começa quarta-feira (4) e vai até sábado (7), tratará de outros desafios, como o combate às fake news e boatos contra as vacinas.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) anunciou nesta segunda-feira (4) o corte de 5.613 bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no Brasil a partir deste mês. É o terceiro comunicado do tipo neste ano. Ao todo, a Capes vai deixar de oferecer cerca de 11 mil bolsas e não serão aceitos novos pesquisadores neste ano.
O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta tarde que, em 2020, a Capes só terá metade do Orçamento de 2019. Na proposta de orçamento para 2020, a perda prevista para todo o MEC é de 9%.
A crise no financiamento das pesquisas afeta também o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ligado ao Ministério da Ciência. O CNPq também suspendeu a concessão de novas bolsas e os atuais bolsistas ainda correm risco de não receber a partir de setembro.
Bolsas e 'congelamento'
A Capes e o MEC tratam o novo anúncio como um "congelamento" e afirmam que a medida não vai afetar quem atualmente já recebe o benefício.
Entretanto, apesar de afirmar que as bolsas estão congeladas, a Capes admite que elas não serão mais oferecidas nos próximos 4 anos, que é o período de vigência previsto caso elas tivessem sido concedidas neste mês.
A Capes possui, ao todo, 211.784 bolsas atividade em todas as áreas de atuação. Desse total, 92.680 são da pós-graduação. Assim, o corte anunciado vai representar o bloqueio de 2,65%.
De acordo com o governo, a medida vai representar uma economia de R$ 37,8 milhões em 2019. Ainda segundo a Capes, as bolsas têm vida útil de 4 anos e a economia no período pode chegar a R$ 544 milhões.
"O contingenciamento será mantido até o início da vigência de novas concessões", informou o órgão.
Histórico de cortes
No primeiro anúncio de corte, em 9 de maio, a Capes comunicou o bloqueio de 3.474 bolsas. Depois, em 4 de junho, a Capes avisou que deixaria de oferecer 2,7 mil bolsas, sendo que esse número foi aplicado em cursos com conceito nota 3.
Considerando todos os anúncios feitos até agora, o total de bolsas que deixarão de ser oferecidas em 2019 chega a 11.811.
Ainda no ensino superior, o MEC também anunciou neste ano o bloqueio de verbas para universidades. Os bloqueios e os cortes de bolsas motivaram protestos, e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) afirmou que os "cortes (...) ferem de morte o ensino superior, a pós-graduação e a ciência nacional".
Orçamento 2020
O MEC decidiu cortar pela metade o orçamento da Capes em 2020. Foram reservados somente R$ 2,2 bilhões para a instituição frente os R$ 4,25 bilhões previstos neste ano.
De acordo com o presidente da Capes, Anderson Ribeiro Correia, o MEC e a coordenação estão “buscando alternativas para recompor o orçamento do próximo ano. O governo, no entanto, não detalhou quais medidas estão sendo estudadas.
G1
Portal Santo André em Foco
Muitos estudantes têm grandes dificuldades quando o assunto são as disciplinas da área de exatas. Uma das mais temidas é a física. Mas há quem faça dessa área o fascínio dos estudos. Estudantes da Paraíba se destacam em olimpíadas. O jovem Gláucio Expedito, por exemplo, já ganhou dez medalhas, sendo a primeira aos 13 anos.
No entanto, nem todo mundo sabe o que escolher quando chega a hora decisiva de encontrar o curso certo para o futuro. Para ajudar os alunos que ainda estão indecisvo, a história de Gláucio serve como inspiração, mas psicólogo clínico Ricardo Urquiza também auxilia nessa orientação.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Ao menos 17 voos conectando o Brasil à Flórida, nos Estados Unidos, já tiveram de ser cancelados por conta do furacão Dorian, que deve chegar à costa do estado entre a noite desta segunda-feira (2) e a madrugada de terça (3).
A Gol informou que teve de cancelar seis voos entre domingo e esta segunda. São eles:
A empresa orienta os clientes afetados a pedirem reembolso integral das passagens ou a remarcarem a viagem gratuitamente – desde que a origem e destino do voo sejam mantidos e que as novas datas sejam para voar até 2 dias antes ou até 7 dias depois da original. A solicitação pode ser feita pelo telefone 0300 115 2121.
Já a Azul precisou cancelar 11 voos entre esta segunda (2) e terça-feira (3). São eles:
A Azul informa que os cliente afetados podem remarcar a viagem sem custo pelo (11) 4003-1118. A companhia aérea orienta os clientes que têm voo de ou para Fort Lauderdale e Orlando a checarem seus e-mail para saber mais detalhes das alterações e, caso não tenham recebido as informações, para entrarem em contato pelo mesmo telefone.
Já a Latam disse que vai flexibilizar as regras de remarcação para passageiros com voos de e para a Flórida devido ao furacão, mas não informou quantos e quais foram cancelados. As mudanças valerão pra viagens originalmente agendas para entre 30 de agosto e 04 de setembro. O G1 entrou em contato com a companhia e aguarda retorno.
Os clientes podem entrar em contato com a Latam pelo portal de empresa e pelos telefones 4002-5700 (capitais) e 0300-570- 5700 (restante do Brasil).
A reportagem também pediu informações para a American Airlines e aguarda retorno.
Efeitos do Dorian
Após atingir as Bahamas com ventos de quase 300 km/h e provocando chuvas torrenciais, o furacão Dorian se aproxima lentamente da costa sudeste dos Estados Unidos. O Centro Nacional de Furacões (NHC) estima que a tempestade passará "perigosamente perto" da costa da Flórida entre a noite desta segunda-feira (2) e a madrugada de terça-feira (3).
Após vários dias de incerteza sobre a trajetória de Dorian, é possível que o olho do furacão não chegue ao continente americano, mas ainda é difícil prever qual será o impacto na costa da Flórida.
No domingo, estados da Flórida, Geórgia e Carolina do Sul declararam estado de emergência e ordenaram que moradores da costa deixem suas casas.
Funcionários do Departamento de Saúde da Flórida montaram camas em um abrigo para pessoas com necessidades especiais, enquanto o furacão Dorian se aproxima da costa dos EUA — Foto: Gerald Herbert/AP
Na Flórida, a medida atingiu Palm Beach e o condado de Martin. Na Geórgia, seis condados foram atingidos. Já na Carolina do Sul, 800 mil pessoas foram orientadas a se deslocar.
Dorian se desloca lentamente, a apenas 7 km/h, o que indica um potencial de dano maior, já que os ventos fortes permanecem sobre a região por mais tempo.
G1
Portal Santo André em Foco
Um barco com mergulhadores afundou parcialmente após ter pegado fogo na costa da Califórnia, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (2). Cinco pessoas foram resgatadas e 33 seguem desaparecidas. As buscas continuam.
A Guarda Costeira informou que parte da embarcação “The Conception” permanece fora da água, perto da ilha de Santa Cruz, a cerca de 140 km de Los Angeles.
O capitão Brian McGrath, do Corpo de Bombeiros da região, disse ao site The Daily Beast que há mortes, mas não disse quantas.
O comandante Matthew Kroll, da Guarda Costeira dos EUA, disse que as cinco pessoas resgatadas estavam a trabalho e dormiam no deque. Ainda não há informações sobre os passageiros que dormiam na parte de baixo.
Duas das pessoas resgatadas teriam tido lesões na perna, segundo a CNN.
“The Conception” partiu no sábado para uma viagem de mergulho de três dias e tinha volta prevista para esta segunda-feira.
A Guarda Costeira tem helicópteros, barcos e lanchas de patrulha na operação de busca e resgate.
G1
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Israel respondeu neste domingo (1°) ao ataque de mísseis antitanque lançados do Líbano, informou o exército. A reação ocorre em meio a um contexto de fortes tensões nos últimos dias e medo de escalada do conflito com o movimento xiita libanês Hezbollah.
"Vários mísseis foram disparados do Líbano contra uma base (militar israelense) e veículos militares. [O exército] responde com tiros às fontes desses atentados e aponta para o sul do Líbano", afirmou o exército de Israel.
O Hezbollah afirmou ter "destruído" um "veículo militar" israelense no setor de Avivim, no norte de Israel, relatando que há "mortos e feridos", segundo a emissora de televisão do movimento xiita, Al Manar.
No último domingo (25), um drone israelense de reconhecimento caiu nos subúrbios do sul de Beirute, território dominado pelo Hezbollah, e outro explodiu no ar.
O presidente do Líbano, Michel Aoun, descreveu o incidente como uma "declaração de guerra", acrescentando que seu país tinha o direito de "autodefesa".
O Conselho de Segurança da ONU prorrogou nesta quinta-feira (29) a missão dos cerca de 10 mil soldados lotados no Líbano por mais um ano e alertou sobre o ressurgimento de um conflito entre o país e Israel.
Conflito com Israel
Por conta "dos acontecimentos na fronteira sul, o primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, pediu neste domingo (1°) a "intervenção" dos Estados Unidos e da França, de acordo com comunicado enviado à imprensa.
Hariri conversou por telefone com o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, e com um assessor do presidente francês Emmanuel Macron para solicitar "a intervenção dos Estados Unidos, da França e da comunidade internacional diante da evolução da situação na fronteira sul" do país, de acordo com um comunicado.
No sábado (31), o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, declarou que a resposta do movimento libanês a um recente ataque israelense por drones já estava "determinada".
Determinação da ONU
O Conselho de Segurança da ONU adotou, por unanimidade, um projeto redigido pela França para prorrogar por mais um ano a missão dos cerca de 10 mil soldados lotados no Líbano.
"As violações ao fim das hostilidades podem levar a um novo conflito com o qual nenhuma parte da região pode arcar", diz o texto, que "condena todas as violações da Linha Azul" que separa o Líbano e Israel "por via aérea e terrestre".
Em sua resolução, o Conselho de Segurança pede para "todas as partes não pouparem esforços para manter a paz", manterem calma e moderação máximas e evitarem qualquer ação ou retórica que possam comprometer o fim das hostilidades ou desestabilizar a região.
A pedido dos Estados Unidos, conforme indicado pelos diplomatas, o Conselho solicitou ao secretário-geral da ONU que faça antes de 1º de junho de 2020 uma avaliação do Finul e de suas tropas.
Washington fracassou em sua tentativa de reduzir para 9 mil o número máximo de capacetes azuis que podem ser mobilizados, a partir dos 15 mil autorizados desde o último conflito entre Israel e Líbano, de 2006.
O texto adotado exige, também a pedido dos Estados Unidos, que o Finul tenha "acesso total à Linha Azul".
Até agora, os soldados da missão não alcançaram pontos ao norte desta linha, onde em dezembro foram descobertos túneis denunciados por Israel.
France Presse
Portal Santo André em Foco
O governo brasileiro elevou de 600 milhões para 750 milhões de litros a cota anual para importação de etanol sem tarifa, que valerá por 12 meses, segundo publicação no Diário Oficial da União durante o final de semana.
As importações ficam limitadas a 187,5 milhões de litros por trimestre, segundo portaria do Ministério da Economia e da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais.
A medida, que deve favorecer principalmente os Estados Unidos, principais exportadores de etanol para o Brasil, veio após reunião do presidente norte-americano Donald Trump com o chanceler brasileiro Ernesto Araújo e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a embaixada do país em Washington.
Atualmente, o imposto de importação para o etanol é de 20%, mas a tarifa só é cobrada se o país ultrapassar a cota. Dentro do limite, a tarifa é zero para qualquer país. De acordo com dados de 2018, 99,7% das importações brasileiras de etanol vêm dos Estados Unidos, segundo o Ministério da Agricultura.
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que anteriormente chegou a defender o fim das importações sem tarifa, disse em nota que viu "uma grande vitória do governo brasileiro" na nova cota, uma vez que havia pressões pela liberalização total do mercado, com taxa zero para qualquer volume.
A associação citou "meses de tensão" antes do resultado das negociações e disse que o acordo final "demonstra firmeza do Brasil", uma vez que estabeleceu "condições para um incremento futuro do comércio bilateral de etanol".
No final de julho, a Unica defendeu que manter qualquer facilidade para importações favoreceria os Estados Unidos e prejudicaria a indústria de cana do Brasil, que havia se preparado para o final da cota para importações.
O governo brasileiro ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão em relação à cota de importações, mas, segundo a Unica, o novo limite foi estabelecido após negociações lideradas pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, com respaldo do presidente Jair Bolsonaro.
Contrapartida
Segundo a Unica, as condições em troca da cota envolveriam "abertura do mercado americano de açúcar, um dos mais protegidos do mundo, e a implementação efetiva do E15 (mistura de 15% de etanol na gasolina, versus os 10% atuais) nos Estados Unidos". A associação, no entanto, não cita prazos para essas medidas.
A Unica disse que o tom proposto para as negociações pelo Ministério da Agricultura foi adotado por membros da equipe econômica, como o ministro da Economia, Paulo Guedes, e transmitido ao governo norte-americano pelo chanceler brasileiro Ernesto Araújo em "encontro que contou com a presença e influência de Eduardo Bolsonaro".
O filho do presidente Bolsonaro teve a indicação para a embaixada em Washington elogiada por Trump, mas a nomeação ainda não foi submetida ao Senado Federal.
Apesar da elevação da cota para importações, uma associação de produtores de biocombustíveis dos Estados Unidos criticou a decisão do governo brasileiro, que definiu como "desapontadora" porque "mantem barreira comercial protecionista contra o etanol dos EUA".
"A simbólica elevação da cota não ajuda em nada os consumidores brasileiros que enfrentam preços mais altos de combustíveis por causa da política discriminatória do Brasil", disse em nota a Renewable Fuels Association (RFA).
Reuters
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O dólar opera em alta nesta segunda-feira (2), de olho nas medidas do governo da Argentina que limitam a compra de dólares no país, e em dia de liquidez reduzida por causa do feriado do Dia do Trabalho nos EUA, com os investidores digerindo os dados sobre a China, bem como a entrada em vigor das tarifas dos Estados Unidos.
Às 13h32, a moeda norte-americana subia 0,57%, vendida a R$ 4,1649.
Na sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,69%, vendida a R$ 4,1415, interrompendo seis sessões de alta. No mês de agosto, a alta foi de 8,46% - pior desempenho entre emergentes, com exceção do peso argentino, contra o qual o dólar subiu 35,80% no mês. O desempenho do real só não foi pior que o de agosto do ano passado, às vésperas do início da campanha eleitoral, quando o dólar se valorizou 8,49% no Brasil, segundo o ValorPro.
A combinação de juros mais baixos no Brasil, preocupações com a guerra comercial entre EUA e China, incertezas político-econômicas na Argentina, fluxos de saída do mercado local e polêmicas sobre queimadas na Amazônia fez o real amargar a maior desvalorização mensal em um ano.
Cenário local
No plano doméstico, os mercados avaliavam ainda a piora na avaliação do governo Bolsonaro, buscando indicações sobre como isso pode afetar a agenda de reformas. A reprovação ao presidente Jair Bolsonaro subiu para 38% em agosto ante 33% em julho, enquanto a aprovação passou de 33% para 29%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira.
O Banco Central vendeu nesta segunda-feira US$ 450 milhões em moeda à vista em operação simultânea com a colocação de 9 mil contratos de swap cambial reverso.
O BC dará sequência aos leilões, após retomar a venda direta de dólares no mercado à vista pela primeira vez em 10 anos. O BC fará as operações simultâneas de ofertas de dólar spot, swap reverso e swap tradicional até 27 de setembro.
A turbulência do último mês levou participantes do mercado financeiro a continuar ajustando suas previsões de câmbio para o fim do ano. Segundo a pesquisa Focus, a projeção subiu de R$ 3,80 para R$ 3,85. Já a expectativa para o IPCA voltou a cair, apesar do dólar mais forte: de 3,65% para 3,59%.
Cenário externo
Os investidores acompanham os desdobramentos do controle de capitais anunciado pela Argentina, já que o Brasil tem fortes laços comerciais com a vizinha latino-americana. O governo argentino determinou limite de compra de US$ 10 mil por mês por pessoa, assim como transferências para o exterior, além de prazo para as exportadoras venderem dólares. As medidas visam estancar a fuga de capital e estabilizar o peso, que se desvalorizou 36,65% frente ao dólar desde o início do ano.
Os Estados Unidos começaram a impor tarifas de 15% sobre uma variedade de produtos chineses no domingo --incluindo calçados, relógios inteligentes e TVs de tela plana--, enquanto a China começou a cobrar novas tarifas sobre o petróleo norte-americano.
Dados positivos da China, no entanto, ajudam a amenizar a última rodada de tarifas entre Estados Unidos e China. A produção manufatureira da China aumentou inesperadamente em agosto, mostrou o índice PMI Caixin/Markit, contradizendo um relatório oficial de sábado que mostrou uma contração. No entanto, ambas as pesquisas apontaram para pedidos e confiança comercial fracos devido à guerra comercial.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que os dois lados ainda se encontrarão para negociações no final deste mês.
G1
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A Caixa Econômica Federal começa a pagar nesta segunda-feira (2) os recursos das cotas do Fundo PIS para cotistas que não têm conta no banco e que tenham menos de 60 anos.
São 10,4 milhões de trabalhadores com direito ao saque das cotas do PIS em todo o Brasil. O pagamento das contas poderá movimentar até R$ 18,3 bilhões, estima a Caixa Econômica Federal.
A liberação do Fundo PIS-Pasep está sendo feita da seguinte forma:
O Fundo PIS-Pasep é uma modalidade diferente do abono salarial. Tem cotas do PIS somente quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada entre 1971 e 1988. Já as cotas do Pasep são detidas por quem trabalhou como servidor público ou militar no mesmo período. O valor existente nesse fundo é pago somente uma vez, ou seja, uma vez retirado o dinheiro por quem tem direito, o saldo é zerado.
O Fundo PIS-Pasep tem hoje cerca de R$ 22,8 bilhões em depósitos. A Caixa é responsável pelos pagamentos do PIS, e o BB, pelos pagamentos do Pasep. No Banco do Brasil estão disponíveis para saque R$ 4,5 bilhões pertencentes a 1,522 milhão de cotistas do Pasep.
O governo liberou o pagamento do fundo para todas as idades – antes era permitido para quem tivesse a partir de 60 anos. É que muitos cotistas não retiraram o dinheiro por conta de falecimento, sem que seus herdeiros tivessem conhecimento do benefício - eles podem retirar o dinheiro em caso de falecimento do titular. Outro fator que contribui para esse cenário é que os beneficiários são idosos, e, com isso, podem não ter se atentado para o direito de sacar os recursos.
Saques do PIS
Os pagamentos serão realizados por meio de crédito em conta na Caixa, com o Cartão do Cidadão e senha nas Lotéricas, Caixa Aqui e terminais de Autoatendimento ou nas agências do banco.
Em caso de cotista falecido, os dependentes terão acesso aos recursos apresentando a certidão de dependente do INSS. No caso de sucessores, será preciso apresentar uma declaração de consenso entre as partes e declarar que não há outros herdeiros conhecidos.
Saques do Pasep
Os cotistas com conta-corrente ou poupança no BB tiveram o depósito feito automaticamente. Quem for cliente de outro banco e tiver até R$ 5 mil em cotas do Pasep poderá transferir o dinheiro via TED, sem custo. Segundo o BB, a opção de transferência poderá ser feita pela internet, pelo www.bb.com.br/pasep, ou pelos caixas eletrônicos.
Já os demais cotistas, herdeiros e portadores de procuração legal já podem sacar o dinheiro nas agências do Banco do Brasil.
Como ver o saldo
As contas do PIS, vinculadas aos trabalhadores do setor privado, são administradas pela Caixa Econômica Federal. Já as contas do Pasep, vinculadas aos servidores públicos civis ou militares, são administradas pelo Banco do Brasil.
Portanto, para consultar o saldo do Fundo PIS-Pasep, o cotista ou herdeiro devem acessar os sites da Caixa ou Banco do Brasil. Em ambos, com o número do CPF já é possível ver se há dinheiro a ser liberado. Veja mais informações abaixo:
PIS
Os cotistas ou herdeiros poderão verificar se têm saldo a receber através do site do banco, no endereço www.caixa.gov.br/cotaspis.
Para consultar o saldo de cotas do PIS, é necessário ou o número do CPF ou o número do NIS do cotista, que pode ser encontrado:
Em caso de consultar com o número do NIS, o beneficiário ou herdeiro também precisarão de uma senha. Quem já possui a Senha Cidadão pode fazer o login neste link, disponibilizado no site da Caixa, e informar a Senha Internet que deseja cadastrar.
Quem não possui a senha pode clicar em "esqueci a senha" e preencher os dados solicitados, ou, se tiver o Cartão Cidadão, fazer um pré-cadastramento da senha pelo telefone 0800-726-0207. Para quem não tem o cartão, também é possível fazer o cadastramento em uma agência da Caixa.
A Caixa também disponibiliza outros canais para consulta ao benefício. O APP Caixa Trabalhador está disponível para download nas plataformas Android e IOS, é gratuito e as informações estão disponíveis ao clicar no link “Informações Cotas do PIS”, onde o trabalhador deverá informar o CPF ou NIS, data de nascimento para saber se possui saldo de cotas do PIS. Para verificar o valor também deverá ser informada a senha internet.
Os terminais de autoatendimento também podem ser usados com Cartão do Cidadão.
Pasep
As consultas de saldo do Pasep podem ser acessadas no site do Banco do Brasil, no endereço www.bb.com.br/pasep. Ali será pedido ou o número do CPF ou o número de inscrição do Pasep e também a data de nascimento do cotista.
A ferramenta informa ao participante se ele tem ou não cota, mas, como os saldos do Pasep estão protegidos por sigilo bancário, não é informado o valor disponível para saque.
Os correntistas do Banco do Brasil com saldo de cota podem consultar o valor disponível na internet e nos terminais de autoatendimento, por meio da conta corrente, acessando a seguinte opção: Extratos - Extratos diversos - Agenda financeira.
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