O ministro Sérgio Moro vê indícios de fraude no inquérito que investiga a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. 'Há 'um possível envolvimento fraudulento do nome do presidente', disse ao Jornal da CBN. Ele lembra que, no passado, já havia sido implantada uma testemunha falsa no processo para desviar o curso das investigações em relação aos verdadeiros assassinos e mandantes e que isso foi resolvido através de investigação da Polícia Federal. "Vendo esse novo episódio, em que se busca politizar a investigação indevidamente, a minha avaliação é que o melhor caminho para que possamos ter uma investigação exitosa é a federalização".
O ministro da Justiça ainda fez questão de reconhecer os méritos da Polícia Civil, mas destacou que investigação já dura um bom tempo e não chega ao final. "Não é um demérito das autoridades estaduais, mas é uma avaliação objetiva de que o melhor para esse caso seja a federalização", diz.
Moro ainda declarou que não sabe de onde Gustavo Bebianno tirou a história de que Bolsonaro havia feito o convite ao Ministério da Justiça enquanto ele ainda julgava casos do PT. Diferentemente do que o presidente do PSL afirmou, o ministro da Justiça alega que só se encontrou com Bolsonaro para definir sua participação no governo depois do resultado das eleições. No entanto, Moro admitiu um contato anterior com Paulo Guedes. Mas o ex-juiz afirma que Guedes queria apenas sondá-lo para saber qual seria sua reação caso fosse convidado a ser ministro.
Sérgio Moro também falou sobre as iniciativas no Congresso para tentar retomar a prisão após condenação em segunda instância. Ele ressaltou que a decisão do Supremo tem que ser respeitada, mas que isso não impede que o Congresso altere a norma que o STF interpretou. O ministro destacou que há dois caminhos: um deles é o que pretende alterar alguns artigos da Constituição e o outro é de alteração da lei do código de processo penal. Questionado sobre qual deles possui um ambiente mais favorável para ser aprovado, Moro afirmou que apoia "qualquer caminho que volte à execução em segunda instância" e que a avaliação política cabe aos deputados e senadores.
Em relação ao pacote anticrime, Moro reconheceu que a agenda do Congresso acabou sendo dominada pela pauta econômica, mas afirmou que há expectativa para que haja votação ainda este ano em uma das Casas.
Sobre as duras críticas realizadas por Lula, o ministro afirmou que "o ex-presidente faz parte do meu passado" e que não quer entrar em bate-boca, mas destacou que todo político processado se disse vítima de corrupção. "É muito fácil dizer que é perseguição política, difícil é explicar os fatos", afirmou.
CBN
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Uma equipe de cientistas acaba de demonstrar a eficácia de um tratamento contra uma das doenças mais letais que afetam os seres humanos: o câncer de pâncreas.
A enfermidade representa apenas 3% de todos os diagnósticos, mas os médicos classificam esse tipo de câncer como o mais agressivo, com uma taxa de mortalidade de 99%. E a porcentagem de pessoas afetadas aumentou na última década.
Mas a combinação de dois medicamentos pode vir a oferecer uma nova esperança a quem sofre com a doença.
Pesquisadores do Sanford Burnham Prebys Medical Discovery Institute, localizado na Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que uma combinação de dois fármacos usados atualmente para tratar leucemia e tumores como melanoma pode ser a chave para tratar o câncer de pâncreas.
De acordo com seus resultados, tais medicamentos combinados "podem reduzir tumores".
Os estudiosos comprovaram que o tratamento reduziu com êxito os tumores pancreáticos em ratos e pretendem respaldar esse achado com testes clínicos, segundo artigo publicado na revista científica "Nature Cell Biology".
Os fármacos em questão são L-asparaginasa — uma enzima com potencial terapêutico usada para combater a leucemia — e um inibidor de MEK (um tipo de proteína). Eles deixam os tumores sem os nutrientes necessários para que cresçam, além de impedir que se adaptem para sobreviver.
Em outras palavras, a técnica "mata de fome" as células com câncer.
Sem tratamento efetivo
As versões dos dois compostos são aprovadas pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (Food and Drug Administration, ou FDA, em inglês).
"A triste realidade é que, hoje em dia, o tratamento para o câncer de pâncreas está atrasado (em relação a outras terapias) porque não existe um que seja efetivo para esses tumores", disse Ze'ev Ronai, professor do Programa de Iniciação e Manutenção de Tumores, do Sanford Burnham Prebys, o principal autor do estudo.
O diagnóstico dessa enfermidade é difícil e só acontece quando já está em estado avançado.
Um quarto dos pacientes morre em até um mês após o diagnóstico e o restante, no prazo de um ano.
"Nossa pesquisa identifica um possível tratamento combinado que pode ser testado imediatamente contra esses tumores agressivos."
"Já estamos nos reunindo com os oncologistas da Universidade de Ciências e Saúde do Oregon (Estados Unidos) para discutir como levar essa descoberta para avaliação clínica", completou o especialista.
'Promissor'
"É evidente que não encontraremos uma varinha mágica que cure o câncer", afirmou Rosalie C. Sears, da Universidade de Ciências e Saúde do Oregon. "Precisaremos de vários medicamentos que ataquem múltiplas vulnerabilidades."
"Esse estudo identifica um tratamento duplo promissor para o câncer de pâncreas, um dos mais mortíferos. Espero ver esses medicamentos testados em pacientes", explicou Sears, especializada em genética molecular e codiretora do centro Brenden-Colson para Saúde Pancreática.
Os cientistas esperam abrir caminho para que o teste clínico em humanos ocorra em breve.
O experimento demonstrou que a terapia não só reduziria os tumores pancreáticos, mas também os melanomas.
Entretanto, os responsáveis pela pesquisa focaram no câncer de pâncreas, devido à falta de medicações eficazes existentes.
Sinais e sintomas do câncer de pâncreas
BBC
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Cerca de 34 mil estudantes do ensino superior ainda não preencheram o Questionário do Estudante do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2019, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Eles representam 7,5% do total de 435 mil inscritos. O prazo para que isso seja feito termina hoje (21), às 23h59, no horário de Brasília.
O preenchimento do Questionário e o comparecimento à prova são requisitos obrigatórios para que o estudante possa colar grau. O Questionário pode ser acessado pelo Sistema Enade. [LINK: http://enade.inep.gov.br/enade/#!/index] Para ter acesso, o estudante precisa realizar o cadastro no Enade 2019. É necessário selecionar a opção “Primeiro Acesso” para criar login e senha. O Inep solicita o número de CPF, além de um telefone e e-mail válidos.
Segundo o Inep, é responsabilidade do estudante verificar se o cadastro foi concluído com sucesso, para garantir que possa responder ao Questionário do Estudante. Só podem se cadastrar os estudantes que foram previamente inscritos pelos coordenadores de curso.
Local de prova
Apenas após o preenchimento do Questionário, o estudante poderá saber onde fará o exame, que será aplicado neste domingo (24), em 1.063 municípios.
De acordo com o Inep, cerca de 154 mil estudantes do ensino superior ainda não sabem onde farão as provas. Eles representam cerca de um terço, 35,5%, dos inscritos.
O local de prova está disponível no Cartão de Confirmação de Inscrição, que pode ser acessado também no Sistema Enade. Além do local de prova o Cartão contém também informações sobre os horários de aplicação e atendimentos especiais, caso tenham sido solicitados e aprovados.
O Enade é um exame feito por estudantes - ao final dos cursos de graduação - para avaliar conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidas ao longo do curso. O exame é um dos componentes da avaliação das instituições de ensino superior de todo o país. A cada ano, um grupo diferente de cursos é avaliado.
Neste ano, o Enade avaliará os cursos das áreas de ciências agrárias, ciências da saúde e áreas afins; engenharias e arquitetura e urbanismo; e os cursos superiores de tecnologia nas áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e de segurança.
Agência Brasil
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O Ministério da Educação anunciou hoje (21) a localização das 54 escolas públicas selecionadas para o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares em 2020. Destas, 38 são escolas estaduais e 16 municipais, localizadas em 23 estados e no Distrito Federal.
De acordo com a pasta, cerca de 1.000 militares, tanto da reserva como da ativa, vão participar do projeto-piloto, atuando na gestão educacional das instituições. Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a escolha das escolas levou em conta a localidade, a partir de “uma equação com variáveis com base em critério absolutamente técnico”.
“São as primeiras 54 escolas cívico-militares. Começam a funcionar já na volta às aulas. É um modelo que a gente acredita que vai ter amplo sucesso no Brasil. Nossa meta é ambiciosa e vamos ajustar esse método”, disse o ministro.
Os critérios foram detalhados pelo secretário de Educação Básica do MEC, Jânio Carlos Macedo. Segundo ele, foram priorizadas escolas em capitais e regiões metropolitanas em função do acesso a um número maior de estudantes.
“É fundamental que qualquer modelo educacional possa trazer a possibilidade de atender a maior quantidade possível de estudantes para reduzir cada vez mais a distorção que existe entre regiões. Quando você faz a escolha por um município que tem uma grande população, obviamente você pode beneficiar uma quantidade maior de alunos”, disse o secretário.
Entre as escolas escolhidas, 19 estão localizadas na Região Norte; 12 na Região Sul; 10 na Centro-Oeste; 8 no Nordeste; e 5 no Sudeste. Piauí, Sergipe e Espírito Santo ficaram de fora. Cada escola receberá R$ 1 milhão do governo, o que totaliza R$ 54 milhões em recursos.
Parte dos recursos (R$28 milhões) terá como destino o Ministério da Defesa, a quem caberá arcar com os pagamentos dos militares da reserva das Forças Armadas. O restante (R$ 26 milhões) vão para o governo local, para serem aplicados nas infraestruturas das unidades, materiais escolares e reformas.
Disciplina
A questão da disciplina foi destacada pelo subsecretário de Fomento às Escolas Cívico-Militares, coronel Aroldo Ribeiro Cursino, como forma de melhor aproveitar o tempo dedicado às aulas. “Se você verificar, há pesquisas que apontam que cerca de 30% do tempo em sala de aula não é utilizado por falta de silêncio ou controle da turma. Então, a disciplina será uma ferramenta, mas não será a essência principal. Ela é um meio. O principal objetivo é o aluno e a gestão, para que possamos formar de maneira integral esse jovem”, disse o subsecretário.
“O que se espera é um comportamento que preze um melhor tratamento do professor, dos colegas, e de respeito aos símbolos nacionais. Na nossa época, tínhamos [a disciplina de] Educação Moral e Cívica. A gente aprendia esses respeitos. A gente assiste filmes de outros países e vê respeito da população aos símbolos nacionais. Uma das coisas que a escola cívico-militar tenta ressuscitar e trazer à tona é essa questão”, complementou Macedo.
Confira a lista
Agência Brasil
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A caravana de torcedores do Flamengo que viaja à final da Copa Libertadores em Lima, no Peru, ficou retida em uma barricada no norte do Chile nesta quinta-feira (21). Segundo o perfil oficial do clube no Twitter, o grupo passou mais de quatro horas esperando liberação dos manifestantes, o que ocorreu pouco antes das 14h.
Vídeos publicados pela conta do Flamengo mostram pneus incendiados e rolos de fumaça pela rodovia. Não há relato de qualquer tipo de confronto entre os manifestantes chilenos e os torcedores.
A caravana segue pelo Chile rumo a Lima, no Peru, onde o Flamengo enfrentará o River Plate (Argentina) às 17h (de Brasília) deste sábado (23).
Protestos no Chile
O Chile vive uma onda de protestos iniciada em outubro com aumento no preço das passagens de metrô na capital, Santiago. Após forte repressão policial, as manifestações se converteram em uma larga insatisfação contra o presidente Sebastián Piñera — que iniciou processo para aprovar uma nova constituição chilena.
Santiago, inclusive, seria sede da final da Copa Libertadores. Entretanto, com o acirramento da violência nos protestos, a Conmebol — entidade máxima do futebol sul-americano — decidiu que o jogo ocorreria na mesma data, mas em Lima, capital do Peru.
G1
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Estudantes e trabalhadores colombianos fazem protestos nesta quinta-feira (21) contra a política econômica e social do presidente Iván Duque, da Colômbia.
A greve começou nas universidades públicas de Bogotá, Medellín e Cali.
Em Medellín, uma multidão lotou as ruas em direção ao Parque de las Luces, onde se concentrarão.
Em Cali e em Barranquilla, o sistema de transporte público foi interrompido porque os manifestantes colocaram obstáculos nas ruas.
Foram registrados incidentes em um bairro no noroeste de Bogotá entre o esquadrão policial anti-motim e manifestantes.
Os protestos são os maiores que Duque já enfrentou. O governo fechou fronteiras e reforçou a vigilância aérea e militar.
Os atos foram motivados pela expectativa de que o governo altere algumas regras econômicas –aumente a idade mínima de aposentadoria, permita que se contrate jovens abaixo do salário mínimo e elimine um fundo de pensão estatal.
ONU em estado de atenção
A ONU expressou sua preocupação pelo aumento de militares nas cidades da Colômbia antes da marcha.
"O escritório recebeu informes sobre um aumento da presença de membros do exército nas ruas de algumas cidades da Colômbia nos dias anteriores à manifestação", indicou na quarta-feira (20) o escritório local de direitos humanos do organismo internacional em um comunicado.
O escritório das Nações Unidas também apontou "com preocupação" a expedição de "vários decretos, circulares e instruções" que permitem às autoridades locais declarar toques de recolher e contar com apoio militar em caso de problemas.
A organização chamou a atenção também para mensagens "de procedência não identificada" que "estigmatizam o protestos social" e outras que "chamam ao uso da violência" nas mobilizações.
Desde o fim de semana foram observados dezenas de militares nas ruas do centro de Bogotá, por onde costumam transitar os manifestantes, que através das redes sociais denunciam uma "militarização" para intimidar o protesto social.
O prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, afirmou na quarta (20) que o exército "estará vigiando algumas instalações estratégicas e garantindo uma proteção adequada a serviços públicos", enquanto cerca de 4.000 policiais "garantirão o desenvolvimento normal do dia".
France Presse
Portal Santo André em Foco
O Papa Francisco fez um apelo nesta quinta-feira (21) na Tailândia por proteção à dignidade das crianças, vítimas de exploração sexual em vários pontos do sudeste asiático, antes de uma reunião com o rei do país e da celebração de uma missa para dezenas de milhares de fiéis.
"É necessário garantir a nossos filhos um futuro digno", disse o pontífice, em referência aos mais "vulneráveis, maltratados e expostos a todas as forças de exploração, escravidão, violência e abuso".
As declarações foram feitas no momento em que a assinatura da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e Adolescente completa 30 anos.
Três décadas depois, o sudeste asiático ainda tem muitos casos de exploração sexual dos mais jovens. Na região, quase 70% das vítimas de maus-tratos com objetivo de exploração sexual são menores de idade, afirma o relatório mais recente do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.
Dezenas de milhares de crianças são exploradas por sistemas de câmeras de vídeo on-line, especialmente nas Filipinas, mas também na Indonésia, Camboja e Tailândia.
Diante do primeiro-ministro Prayut Chan-O-Cha, o papa elogiou os esforços da Tailândia para tentar "eliminar este flagelo".
A posse de pornografia infantil é considerada um delito desde 2015 no reino. No mesmo ano, o país criou uma unidade especial para investigar a exploração de crianças na internet.
Ampla maioria budista
O pontífice, que chegou na quarta-feira à Tailândia, também abordou um de seus temas favoritos, o desafio migratório, que considera "um dos principais problemas morais que nossa geração enfrenta".
Francisco deseja ainda incluir na agenda da viagem a bandeira do diálogo inter-religioso. Ele elogiou uma "nação multicultural e diversa, que mostra respeito e estima pelas diferentes culturas e grupos religiosos".
O papa, 82 anos, fervoroso defensor do diálogo entre religiões, se reuniu com o 20º patriarca budista supremo, Somdej Phra Maha Muneewong, no templo de Wat Ratchabophit, um dos locais mais simbólicos do budismo, religião praticada por mais de 95% dos habitantes do reino.
Antes de entrar no templo histórico do patriarca de Bangcoc, Francisco tirou os sapatos. Descalço e envolvido em um tradicional manto "jee worn", o papa ouviu atentamente as palavras do patriarca.
"Desde a chegada do cristianismo à Tailândia, há quatro séculos e meio, os católicos, mesmo sendo um grupo minoritário, desfrutam de liberdade na prática religiosa e por muitos anos vivem em harmonia com seus irmãos e irmãs budistas", disse o papa.
"Neste caminho de confiança e fraternidade mútuas, desejo reiterar meu compromisso pessoal e o de toda a Igreja pelo fortalecimento do diálogo aberto e respeitoso a serviço da paz e do bem-estar deste povo", acrescentou o Francisco, que pediu o desenvolvimento de iniciativas comuns de caridade em relação aos pobres.
A Tailândia tem quase 300 mil monges em 40 mil templos. Evangelizados por missionários jesuítas em meados do século XVI, os 400 mil católicos são minoritários.
O papa também se reuniu nesta quinta-feira com o primeiro-ministro do país. Prayut Chan-O-Cha passou cinco anos à frente de uma junta militar, mas foi nomeado chefe de Governo civil depois das polêmicas eleições parlamentares de março.
O pontífice se reunirá ainda com o rei da Tailândia, Maha Vajiralongkorn, que assumiu o trono após a morte de seu pai, Bhumibol Adulyadej, em 2016.
O monarca - um dos homens mais ricos do mundo e protegido por uma draconiana lei que pune severamente qualquer crítica a seu respeito - é o responsável por garantir a unidade do reino, cenário de 12 golpes de Estado desde 1932.
Durante a visita, Francisco também terá um encontro em um hospital com cinco crianças de Khlong Toei, o maior bairro pobre de Bangcoc, onde vivem 100 mil pessoas.
Francisco, o primeiro pontífice a visitar a Tailândia em 35 anos, presidirá uma missa em um estádio da capital para milhares de pessoas.
Ele permanecerá no país até sábado (23), quando viajará ao Japão, a segunda etapa da visita ao continente, com elevado peso político e simbólico, pois visitará Nagasaki e Hiroshima, onde há 74 anos as bombas atômicas americanas provocaram 74 mil e 140 mil mortes, respectivamente.
France Presse
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A presidente autoproclamada da Bolívia, Jeanine Áñez, entregou na tarde desta quarta-feira (20) ao Congresso um projeto de lei para acelerar a convocação de novas eleições gerais no país e a eleição de membros do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Eleitorais Departamentais. Ela cumpre assim a promessa que assumiu quando ocupou o cargo, após a renúncia de Evo Morales.
Ao entregar o projeto, Áñez voltou a ressaltar que seu governo é transitório e que caberá à Assembleia Legislativa levar adiante a eleição de novos integrantes do Tribunal Eleitoral, para que possa ser estabelecido um calendário eleitoral.
“Queremos que ele seja considerado um documento base, para se gerar um consenso nacional, que seja um consenso de todos os bolivianos. Ele poderá ter modificações, poderá ser enriquecido, mas acredito que o objetivo central é a pacificação de toda a Bolívia”, afirmou, ao lado de seu ministro de Justiça, Álvaro Coimbra, em uma entrevista coletiva de apresentação do projeto.
Novos integrantes deverão ser apontados para o Tribunal Eleitoral porque todas as autoridades deste órgão foram detidas após uma auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA) apontar irregularidades na eleição que teve o agora ex-presidente Evo Morales como vencedor, frente ao candidato Carlos Mesa.
Na coletiva, Coimbra explicou que o projeto propõe prazos reduzidos para, por exemplo, garantir a eleição de novas autoridades eleitorais no prazo máximo de 15 dias após sua aprovação. Essas autoridades é que definirão o calendário eleitoral.
O envio do projeto para as convocatórias com "urgência" foi recomendado na manhã desta quarta por 26 dos 35 países membros da OEA. Apenas México, Nicarágua e São Vicente e Granadinas votaram contra; outros quatro países se abstiveram e um se ausentou.
Outro projeto
Na manhã desta quarta, o senador Efraín Chambi, do Movimiento Al Socialismo (MAS), partido de Evo Morales, apresentou outro projeto a ser considerado pela Comissão de Constituição do Senado, chamado Lei Excepcional e de Transição, para a realização das Eleições Nacionais e Subnacionais.
Segundo representantes do governo interino, os dois textos diferem basicamente em relação a questão dos candidatos, mas ambos concordam que Evo Morales e seu vice, Álvaro García Linera, não poderão concorrer nas novas eleições.
G1
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Beneficiada pelo comércio e pelos serviços, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em outubro, o sétimo mês seguido de crescimento. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, 70.852 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
Esse foi o melhor nível de abertura de postos de trabalho para outubro desde 2016, quando as admissões superaram as dispensas em 76.599. A criação de empregos totaliza 841.589 de janeiro a outubro, 6,45% a mais que no mesmo período do ano passado. A geração de empregos atingiu o maior nível para os dez primeiros meses do ano desde 2014, quando tinham sido abertas 912.287 vagas no acumulado de dez meses.
Setores
Na divisão por ramos de atividade, cinco dos oito setores pesquisados criaram empregos formais em outubro. O campeão foi o comércio, com a abertura de 43.972 postos, seguido pelos serviços, 19.123 postos. Em terceiro lugar, vem a indústria de transformação com a criação de 8.946 postos de trabalho.
O nível de emprego aumentou na construção civil com a abertura de 7.294 postos e na indústria extrativa mineral, 483 postos. No entanto, três setores demitiram mais do que contrataram: agropecuária, com o fechamento de 7.819 postos; serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento, 581 postos, e administração pública, 427 postos.
Tradicionalmente, a geração de emprego é mais baixa em outubro. O mês costuma ser marcado pelo reforço no comércio para as contratações de fim de ano. No entanto, a indústria, que reforçou a produção em agosto e em setembro por causa do Natal, desacelera. A agropecuária também dispensa empregados por causa do fim da safra de diversos produtos, como a cana-de-açúcar e café.
Destaques
No comércio, a criação de empregos foi puxada pelo segmento varejista, com a abertura de 36.732 postos formais. O comércio atacadista gerou a abertura de 7.240 vagas. Nos serviços, os destaques foram venda e administração de imóveis, com 14.040 postos; transportes e comunicações, 4.348 postos, e serviços médicos, odontológicos e veterinários, 3.953 postos.
Na indústria de transformação, a criação de empregos foi impulsionada pela indústria de produtos alimentícios e de bebidas, com 3.344 postos; pela indústria de calçados, 1.890 postos, e pela indústria madeireira e de móveis, com 1.166 postos de trabalho.
Regiões
Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em outubro. O Sul liderou a abertura de vagas, com 27.304 postos, seguido pelo Sudeste com 21.776 postos e pelo Sudeste com 15.980 postos. O Norte criou 4.315 postos de trabalho e o Centro-Oeste abriu 1.477 postos formais no mês passado.
Na divisão por unidades da Federação, 23 estados geraram empregos no mês passado. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em Minas Gerais com a abertura de 12.282 postos; São Paulo, 11.727 postos; Santa Catarina, 11.579 postos, e Rio Grande do Sul, 8.319 postos de trabalho. As unidades da Federação que registraram o fechamento de vagas formais foram Rio de Janeiro, 9.942; Distrito Federal, 1.365; Bahia, 589, e Acre, 367.
Agência Brasil
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O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. O dado é do Monitor do PIB, divulgado hoje (21) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Na comparação com o terceiro trimestre de 2018, o PIB teve crescimento de 0,9%. Em 12 meses, a alta acumulada é de 1,1%. Ao analisar apenas o mês de setembro, as altas foram de 2,1% na comparação com o mesmo período do ano passado e de 0,3% em relação a agosto deste ano.
Na comparação do terceiro com o segundo trimestre deste ano, a agropecuária apresentou alta de 1,1%. Nos serviços, o crescimento foi mais moderado, de 0,2%. Por outro lado, a indústria manteve-se estável no período.
Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, houve altas de 3,2% na agropecuária e de 1,1% nos serviços. Já a indústria teve queda de 0,1%. Pelo lado da demanda, neste tipo de comparação, o consumo das famílias cresceu 1,9% e a formação bruta de capital fixo (investimentos), 2,5%.
As exportações caíram 4,7%, enquanto as importações cresceram 2,1% na comparação do terceiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado.
Agência Brasil
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