ÁRIES
Agir nos bastidores será a melhor maneira de se destacar no trabalho. Tenha mais cuidado com o que diz para evitar mal-entendidos. Lance proibido pode despertar seu interesse.
TOURO
Você não vai poupar esforços para conquistar algo que sempre desejou. Só evite apostar todas as fichas em um projeto. Pode se envolver com alguém que conheceu através de amigo(a).
GÊMEOS
Trabalhar em grupo pode trazer desafios. Uma mudança inesperada pode ser positiva se você souber aproveitar a oportunidade. Não deixe a saúde de lado. No romance, evite críticas.
CÂNCER
Talvez seja necessário redobrar o esforço no trabalho. Faça sua parte, inclusive na hora de cuidar da saúde. Se tem compromisso, vai contar com a proteção das estrelas.
LEÃO
É hora de mostrar seu comprometimento no serviço. Dia bom para se livrar de maus hábitos e cuidar melhor do seu corpo. Há risco de briga no namoro ou dificuldade na paquera.
VIRGEM
Tenha cautela com a concorrência dos colegas se anda sonhando com uma promoção. Planos para uma viagem podem animar o astral. O ciúme pode dar as caras na vida a dois.
LIBRA
Com dedicação, você pode contornar os problemas no serviço. Dia favorável para iniciar um novo tratamento. Se pensa em se aproximar de quem deseja, faça isso discretamente.
ESCORPIÃO
No trabalho, aproveite para divulgar suas ideias e ouvir novos pontos de vista. As finanças pedem um cuidado extra. A dois, controle o ciúme e abra seu coração sobre seus sentimentos.
SAGITÁRIO
Pode fechar um bom negócio envolvendo imóvel. Quem trabalha com produtos para o lar conta com ótimas energias. A possessividade pode causar problemas na convivência com quem ama.
CAPRICÓRNIO
Terá boas ideias para dar conta de qualquer tarefa! Será mais fácil usar as palavras certas em conversa ou reunião. Jogue seu charme e vai fisgar quem deseja!
AQUÁRIO
Agarre uma boa oportunidade de ganhar dinheiro. Se sonha com a casa própria, é hora de dar os primeiros passos para conquistá-la. Nem tudo corre como gostaria na paquera.
PEIXES
Terá confiança para defender suas ideias, mas seja mais flexível para evitar um confronto. Não cobre demais do próprio desempenho para não se estressar. Companheirismo com o par.
João Bidu
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Cada dia uma nova descoberta
Faça de cada dia uma nova descoberta.
O propósito de atingir um objetivo vai muito além do sonho,
do projeto, do plano e dá um sentido real à existência.
Lembre-se de que o ser humano não foi criado
para viver no esconderijo de suas limitações e medos.
Por isso, busque com firmeza e intensidade a realização de suas metas.
Meditação:
Enquanto existir amor nos corações, tenha a certeza de que nada está perdido.
Confirmação:
“Quem não ama não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor” (1Jo 4,8).
Rosemary de Ross
Pesquisa: Arimatéa Porto
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Fatos Históricos
70 — Cerco de Jerusalém: Tito e as suas legiões romanas derrubam a segunda muralha de Jerusalém. Os defensores judeus retiram-se para a primeira muralha. Os romanos constroem uma circunvalação, cortando todas as árvores num raio de quinze quilômetros.
1381 — Início da Revolta camponesa na Inglaterra.
1416 — Jerônimo de Praga é condenado à morte na fogueira por heresia, pelo Concílio de Constança, realizado na cidade de Constança, na Alemanha.
1431 — Guerra dos Cem Anos: em Ruão, na França, Joana d'Arc é queimada na fogueira aos 19 anos de idade por bruxaria.
1814 — Guerras Napoleônicas: Guerra da Sexta Coalizão: o Tratado de Paris é assinado e as fronteiras francesas são restauradas àquelas de 1792.
1834 — Joaquim António de Aguiar, apelidado de «O Mata-Frades», promulga uma lei, em Portugal, pela qual declara extintos «todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares», ficando os seus bens incorporados na Fazenda Nacional.
1854 — Ato de Kansas-Nebraska torna-se lei estabelecendo os territórios dos Estados Unidos do Kansas e Nebraska.
1913 — Tratado de Londres é assinado, encerrando a Primeira Guerra Balcânica; a Albânia se torna uma nação independente.
1914 — O mais novo e maior transatlântico da Cunard, o navio RMS Aquitania, com 45.647 toneladas, inicia sua viagem inaugural de Liverpool, na Inglaterra, para Nova Iorque.
1922 — Inauguração do Lincoln Memorial em Washington, D.C.
1967 — Região Oriental da Nigéria declara independência como a República do Biafra, provocando uma guerra civil.
1968 — Charles de Gaulle reaparece publicamente após seu voo para Baden-Baden, na Alemanha, e dissolve a Assembleia Nacional Francesa por meio de um apelo por rádio. Imediatamente depois, menos de um milhão de seus partidários marcharam nos Champs-Élysées, em Paris. Este é o ponto de virada dos eventos de maio de 1968 na França.
1971 — Programa Mariner: lançamento da Mariner 9 para mapear 70% da superfície e estudar mudanças de tempo na atmosfera e superfície de Marte.
1974 — Entra pela primeira vez em operação o avião de passageiros Airbus A300.
1975 — Criação da Agência Espacial Europeia.
1982 — Guerra Fria: a Espanha junta-se à OTAN.
1998 — Teste de arma nuclear: Paquistão realiza um teste nuclear subterrâneo no deserto de Kharan.
2008 — Adotada a Convenção sobre Munições de Dispersão.
2012 — Ex-presidente da Libéria, Charles Taylor, é condenado a 50 anos de prisão por seu papel nas atrocidades cometidas durante a Guerra Civil de Serra Leoa.
Wikipédia
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Santa Joana d'Arc
Mártir (1412-1431)
Filha de Jaques d'Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já aos treze anos começou a viver experiências místicas.
Ouvia as 'vozes' do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram importância, depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana.
A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto.
Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.
E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão.
Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.
A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como 'feiticeira, blasfema e herética'. Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen.
Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França. O dia de hoje é comemorado na França como data nacional, em memória de santa Joana d'Arc, mártir da pátria e da fé.
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O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (30), em sua conta no Twitter, que a Medida Provisória (MP) 871, que combate fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deve gerar uma economia estimada em R$ 10 bilhões por ano. "O Brasil segue avançando", afirma o presidente. A MP foi aprovada na Câmara na madrugada de hoje. O Senado já marcou para esta quinta-feira a votação da matéria, que perde a validade na segunda (3).
BRASIL SEGUE AVANÇANDO! Aprovada na Câmara a MP 871, que combate fraudes no INSS. Economia estimada de R$ 10 bilhões por ano com a aplicação da medida. Matéria irá para votação no Senado nesta quinta, 30.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 30, 2019
A Medida Provisória 871 cria um programa de revisão de benefícios do INSS, exige cadastro do trabalhador rural e restringe o pagamento de auxílio-reclusão apenas aos casos de pena em regime fechado.
Agência Brasil
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O plenário da Câmara aprovou na madrugada desta quinta-feira (30) a Medida-Provisória (MP) 871/19, que cria um programa de revisão de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), exige cadastro do trabalhador rural e restringe o pagamento de auxílio-reclusão apenas aos casos de pena em regime fechado.
O Senado já marcou para hoje a votação da MP, que perde a validade na segunda-feira (3).
Pelo texto aprovado na Câmara, de relatoria do deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), o INSS passará a ter acesso a dados da Receita Federal, do Sistema Único de Saúde (SUS), de movimentação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e outros para concessão, revisão ou manutenção de benefícios.
Com a aprovação da MP, o pequeno produtor rural precisará comprovar o tempo de exercício de atividade rural por meio de autodeclaração ratificada pelo Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pronater). O INSS não aceitará mais documentações emitidas por sindicatos rurais.
Durante a votação dos destaques, foi aprovado o que trata do compartilhamento de dados de entidades privadas obtidos pelo INSS com outras entidades privadas e que manteve o Benefício de Prestação Continuada (BPC) na lista de tipos de benefícios que poderão ser alvo de pente fino por parte do INSS. Também foi aprovado o aumento de 30 dias para 60 dias o prazo para o trabalhador rural e agricultor familiar apresentar provas contra indícios de irregularidades apontadas pelo INSS.
A proibição de pessoas que não sejam médicas, presentes durante a perícia do segurado, exceto quando autorizada pelo médico perito, também foi aprovada. Além disso, a perícia por telemedicina não poderá ser usada.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, atualmente, 18 projetos tramitam na Casa com o objetivo de suspender o decreto do presidente Jair Bolsonaro que facilitou o porte de armas.
Maia enviou à Suprema Corte manifestação sobre o decreto de Bolsonaro a pedido da ministra Rosa Weber, relatora de três ações que questionam a decisão do governo.
"Na condição de presidente da Câmara dos Deputados, órgão constitucionalmente competente para avaliar a legalidade do ato normativo impugnado nesta ação, limito-me a informar que foram protocolizados nesta Casa os projetos de decreto legislativo [...] todos com o propósito de sustar o decreto 9785/2019, com fundamento na competência exclusiva do Congresso Nacional", escreveu Maia no documento de duas páginas enviado na última segunda (27) ao Supremo.
Além da Câmara, o Senado, o Ministério da Justiça e a Advocacia-Geral da União (AGU) já opinaram sobre o decreto que é questionado na Justiça pela Rede Sustentabilidade, pelo PSOL e pelo PSB. Os três partidos afirmam que o texto fere o princípio de separação de poderes, uma vez que o tema teria que ser regulado por meio de lei aprovada no Congresso.
Após as ações, um novo decreto foi editado para atender críticas feitas, e ele também já foi questionado pela Rede.
Rosa Weber pediu uma nova manifestação da AGU e outra da Procuradoria-Geral da República (PGR), antes de o caso ficar pronto para julgamento. Não há previsão de data para análise da ação no Supremo.
G1
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Um dia após o presidente Jair Bolsonaro lançar a proposta do que vem sendo chamado na cúpula do governo de “ Pacto pelo Brasil”, que seria feito com os presidentes dos demais Poderes, o ceticismo em torno do gesto marcou os pronunciamentos de representantes do Legislativo e do Judiciário.
No STF, o pacto pode não encontrar respaldo. Ministros ponderam que nem sempre o presidente da Corte, Dias Toffoli, é seguido pela maioria dos colegas nos julgamentos de temas polêmicos. Ao GLOBO, o ministro Marco Aurélio disse que Toffoli não tem “procuração” para representar a Corte na articulação de um acordo com os demais Poderes. Ele também afirma que o acerto proposto por Bolsonaro não é viável do ponto de vista do Judiciário.
— Ele (pacto) não compromete de forma alguma o Judiciário, mesmo porque ele (Toffoli) não tem procuração para isso. O pacto é viável na área administrativa, mas na área jurisdicional não existe, porque o Supremo é um colegiado. O presidente (Toffoli) é o coordenador apenas desse colegiado. Não passaria pela minha cabeça preconizar um pacto e muito menos ir ao encontro dos demais chefes de Poder, onde fosse, para debater esse pacto.
Embora as pautas até guardem semelhanças com as defendidas pelo Congresso, o clima na Casa também é de desconfiança. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já condicionou a assinatura do documento ao apoio dos pares, não consultou sequer os líderes de forma objetiva sobre o tema, segundo relato de diversos parlamentares que conversaram ontem com a reportagem.
— Vamos ver o que posso assinar. Tenho que representar a maioria — limitou-se a dizer Maia ontem.
No Congresso, as críticas tiveram como alvo a forma e o conteúdo do futuro acordo, que até agora não passa de um ato simbólico do Planalto. O líder do PR, Wellington Roberto, afirmou que não houve qualquer conversa sobre o assunto. O parlamentar participou de um almoço com Maia pouco depois da reunião com Bolsonaro e mantém contato frequente com o presidente da Câmara.
— Não tem nada. Vamos continua votando as pautas de interesse do país. Não vamos ser submissos. Todos nós fomos eleitos para votar com seriedade o que for de interesse da população — diz Wellington Roberto.
Oposição questiona
Para salvar a iniciativa, o governo desenha um documento em linhas gerais, sem entrar em especificidades que possam levar a resistências do Judiciário e Legislativo. A estratégia é garantir o compromisso de Toffoli, Maia e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O documento alinhavado pelos auxiliares de Bolsonaro deve se concentrar em cinco pontos: repactuação federativa, combate ao crime, reforma tributária, reforma previdenciária e desburocratização.
Líderes, reservadamente, destacam não ver nenhum gesto concreto do governo com a proposta do acordo e afirmam que os ataques feitos pelo presidente da República à classe política são recorrentes, sem sinal de que a postura será abandonada por completo.
O próprio Maia relatou a parlamentares, após a reunião com o presidente, não ter visto avanços concretos, mas apenas conversas genéricas, apesar da narrativa em torno de um suposto “pacto”. Ele mostrou incômodo também com a forma como o acordo foi proposto, com a presença de diversos ministros. O encontro, na sua visão, deveria ser restrito aos chefes de Poderes.
— Isso é um pato. Rodrigo nem falou disso com a gente, nem a gente com ele — diz o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (SP), um dos principais aliados do presidente da Câmara.
Na quarta-feira, sete partidos de oposição também decidiram atacar o movimento feito por Bolsonaro. As siglas fazem parte do chamado Fórum de Oposição, que tem se reunido quinzenalmente e é formado por PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB, Rede e PCB. Uma nota deve ser divulgada hoje.
De acordo com Carlos Siqueira, presidente do PSB, as legendas chegaram ao entendimento de que não cabe ao Legislativo e ao Judiciário elaborarem acordos:
— Foi uma visão crítica porque, na verdade, os Poderes não assinam pacto. O Congresso é representante de todos os partidos. Não concordamos com esse pacto conservador. Entendemos, por outro lado, que ao STF não compete assinar pacto político, porque, constitucionalmente, ele não pode entrar na questão político-partidária.
O Globo
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Em um desabafo público, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (29) que sofre ameaças e que muita gente não tem interesse em sua permanência no cargo.
As declarações foram feitas durante participação surpresa, definida de última hora e não prevista na agenda oficial, em cerimônia na Embratur, autarquia federal de estímulo ao turismo.
Em entrevista à imprensa, ele reconheceu dificuldades no exercício do mandato, entre elas a aprovação da reforma previdenciária, e ressaltou que os problemas enfrentados pelo país não são fáceis.
"Uma dívida interna monstruosa e uma reforma previdenciária que alguns teimam em jogar contra, mas necessária para o bem de todos. São esses problemas que acontecem e não é fácil. Ameaças existem. Muita gente não tem interesse de eu estar sentado naquela cadeira", disse
Bolsonaro não quis detalhar que ameaças tem sofrido e não nomeou quem não tem interesse em sua continuidade no posto. Ele afirmou que, aos finais de semana, está "em prisão domiciliar sem tornozeleira eletrônica" no Palácio do Alvorada, residência oficial.
O mesmo tom foi adotado pelo presidente em seu discurso durante o evento. Ele disse que a reforma previdenciária é "salgada", mas necessária. E disse que um governo só é exitoso com um quadro econômico favorável.
"Não existe governo bom com economia ruim. Pode botar um santo como presidente, governador ou prefeito. Se a economia for mal, ele vai ser defenestrado de lá", afirmou.
Ele ressaltou que muitos votaram nele por ele ser "o menos ruim" e afirmou que o Brasil não está livre da possibilidade de um dia "dar uma marcha ré".
"Não queremos partir para uma situação como temos aí em alguns países, riquíssimos, como a nossa querida Venezuela, que descambou", disse. "Não estamos livres do país, um dia, dar uma marcha ré. Devemos lutar por isso também, não por mim", acrescentou.
No momento em que faz uma aproximação política ao Legislativo e ao Judiciário, Bolsonaro fez elogios aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do STF (Supremo Tribunal Federal), José Dias Toffoli.
"Nós queremos a governabilidade, mas ela vem da consciência de todos", disse.
Folha de S. Paulo
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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que nem mesmo um santo vai conseguir ser um bom governante se a economia for mal. Ele também reclamou de ameaças, das pressões e problemas a que está submetido no cargo e deu um recado: "não queiram a minha cadeira". Para melhorar a economia, voltou a defender algumas medidas, como a reforma da Previdência e a revogação do decreto que criou a estação ecológica de Tamoios, transformando a região de Angra dos Reis (RJ) em uma "nova Cancún", numa referência ao balneário mexicano.
— Não existe governo bom com economia ruim. Pode botar um santo como presidente, governador ou prefeito. Se a economia for mal, ele vai ser defenestrado de lá. Agora, o grande problema que nós temos, sem querer entrar na questão político partidária é o seguinte. Quem poderá vir depois de nós? Quantos aqui votaram em mim, até eu sendo o mais ruim? O menos ruim, melhor dizendo. Mas tinha uma questão ideológica que é grave e paira sobre nós esse fantasma. Não queremos partir para uma situação como temos aí em alguns países, riquíssimos, como a nossa querida Venezuela, que descambou — disse Bolsonaro durante a posse simbólica de Gilson Machado Neto como presidente da Embratur.
Em seguida, Bolsonaro voltou a criticar a possibilidade de a ex-presidente argentina Cristina Kirchner retornar ao poder como vice-presidente e emendou reclamando da pressão do cargo que ocupa.
— Por uma situação bastante complicada, como estamos acompanhando na Argentina também: a volta de uma ex-presidente, na condição de vice, que pode levar aquele país maravilhoso que é a Argentina a uma situação semelhante à Venezuela. E esse mal, não estamos livres de uma país, um dia, dar uma marcha a ré. Devemos lutar por isso também, não por mim. Até porque não queiram a minha cadeira. Ocupar aquela cadeira é muito difícil. Não é fácil enfrentar tantos problemas e pressões de tantos setores da sociedade. Devemos sim buscar fazer o melhor pelo país — disse o presidente.
Em entrevista após o evento, questionado se isso foi um desabafo, ele respondeu:
— Difícil, porque tem problemas. Não é gente atrapalhando, não. São os problemas que o país tem. Uma dívida interna monstruosa, uma reforma da Previdência que alguns teimam em jogar contra, mas ela é necessária para o bem de todos.São esses problemas que acontecem e não é fácil. Ameaças que existem. Estamos conseguindo governar o Brasil — disse Bolsonaro, sem detalhar que ameaças são essas.
Com dificuldades na articulação política e na relação com o Congresso, Bolsonaro disse que quer governabilidade, mas não de qualquer forma. Ele também afirmou que cada vez mais está se aproximando dos chefes dos outros poderes, como os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, da Câmara, Rodrigo Maia, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
— É muito bom estar à frente de um cargo em que estou quando o compromisso é com o futuro da sua pátria. Não temos nenhum compromisso com aqueles que não pensam dessa maneira. Queremos a governabilidade, mas ela vem da consciência de todos. Tive a liberdade, graças a Deus, de escolher ministros técnicos, honrados e compenetrados em cumprir sua missão — afirmou o presidente.
Falhas na segurança
A posse na Embratur foi o terceiro evento do dia fora da agenda de que Bolsonaro participou. Na sede da empresa, não havia sequer detector de metais para os visitantes, uma medida de segurança que é praxe em eventos que contam com a presença do presidente. Questionado sobre isso em entrevista, o presidente minimizou.
— Qual o problema? Se tiver alguma coisa, vocês me enterram — disse Bolsonaro, acrescentando: — Não estou preocupado com isso, vamos em frente, é um risco que eu tenho de correr sempre. Risco existe, um "sniper" ou um homem bomba, mas acreditamos que, com Deus ao lado, venceremos os obstáculos. E esse risco sabia que iria correr durante a campanha e depois também.
Em relação a Angra dos Reis, ele disse que a criação de uma estação ecológica não significa preservação daquela área:
— Como se botasse no papel criação de estação ecológica, tudo seria preservado. Se meia dúzia de nós formos hoje à noite, a gente faz barbaridade. Depreda patrimônio, corta árvore, pesca robalo na boca do rio na época que está procriando.
Em 2012, quando ainda não era presidente da República, Bolsonaro foi multado por pesca dentro da estação ecológica de Tamoios, o que é proibido no local. Ele foi flagrado por fiscais do Ibama. No fim de 2018, o órgão decidiu anular a multa, no valor de R$ 10 mil.
O Globo
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