O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne na manhã desta terça-feira (13) com o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof. A agenda será no Palácio do Planalto, em Brasília. O político do país vizinho é considerado o principal rival do presidente da Argentina, Javier Milei.
Kicillof está no Brasil e também vai se encontrar com os ministros Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Fernando Haddad (Fazenda) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). O governador de Buenos Aires, que é economista, foi ministro da Economia da Argentina entre 2013 e 2015, durante o segundo mandato de Cristina Kirchner.
O encontro ocorre em meio à relação marcada por desentendimentos entre Lula e Milei. Durante a campanha eleitoral, o então candidato argentino havia tecido diversas críticas ao brasileiro, que solicitou um pedido de desculpas. Em julho deste ano, o presidente do país vizinho não compareceu ao encontro do Mercosul, realizado em Assunção, no Paraguai.
Em seu lugar, Milei enviou um integrante do governo. Dias antes, porém, participou de uma agenda, em Santa Catarina. Em seu discurso, à época, Lula criticou as experiências neoliberais na América Latina, mas não citou o presidente argentino. Dias depois, em outro evento, o brasileiro comentou o episódio.
“Eu vejo que eu não tenho nenhum problema. Não tenho nenhum problema. Agora, é o seguinte, eu já falei isso, ele tem que pedir desculpas ao Brasil, senão a relação é complicada. Você pode falar a bobagem que você quiser falar desde que você respeite o direito dos outros. É assim que eu faço política internacional”, disse Lula sobre Milei.
Recentemente, o embaixador do Brasil na Argentina, Julio Bitelli, viajou a Brasília para reuniões com Lula e o ministro do Itamaraty. “O deslocamento do embaixador à capital federal tem o propósito de repassar, de maneira aprofundada e pessoal, os principais temas do relacionamento entre Brasil e Argentina com interlocutores no governo brasileiro”, disse a pasta.
Nas conversas com o alto escalão do governo brasileiro, Bitelli foi orientado a tentar manter o pragmatismo, ou seja, garantir que as rusgas na relação entre os dois países não tenham impacto nas trocas comerciais. Além disso, Milei já defendeu Jair Bolsonaro em algumas ocasiões, o que eleva a tensão, uma vez que o ex-presidente é rival de Lula.
O governador de Buenos Aires usou as redes sociais, nesta terça-feira (13), para atacar Milei. “Não importa o quanto o governo continue a atacar e desfinanciar as universidades, o povo sabe que o ensino superior é a porta de entrada para um futuro com mais oportunidades e mais igualdade”, disse Kicillof.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, vá para a Colômbia nesta semana para conversar com o chanceler do país vizinho sobre as eleições na Venezuela. A viagem está programada para quinta-feira (15). Até o momento, o Brasil não reconheceu a vitória de Nicolás Maduro, nem endossou suspeita de fraude.
Vieira vai se reunir com o chanceler da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, na tentativa de encontrar um canal de diálogo entre Maduro e Edmundo González, candidato da oposição que diz ter ganhado a eleição de 28 de julho. Além do Brasil e da Colômbia, o México também é visto como possível articulador em torno do impasse venezuelano.
Os três países têm pressionado a Venezuela pela divulgação completa das atas eleitorais. Agora, as equipes das diplomacias brasileira, mexicana e colombiana articulam um novo telefonema entre os presidentes. No entanto, Lula quer que a conversa seja objetiva e, por isso, enviou o chanceler para dar andamento às negociações.
No início deste mês, os três países divulgaram um comunicado em que citam “controvérsias sobre o processo eleitoral” e pedem aos agentes “cautela” para evitar o agravamento da situação no país. O documento solicita, ainda, a publicação dos dados eleitorais completos das atas de votação. “O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados”, destacam as nações.
O pleito no país ocorreu em 28 de julho e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi proclamado vencedor no dia seguinte pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral), órgão venezuelano responsável pelo pleito. O resultado é contestado por parte da comunidade internacional e pela oposição venezuelana. O episódio mais recente foi a declaração de vitória de Edmundo González.
Questionado sobre o episódio, Lula afirmou que “ainda nem tomou posse” e, por isso, não iria comentar a medida. O presidente tem articulado, juntamente com o México e a Colômbia, uma cobrança para que o governo Maduro publique as atas eleitorais. Em comunicado, os países citaram controvérsias sobre o processo eleitoral e pediram cautela aos agentes venezuelanos para evitar o agravamento da situação no país.
“Nossos ideais convergem na defesa intransigente da democracia. Também expus as iniciativas que tenho empreendido com presidentes Gustavo Petro [da Colômbia] e López Obrador [do México] em relação ao processo político na Venezuela. O respeito pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados. O compromisso com a paz é o que nos leva a conclamar as partes ao diálogo e promover o entendimento entre governo e oposição”, disse Lula recentemente.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a seus líderes no Legislativo que busquem uma "solução negociada" para a execução das chamadas "emendas PIX" no Orçamento federal.
A preocupação de Lula é com uma possível crise na base aliada, a partir dessa disputa, que prejudique a votação da agenda prioritária do governo no Congresso Nacional.
O presidente afirmou à equipe que concorda com a exigência feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de maior transparência e rastreabilidade na execução das emendas parlamentares. Ao mesmo tempo, precisa evitar uma briga entre Legislativo e Judiciário que atinja os acordos no Congresso.
Líderes partidários devem discutir o tema com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na primeira reunião após o recesso parlamentar.
Os deputados buscam uma resposta à decisão do ministro do STF Flávio Dino – que suspendeu essas "emendas PIX" até que Legislativo e Executivo cheguem a um modelo mais transparente e rastreável.
? Criadas em 2019, essas emendas ficaram conhecidas pela dificuldade na fiscalização dos recursos. Isso porque os valores são transferidos por parlamentares diretamente para estados ou municípios sem a necessidade de apresentação de projeto, convênio ou justificativa.
? Na prática, não há como saber qual função o dinheiro terá na ponta.
A primeira reação foi paralisar a votação, já atrasada, do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025.
Líderes atribuem ao governo a decisão de Flávio Dino de suspender as emendas PIX – e a decisão do procurador-geral da República, Paulo Gonet, de pedir a inconstitucionalidade do mecanismo.
Os dois foram indicados pelo presidente Lula para os postos atuais.
Lula tem pedido a seus líderes que reforcem a mensagem de que não houve interferência por parte do Palácio do Planalto.
Câmara se movimenta
Na segunda-feira (12), a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência do projeto de regulamentação do comitê gestor do novo modelo tributário brasileiro.
Mas como essa é uma pauta de interesse também do Parlamento, a votação não foi considerada um teste para avaliar como estão os ânimos dos deputados aliados dentro do Congresso em relação ao presidente Lula.
Enquanto isso, a Câmara já analisa uma nova modalidade de emendas para substituir as chamadas "emendas PIX", que são repassadas diretamente à prefeitura sem obra específica ou assinatura de quem enviou.
g1
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu nesta segunda-feira (12) o arquivamento da investigação sobre um suposto esquema de venda ilegal de joias dadas a ele. No pedido, os advogados de Bolsonaro citam decisão recente do TCU (Tribunal de Contas da União) que decidiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não precisa devolver um relógio de ouro da marca Cartier, avaliado em R$ 60 mil, que ganhou em 2005, na França, durante o primeiro mandato dele no Palácio do Planalto. O pedido de Bolsonaro foi feito em um processo que tramita no STF e foi endereçado à PGR (Procuradoria-Geral da República).
A decisão do TCU que favoreceu Lula foi tomada pelo voto da maioria dos ministros da corte e pode ser aplicada a outros presentes recebidos por ex-presidentes, como Jair Bolsonaro, até que haja uma lei específica sobre o tema.
O TCU julgou o caso após o deputado federal Sanderson (PL-RS) apresentar uma representação pedindo que Lula devolvesse o relógio ao acervo público da Presidência. Uma norma estabelecida em 2016 pelo tribunal definiu que todos os documentos e presentes recebidos pelos presidentes da República desde 2002, excluindo apenas os itens de natureza personalíssima ou de consumo próprio, devem ser incorporados ao patrimônio da União.
No pedido para arquivar a ação em análise no STF, a defesa de Bolsonaro diz que a mesma solução jurídica aplicada pelo TCU no caso de Lula, “por isonomia e similaridade fática”, será adotada pelo tribunal de contas no julgamento de um processo relacionado aos presentes recebidos por Bolsonaro enquanto presidente.
Dessa forma, os advogados dizem que, “consequentemente, reconhecer-se-á — ou melhor, confirmar-se-á o que há muito já se sabe — que não há qualquer ilicitude nas condutas praticadas por Jair Bolsonaro, seja no âmbito administrativo, seja na seara penal”.
“A decisão administrativa que reconhece a licitude do comportamento — se isenta de vícios e cercada das formalidades legais — interfere diretamente na seara criminal, porque afasta a necessidade deste último controle, pelo princípio da subsidiariedade”, diz a defesa do ex-presidente.
Acesso
Na semana passada, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou à Secretaria Judiciária do Tribunal que informe à defesa de Bolsonaro sobre todos os procedimentos e medidas no processo sobre a tentativa de entrada ilegal no Brasil de joias doadas pela Arábia Saudita. Para o ministro, a decisão é necessária para assegurar o respeito ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório.
Em julho, a Polícia Federal entregou ao STF o relatório de indiciamento de Bolsonaro e auxiliares dele por vendas ilegais de joias presenteadas por autoridades internacionais. A PF acredita ter provas robustas para incriminar o ex-presidente. Os crimes atribuídos a ele foram: peculato (desvio de dinheiro público), associação criminosa e lavagem de dinheiro.
R7
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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta segunda-feira (12), que a maior capacidade de consumo da população influencia novas contratações de funcionários por parte dos empresários. "Muita gente fala sobre como gerar empregos, mas não há milagre se o povo não tiver capacidade de consumo", disse pela manhã, em São Paulo, durante a abertura do Mutirão de Emprego, iniciativa que oferece 20 mil vagas em diversas áreas.
Na abertura do evento, na sede do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, o presidente da entidade e da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse que a iniciativa de oferecer mais de 20 mil vagas em diversas áreas e cursos profissionalizantes é uma resposta direta ao desemprego. O ministro Luiz Marinho enfatizou que a busca dos trabalhadores por melhores condições de emprego é um sinal positivo do aquecimento da economia.
A baixa temperatura nas primeiras horas desta segunda-feira em São Paulo não foi impedimento para candidatos a um posto de trabalho, que formaram fila no local. Em junho, a capital paulista alcançou 4,89 milhões de empregos formais, 3,52% acima do registrado em igual período do ano passado, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.
O Mutirão de Emprego é uma iniciativa do governo federal e da UGT, e reúne sindicatos e empresários de diversas áreas. As ofertas de emprego são variadas e também são oferecidos cursos de formação.
Oportunidade
Alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Ministério do Trabalho e Emprego, de aumentar a participação feminina dentro das empresas, há iniciativas específicas, como é o caso de 20 bolsas de estudos em escola de formação em vigilante patrimonial com extensão para carro-forte de Norte a Sul do país, oferecidas às mulheres pela Tecban. As inscrições vão até 20 de setembro.
Agência Brasil
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Faltou um vencedor na partida entre Flamengo e Palmeiras, mas não foi por falta de tentativa. Rubro-Negros e Alviverdes fizeram um grande jogo no Maracanã, digno da rivalidade que construíram nos últimos anos — inflamada pelo recente confronto nas oitavas de final da Copa do Brasil. O placar de 1 a 1, neste domingo, teve gols de Arrascaeta, um dos melhores em campo, e Luighi, de apenas 18 anos, que empatou para os paulistas já nos minutos finais.
Quase líderes...
O Flamengo chegou a ser o líder do Campeonato Brasileiro por alguns minutos. Isso porque, devido a derrota do Botafogo para o Juventude, na manhã deste domingo, bastava vencer para reassumir a ponta. Após o gol de Arrascaeta, a liderança foi alcançada. Mas o gol nos minutos finais manteve o clube na terceira colocação, com 41 pontos. Porém, ainda com um jogo a menos.
O Flamengo volta a campo na próxima quinta-feira, quando enfrenta o Bolívar, às 21h30, no Maracanã, pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores. Pelo Brasileirão, encara o Botafogo no próximo domingo, às 18h30, no Nilton Santos.
O brilho de Luighi
Abel Ferreira viu uma de suas apostas aproveitar a oportunidade. Luighi entrou na metade do segundo tempo e precisou de poucos minutos para marcar o seu primeiro gol como profissional. Com apenas 18 anos, ele é uma das joias das categorias de base do Palmeiras e é da mesma geração de Endrick.
O Alviverde volta a campo na próxima quarta-feira, quando enfrenta o Botafogo, às 21h30, no Nilton Santos, pela Conmebol Libertadores. No Brasileirão, tem o clássico contra o São Paulo, no domingo, às 16h, no Allianz Parque.
A sina dos gols anulados
Flaco López reviveu depois de apenas cinco dias a sensação de fazer um gol importante pelo Palmeiras e ver o lance ser anulado na sequência. E contra o mesmo rival. Neste domingo, contra o Flamengo, o centroavante chegou a marcar no Maracanã. Porém, o VAR anulou o lance por impedimento de Gustavo Gómez no início da jogada.
Na última quarta-feira, contra o mesmo Flamengo, pela Copa do Brasil, Flaco teve seu gol anulado em circunstâncias parecidas: o Verdão vencia por 1 a 0, e o segundo gol levaria a decisão das oitavas de final para os pênaltis. As linhas traçadas acusaram impedimento do atacante.
Tarde de homenagens
O jogo entre Flamengo e Palmeiras foi marcado por homenagens a Adílio e Rebeca Andrade. Um dos maiores ídolos do clube, Adílio faleceu na última semana e foi homenageado com um mosaico 3D.
A torcida também exibiu um bandeirão com imagem de Rebeca Andrade, que é atleta do Flamengo. Maior medalhista da história do Brasil, a ginasta ganhou quatro medalhas nas Olimpíadas de Paris — um ouro, duas pratas e um bronze.
Como foi o primeiro tempo?
Foi um ótimo primeiro tempo no Maracanã. Digno do que se esperava de um duelo entre Flamengo e Palmeiras. As duas equipes poderiam ter ido para o intervalo à frente no placar, mas não contavam com alguns fatores. No rubro-negro, a grande atuação de Weverton. No alviverde, o VAR que anulou o gol de Flaco López.
O Flamengo perdeu Everton Cebolinha, lesionado, ainda no início da partida, mas conseguiu manter o rendimento e teve três grandes chances para abrir o placar. Uma com Pedro, outra com Luiz Araúo e a última com Gerson. Parou em Weverton, como dito, ou em cortes providenciais da defesa do Palmeiras.
Pelo lado alviverde, Maurício foi o melhor em campo. Mas as chances de perigo vieram em bolas levantadas na área. Flaco López chegou a marcar, mas o VAR assinalou impedimento de Gustavo Gómez na primeira cabeçada do lance. Diferentemente dos últimos jogos entre as equipes, o Palmeiras não ficou encaixotado na defesa e levou perigo ao adversário.
Como foi o segundo tempo?
Faltavam os gols e eles vieram na segunda etapa. Curiosamente, nos momentos em que as equipes estavam piores do que os seus adversários. Na volta para o segundo tempo, o Palmeiras teve melhor produção e parecia mais perto de abrir o placar. Então, veio o gol do Flamengo.
Boa jogada de Gerson, que cruzou para Arrascaeta. Fabinho falhou, a bola sobrou para o uruguaio chutar e contar com um desvio em Vanderlan para vencer Weverton. A partir dali, o Flamengo foi dominante na partida e o Palmeiras parecia sem opções. Até que veio o empate.
Num momento complicado no jogo, Rony aproveitou um bom cruzamento para cabecear. Rossi fez um milagre, mas Luighi completou no rebote. Foi decisivo para determinar o empate em 1 a 1 no Maracanã.
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Cinco gols, alternâncias no domínio da partida e emoção até o fim. Os papais que torcem por Botafogo e Juventude tiveram um início de domingo para colocar o coração à prova no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, em partida pela 22ª rodada do Brasileirão. Melhor para os gaúchos, que venceram por 3 a 2 após abrirem 3 a 0 no placar sob o comando de Nenê. Danilo Boza, Carrillo e Marcelinho fizeram vantagem. Cuiabano e Marçal ainda descontaram para um Glorioso que dominou o segundo tempo, mas não fez o suficiente para buscar o empate que o manteria na liderança.
Liderança em risco
Com a derrota, o Botafogo segue na primeira colocação com 43 pontos, mas tem dois jogos a mais que o Flamengo, que encara o Palmeiras neste domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã. Se vencer, o Rubro-Negro iguala os mesmos 43 pontos com um jogo a menos e supera o Glorioso no saldo de gol, que de momento é 14 x 14. Na próxima rodada, o Botafogo tem justamente o clássico com o Flamengo, domingo, às 18h30, no Nilton Santos. Antes, porém, recebe o Palmeiras, quarta-feira, às 21h30, pelas oitavas de final da Libertadores.
Alívio gaúcho!
Mesmo com muitos desfalques, o Juventude conquistou uma vitória maiúscula para ganhar fôlego na tabela de classificação. Com 25 pontos em 20 jogos, subiu para a 12ª colocação, distante da zona de rebaixamento, e coroa uma semana perfeita contra cariocas - na quarta-feira, tinha eliminado o Fluminense nas oitavas de Copa do Brasil. No próximo domingo, às 16h (de Brasília), visita o Athletico-PR, pela 23ª rodada.
Primeiro tempo
Se os dois times estavam bastante desfalcados, o Juventude logo deu mostras de que sentiria menos as mudanças em seu padrão de jogo. Bem postado defensivamente e com um contra-ataque veloz com Marcelinho e Erick Farias, deixou a bola com o Botafogo, mas era bem objetivo quando a recuperava. De quebra, demonstrou a habitual eficiência nas bolas aéreas. Foi assim que Danilo Boza abriu o placar ao aproveitar rebote de John em cabeçada de Zé Marcos. Vantagem logo aos oito minutos que facilitou ainda mais o plano de jogo. O Botafogo tinha Almada, Oscar Romero e Matheus Martins para criar, só que não encontrava espaços. Quando os zagueiros trocavam passes, o Juventude mordia e foi assim que botou John para trabalhar. O 1 a 0 era justo, mas o lance final da etapa inicial premiou quem jogou melhor. Nenê inverteu para Ewerthon escorar, Marcelinho cruzar e Carrillo cabecear no ângulo: 2 a 0.
Segundo tempo
Artur Jorge voltou do intervalo com Marlon Freitas e Igor Jesus nas vagas de Danilo Barbosa e Matheus Martins, mas o Botafogo seguia desorganizado. Por mais que tivesse volume no campo ofensivo, oferecia muito espaço na defesa, e foi assim que o Juventude aproveitou para marcar o terceiro após escanteio para os cariocas. Logo aos dois minutos, Marcelinho ficou com o rebote e arrancou até a linha do meio quando virou a jogada para Nenê, a defesa alvinegra cochilou e Nenê devolveu para Marcelinho já dentro da área só escorar. A partir dos 20 minutos, o jogo mudou. O banco do Botafogo fez a diferença, Marçal e Savarino entraram em campo e foram 30 minutos onde só um time jogou. Cuiabano descontou após cruzamento de Savarino, Marçal fez o segundo em rebote de escanteio, e o Glorioso jogou dos 35 em diante praticamente dentro da área do Juventude. Boas defesas de Mateus Claus, no entanto, impediram que a reação fosse completa. Vitória gaúcha no Jaconi!
France Presse
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu "mão de ferro" aos poderes do Estado, nesta segunda-feira (12), depois dos protestos contra sua proclamada reeleição em 28 de julho e em meio a denúncias de fraude feitas pela oposição.
"Como chefe de Estado, chefe de governo e presidente da Venezuela, exijo de todos os poderes do Estado maior celeridade, maior eficiência e mão de ferro diante do crime, diante da violência, diante dos crimes de ódio, mão de ferro e justiça severa, certeira, fazer cumprir os princípios constitucionais", disse o presidente.
Mortos e presos em protestos
Segundo o procurador-geral Tarek William Saab, pelo menos 25 pessoas morreram e 192 ficaram feridas nos protestos registrados na Venezuela.
"Esse período foi tão criminoso e terrorista que durante estas manifestações criminosas, entre outros acontecimentos lamentáveis, 25 pessoas morreram, entre elas dois funcionários da Guarda Nacional Bolivariana. Foram assassinados pela extrema direita (...) pessoas de boa vontade, jovens", declarou o procurador, nesta segunda, de acordo com a AFP.
O número é semelhante ao divulgado por organizações de direitos humanos, que relataram 24 mortes durante os distúrbios pela reeleição de Maduro.
ONU pede fim da repressão e tribunal investiga denúncias
Em um comunicado divulgado também nesta segunda, a Missão Internacional Independente do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas pediu a cessão imediata da repressão às manifestações e afirmou que o governo venezuelano deve investigar "exaustivamente" os fatos.
Após analisar os dados publicados por diversas organizações defensoras dos direitos humanos, a Missão indicou que pelo menos 1.260 pessoas foram detidas desde 28 de julho, entre elas 160 mulheres.
Entre os detidos estão líderes, simpatizantes de partidos políticos, jornalistas e defensores dos direitos humanos, considerados ou percebidos como opositores pelas autoridades, de acordo com o relatório.
"As mortes denunciadas no contexto dos protestos devem ser investigadas exaustivamente e, se confirmado o uso abusivo de força letal por parte das forças de segurança e a participação de civis armados agindo com a conivência dessas forças, os responsáveis devem ser responsabilizados", afirmou Marta Valiñas, presidente da Missão.
O promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) também declarou que acompanha ativamente os acontecimentos na Venezuela e que recebeu inúmeros casos de violência e outras denúncias após as eleições presidenciais.
De acordo com comunicado, o promotor "iniciou um diálogo com o governo venezuelano ao mais alto nível para destacar a importância de garantir o respeito pelo Estado de direito neste momento".
France Presse
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Desde o assassinato do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, e do comandante do Hezbollah Fuad Shukr no fim de julho, os grupos terroristas e o Irã vêm fazendo promessas de vingança contra Israel e seus aliados.
O conflito, no entanto, agora parece próximo e há grande preocupação com a escalada da guerra por toda a região. Nesta segunda-feira (12), o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os Estados Unidos se preparam para o que podem ser ataques significativos do Irã ou de seus representantes no Oriente Médio "ainda esta semana".
Kirby disse a repórteres que a questão foi discutida nesta segunda durante uma conversa entre o presidente, Joe Biden, e os líderes de França, Alemanha, Itália e Reino Unido, que compartilharam preocupações sobre um possível ataque.
Também nesta segunda, porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, afirmou que as forças de defesa israelenses estão em alerta máximo e que as ameaças inimigas estão sendo levadas a sério, mas que não há alterações nas orientações e que os movimentos do Irã estão sendo monitorados.
Na semana passada, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, falou sobre a tensão vivida pela população, pediu paciência e garantiu: "Estamos preparados".
Segundo o "The Wall Street Journal", Israel colocou suas forças armadas em alerta máximo e o Pentágono está enviando um submarino com mísseis guiados para a região e acelerando a chegada de um segundo porta-aviões.
Promessas de vingança
Na sexta-feira (9), um vice-comandante da Guarda Revolucionária do Irã afirmou que está pronto para cumprir ordem do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, de "punir duramente" Israel pelo assassinato de Haniyeh.
"As ordens do líder supremo em relação à punição severa de Israel e à vingança pelo sangue do mártir Ismail Haniyeh são claras e explícitas... e serão implementadas da melhor maneira possível", disse Ali Fadavi, citado pela mídia iraniana.
As de tensões no Oriente Médio entre Israel e Irã se acirraram na semana passada. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse apenas que seu país deu "golpes esmagadores" em aliados do Irã.
Nesta quinta (7), o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, afirmou na rede social X que ligou para o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, para informá-lo sobre ajustes na postura das forças dos EUA e reforçar o apoio "inabalável à defesa de Israel".
g1
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Um homem esfaqueou uma criança e uma mulher no centro de Londres, no Reino Unido, nesta segunda-feira (12), de acordo com a polícia.
O crime aconteceu em Leicester Square, um dos principais pontos turísticos da capital britânica. As vítimas são uma menina de 11 anos e uma mulher de 34, também de acordo com a polícia, que afirmou que a criança não corre risco de vida. Ainda não havia informações sobre o estado de saúde da mulher até a última atualização desta reportagem.
O trecho da praça onde o crime ocorreu, em frente a duas lojas, foi isolado.
A polícia afirmou já ter prendido o criminoso e disse não acreditar haver mais envolvidos no crime, que acontece em um momento de alta tensão na segurança do Reino Unido por conta de outro esfaquemento também contra crianças.
No fim de julho, um adolescente inglês esfaqueou um grupo de meninas que participava de um evento de dança com músicas da cantora norte-americana Taylor Swift. Três delas morreram, e o caso gerou uma onda de protestos e tumulto que cresceu com base em uma notícia falsa de que o assassino, de origem britânica, era imigrante.
g1
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