Mai 20, 2024
Arimatea

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São Matias, apóstolo e mártir, testemunho vivo da ressurreição de Jesus

Nome e eleição
Matias é nome frequente entre os judeus e quer dizer “dom de Deus”. É o apóstolo que recebeu o dom do grande privilégio de ser agregado aos Doze, tomando o lugar vago deixado pela deserção de Judas Iscariotes. Sua eleição foi mediante sorteio, após a ascensão do Senhor, pela proposta de Simão Pedro, que, em poucas palavras, fixou os três requisitos para o ministério apostólico: pertencer aos que seguiam Jesus desde o começo, ser chamado e enviado: “É necessário, pois, que, destes homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, a começar pelo batismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado, haja um que se torne conosco testemunha de sua ressurreição”. Essa foi uma das condições necessárias: Ser testemunha ocular do ressuscitado!

Testemunha
Matias esteve, portanto, constantemente próximo de Jesus desde o início até o fim de sua vida pública. Testemunha de Cristo e mais precisamente da sua ressurreição, pois a ressurreição do Salvador é a própria razão de ser do cristianismo. Matias, portanto, viveu com os onze o milagre da Páscoa e poderá, com todo o direito, anunciar Cristo ao mundo, como espectador da vida e da obra de Cristo “desde o batismo de João”. Também a segunda e a terceira condições, ser divinamente chamado e enviado, estão claramente expressas pela oração do colégio apostólico: “Senhor, tu que conheces o coração de todos, mostra qual destes dois escolheste”.

Sorteio
A eleição de Matias por sorteio pode causar-nos espanto. Tirar a sorte para conhecer a vontade divina é método muito conhecido na Sagrada Escritura. A própria divisão da Terra prometida foi mediante sorteio; e os apóstolos julgaram oportuna a conformidade com esse costume. Entre os dois candidatos propostos pela comunidade cristã, José filho de Sabá, cognominado o Justo; e Matias, a escolha caiu sobre o último. O novo apóstolo, cujo nome brilha na Escritura somente no instante da eleição, viveu com os onze a fulgurante experiência de Pentecostes antes de encaminhar-se, como os outros, pelo mundo afora a anunciar “a glória do Senhor”.

Tradição e morte
Segundo a tradição, Matias evangelizou na Judeia, na Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade a Jesus. Nada se sabe de suas atividades apostólicas, nem se morreu mártir ou de morte natural, pois as narrações a seu respeito pertencem aos escritos apócrifos. À tradição da morte por decapitação com machado liga-se o seu patrocínio especial aos açougueiros e carpinteiros. Normalmente, é representado com um machado ou com uma alabarda, que são símbolos da força do cristianismo e do seu martírio.

Relíquias
Há registros de que Santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, mandou trasladar as relíquias de São Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior. O restante delas se encontra na antiquíssima igreja de São Matias, em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e que o tem como seu padroeiro.

Festa
Sua festa, celebrada por muito tempo a 24 de fevereiro para evitar o período quaresmal, foi fixada pelo novo calendário a 14 de maio, data certamente mais próxima do dia da sua eleição.

A minha oração
“Ó glorioso Apóstolo, vós sois uma luz em meio à multidão, um testemunho vivo da ressurreição de nosso Senhor. Mesmo sem tê-lo visto, queremos também ser sinais e anunciadores do ressuscitado. Ajuda-nos, mesmo em meio às dificuldades, a evangelizar levando a experiência do encontro pessoal com Jesus!”

São Matias, rogai por nós!

CANÇÃO NOVA
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Uma operação deflagrada nesta terça-feira (14) prendeu 34 pessoas suspeitas de tráfico de drogas e outros crimes no Grande Recife e em João Pessoa (PB). Ao todo, 25 pessoas foram alvo de mandado de prisão e nove foram presas em flagrante pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Pernambuco (Ficco).

Ao todo, no âmbito da Operação Pertinaz, foram expedidos 31 mandados de prisão e 56 de busca e apreensão, com o objetivo de desarticular ao menos três associações criminosas voltadas ao tráfico de drogas. O grupo também é investigado por comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro.

Segundo o delegado da Polícia Federal Márcio Tenório, dos 31 mandados de prisão, 25 foram cumpridos durante a manhã desta terça. Outros nove seguiam em aberto até a última atualização desta reportagem. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Das pessoas que tiveram mandado de prisão decretado, 11 já estavam detidos em unidades prisionais do estado. Durante a execução dos mandados de busca e apreensão, outras nove pessoas foram presas em flagrante.

Os criminosos investigados pela Operação Pertinaz atuavam em 14 cidades distribuídas entre os estados de Pernambuco e da Paraíba.

Os mandados de prisão e busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara da Comarca de Camaragibe e cumpridos em oito municípios do Grande Recife e em João Pessoa, capital da Paraíba. São eles:

  • Abreu e Lima;
  • Camaragibe;
  • Igarassu
  • Jaboatão dos Guararapes;
  • Olinda;
  • Paulista;
  • Recife;
  • São Lourenço da Mata;
  • João Pessoa, na Paraíba.

Segundo a força-tarefa, foram oito meses de investigações até que a operação fosse deflagrada. Além das prisões, foram apreendidos, ao menos, R$ 41 mil em espécie, três pistolas e drogas em quantidade não divulgada.

Entre os alvos da Operação Pertinaz estão três grandes fornecedores de drogas e 15 criminosos que, segundo a Ficco, ocupam funções de “gerência” dos negócios ilícitos, além de outras pessoas ligadas às operações logísticas e financeiras da organização.

O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro de Carvalho apontou que entre os capturados pela operação, estão chefes de três associações criminosas distintas, com atuação na Zona Sul do Recife, em especial nos bairros do Pina, Brasília Teimosa e na comunidade do Bode.

De acordo com o secretário, as forças de segurança do estado estão monitorando a região para acompanhar conflitos que possam surgir em decorrência das capturas.

“Nós temos diversas pequenas facções, bondes, tropas, disputando os pontos de tráfico. […] De 60 a 70% dos homicídios que a gente tem estão relacionados com o tráfico, seja a disputa de território, seja cobrança. […] Há a possibilidade de que outros assumam esse ponto, ou que se instale em um conflito decorrente das prisões, mas estaremos vigilantes para que não ocorra nenhum tipo de efeito colateral”, afirmou o secretário.

Ao todo, 328 agentes de segurança pública das forças integradas participaram da operação. Eles fazem parte das polícias Federal, Civil, Militar, Penal e Rodoviária Federal, que compõem a Ficco, força-tarefa criada em 2022 para atuar em conjunto no combate à criminalidade.

g1
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Um homem de 42 anos, identificado por Claudoaldo dos Santos, foi preso no município de Patos, na Paraíba, após tentar matar a namorada com golpes de faca. O crime foi cometido na noite de domingo (12) e na segunda-feira (13) a Justiça decidiu em audiência de custódia que ele vai permanecer preso.

A vítima tem 18 anos. O casal estava num carro, indo em direção à casa da mãe da vítima, quando começou uma discussão motivada por ciúmes. Em dado momento, o homem atacou a namorada com golpes de faca.

Ela foi atendida por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de João Pessoa (Samu-JP) e levada para o Hospital Regional de Patos. O homem fugiu, mas foi preso pouco depois por policiais militares.

A mulher já recebeu alta. O homem permanece preso e vai responder judicialmente por tentativa de feminicídio.

g1
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Um servidor público paraibano é alvo de uma operação da Polícia Federal, deflagrada nesta terça-feira (14), com o objetivo de combater possíveis crimes de falsidade ideológica e uso de documentos falsos praticados no município de Belém do Brejo do Cruz.

Durante as investigações, foram encontrados indícios de que esse homem estaria adulterando declarações de viabilidade técnica da Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa) e falsificando assinaturas de servidores do órgão público estadual com a intenção de conseguir liberação de recursos da Caixa Econômica Federal para pavimentação de vias urbanas municipais. Após o recebimento desses recursos, a suspeita é de que a verba era desviada.

O g1 entrou em contato com as assessorias de imprensa da Cagepa e da Caixa e aguarda um posicionamento da companhia e do banco.

A 8ª Vara Federal de Sousa expediu um mandado de busca e apreensão que foi cumprido na residência do servidor investigado, que fica no bairro Manoel Forte, em Belém do Brejo do Cruz.

g1
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A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (14) que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, ou Banco do Brics+), hoje presidido por ela, vai ajudar, com R$ 5,75 bilhões, no financiamento de obras de reconstrução do Rio Grande do Sul – estado que há duas semanas passa pelas piores chuvas de sua história.

A informação foi divulgada por Dilma Rousseff em uma rede social.

"O Novo Banco de Desenvolvimento vai destinar R$ 5,750 bilhões para o estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de reconstruir a infraestrutura urbana e rural nos municípios atingidos pelas fortes enchentes ocorridas desde o final de abril e ajudar na retomada da vida gaúcha", divulgou Dilma na rede X.

Segundo Dilma, valor total em empréstimos foi acertado após conversas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

De acordo com a petista, os créditos devem ser transferidos de forma direta para o estado gaúcho e, também, por meio de parcerias com outras instituições financeiras, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

Metade dos R$ 5,7 bilhões vai ser transferida para o BNDES para financiar pequenas e médias empresas e para obras de proteção ambiental, infraestrutura, água e tratamento de esgoto, e prevenção de desastres.

Também há previsão de recursos para infraestrutura agrícola, mobilidade urbana e saneamento básico (veja detalhes na tabela abaixo).

Dilma, que iniciou a carreira política no Rio Grande do Sul, disse que o banco "está ao lado do povo gaúcho" e tem o "compromisso" de auxiliar o estado.

Banco do Brics
O Brics+ é um agrupamento econômico de países emergentes. Até o ano passado, era composto atualmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Desde o dia 1º de janeiro, também são membros Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Com isso, o grupo passou a ser chamado "Brics+", e não "Brics".

A Argentina chegou a receber o convite formal, mas a adesão foi cancelada após a eleição do presidente Javier Milei.

Entre os instrumentos do Brics+, há o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O banco reúne capital dos membros do grupo para investir em projetos de infraestrutura e integração nos próprios países-membros ou em nações parceiras.

Hoje, integram o NDB:

  • Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, membros originais do Brics;
  • Emirados Árabes Unidos e Egito, que aderiram ao banco e depois ingressaram no Brics+;
  • Bangladesh, que compõe o capital do banco, mas não é membro do Brics+.

O Uruguai é listado no site como um "membro prospectivo" – a adesão já foi aceita, mas o país ainda não ratificou o termo.

g1
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) publicaram nesta terça-feira (14) imagens de homens armados em sede de Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA) em Rafah, onde Israel realiza uma ofensiva terrestre contra o grupo terrorista Hamas.

Nas imagens, é possível ver homens carregando fuzis, identificados como terroristas pela FDI, junto de funcionários da ONU, carros identificados com o nome da instituição bilateral e outras armas de fogo.

Segundo a FDI, o local corresponde a um complexo logístico da UNRWA localizado no leste de Rafah que organiza a distribuição de ajuda humanitária para palestinos na Faixa de Gaza. A movimentação foi flagrada durante operação de monitoramento no sábado (11).

A UNRWA foi o centro de uma polêmica em janeiro após 12 funcionários terem sido acusados de estar envolvidos no ataque do Hamas em Israel no dia 7 de outubro de 2023, que iniciou a guerra entre o grupo terrorista e os israelenses. Já em maio, a FDI afirmou que atacaram uma central de comando do Hamas em uma sede da agência na Faixa de Gaza.

A FDI disse ainda que, após o flagra, representantes do Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT, em inglês), transmitiram as descobertas a autoridades da comunidade internacional e pediram à ONU que conduzisse uma investigação urgente sobre o assunto.

A COGAT é unidade do Ministério da Defesa de Israel que se dedica à coordenação de questões civis entre o governo de Israel, a FDI, organizações internacionais, diplomatas e a Autoridade Palestina.

Além disso, representantes do governo israelense alertaram a ONU contra a presença e a atividade de terroristas no complexo do centro logístico da UNRWA e a segurança das instalações da organização.

Nem a ONU nem a UNRWA se manifestaram sobre o caso até a última atualização desta reportagem.

g1
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O cenário de estagnação que marcou a guerra da Ucrânia durante cerca de um ano ficou para trás.

Aproveitando a demora da chegada de mais ajuda do Ocidente para tropas ucranianas, a Rússia conseguiu avançar sobre frentes de batalha no leste, criou novas no norte e agora se aproxima da conquista da segunda maior cidade ucraniana.

O governo da Ucrânia já trabalha com o cenário de uma ofensiva russa ainda maior nas próximas semanas. Pesa o fato de que, com a falta de ajuda do Ocidente, as forças da Ucrânia estão em menor número em infantaria, blindados e munições atualmente nas frentes de batalha.

Por isso, o Exército ucraniano está na defensiva ao longo da linha de frente, que tem uma extensão de cerca de 1.000 quilômetros, e tenta construir linhas de defesa mais fortes.

Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra, think tank dos Estados Unidos que monitora diariamente a situação nas frentes de batalha dos principais conflitos ativos no mundo, a situação na Ucrânia neste momento é a seguinte:

As forças russas têm avançando principalmente de Kharkiv, com incursões no norte e nordeste da cidade, e estão perto de conquistá-la;

No leste, a posição atual da Rússia, de dominação de quase toda a região, permite que tropas do país podem escolher "múltiplas direções" para avançar em Avdiivka, em Donetsk;

Fora da Ucrânia, o Kremlin tem investido em uma campanha contra países da Otan, utilizando interferências no GPS e sabotando infraestruturas logísticas militares.

Além de ser a maior cidade depois da capital Kiev, Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, é também um importante centro industrial e científico da Ucrânia, além de ter se tornado um dos símbolos da resistência na guerra.

As tropas da região foram as que mais resistiram a ataques russos ao longos dos mais de dois anos de guerra. Por isso, uma eventual vitória da Rússia na cidade pode também ter um peso simbólico e ser uma das importantes da guerra.

O avanço, na avalição do instituto, aconteceu por uma combinação de fatores planejados e não planejados dentro e fora da Rússia:

Após perder milhares de soldados e artilharia e veículos de guerra no primeiro ano de guerra, a Rússia conseguiu reorganizar sua estrutura militar com o tempo e graças a manobras na economia que conseguiram bancar e manter os altos gastos na guerra;

No cenário externo, a demora para a ajuda dos EUA, o principal financiador externo da Ucrânia, também favoreceu. Equipamentos e artilharias da Ucrânia foram se deteriorando e tornando as linhas de frente de Kiev mais frágeis e perenes.

Ajuda
Em abril, o Congresso dos Estados Unidos aprovou um pacote de ajuda para a Ucrânia de US$ 60,8 bilhões (cerca de R$ 318 bilhões). Embora bilionária, a ajuda demorou meses para sair, após forte resistência do Partido Republicano em liberar mais verbas para guerras fora do país.

Em uma postagem nas redes sociais na sexta-feira, Zelensky reclamou da demora e disse que “nem todos os nossos parceiros estão atualmente cumprindo os acordos em tempo hábil”, embora não tenha especificado quais. Nesta terça, ele recebeu em Kiev o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

Diante da demora, o Kremlin redirecionou as táticas de guerra e buscou explorar a escassez de munições e de mão-de-obra por parte da Ucrânia.

Nos primeiros dias da guerra, a Rússia fez uma tentativa fracassada de atacar rapidamente Kharkiv, mas recuou um mês depois. Sete meses depois, o exército da Ucrânia expulsou as forças do Kremlin de Kharkiv no Outono de 2022. O ousado contra-ataque ajudou a persuadir os países ocidentais de que a Ucrânia poderia derrotar a Rússia no campo de batalha e merecia apoio militar.

Fim do cenário de estagnação
Em 2023, como já previam especialistas e institutos ambos os lados não conseguiram avançar de forma significativa nas frentes de batalha, que acabaram fechando o ano como começaram, com tropas russas sobre cerca de 20% do território ucraniano.

A contraofensiva da Ucrânia lançada em meados de 2023 com forte respaldo militar e financeiro dos Estados Unidos e da Europa, avançou menos do que o esperado. Por outro lado, a Rússia

g1
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Uma pesquisa de intenção de voto feita pelo jornal "The New York Times" em parceria com a faculdade Siena mostra uma liderança do candidato republicano Donald Trump sobre Joe Biden na intenção de voto para as eleições de novembro em cinco de seis estados decisivos, que podem definir o resultado do pleito.

Entre os eleitores registrados, Biden, que busca a reeleição, lidera Trump apenas no Wisconsin, enquanto o republicano vence na Pensilvânia, no Arizona, no Michigan, na Geórgia e em Nevada.

Já entre os eleitores prováveis -- o voto não é obrigatório nos EUA --, Biden perde para Trump no Wisconsin, mas ganha em Michigan. Os resultados foram divulgados nesta segunda (13).

No EUA, "estados decisivos" são aqueles que não demonstram preferência clara por Republicanos ou Democratas ao longo de diferentes eleições. Como o voto no país é indireto, e todos os delegados de um estado vão para um único candidato, os estados-pêndulo são vistos como os responsáveis por decidir o pleito.

Confira os resultados da pesquisa entre eleitores registrados

  • Arizona: Biden 42% x 49% Trump
  • Geórgia: Biden 39% x 49% Trump
  • Michigan: Biden 42% x 49% Trump
  • Nevada: Biden 38% x 50% Trump
  • Pensilvânia: Biden 44% x 47% Trump
  • Wisconsin: Biden 47% x 45% Trump
  • Confira os resultados da pesquisa entre eleitores prováveis
  • Arizona: Biden 43% x 49% Trump
  • Geórgia: Biden 41% x 50% Trump
  • Michigan: Biden 47% x 46% Trump
  • Nevada: Biden 38% x 51% Trump
  • Pensilvânia: Biden 45% x 48% Trump
  • Wisconsin: Biden 46% x 47% Trump

"Os dados revelam uma insatisfação generalizada com o estado do país e sérias dúvidas sobre a habilidade de Biden em entregar melhoras relevantes na vida dos norte-americanos", diz o texto do "New York Times".

"As pesquisas sugerem que a força de Trump entre eleitores jovens e não brancos inverteram, ao menos temporariamente, o mapa eleitoral, com Trump emergindo com uma liderança significativa no Arizona, na Geórgia e em Nevada, estados relativamente diversos do Sul onde negros e hispânicos impulsionaram Biden para vitórias importantes nas eleições de 2020.

A pesquisa ouviu 4.097 eleitores registrados nos seis estados-pêdulo entre 28 de abril e 9 de maio. Quando tomados todos os estados em conjunto, a pesquisa apresenta uma margem de erro de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. Cada pesquisa estadual tem uma margem de erro específica, que varia de 3,6 pontos percentuais para mais ou para menos na Pensilvânia a 4,6 pontos percentuais para mais ou para menos na Geórgia.

Agência Brasil
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu novamente a estimativa para a produção brasileira total de grãos na safra de 2023/2024, que deverá ser 7,4% menor do que o colhido no período anterior. O dado consta no 8º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024, divulgado nesta terça-feira (14).

A expectativa agora é que o Brasil produza 295,4 milhões de toneladas de grãos em 2023/2024, 24,3 milhões de toneladas a menos em relação às 319,8 milhões de toneladas alcançadas na safra anterior, que foi recorde. A nova projeção é também menor que os 317,5 milhões de toneladas estimados em um primeiro levantamento sobre a atual safra.

A redução é decorrente de ajustes na área semeada de culturas como soja e milho. Neste levantamento mais recente, contudo, ainda não foram contabilizadas as perdas decorrentes da tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul desde o fim de abril, com a ocorrência de enchentes e enxurradas em áreas rurais.

“Não é possível ainda ter precisão nas perdas para o setor no estado. Os níveis de água estão elevados e o acesso às propriedades é difícil, impossibilitando que se faça uma avaliação mais detalhada”, disse o presidente da Conab, Edgar Pretto, ao comentar os dados.

A Conab adiantou, contudo, que os próximos levantamentos sobre a atual safra devem revelar os impactos das fortes chuvas e das cheias que atingem o Rio Grande do Sul. A estatal, que é ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, antecipou que a produção de arroz, por exemplo, teve impacto em ao menos 8% da área plantada no estado.

“Neste primeiro momento, a preocupação é com as vidas e com a garantia do abastecimento, fazer com que as pessoas atingidas pelas chuvas tenham o direito ao básico, como a alimentação”, acrescentou Pretto.

A estimativa atual é que a produção de arroz no atual ciclo fique em 10,4 milhões de toneladas, mas “as frequentes e volumosas chuvas registradas no Rio Grande do Sul, principal produtor do grão no país, resultarão em perdas nas lavouras da cultura no estado”, constata o levantamento da Conab.

Parte dessas perdas, contudo, poderá ser compensada pelo bom rendimento da colheita em outros estados, devido à estabilidade climática nas demais regiões. Até o dia 5 deste mês, cerca de 80,7% da área semeada em todo país já estava colhida, segundo o levantamento da Conab.

A companhia ainda elevou a estimativa de consumo de arroz no país, para 11 milhões de toneladas na safra 2023/2024, devido à recente implementação de políticas públicas de incentivo ao consumo. As importações do grão foram aumentadas e agora estão projetadas em 2,2 milhões de toneladas, enquanto as exportações tiveram leve redução e podem atingir 1,2 milhão de toneladas.

“No entanto, essas estimativas serão atualizadas à medida que os impactos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul forem mensurados, uma vez que os dados ainda são preliminares, dada a dificuldade de acesso às regiões afetadas”, ressalvou a Conab.

Trigo
Outra cultura que ainda deve sofrer o impacto da crise climática é o trigo, que é semeado para o desenvolvimento no inverno. Na maior parte do país – como no Centro-Oeste, Sudeste e em partes do Paraná – o plantio já começou, mas no Rio Grande do Sul o início da semeadura acabou atrasado pelo alto volume de chuvas. Tradicionalmente, o estado possui a maior produção de trigo do país, em regiões como Alto Uruguai e Missões.

Feijão
No caso do feijão, deve haver aumento de 9,5% na produção no ciclo 2023/2024, na comparação com o ciclo anterior. As três safras da leguminosas, que ocorrem em cada ciclo, devem gerar um total de 3,32 milhões de toneladas.

O bom desempenho na produção de feijão ocorre pelo aumento da área plantada em Minas Gerais, por exemplo, e em estados como o Paraná houve uma melhora nas condições climáticos em relação ao início do ciclo atual, beneficiando as lavouras mais tardias e elevando a média produtiva em relação à temporada anterior.

Soja
A estimativa atualizada é que a produção de soja fique em 147,6 milhões de toneladas em 2023/2024, 4,5% a menos que na safra anterior, quando foi batido o recorde de maior colheita da história. A projeção já sofre leve impacto da catástrofe climática no RS, segundo a Conab.

Apesar de ter havido aumento de 3,8% da área plantada, com um total de 45,7 milhões de hectares cultivados, houve queda na produtividade em quase todo o país, informou a companhia.

Isso é “reflexo das condições climáticas adversas ocorridas durante a implantação e desenvolvimento da cultura, com falta e excesso de precipitações em épocas importantes”, destaca o levantamento feito pela estatal.

A estimativa de exportações de soja ficaram em 92,5 milhões de toneladas. Essa projeção, contudo, tende a ser revisada à medida que os impactos das chuvas no Rio Grande do Sus forem dimensionados. Segundo a Conab, a produção brasileira atende ao abastecimento interno, devendo haver impactos maiores no mercado internacional.

Milho
O novo levantamento da companhia de abastecimento também estima uma queda de 15,4% na produção total de milho para 2023/2024, em comparação com 2022/2023. O resultado decorre de uma primeira colheita mais fraca do grão, influenciada por condições climáticas adversa, segundo a Conab.

Na segunda colheita da safra atual, em estados como Mato Grosso há boas condições climáticas e do solo, o que deve resultar numa produtividade mais alta. Em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e parte do Paraná, a redução das precipitações em abril provocou sintomas de estresse hídrico em diversas áreas.

A íntegra do 8º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024 pode ser encontrada no site da Conab.

Agência Brasil
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) mostrou preocupação com as expectativas de inflação acima da meta e, em meio a um cenário macroeconômico mais desafiador do que o previsto anteriormente, não prevê novos cortes na taxa Selic, os juros básicos da economia. Para os membros do colegiado, a extensão e a adequação de ajustes futuros na taxa “serão ditadas pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”.

“O comitê, unanimemente, avalia que o cenário global incerto e o cenário doméstico marcado por resiliência na atividade e expectativas desancoradas demandam maior cautela”, diz a ata da última reunião do Copom, divulgada nesta terça-feira (14). “A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação desancoradas e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária”, acrescenta o BC.

O encontro ocorreu na semana passada e, pela sétima vez consecutiva, o Copom reduziu a Selic. No entanto, a velocidade do corte diminuiu. De agosto do ano passado até março deste ano, o Copom tinha reduzido os juros básicos em 0,5 ponto percentual a cada reunião. Dessa vez, a redução foi de 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano.

Expectativas
Um dos principais motivos para a cautela do Copom é a desancoragem das expectativas de inflação. Apesar de estar em queda, o índice ainda se encontra acima da meta estabelecida pelo Banco Central, alimentando a incerteza entre os agentes econômicos. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Além disso, as projeções para a inflação divulgadas no último Relatório de Inflação do BC, em março, apontam para uma diminuição da inflação em ritmo mais lento em 2024, pressionado pela alta dos preços de alimentos e combustíveis. No relatório, a autoridade monetária manteve a estimativa de que o IPCA fechará 2024 em 3,5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de junho.

Entre os possíveis motivos da recente desancoragem das expectativas de inflação, o BC elencou a piora do cenário externo; os recentes anúncios de política fiscal; e a percepção de agentes econômicos acerca do compromisso da autoridade monetária com o atingimento da meta ao longo dos anos.

“O comitê avalia que a redução das expectativas requer uma atuação firme da autoridade monetária, bem como o contínuo fortalecimento da credibilidade e da reputação tanto das instituições como dos arcabouços fiscal e monetário que compõem a política econômica brasileira”, diz a ata.

O cenário internacional mais adverso contribuiu para a decisão do Copom, de reduzir o ritmo do corte de juros. Para o BC, o aumento da volatilidade nos mercados financeiros globais, a desaceleração da economia americana e a persistência da inflação em diversos países geram incertezas quanto à trajetória da economia mundial.

Mercado de trabalho
Apesar dos desafios, o Copom reconhece que o cenário do mercado de trabalho e a atividade econômica brasileira apresentaram um desempenho mais dinâmico do que o esperado no primeiro trimestre de 2024. Esse crescimento, impulsionado principalmente pelo setor de serviços, contribuiu para a decisão de reduzir a taxa Selic, ainda que em um ritmo mais lento.

Por outro lado, a resiliência da atividade e a pujança do mercado de trabalho sugerem uma menor elasticidade do hiato do produto (capacidade ociosa da economia) à política monetária, o que poderia induzir um processo de desinflação ainda mais lento.

“Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, diz o BC.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, estimulando a atividade econômica e reduzindo o controle sobre a inflação. Já quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Inflação
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas.

Como resultado, o IPCA encerrou 2022 com alta de 5,8%, recuando em relação ao observado em 2021, de 10,1%.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia da covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Em 2023, o IPCA fechou o ano com alta acumulada de 4,62%, acima do centro da meta determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3,25%, mas dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,75% e 4,75%.

Em abril deste ano, pressionada pelos preços de alimentos e gastos com saúde e cuidados pessoais, a inflação do país foi a 0,38%, acima do observado no mês anterior (0,16%), mas abaixo do apurado em abril do ano passado (0,61%). De acordo com o IBGE, em 12 meses, o IPCA acumula 3,69%.

Disciplina fiscal
Novamente, o Copom reforçou a visão de que o “esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal”, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, “com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade”.

A taxa neutra é aquela que nem estimula, nem desestimula a economia, ou seja, é a taxa de juros real consistente para manter o nível de atividade econômica, com o fomento ao pleno emprego e a inflação na meta. Quando o BC quer conter a demanda aquecida e frear a inflação, ele aumenta a taxa básica de juros para uma posição acima do juro neutro. A taxa de juros real neutra utilizada nas projeções pelo BC é de 4,5% ao ano.

A política fiscal, de equilíbrio das contas públicas do país, também impacta as expectativas de inflação. O BC reafirmou que “uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”.

“Ainda que as projeções de resultado primário e de trajetória da dívida não tenham se alterado significativamente, observou-se, no período, um aumento do prêmio de risco e uma percepção de piora da situação fiscal, de acordo com os agentes [financeiros] que respondem o Questionário Pré-Copom”, diz a ata.

Os membros do colegiado acrescentaram que a tragédia climática no Rio Grande do Sul, além dos seus impactos humanitários, também terá desdobramentos econômicos e o Copom seguirá acompanhando.

Divergências
A reunião do Copom no último dia 8 foi marcada pela divergência dos seus membros em torno do nível de corte de juros que seria realizado. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, desempatou a decisão ao votar por um corte de 0,25 ponto.

Além de Campos Neto, votaram por essa redução os diretores Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes, indicados pelo governo anterior. Votaram por uma redução de 0,5 ponto percentual Ailton de Aquino Santos, Gabriel Muricca Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, indicados pelo atual governo.

Os membros que defenderam um corte maior também compartilharam da percepção de aumento das incertezas, mas alertaram sobre o custo de oportunidade de não seguir o guidance (orientação futura do Copom) da última ata, de corte de 0,5 ponto. “Eles discutiram se o cenário prospectivo divergiu significativamente do que era esperado a ponto de valer o custo reputacional de não seguir o guidance, o que poderia levar a uma redução do poder das comunicações formais do Comitê”, diz a ata.

“Para tais membros, julgou-se apropriado, tal como em reuniões anteriores, seguir o guidance, mas reafirmando o firme compromisso com a meta. Robustecendo a análise, notaram que as projeções de inflação eram mais afetadas pela determinação da taxa de juros terminal e que a redução de 0,50 ponto percentual ainda manteria a política monetária suficientemente contracionista”, acrescentou o BC.

Já para os membros que defenderam a redução de 0,25 ponto percentual, o guidance indicado na reunião anterior era condicional ao cenário previsto na época, no entanto houve alteração nas condições macroeconômicas. “Tais membros ressaltaram que muito mais importante do que o eventual custo reputacional de não seguir um guidance, mesmo que condicional, é o risco de perda de credibilidade sobre o compromisso com o combate à inflação e com a ancoragem das expectativas”, diz a ata.

Agência Brasil
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