Em conversa com alguns jornalistas no plenário da Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que achava que seria mais rápido o processo de indicação de seu nome para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
O presidente Jair Bolsonaro, pai do parlamentar, anunciou em julho a intenção de indicar Eduardo para a embaixada. De lá para cá, o nome de Eduardo obteve aval do governo norte-americano e recebeu elogios do presidente Donald Trump.
No entanto, ainda falta o presidente Bolsonaro enviar formalmente a indicação para o Senado brasileiro, responsável por sabatinar e aprovar futuros embaixadores.
Na conversa com jornalistas, Eduardo ressaltou que a indicação só pode ser apresentada quando ele já tiver conversado com a maioria dos senadores.
"Está sendo mais demorado do que eu esperava, mas tenho que conversar antes com a maioria dos senadores. Ainda estou começando as visitas. Preciso visitar um por um", disse o deputado.
Questionado se já iria acompanhar Bolsonaro, na condição de indicado para a embaixada, na viagem do presidente para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), prevista para começar dia 20 de setembro em Nova York, Eduardo afirmou que não sabe se até lá terá a indicação formalizada.
Os jornalistas também perguntaram ao deputado se Bolsonaro terá condições de fazer a viagem, já que passará por uma cirurgia no domingo (8) para corrigir uma hérnia decorrente das intervenções que fez após a facada sofrida na campanha eleitoral.
O deputado relembrou a declaração do pai, de que iria "nem que seja de cadeira de rodas".
"Em uma semana ele já estará em condições de voltar ao trabalho", afirmou Eduardo.
G1
Portal Santo André em Foco
O grupo de trabalho da Câmara que analisa o projeto anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, voltou a se reunir nesta terça-feira (3). Na sessão, os parlamentares aprovaram 11 sugestões de mudanças no texto.
O grupo de trabalho analisa conjuntamente o projeto anticrime, enviado em fevereiro ao Congresso pelo ministro Sergio Moro, e o projeto de um grupo de juristas liderado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Na sessão desta terça, foram aprovadas apenas destaques com ajustes de redação sobre os quais havia consenso no grupo. Na próxima sessão, que deverá ocorrer no próximo dia 11, os pontos considerados mais polêmicos e sem consenso entre os parlamentares, como o excludente de ilicitude para policiais, deverão ser analisados.
No total, foram aprovados nesta terça 11 destaques, sendo cinco do projeto anticrime do ministro Sergio Moro e seis do grupo liderado por Alexandre de Moraes. Entre os pontos aprovados estão:
Outras mudanças
Até o momento, o grupo de trabalho promoveu diversas alterações no pacote anticrime de Moro. Entre as principais mudanças, os parlamentares retiraram do texto a previsão de prisão após condenação em segunda instância e o chamado "plea bargain", uma espécie de acordo feito após apresentação de denúncia que envolve a confissão dos crimes pelo acusado em troca de uma pena menor.
Foram aprovados em outras sessões artigos sobre a utilização de bens apreendidos por órgãos de segurança pública e confisco criminal; um artigo que trata de acordos para crimes de baixa gravidade; o aumento do tempo máximo de pena de 30 para 40 anos; e a proposta de Moraes que prevê a utilização do "juiz sem rosto".
G1
Portal Santo André em Foco
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira (2) pedidos de deputados do partido Novo e do PSL para que a Câmara dos Deputados realizasse uma nova votação do projeto que define o crime de abuso de autoridade.
A proposta, que define punições a juízes, integrantes do Ministério Público e políticos, foi aprovada e enviada para sanção presidencial.
Cinco parlamentares do Novo alegaram que houve ilegalidade na votação na Casa porque os deputados foram impedidos de realizar votação nominal – a votação foi simbólica. Os políticos afirmaram que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), violou o processo legislativo.
Para Gilmar Mendes, a questão é “interna corporis”, ou seja, cabe apenas ao Legislativo decidir, pois se baseia exclusivamente no regimento da Casa. Sob o mesmo entendimento, o ministro também negou pedido semelhante apresentado por deputados do Partido Social Liberal (PSL).
“Entendo que a decisão adotada pela autoridade coatora em questão [presidente da Câmara] não afrontou direito líquido e certo dos impetrantes, pois envolve norma de organização e procedimento internos daquele órgão, não havendo previsão acerca do tema na Constituição Federal”, afirmou na decisão.
G1
Portal Santo André em Foco
A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) que levou o presidente Jair Bolsonaro a exonerar o diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Christian de Castro Oliveira, envolve outros seis servidores públicos, entre eles o ex-ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.
Christian foi afastado do cargo na sexta-feira (30) por meio de um decreto publicado no Diário Oficial da União, no qual informava se tratar de uma determinação judicial. Os detalhes da denúncia apresentada pelo MPF só foram divulgados pelo órgão nesta terça-feira (3).
Além do presidente da Ancine, são alvos da denúncia Magno Maranhão, Juliano Vianna, Ricardo Precoari, Marcos Tavolari, Claudia Pedrozo e o ex-ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão. Eles são acusados pelo MPF por atuar em proveito próprio no exercício de funções públicas. A eles são imputados crimes como denunciação caluniosa, prevaricação, violação de sigilo funcional e associação criminosa.
Segundo o MPF, o grupo agiu criminosamente para favorecer a candidatura de Christian à presidência da Ancine. Cinco deles tiveram o pedido de afastamento do cargo apresentado à Justiça. Além disso, o MPF também pediu a indisponibilidade de bens dos denunciados bem como o ressarcimento integral dos danos causados à União.
As investigações do MPF revelaram que entre outubro de 2017 e janeiro de 2018, o grupo agiu no intuito de danificar a imagem de outros diretores da Ancine que concorriam à vaga de diretor-presidente do órgão. Com isso, Christian conseguiu ser eleito e todos os envolvidos foram recompensados com cargos públicos comissionados, ou seja, de confiança e com alto prestígio.
O MPF destacou que os denunciados chegaram a enviar uma nota à imprensa, além de uma denúncia anônima ao MPF, ambas falsas, como parte do esquema para promoção dos interesses do grupo.
“Christian teve acesso a informações sigilosas da Ancine e compartilhou com Ricardo Martins, à época seu sócio no setor audiovisual e que não era servidor público. Ambos trabalharam em conjunto com Magno Maranhão, Juliano Vianna, Ricardo Precoari, Marcos Tavolari, Claudia Pedrozo e Sérgio Sá Leite na confecção de divulgação do material calunioso. Todos tiveram promoção ou nomeação para cargos de prestígio após Christian assumir como presidente da Ancine, inclusive Ricardo Martins, que foi nomeado secretário-executivo do órgão”, esclareceu o MPF.
À época a Ancine ainda ligada ao extinto Ministério da Cultura (Minc), transformado pelo governo Bolsonaro em Ministério da Cidadania. A pasta era comandada pelo ministro Sérgio Sá Leitão que, segundo o MPF, participou da dinâmica criminosa para que Christian assumisse a presidência da Agência. De acordo com a denúncia, as investigações revelaram a proximidade pessoal de ambos e que o ex-ministro fez campanha política para que o amigo ascendesse ao cargo de diretor-presidente.
“Fica claro que, por terem agido quebrando sigilo funcional, prevaricado, praticado crimes contra a honra e denunciação caluniosa, enviado notícias falsas para veículos de imprensa e ao Ministério Público Federal, os agentes públicos da Ancine e do MinC ora denunciados obtiveram resultados em benefício próprio. Além da nomeação de Christian de Casto Oliveira à presidência da Agência, galgaram ascensão para cargos comissionados de prestígio e confiança direta do Ministro da Cultura e do Diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema.”, enfatizou o procurador da República Antonio do Passo Cabral, relator da denúncia.
Enriquecimento
Segundo o MPF, o grupo tirou proveito dos cargos públicos de maneira ilícita por quase dois anos. A estimativa do órgão é de que os denunciados tiveram um aumento patrimonial de pelo menos R$ 60 mil cada.
Além de Christian, o MPF também pediu o afastamento de Magno Maranhão, Juliano Vianna e Ricardo Pecorari de seus cargos como servidores na Ancine e de Marcos Tavolari no Ministério da Cultura. O afastamento da função pública tem o objetivo de impedir que os denunciados tentem atrapalhar as investigações, além de prejudicar a colheitas de provas e influenciar depoimentos de funcionários.
Dos sete denunciados, apenas o ex-ministro Sérgio Sá Leitão e a ex-chefe de gabinete do Ministério da Cultura Claudia Pedrozo não tiveram pedido de afastamento do cargo. Hoje eles são, respectivamente, secretário e secretária adjunta de Estado de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo
Bloqueio de bens e ressarcimento aos cofres públicos
Os denunciados também irão responder na esfera cível. O MPF moveu ação civil pública por improbidade administrativa contra Christian de Castro, Sérgio Sá Leitão, Ricardo Martins, Juliano Vianna, Magno Maranhão, Ricardo Pecorari, Marcos Tavolari e Cláudia Pedrozo.
“Os atos praticados pelos réus atentaram contra os princípios da administração pública e objetivaram o enriquecimento ilícito pessoal e de terceiros, com o intuito primordial de beneficiar Christian de Castro, que disputava a nomeação para o cargo de diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema”, argumentou o MPF.
Na esfera cível, o MPF pretende que, além das sanções previstas por ato de improbidade administrativa, seja decretada a indisponibilidade dos bens dos denunciados e a condenação o ressarcimento, por danos materiais e morais, ao valor de R$ 500 mil.
G1
Portal Santo André em Foco
Uma adolescente de 17 anos foi morta com um tiro de espingarda calibre 12 na tarde desta terça-feira (3), na cidade de Sousa, no Sertão paraibano. Segundo a Polícia Civil, o feminicídio ocorreu dentro da casa onde a vítima morava com o companheiro. Ele é o principal suspeito do crime e fugiu do local.
De acordo com as informações da Polícia Civil, em Sousa, o crime ocorreu por volta das 14h30, no bairro Alto do Cruzeiro. A vítima foi atingida por um tiro na lateral do tórax. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu, mas quando chegou ao Hospital Regional de Sousa já estava morta.
Na residência do casal, a Polícia Civil encontrou a espingarda utilizada no crime. Também foi encontrada uma quantidade de crack em um saco plástico. Ainda segundo a Polícia Civil, familiares da vítima relataram que o casal tinha um histórico de brigas, mas não sabe o que exatamente motivou o crime.
Até as 15h50 desta terça-feira, a Polícia Civil e a Polícia Militar continuavam realizando buscas para tentar localizar o suspeito.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Estudo realizado por brasileiros indica que o vírus da zika pode não ter sido o único causador dos severos casos de microcefalia no País partir de 2015. Cientistas demonstraram que más-formações congênitas, observadas sobretudo no Nordeste, podem ter sido agravadas por bactéria presente na água.
A pesquisa, realizada pelo Instituto D'Or (IDOR), Fiocruz e pelas Universidades Federais do Rio de Janeiro e Rural de Pernambuco (UFRJ e UFRPE), demonstrou que a saxitoxina (STX), toxina liberada por bactéria encontrada em reservatórios de água é capaz de acelerar a morte de células neuronais também expostas à infecção pelo zika. O fenômeno foi observado pelos pesquisadores em experimentos realizados em camundongas grávidas e em minicérebros humanos. Em ambos os casos, a presença de STX associada ao zika acelerou em mais de duas vezes a destruição de células do cérebro.
Na mesma pesquisa, os cientistas também descobriram que a prevalência da cianobactéria Raphidiopsis raciborskii e da toxina produzida por ela era significativamente maior nos reservatórios de água do Nordeste do que em outras regiões. O achado ajudaria a explicar por que Estados nordestinos foram os mais afetados. Do total de casos de síndrome congênita de zika no País, de 2015 a 2018, 63% foram no Nordeste.
Um dos financiadores do estudo, o Ministério da Saúde afirmou que ainda não se pode dizer que a relação entre toxina, zika e microcefalia observada nos camundongos tenha efeito em humanos, mas destacou que "os achados científicos são importantes para a próxima fase do estudo, que irá avaliar essa correlação com a água".
Agência Estado
Portal Santo André em Foco
Foi em julho de 2016 que a advogada Suzane de Castro, de 60 anos, descobriu que estava com câncer. Por conta de uma tosse persistente, ela procurou um pneumologista, e já no primeiro exame apareceu um tumor de sete centímetros no pulmão direito.
O passo seguinte foi a realização de um teste mais específico, o pet scam (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons), e nele foi constatado metástase, quando a doença se espalha para outras partes.
"Nesse ponto, a cirurgia já não era mais uma opção para o meu caso. A médica, a doutora Andrea Kazumi Shimada, oncologista do Hospital Sírio Libanês, indicou inicialmente quimioterapia. Fiz durante cinco meses, de julho a dezembro, mas o efeito não foi o esperado. Em janeiro de 2017, ela optou por mudar o tratamento, para a imunoterapia", recorda.
Após um ano e meio fazendo o procedimento a cada 21 dias, os exames da advogada mostraram que os pequenos tumores de metástase haviam sumido e que o tumor principal tinha diminuído para quase um terço do tamanho.
Em julho de 2018, ela retirou metade do pulmão. Hoje, continua fazendo acompanhamento.
"Câncer é como uma doença crônica, precisa de controle e vigilância. Mas depois da imunoterapia posso levar uma vida absolutamente normal. Trabalho, passeio, viajo... ter esse diagnóstico não é uma sentença de morte", pondera.
Imunoterapia
O tratamento do câncer atingiu marcos importantes desde a chegada da quimioterapia, na década de 1940, porém, nos últimos anos, houve um grande salto tecnológico e muitas novidades surgiram, como a imunoterapia a que Suzane se submeteu.
Angélica Dimantas, diretora médica da Bristol-Myers Squibb (BMS), biofarmacêutica que desenvolve pesquisas e drogas imuno-oncológicas, explica que esse procedimento utiliza o próprio sistema imunológico humano para combater a enfermidade.
"São medicamentos que, ao invés de mirar o câncer, focam no paciente e na defesa do organismo, para que ela detecte as células tumorais e as combata. Acreditamos que até 2025, 2030, 70% dos casos da doença, em algum momento, serão tratamos a base de imunoterapia", informa.
O mecanismo de atuação do procedimento parte da premissa de que o desenvolvimento de um câncer promove uma redução da atividade do sistema imunológico, uma vez que as células tumorais não são reconhecidas por ele e começam a crescer de forma descontrolada.
Para superar isso, pesquisadores descobriram maneiras de reverter o processo, ou seja, ajudar o sistema imunológico a reconhecer as células tumorais e, ao mesmo tempo, aumentar sua resposta, causando a morte das "invasoras".
Gelcio Mendes, oncologista e coordenador de Assistência do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), comenta que a estratégia, reconhecida com o Prêmio Nobel de Medicina em 2018 - conquistado pelos imunologistas James P. Allison, dos Estados Unidos, e Tasuku Honjo, do Japão -, vem sendo exitosa, sobretudo no câncer de pele melanoma, mas também no de pulmão, rim, bexiga, cabeça e pescoço e em alguns linfomas.
"É um procedimento que se aplica, na maioria das vezes, em pacientes com metástase", pontua o médico. "Ainda não falamos em cura da doença, mas, com ele, conseguimos melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida."
Na área da imonoterapia, uma das principais novidades é a junção de duas drogas para estimular ainda mais o sistema de defesa - até pouco tempo, usava-se apenas uma por vez.
No Brasil, inclusive, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou há alguns meses o uso combinado dos medicamentos nivolumabe e ipilimumabe, ampliando as possibilidades de tratamento para todos os tipos e estágios do melanoma.
"Outras combinações, para outros tipos de câncer, estão sendo pesquisadas e testadas, e em breve serão lançadas no mercado", diz Angélica, da BMS.
De alto custo, a imunterapia, por enquanto, é oferecida no Brasil apenas na rede privada. Porém, existem alguns centros de pesquisas clínicas que podem ser uma boa opção para os pacientes sem convênio.
Anticorpos
Outra notícia positiva na luta contra o câncer, inicialmente para as leucemias, são os tratamentos com anticorpos monoclonais biespecíficos.
"Eles possibilitam que haja uma ligação a um alvo determinado nas células tumorais e a célula de defesa (linfócito T), destruindo o tumor. São extremamente efetivos", explica Nelson Hamerschlak, coordenador de Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein.
Nessa linha, a biofarmacêutica Amgen desenvolveu a tecnologia T BiTE, que, assim como a imunoterapia, ajuda o sistema imunológico a atacar as células cancerígenas.
"Essa técnica possibilita a ligação do anticorpo a dois tipos diferentes de células ao mesmo tempo. De um lado, a uma célula do sistema imune do paciente (linfócito T) e, do outro, a uma célula tumoral que precisa ser combatida. Essa ligação ativa e estimula a produção de mais linfócitos T e, com isso, o medicamento faz com que o próprio sistema imune ataque e elimine as células tumorais", diz Tatiana Castello Branco, diretora médica da empresa no Brasil.
Um estudo apresentado pela Amgen neste ano, no 24º congresso da Associação Europeia de Hematologia (EHA), realizado na Holanda, constatou que a sobrevida de adultos portadores de leucemia linfoblástica aguda (LLA) com doença residual mínima (DRM) - pacientes que ainda apresentam uma quantidade baixa da doença mesmo após tratamento com quimioterapia - foi de 36,5 meses quando tratados com a nova terapia.
Para Hamerschlak, esse resultado representa um avanço no combate à doença.
"A LLA é o câncer hematológico mais comum em crianças, e para esse perfil de pacientes apresenta alto índice de cura, mas em adultos o prognóstico era muito ruim há alguns anos, já que o tratamento com quimioterapia não conseguia uma resposta completa na maioria dos casos. Ele deixava um residual de células doentes que causavam recidivas ainda mais agressivas, até mesmo em pacientes com transplante de medula óssea", diz.
Assim como a imuterapia, o tratamento com anticorpos monoclonais biespecíficos ainda é oferecido apenas na rede privada de saúde.
Terapia celular
Outro capítulo recente no combate aos cânceres hematológicos é a terapia celular, em especial a modalidade CAR T-Cells (sigla em inglês para "receptor de antígeno quimérico de células T"), que utiliza células modificadas do próprio sistema imune do paciente.
De acordo com Angélica, da BMS, ela funciona assim: as células linfócitos T são extraídas do sangue do enfermo e reprogramadas geneticamente em laboratório para reconhecerem as células cancerosas; depois, são reintroduzidos na pessoa para combater a patologia.
"Este é um tratamento totalmente individualizado e promissor, tem tido resultados impressionantes. Ainda não está disponível no Brasil, e mesmo nos Estados Unidos e na Europa é muito restrito, mas acreditamos que será o futuro na luta contra o câncer", afirma a especialista.
Aprovada nos Estados Unidos em 2017, pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador com atuação semelhante a Anvisa, a técnica é utilizada por enquanto nos casos de LLA e linfoma não-Hodgkin difuso de células B.
Radioterapia
Mesmo a radioterapia, um dos tratamentos mais tradicionais na luta contra o câncer, tem novidades. Rodrigo Munhoz, oncologista clínico especialista em melanoma, tumores cutâneos e sarcomas do Hospital Sírio Libanês e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), destaca a ultra-hipofracionada.
"Nela, são aplicadas altas doses de radiação de forma mais certeira sobre o tumor. Essa técnica, além de eficaz, é mais segura, pois diminui o risco de matar as células saudáveis e permite diminuir o número de sessões", afirma o médico.
A abordagem é adotada no combate a certos tipos de câncer, em especial o de pulmão. No ano passado, alguns hospitais brasileiros, como o Sírio Libanês, também passaram a utilizá-la nos de próstata.
Números do câncer
Um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres em todo o mundo desenvolvem câncer durante a vida, e um em cada oito homens e uma em cada 11 mulheres morrem em decorrência da doença.
Esses dados fazem parte do estudo Globocan 2018, da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês).
No Brasil, pelas projeções do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), serão registrados, até o final de 2019, 582.590 novos casos de enfermidade, sendo 282.450 em homens e 300.140 em mulheres.
O tipo mais prevalente em ambos os sexos deve ser o de pele não melanoma, um tipo de tumor menos letal, com 165.580 casos novos.
Excetuando-se ele, as maiores incidências previstas entre as mulheres serão de cânceres de mama (59.700), colorretal (18.980), colo do útero (16.370), pulmão (12.530), glândula tireoide (8.040), estômago (7.740), corpo do útero (6.600), ovário (6.150), sistema nervoso central (5.510) e leucemias (4.860).
Para os homens, os mais incidentes serão os de próstata (68.220), pulmão (18.740), colorretal (17.380), estômago (13.540), cavidade oral (11.200), esôfago (8.240), bexiga (6.690), laringe (6.390), leucemias (5.940) e sistema nervoso central (5.810).
BBC
Portal Santo André em Foco
Estão abertas inscrições para matrículas em cursos da programação do Senac Paraíba para os meses de setembro e outrubro. São 139 opções entre cursos, palestras, oficinas e workshops. As oportunidades estão abertas nas áreas de Gestão, Comércio, Informática, Comunicação, Idiomas, Educação, Saúde, Arte, Moda, Beleza, Design, Gastronomia, Hotelaria e Turismo. Em todo o estado, são ofertadas 2.618 vagas em 113 cursos, 18 oficinas, 5 palestras e 3 workshops. As inscrições podem ser feitas nas unidades das cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras.
Na capital, os interessados podem se capacitar em workshops, oficinas, palestras e cursos, oferecidos nas unidades do Centro de Educação Profissional (CEP), no Centro de Desenvolvimento Gerencial (Cendege) e na Escola Senac de Gastronomia e Hotelaria. As oportunidades são nas áreas de Comércio, Gestão, Moda, Beleza, Saúde, Comunicação, Informática, Gastronomia e Turismo.
Em Campina Grande, são oferecidos cursos e oficinas nas áreas de Moda, Arte, Beleza, Saúde, Comunicação, Idiomas, Comércio, Gestão, Informática e Gastronomia. No Senac Patos, serão ofertados cursos, workshop, palestras e oficinas, nas áreas de Saúde, Beleza, Moda, Gastronomia, Educação, Informática, Gestão e Comércio. Já em Cajazeiras, a unidade oferece opções nas áreas de Comércio, Educação, Beleza, Informática e Design.
Além dessas capacitações, o Senac também está com inscrições abertas para 90 vagas nos cursos técnicos em Design de Interiores, em Transações Imobiliárias, em Logística e também para o curso Técnico em Guia de Turismo. As oportunidades são para as cidades de João Pessoa e Campina Grande.
Em João Pessoa, o Centro de Educação Profissional está localizado na Av. Dom Pedro I, 389, Centro, telefone (83) 3214-2330. A Unidade do Cendege fica na R. Des. Souto Maior, 115, Centro e atende pelo número (83) 3214-2340. Na cidade de Campina Grande, a unidade fica na Rua Manoel Tavares, 300, Alto Branco, telefone (83) 3341-5711. Em Patos, o Senac fica na Av. Epitácio Pessoa, 80, Centro, número (83) 3415-7450. E em Cajazeiras, na Rua Manoel Gomes Pedroza, 705, Cristo Rei, (83) 3531-3552.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Mais de 40 crianças e adolescentes que fazem parte de um projeto social em João Pessoa vão se apresentar no Teatro Municipal de São Paulo, no dia 8 deste mês. O grupo será responsável por abrir o concerto da Orquestra Bachiana Filarmônica, regida pelo maestro João Carlo Martins.
São 14 alunos da unidade do bairro Alto do Mateus e 28 da unidade de Mangabeira, que estudam instrumentos de corda, como violino, viola, violoncelo e contrabaixo. Eles integram o projeto “Ação Social pela Música”, desenvolvido pela Prefeitura da capital.
Para Carlos Eduardo de Melo Carvalho, que tem 16 anos e estuda viola clássica na unidade de Mangabeira, essa é uma oportunidade profissional incrível. Cadu, como é conhecido, começou na ação em 2015, com 12 anos. Hoje, estagia na Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa e é bolsista da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba.
O grupo foi convidado pelo próprio Maestro João Carlos Martins, quando ele participou da 6ª edição do Festival Internacional de Música Clássica, em 2018, e, na ocasião, conheceu o projeto social.
Durante a apresentação, os alunos serão regidos por João Carlos Martins, além dos maestros Samuel Galvez Espinosa, da unidade de Mangabeira, e Hector Rossi, da unidade Alto do Mateus.
O público poderá apreciar a execução de músicas já conhecidas no cinema e na televisão, como “Games of Thrones”, de Ramin Djawadi, e “The Avengers”, de Alain Silvestri, assim como canções do repertório armorial, como “No Reino da Pedra Verde”, de Clóvis Pereira, e “Toada e Desafio”, de Capiba.
Na viagem, autorizada pelos pais e pela Vara da Infância e Juventude, todas as crianças e adolescentes serão acompanhados de coordenadores, professores e membros da equipe de apoio.
O projeto
A iniciativa atende crianças e adolescentes com idades de 6 a 16 anos, aliando o ensino da música à educação formal, num sistema de jornada complementar à escola.
Atualmente, cerca de 300 crianças participam das atividades nas quatro unidades da capital e, além das aulas práticas e teóricas de segunda à sexta-feira, das 13h às 17h, têm reforço escolar das disciplinas de Português e Matemática.
Nos bairros do Alto do Mateus e Mangabeira, os alunos aprendem os instrumentos de corda, enquanto que no Gervásio Maia estudam flauta doce e no Bairro dos Novais são ensinados sobre os metais, como trompete, trombone, tuba e trompa.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Uma candidata às eleições locais de outubro na Colômbia foi assassinada junto com outras cinco pessoas em um massacre cometido em um município do sudoeste do país na noite de domingo (1).
O veículo blindado, no qual viajava a candidata à prefeitura do município de Suárez Karina García, foi "alvo de um atentado com armas de longo alcance" e, posteriormente, incinerado no departamento do Cauca, disse à AFP Jair Rossi, da Defensoria regional.
Em uma rede social, a Defensoria condenou o massacre.
No ataque, também morreram a mãe de Karina, um candidato a vereador e três pessoas ainda não identificadas.
Tráfico e mineração ilegais
A região, onde faleceu a candidata do Partido Liberal, "é um setor de comunidade indígena", afetado pela violência ligada ao tráfico de drogas e à mineração ilegal, acrescentou Rossi.
O pai da candidata, Orlando García, de 60 anos, também denunciou que sua filha havia recebido ameaças de alguns seguidores de outros candidatos.
O alto comissário para a Paz, Miguel Ceballos, responsabilizou um chefe do grupo de dissidentes das Farc que operam nesta região, conhecido como Mayimbú. Também denunciou o sequestro de outro candidato do Partido Liberal, no Chocó (noroeste), por parte do Exército de Libertação Nacional. O ELN é a última guerrilha reconhecida pelo governo na Colômbia.
Em uma rede social, o Partido Liberal lamentou a morte de Karina nas mãos de "terroristas" e exigiu, do presidente Iván Duque, garantias de segurança para participar da disputa eleitoral.
France Presse
Portal Santo André em Foco