Israel decide nesta terça-feira (17), em suas segundas eleições gerais em menos de um ano, não apenas seu futuro, mas também o de Benjamin Netanyahu, o homem a ocupar por mais tempo o cargo de primeiro-ministro do país desde sua fundação.
Novamente o líder do Likud enfrenta o ex-comandante do exército Benny Gantz, do partido Azul e Branco, a exemplo do que aconteceu em abril.
De acordo com a última pesquisa divulgada antes da votação, a intenção de votos nos dois partidos é igual: as pesquisas projetam que cada um teria 32 assentos, de um total de 120, no Parlamento israelense, o Knesset.
Incapaz de formar sozinho uma maioria, qualquer partido vencedor dependerá, portanto, de uma coalizão com aliados para indicar o premiê e governar.
Netanyahu tem ao seu lado partidos religiosos e o eleitorado ultraortodoxo. Ele também pode ser favorecido caso o partido de extrema-direita Poder Judaico consiga, pela primeira vez, obter algum assento no Knesset. Caso saia vitorioso, Bibi, como também é chamado o atual premiê, obterá seu quinto mandato consecutivo e sexto no geral, incluindo um período em que esteve no poder nos anos 90.
Já Gantz tem a simpatia dos eleitores seculares (que defendem um estado laico, sem interferência da religião) e pode ser favorecido por uma aliança com partidos de esquerda. Ele também cortejou, pela primeira vez, o eleitor árabe-israelense, apesar de suas visões discordantes sobre a questão palestina. Acima de tudo, porém, Gantz aparece como a chance de tirar Netanyahu e seus aliados ultraortodoxos do poder.
O fator Lieberman
O fator decisivo da composição do novo governo pode ser um ex-amigo de Benjamin Netanyahu, que se desentendeu com o primeiro-ministro em abril e desencadeou a dissolução do Knesset e a convocação de novas eleições.
Avigdor Lieberman, um político de direita de origem russa, sempre apoiou o atual premiê e chegou a ser ministro da Defesa, mas é secular e se opõe a privilégios concedidos aos ultraortodoxos. Ele não concorda com a ideia de manter os religiosos isentos do serviço militar obrigatório e seu partido, o Israel Nossa Casa, rompeu a coalizão que dava maioria a Netanyahu no Parlamento.
Conforme explica o colunista Helio Gurovitz, a base eleitoral de Lieberman é o eleitor russo e de países da antiga Cortina de Ferro, que imigrou para Israel com o colapso da União Soviética. Tem repulsa pela esquerda e não difere em nada das posições de Bibi contra o estado palestino ou em favor da anexação de territórios ocupados. Mas tem relação tênue com a religião e prefere a manutenção do poder em instituições laicas a ver a expansão de leis e regras ditadas pelos ultraortodoxos.
Acusações de corrupção
Uma vitória pode significar para Netanyahu a chance de se livrar das acusações de corrupção que enfrenta. Ele pode virar réu em três processos diferentes, em possíveis casos de suborno, fraude e quebra de contrato e deve comparecer perante a Justiça exatamente um mês após as eleições desta terça.
Uma vitória eleitoral poderia permitir que seus aliados votem sua imunidade.
Anexação da Cisjordânia
Uma semana antes das eleições, em 10 de setembro, Netanyahu disse que, se for reeleito, irá anexar partes da Cisjordânia – o Vale do Jordão e a porção norte do Mar Morto.
Ambos os territórios estão atualmente sob controle palestino e formam a fronteira com a Jordânia, país independente no Oriente Médio. Na região, vivem cerca de 65 mil palestinos e 11 mil israelenses.
A promessa, anunciada na televisão, foi condenada por diversos envolvidos, como a Organização das Nações Unidas (ONU), países árabes, palestinos e adversários políticos em Israel.
Segundo a BBC, um porta-voz da ONU disse que a anexação "não teria efeito legal em nível internacional".
A Liga Árabe, uma organização que inclui 22 Estados, descreveu os planos de Netanyahu como "perigosos" e considerou que eles "torpedeariam" os fundamentos da paz.
Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, alertou que a anexação poderia "levar toda a área à violência" e seu colega na Turquia, Meylut Cayusoglu, disse que a intenção era "racista" e "agressiva" no contexto pré-eleitoral.
O primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina, Mohammad Shtayyeh, havia declarado em um comunicado antes do anúncio sobre o vale do Jordão que o presidente de Israel era um "destruidor do processo de paz".
G1
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O Ministério da Agricultura anunciou hoje (17) um acordo comercial com a Arábia Saudita para ampliação das exportações de produtos do agronegócio brasileiro. A ministra Tereza Cristina se reuniu com representante da autoridade sanitária saudita, em Riade.
Foram autorizadas as exportações de castanhas, derivados de ovos e a ampliação do acesso a frutas brasileiras. Somados, os produtos representam um mercado potencial superior a US$ 2 bilhões.
Hisham bin Saad Al Jadhey, CEO da autoridade sanitária saudita, destacou que o país importa 80% dos alimentos que consome, provenientes de mais de 150 países. Nesse sentido, ele falou sobre a importância do acordo com o Brasil na garantia da segurança alimentar do país e ressaltou a qualidade dos produtos brasileiros.
A ministra Tereza Cristina destacou o papel do Brasil como potencial fornecedor de outros ítens para a Arábia Saudita, como arroz, açaí e sucos.
Entre os produtos mais vendidos para os sauditas estão carne de frango (in natura), açúcar de cana (bruto), carne bovina (in natura), soja (grão e farelo), milho, açúcar refinado e café (solúvel e verde). Em 2018, as exportações de produtos agropecuários para a Arábia Saudita renderam US$ 1,696 bilhão. Foram mais de 2,959 milhões de toneladas. A carne de frango representou 47,4% do valor vendido em 2018 para a Arábia Saudita (US$ 804 milhões e 486 mil toneladas).
Agência Brasil
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O dólar opera em alta nesta terça-feira (17), de olho no cenário externo e nas consequência dos ataques contra instalações na Arábia Saudita que fizeram disparar os preços do petróleo e elevaram o temor de uma escalada militar com o Irã.
Às 12h28, a moeda norte-americana subia 0,23%, a R$ 4,0988. Na máxima até o momento chegou a R$ 4,1172.
Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,05%, a R$ 4,0892. Na parcial do mês, a divisa ainda acumula queda de 1,26% contra o real. No ano, tem alta de 5,55%.
Decisões sobre juros nos EUA e no Brasil
Investidores também aguardam a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), com ampla expectativa de um anúncio na quarta-feira de um segundo corte dos juros neste ano. O presidente Donald Trump vem pressionando as autoridades monetárias para reduzir a taxa, atualmente entre 2,5% e 2,25%.
Na semana passada, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as suas taxas de juros para território ainda mais negativo e anunciou mais estímulos com o relançamento de compras de ativos sem data para um término.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decide também na quarta a nova taxa básica de juros do país, atualmente em 6% ao ano, e a expectativa do mercado é de mais uma redução.
G1
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A Petrobras informou, por meio de nota, que está monitorando o mercado internacional de petróleo, em função dos ataques a uma refinaria na Arábia Saudita.
Os ataques aéreos à refinaria de Abqaiq resultaram na elevação dos preços internacionais do petróleo.
Por enquanto, não há previsão de reajuste de preços nos produtos negociados pela estatal, como os combustíveis e derivados de petróleo.
Segundo a Petrobras, a cotação internacional do petróleo apresenta volatilidade e a alta súbita de preços “pode ser atenuada na medida em que maiores esclarecimentos sobre o impacto na produção mundial sejam conhecidos. A Petrobras decidiu por acompanhar a variação do mercado nos próxi-mos dias e não fazer um ajuste de forma imediata”, diz a nota.
Agência Brasil
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Começa hoje (17), em Brasília, a sexta reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que vai definir a taxa básica de juros – a Selic. A reunião do Copom termina amanhã (18), quando o valor da Selic será anunciado.
Segundo a última pesquisa do BC ao mercado financeiro, a expectativa é de que o Copom mantenha o ciclo de redução na Selic e faça mais um corte 0,5 ponto percentual na taxa, que atualmente está 6%, em momento de economia ainda em recuperação. A previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é 0,87%, neste ano.
Na última reunião, no final de julho, o Copom iniciou um ciclo de cortes, reduzindo a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é de que esse ciclo se encerre em outubro, com outro corte de 0,5 ponto percentual. Em dezembro, na última reunião do ano, não há expectativa de redução da Selic, que deve encerrar 2019 em 5% ao ano, se as previsões das instituições financeiras consultadas pelo BC se efetivarem.
Na ata da última reunião, o Copom informou que poderia continuar reduzindo a taxa básica de juros nos próximos meses. “O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo [monetário, ou seja, corte da Selic]”. O colegiado ressaltou que “dados sugerem possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira, que tinha sido interrompido nos últimos trimestres”.
Meta de inflação
A taxa básica de juros é o principal instrumento do banco para alcançar a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste ano, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado financeiro, a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar abaixo do centro da meta, em 3,54%. Para 2020, a previsão também está abaixo da meta (4%), em 3,82%.
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, o Copom precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.
O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião do Copom.
A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).
Histórico
Histórico
De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse patamar.
Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano.
O processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou a 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom nas reuniões seguintes, até julho deste ano, quando foi reduzida para 6% ao ano.
O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.
Agência Brasil
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Um acidente envolvendo dois carros foi registrado na manhã desta terça-feira (17) na BR-230, em Campina Grande. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu após um dos condutores atravessar a rodovia e colidir frontalmente com o outro veículo. O motorista que provocou o acidente alegou que uma faixa de publicidade impediu que ele percebesse que o outro carro seguia na rodovia.
O caso aconteceu por volta das 8h, na Alça Sudoeste. Com o impacto, um dos veículos foi para fora BR e caiu às margens da rodovia. Conforme relato do condutor do carro que teria provocado o acidente, ele saía de um posto de combustível quando colidiu com o outro veículo.
O carro que estava na rodovia seguia do bairro das Malvinas para o Catolé. No veículo estavam o motorista e mais duas pessoas. Após o acidente, uma jovem que estava no carro ficou desacordada. Ela foi socorrida por uma equipe do Samu e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.
Até as 12h desta terça, as informações do Trauma eram de que a jovem permanecia internada no hospital e o que o estado de saúde dela era estável. Os dois motoristas e o passageiro que estava no veículo atingido durante o acidente não ficaram feridos.
G1 PB
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Um homem de 30 anos foi morto com um tiro na cabeça, na manhã desta terça-feira (17), dentro de uma casa, no bairro do Monte Castelo, em Campina Grande. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito é vizinho da vítima e a morte teria sido motivado pelo barulho de uma discussão.
Conforme explica a Polícia Militar, por volta das 5h30, a vítima estaria discutindo com a mãe adotiva e a tia, exigindo que as duas dessem dinheiro a ele. O vizinho se incomodou e pediu que ele parasse com a agressão verbal.
O homem não atendeu ao pedido do vizinho e, por conta disso, o suspeito atirou contra ele na cabeça. Ele morreu no local. A Polícia Civil esteve no local e investiga o caso. O suspeito já foi identificado, mas não foi preso até as 8h15.
G1 PB
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Um homem perdeu o controle do carro e atropelou um casal que estava na calçada de um restaurante na noite desta segunda-feira (16), em Patos, no Sertão da Paraíba. O motorista disse à polícia que se atrapalhou enquanto dirigia e ao se aproximar do semáforo acelerou ao invés de frear.
O casal foi atendido no local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). As vítimas foram encaminhadas para o Hospital Regional de Patos. Eles sofreram ferimentos leves, mas seguem em observação.
O motorista não ficou ferido. Ele prestou depoimento à polícia e logo depois foi liberado.
G1 PB
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Uma dupla armada roubou o carro e pertences de uma família em uma residência no bairro do Alto Branco, em Campina Grande. O caso aconteceu por volta das 19h30 desta segunda-feira (16). Ação foi registrada por câmeras do sistema de segurança. A polícia suspeita que um dos homens usava tornozeleira eletrônica.
De acordo com relato de uma vítima à polícia, ele aguardava alguns familiares para uma reunião em sua residência quando dois homens em uma moto renderam seu sobrinho e esposa que estavam chegando na casa. Eles entraram e os obrigaram a deitar no chão.
A dupla recolheu os pertences das vítimas e uma quantia de $ 750. O sobrinho da vítima ainda foi agredido por chutes pelos suspeitos enquanto estava deitado no chão. Eles fugiram levando o veículo de uma das vítimas e a chave do outro carro.
As câmeras de segurança da residência flagraram a ação dos suspeitos e deve ajudar a polícia na investigação do caso. Mas até o início da manhã desta terça-feira (17) ninguém foi preso.
G1 PB
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A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (18) às 20h (horário de Brasília) o prêmio de R$ 120 milhões, que está acumulado pela décima segunda vez.
As seis dezenas do concurso 2.189 serão sorteadas no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O sorteio é aberto ao público.
De acordo com a Caixa, o valor do prêmio principal, caso aplicado na poupança, renderia aproximadamente R$ 412 mil por mês. O valor seria suficiente também para adquirir oito mansões de R$ 15 milhões cada.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. O bilhete simples, com sei dezenas, custa R$ 3,50.
Agência Brasil
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