Novembro 29, 2024
Arimatea

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O governador João Azevêdo participou, na manhã desta quarta-feira (2), em João Pessoa, da abertura da Campanha Outubro Rosa 2024, que neste ano tem como tema "Vocês não estão sozinhos! Juntos, venceremos essa luta!". Durante o evento, realizado no Centro Especializado de Diagnóstico do Câncer (CEDC), o chefe do Executivo ressaltou a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce na luta contra o câncer de mama e os investimentos do Governo da Paraíba na ampliação e na humanização dos serviços à população.

Até o dia 31 deste mês, por exemplo, o CEDC vai ofertar 2.000 mamografias. Serão 100 exames por dia, com demanda espontânea exclusiva para mamografia — basta procurar o serviço com documento pessoal, cartão do SUS e comprovante de residência. Se tiver, é também importante que seja levada a última mamografia. Serão realizadas, ainda, 500 ultrassonografias mamárias e 400 consultas com mastologistas; diagnósticos com especialistas, orientações nutricionais, saúde e bem-estat mental.

Na ocasião, João Azevêdo ressaltou as chances de cura do câncer de mama, com o diagnóstico precoce. "É importante que a gente entenda que essa é uma doença que tem cura, desde que seja diagnosticada a tempo, precocemente. É para isso que nós instalamos aqui o Centro Especializado de Diagnóstico do Câncer, com instalação digna para receber aqui qualquer cidadão, qualquer cidadã da Paraíba. Isso tudo faz parte de um processo de evolução pelo qual a saúde tem passado nos últimos anos", afirmou.

"Os programas implantados na Saúde estão dando resultados extraordinários, a exemplo do Opera Paraíba e do Paraíba contra o Câncer, pelo qual já foram feitas mais de 500 cirurgias", acrescentou o gestor paraibano, pontuando outros investimentos na área oncológica, como a implantação de uma unidade de radioterapia em Patos, no Sertão paraibano.

Presente à solenidade, a primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, conclamou as paraibanas a aproveitarem a Campanha do Outubro Rosa na busca da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. "Outubro é um mês de cuidado, de amor à vida. Para colocar em prática o tema deste ano, 'Vocês não estão sozinhos', o Governo aumenta a oferta de exames, consultas e serviços para as mulheres com o objetivo de realizar o diagnóstico precoce do câncer de mama. Não precisa ter medo. Aqui você vai encontrar um atendimento humanizado, adequado. Por isso, peço a cada paraibana que não deixe para amanhã esse exame tão importante — é um gesto de amor por você e por quem você ama", observou.

O secretário de Estado da Saúde (SES), Arimatheus Reis, disse que a Campanha Outubro Rosa é um mês de discussão sobre a saúde da mulher. "É importante conscientizar sobre o câncer que mais mata no Brasil, que é o câncer de mama, mas que tem 90% de cura se for diagnosticado precocemente. Só depende de exames básicos, como mamografia e uma consulta com médico especializado. E nós conseguimos ofertar essa estrutura aqui na Capital, na Região da Borborema e no Sertão. Neste mês, otimizamos um serviço que todos os meses já realizamos", comentou.

A segunda-dama da Paraíba, Camila Mariz, que também participou da solenidade de abertura da Campanha Outubro Rosa, evidenciou o acolhimento que a mulher encontra em serviços como o CEDC. "A própria campanha do CEDC chama a atenção da mulher para a importância desse momento, que é a busca do diagnóstico precoce do câncer de mama, que tem mais de 90% de cura se descoberto no início. E o tema da campanha deste ano não poderia ser mais feliz, oportuno, de que a mulher paraibana não está sozinha", disse.

A diretora-geral do CEDC, Roseane Machado, evidenciou que a estrutura oferecida pelo serviço é um estímulo na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama. "A Paraíba tem uma estrutura fenomenal para o diagnóstico do câncer de mama, colo de útero, próstata e tireoide. Neste mês, direcionamos toda a robustez do serviço para a saúde da mulher. É uma estrutura que disponibilizamos para o diagnóstico precoce — mamografia, ultrassonografia mamária e biópsias, entre outros", descreveu.

'Vocês não estão sozinhos' — A Campanha Outubro Rosa tem como público-alvo, em sua maioria, mulheres a partir dos 40 anos de idade, tanto aquelas que tenham feito a última mamografia há um ano e precisam renovar quanto aquelas que nunca fizeram o exame. Além disso, pessoas que tenham alguma alteração na mama, exemplo de um nódulo, podem ter acesso à consulta especializada com mastologista.

Aos 45 anos, a diarista Maria Cláudia da Silva vai fazer a sua primeira mamografia. Moradora do Bairro de Cruz das Armas, na Capital, a falta de tempo foi um dos empecilhos para ela ter atrasado o exame em pelo menos cinco anos. "Já tinha pensado em vir aqui, mas nunca encontrava tempo. Hoje vi na televisão, como estava de folga, não pensei duas vezes — principalmente depois do incentivo do meu marido e dos meus dois filhos. É por mim, mas também é por eles que eu estou aqui", comentou, fazendo questão de dizer que não estava com medo e elogiando o atendimento que recebeu do CEDC.

Nesta edição, a Campanha Outubro Rosa do CEDC também arrecadará alimentos não perecíveis que serão doados à Rede Feminina de Combate ao Câncer. O CEDC fica localizado na Avenida Epitácio Pessoa, n° 600.

Governo da Paraíba
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Nove órgãos assinaram, nesta quarta-feira (02), com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), os seus Planos de Transformação Digital (PTD) . A partir de agora, 25 entidades públicas já possuem um documento para orientar a sua transformação digital. Esse plano faz parte das iniciativas da recém-lançada Estratégia Federal de Governo Digital, que orientará as ações do governo na área até 2027.

Os órgãos que pactuaram o acordo com o MGI nesta rodada são a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), Banco Central do Brasil (BCB), Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério da Defesa (MD) e Comando da Aeronáutica, Comando da Marinha e Comando do Exército e a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

Para a secretária executiva do MGI, Cristina Mori, os Planos de Transformação Digital devem ser focados em entregas para a sociedade, resultando em serviços mais acessíveis e eficientes. “Esses planos são uma oportunidade para a gente revisar como o digital está servindo concretamente à melhoria dos serviços públicos”, afirmou .

Mori destaca que a pactuação dos planos é fundamental para a montagem da Infraestrutura Nacional de Dados (IND). A IND é um conjunto de normas políticas, arquiteturas, padrões, ferramentas tecnológicas e ativos de informação .

Essa infraestrutura visa promover o uso estratégico dos dados que estão em posse dos órgãos e entidades do Governo Federal, de forma a incentivar a interoperabilidade. “ Sem essa pactuação com cada órgão responsável por cadastros, sistemas, os dados que fazem a gestão das políticas públicas, a gente não vai construir isso como uma infraestrutura, de fato, nacional ”, complementou .

Ampliação do acesso a serviços
O Plano de Transformação Digital é um instrumento de planejamento de ações voltadas para o avanço da oferta de serviços públicos em formato digital para os cidadãos. Esse plano pactuado reforça, portanto, esse compromisso dos órgãos federais na melhoria e a ampliação do acesso aos serviços públicos federais.

Para a secretária adjunta de Governo Digital, Luanna Roncaratti , a assinatura dos PTDs representa um reconhecimento da importância da transformação digital como um movimento importante para entrega de valor público para a população brasileira.
“Porque quando a gente fala de melhoria dos canais digitais, quando a gente fala de qualidade, a gente também está falando de formas de incluir ainda mais a população, de alcançar aqueles que têm mais dificuldade ou que enfrentam barreiras de acesso ”, disse .

Ainda segundo Roncaratti , os PTDs demonstram o trabalho do governo para atuar de forma mais integrada. “Eu quero reforçar a importância desses planos, que são o instrumento de planejamento, conhecimento e monitoramento do que está sendo feito, e que nos ajudam também a conhecer as necessidades dos órgãos ”, acrescentou.

Um dos programas disponíveis para os órgãos que fazem a assinatura de um plano é o Startup GOV.BR. Esse programa tem como objetivo apoiar e acelerar projetos estratégicos de transformação digital do Governo Federal. A secretaria acaba de lançar uma nova rodada de seleção de projetos para serem incluídos no programa a partir de 2025 .

Outros produtos que podem ser vinculados aos PTDs são a ferramenta de solicitação e acompanhamento dos serviços públicos, o Acesso GOV.BR, a Assinatura Eletrônica GOV.BR e a ferramenta de avaliação da satisfação dos usuários . Além disso, também podem ser utilizadas as ações d o Laboratório de Qualidade ( LabQ ) para melhoria da experiência do usuário, a integração de bases de dados do Governo Federal a partir do Conecta GOV.BR e o Programa de Privacidade e Segurança da Informação.

Durante o evento para celebrar a assinatura, também participaram representantes de órgãos e entidades que já haviam realizado a pactuação do seu PTD, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Ministério das Comunicações (MCOM), Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e a Fundação Biblioteca Nacional (FBN).

Agência Gov
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O blog apurou que a ministra da Igualdade Racial do governo Lula (PT), Anielle Franco, disse em depoimento à Polícia Federal que as ações inapropriadas cometidas pelo ex-ministro Silvio Almeida começaram na transição de governo. O depoimento ocorreu na manhã desta quarta-feira (2).

Anielle foi ouvida no inquérito que investiga supostos atos de assédio moral e sexual cometidos por Silvio Almeida enquanto ele era ministro dos Direitos Humanos, cargo que ocupou entre o início de 2023 e setembro deste ano – quando foi demitido por Lula.

No depoimento, a ministra afirmou que os atos foram escalando até chegar à importunação sexual, e que ocorreram também em viagens internacionais.

Silvio Almeida sempre negou as acusações. O agora ex-ministro afirma que são "ilações absurdas" e que pediu apuração sobre elas enquanto ainda era ministro.

Lista da revista Time
Também nesta quarta-feira, Anielle foi escolhida na lista das 100 pessoas mais influentes da nova geração, feita pela revista americana Time.

"É uma honra estar ao lado de tantas pessoas que estão lutando por um mundo mais justo e igualitário. Este reconhecimento é, na verdade, um reflexo do trabalho coletivo por uma sociedade onde a igualdade racial e a justiça social sejam realidade. Dedico a todas as mulheres negras e às periferias do Brasil, que são a verdadeira fonte da minha força e resistência", afirmou a ministra ao portal do governo federal.

Além de Anielle Franco, aparecem na lista figuras como a cantora Sabrina Carpenter e o jogador de basquete Jaylen Brown.

Em 2023, a ministra foi eleita uma das mulheres do ano pela Time.

g1
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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, interrompeu as férias após avião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT ) sofrer uma pane. Múcio está, neste momento, retornando dos Estados Unidos. O encontro deve acontecer na quinta-feira (3).

“Estou voltando após três dias (de férias)”, disse o ministro à CNN.

O período de descanso, inicialmente, era de cinco dias. Múcio, que tem 76 anos, não marcava férias desde o fim de 2022.

Nesta terça-feira, a Aeronáutica, que é vinculada ao Ministério da Defesa, registrou problemas técnicos na VC-1, aeronave presidencial, no retorno do México para o Brasil.

Procedimentos técnicos foram adotados ainda com a aeronave em voo. Para pousar, o avião necessitou queimar combustível e voar em círculos durante cerca de 5 horas. Por segurança, a FAB optou pela troca de aeronave.

A pane deixou a equipe de assessoria e segurança presidencial em alerta, visto que essa não é a primeira vez que a mesma aeronave registra falhas.

Além da pane no avião, Lula e Múcio também devem tratar da missão de repatriação de brasileiros do Líbano, que envolve a Defesa e o Itamaraty.

CNN
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Com a escalada da guerra no Oriente Médio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende avançar em uma proposta de consenso sobre a reformulação da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em setembro, os ministros de Relações Exteriores dos países do G20 divulgaram um documento inédito a favor de mudanças.

A defesa de Lula é pelo aumento dos integrantes do Conselho de Segurança da ONU, com representantes da África e da América do Sul.

Além disso, a diplomacia brasileira prega que a Assembleia Geral da ONU tenha mais indicações de mulheres e o fortalecimento da obediência a decisões do colegiado internacional.

Na reunião do G20, que será promovida em novembro, no Rio de Janeiro, Lula deve trabalhar por um entendimento amplo. Ou seja, um documento com metas diretas e claras de reformulação da ONU já a partir de 2025.

Uma delas seria incluir o Brasil, o Japão e a África do Sul, por exemplo, no Conselho de Segurança, formado hoje por cinco nações: Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França.

Nesta terça-feira (1º), Lula disse ser “inexplicável” que o Conselho de Segurança não tenha autoridade para convencer Israel a dialogar sobre a escalada da guerra no Oriente Médio.

O Brasil tem acompanhado com preocupação a entrada do Irã na guerra, mas diplomatas e brasileiros não acreditam em uma participação direta da Rússia.

A Rússia intensificou as relações com o Irã depois do início da guerra na Ucrânia, com a importação de armamento de Teerã.

A avaliação no governo brasileiro é de que o conflito atrapalha a Rússia no fornecimento de armas, mas também dificulta a situação da Ucrânia, que pode ter menos recursos dos Estados Unidos.

Por isso, a avaliação é de que o presidente Vladimir Putin seguirá fazendo críticas aos Estados Unidos, mas sem colocar as suas digitais diretamente no conflito.

Até porque a Rússia hoje está envolvida em outra guerra, na qual tem enfrentado dificuldades até mesmo de vencê-la.

CNN
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Em semana que antecede o primeiro turno das eleições municipais, o debate sobre ideologias e posicionamentos políticos na sociedade brasileira volta a ganhar destaque. Uma pesquisa do DataSenado em parceria com a Nexus mostrou que 40% da população não se identifica com nenhuma das categorias tradicionais esquerda, centro e direita. O padrão se mantém mesmo nos recortes por religião, gênero, raça e sexo.

O que explicaria esse resultado? A cientista política Denilde Oliveira Holzhacker entende que boa parte da sociedade desconhece os posicionamentos ideológicos e as classificações do espectro esquerda/direita. E que falta interesse nesse aprofundamento, por descrença no sistema político.

“O debate político no Brasil é descontruído da perspectiva de representações tradicionais, como os partidos. Não significa que as pessoas não tenham visões mais à esquerda ou mais à direita. Significa que elas não conseguem entender essa classificação como forma de se posicionar”, analisa Denilde, professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

A tendência no país, segundo a pesquisadora, é de priorizar indivíduos em detrimento de categorias coletivas de identificação política.

“Tem muito mais a ver com essa ideia de personalização da política - bolsonaristas, lulistas, brizolistas - do que a identificação partidária. Se estabelece uma conexão maior com os líderes políticos. Muitos deles utilizam discursos de que não têm ligação ideológica e que eles próprios podem ser a representação dos interesses de determinado grupo”, diz Denilde.

Para o cientista político Rafael Machado Madeira, os próprios partidos políticos no Brasil contribuem para esvaziar essas categorias, uma vez que procuram se desassociar delas ou as omitem. Ele cita, como exemplo, grupos de direita que, só recentemente, com o avanço do bolsonarismo, voltaram reivindicar o rótulo.

“No Brasil, isso ganhou força nos últimos 30 anos, em função de uma associação muito forte entre a direita política e a ditadura militar. Ela teve um desgaste muito grande, em função do desempenho econômico, principalmente ao longo da década de 1980. Isso fez com que os partidos de direita buscassem se desassociar da própria direita e do regime militar”, diz Rafael Machado.

Rafael Machado entende que boa parte da população está mais preocupada em eleger alguém que possa atender às necessidades mais imediatas e pautas ideológicas específicas, do que defender conceitos de teoria política.

“Boa parte do eleitorado que elegeu Bolsonaro é o eleitorado que elegeu Dilma e Lula duas vezes. Será que eles foram durante quatro mandatos de esquerda e, de repente, na eleição seguinte resolveram virar direita radical? Não. A questão sempre foi a pauta que agenciou cada uma das eleições. No caso dos mandatos do PT, a pauta econômica foi a agenda que centralizou o debate eleitoral. Se a pauta fosse aborto em 2010, por exemplo, a maioria das pessoas provavelmente iria votar no José Serra”, diz o cientista político.

Sobre os conceitos de direita e esquerda, o pesquisador defende que elas mudam em função das disputas políticas. Ou seja, ganham significados de acordo com o contexto histórico. Também são influenciados diretamente por um aspecto relacional: determinada liderança e as ideias que ela defende são posicionadas no espectro político em comparação com as concorrentes.

“Um exemplo é o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Até meados dos anos 1990, ele era considerado de direita por boa parte da imprensa e dos demais partidos políticos. E ele não se reconhecia dessa forma. Se pularmos para os anos 2020, ele passa a ser visto mais como de centro. Isso, porque nos últimos 10 anos, o bolsonarismo ocupou um espaço político vazio, o da extrema direita. E ao ocupá-lo, joga os demais atores políticos mais à esquerda do que ocupavam anteriormente”, disse Rafael, que é professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Agência Senado
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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) debaterá nesta quinta-feira (3), às 9h, os impactos da regulamentação da reforma tributária nas empresas do Simples Nacional e nas empresas de terceirização de serviços. 

A audiência pública será a 17ª de um ciclo de debates que se iniciou em julho com a chegada no Senado do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamenta as mudanças nas regras para a cobrança de impostos sobre o consumo. Com a Emenda Constitucional 132, cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ISS e ICMS) serão substituídos pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo.

Segunda reunião
A reunião será uma complementação do debate realizado nessa terça-feira (1º), que também tratou sobre o Simples Nacional — regime tributário especial para favorecer empresas menores. Na ocasião, o senador Izalci Lucas (PL-DF) sugeriu nova reunião para que sejam apresentados mais dados sobre as vantagens e desvantagens que as empresas sofrerão.

— É uma questão muito delicada, até porque grande parte das empresas é do Simples. É para a gente ter isso mais claro com relação a esses números — disse o senador na reunião de terça-feira.

Foram convidados o doutor em Economia Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque e o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio/DF), José Aparecido da C. Freire. Além deles, outros participantes do debate anterior foram convidados:

a representante do Fecomércio/SP Sarina Sasaki Manata; 

o consultor tributário Thomaz Afonso Queiros;

o superintendente de economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mário Sérgio Carraro Telles;

o auditor fiscal da Receita Federal do Brasil (RBF) Roni Peterson Brito;

o representante do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Fellipe Matos Guerra.

Reforma tributária
De autoria do Poder Executivo, o PLP 68/2024 não será votado na CAE, mas o presidente do colegiado, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), criou um grupo de trabalho para debater o projeto, presidido por Izalci. 

O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados em julho e agora aguarda designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Ainda assim, já tranca a pauta do Plenário, pois tramita em regime de urgência. 

Agência Senado
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O grupo terrorista Hamas assumiu a autoria do ataque em Jaffa, pequena cidade nos arredores de Tel Aviv, que matou sete pessoas na terça-feira (1°), em comunicado divulgado nesta quarta-feira (2) pelas Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo.

Segundo a polícia israelense, dois terroristas saíram do metrô e abriram fogo contra várias pessoas na Avenida Yerushalayim. Os atiradores também morreram.

Os terroristas do Hamas conseguiram se infiltrar em Israel, esfaquearam um soldado das Forças de Defesa de Israel (FDI) e tomaram seu fuzil para realizar o atentado, segundo o comunicado das Brigadas Al-Qassam. Segundo o grupo terrorista, os terroristas atacaram as vítimas israelenses a curta distância.

O número de mortos divulgado pela polícia israelense na terça foi de oito pessoas --seis vítimas e os dois terroristas. O número de vítimas foi atualizado para sete nesta quarta. Outras pessoas ficaram feridas pelo ataque, segundo a polícia.

O ataque ocorreu praticamente ao mesmo tempo em que o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel. O Hamas é um grupo aliado do Hezbollah, grupo extremista libanês, e do Irã.

Inicialmente, o diretor-geral do serviço de resgate de Israel, o Magen David Adom (MDA), Eli Bin, informou que nove pessoas ficaram feridas no atentado, sendo que quatro estão em estado crítico, e foram levadas para os hospitais Ichilov em Tel Aviv e Wolfson em Holon. Segundo as Brigadas Al-Qassam, 16 pessoas ficaram feridas no ataque terrorista.

Ninguém reivindicou a autoria do atentado até a última atualização desta reportagem. No entanto, o Ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, disse que eles eram palestinos da cidade de Hebron, na Cisjordânia.

Imagens de TV mostraram homens armados descendo em uma estação de trem leve e abrindo fogo.

Médicos e paramédicos forneceram tratamento no local a vários feridos com diferentes graus de lesões, incluindo alguns inconscientes, disse o MDA.

g1
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Israel disse que a resposta ao ataque com mísseis do Irã será uma ofensiva "precisa e dolorosa" durante o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta quarta-feira (2).

O conselho, o principal braço da ONU para tratar de conflitos e guerras, se reuniu nesta quarta-feira (2) para debater justamente a escalada de tensões no Oriente Médio, que aumentou após o Irã atacar Israel com mísseis na terça-feira (1º).

Israel e Irã participaram da reunião como convidados.

"Será uma resposta precisa e dolorosa. Vamos nos defender com força e justiça de acordo com leis internacionais", disse o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon , a jornalistas antes de seu discurso. Na terça-feira, Israel prometeu um "ataque surpresa" ao Irã como retaliação, mas não havia informado se seria uma ofensiva ampla ou precisa.

Durante seu discurso, Danon reafirmou que Israel atacará novamente e disse que "as consequências que o Irã enfrentará serão maior que qualquer uma já imaginada".

"O momento de empatia passou", afirmou.

Irã alega autodefesa
Já o embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, disse que o ataque a Israel foi uma "ação de proporcional autodefesa" e, por isso, não houve nenhuma violação de acordos e tratados de guerra.

Iravani disse ainda que a única forma de terminar com o conflito no Oriente Médio e evitar uma guerra generalizada é que Israel interrompa os ataques e a incursão por terra no Líbano.

O Conselho de Segurança se reúne também no mesmo dia em que o governo israelense declaraou o secretário-geral da ONU, António Guterres, "persona non grata" e o proibiu de entrar no país.

Guterres abriu a sessão — não é comum que o secretário-geral da ONU participe do Conselho de Segurança, mas fontes da ONU afirmaram à TV Globo que ele já havia pedido para participar da reunião antes da reprimenda de Israel a ele.

No discurso, o secretário-geral não falou sobre o caso, mas disse condenar "fortemente" o ataque do Irã com mísseis ao território israelense. Mais cedo, o chanceler israelense disse ter proibido a entrada de Guterres no país justamente por ele não ter condenado a ofensiva iraniana.

Ele pediu que "a soberania do Líbano seja respeitada", sem citar Israel — o Exército israelense invadiu o território libanês na segunda-feira (30) e começou uma incursão por terra no país contra o Hezbollah.

O Líbano também foi convidado para a reunião do Conselho de Segurança. Em seu discurso, o embaixador interino do Líbano na ONU, Al-Sayyid Hadi Hashim, acusou Israel de mentir sobre as características da invasão de Israel ao Líbano e chamou a ofensiva de "agressão barbárie".

"Eles dizem que o objetivo são alvos do Hezbollah. Mas há muitos civis mortos", disse. "Crianças no sul de Beirute estão dormindo nas ruas. Isso não pode mais ser tolerado".

O embaixador também pediu ajuda à ONU com fundos para a recuperação do país após os bombardeios de Israel.

Já a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, reiterou a ameaça feita por Washington ao Irã na terça-feira (1º), de que um ataque a Israel teria "sérias consequências".

Soldados mortos
Também nesta terça, as Forças Armadas de Israel anunciaram que oito soldados morreram durante embates com membros do Hezbollah no sul do Líbano.

As mortes foram as primeiras de militares israelenses desde que Israel invadiu o Líbano por terra, na semana passada, como parte da escalada de conflitos entre as forças israelenses e o grupo extremista.

O Exército de Israel, não informou como o soldado morreu, mas, na terça-feira (1º), disse que militares israelenses haviam travado o primeiro combate direto com membros do Hezbollah desde o início da guerra na Faixa de Gaza — o Hezbollah, apesar de atuar no Líbano, apoia o Hamas, baseado em Gaza.

Em um comunicado, o Hezbollah afirmou que a morte do soldado israelense foi causada por uma emboscada que pegou os militares de surpresa em um vilarejo do Líbano.

Na terça-feira (1º), militares de Israel e membros do Hezbollah travaram o primeiro combate direto desde o início da guerra na Faixa de Gaza, segundo o porta-voz do Exército israelense para o mundo árabe.

O porta-voz falou de "combates intensos" nos vilarejos por onde soldados israelenses iniciaram a incursão por terra ao Líbano.

Persona non grata
Israel declarou nesta quarta-feira (2) o secretário-geral da ONU, António Guterres, como "persona non grata" e disse que ele está proibido de entrar no país.

A decisão, inédita na guerra no Oriente Médio, é um protesto pelo fato de a ONU não ter condenado "de forma inequívoca" o ataque com mísseis lançado pelo Irã ao território israelense na terça-feira (1º).

"Qualquer um que seja incapaz de condenar de maneira inequívoca o ataque hediondo do Irã contra Israel não merece pisar em solo israelense. Este é um secretário-geral anti-Israel, que dá apoio a terroristas, estupradores e assassinos", declarou o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, em um comunicado.

Na terça (1º), após o ataque do Irã, o secretário-geral da ONU condençou "a ampliação do conflito no Oriente Médio, escalada após escalada", mas não se referiu diretamente ao lançamento de mísseis por Teerã.

Na diplomacia, a classificação de alguém como "persona non grata" significa que essa pessoa — geralmente um chefe de governo ou um diplomata — não é bem-vinda em um país. A "persona non grata" não é necessariamente proibida de entrar no país.

No caso de Guterres, no entanto, sua entrada em Israel também foi banida, ainda de acordo com o chanceler israelense.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi declarado persona non grata por Israel em fevereiro. Na ocasião, o governo israelense retaliou após Lula comparar os bombardeios na Faixa de Gaza ao Holocausto, quando milhões de judeus foram exterminados pelo regime nazista de Adolf Hitler.

A ONU ainda não havia se manifestado sobre a classificação de Israel a Guterres até a última atualização desta reportagem.

Resposta a ataque
Israel está planejando uma resposta ao ataque lançado pelo Irã contra o território israelense. Segundo as autoridades, a resposta irá comprovar as capacidades de "surpresa" e "precisão" de Israel.

O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta quarta-feira (2) para discutir a crise no Oriente Médio.

Nesta quarta (2), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, declarou que a ação militar contra Israel está concluída, salvo em caso de retaliação. Ele disse também que o ato foi um exercício do direito de autodefesa do Irã.

Na terça-feira (1º), o Irã disparou cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel. Projéteis cruzaram os céus de cidades importantes, como Tel Aviv e Jerusalém. Boa parte do ataque foi interceptada pelos sistemas de defesa de Israel.

Após o ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou a ação iraniana como um "grande erro" e afirmou que o Irã irá "pagar" pelo ataque.

Vários países, como Estados Unidos, Reino Unido e França, condenaram o ataque do Irã contra Israel. A comunidade internacional voltou a pedir por uma desescalada no conflito no Oriente Médio.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã apelou ao Conselho de Segurança da ONU para que tome "ações significativas" para evitar ameaças contra a paz e a segurança regionais. A reunião do órgão está marcada para as 11h, pelo horário de Brasília.

Em contrapartida, o governo do Irã garantiu que qualquer contra-ataque de Israel resultaria em uma resposta "subsequente e esmagadora", além de uma "grande destruição" para infraestruturas israelenses.

Troca de ataques
Irã atacou diretamente Israel pela primeira vez em abril deste ano. À época, o país lançou mísseis e drones contra o território israelense em resposta a um bombardeio que atingiu a embaixada do Irã em Damasco, na Síria.

Dias depois, como resposta, bombardeios atingiram uma região do Irã com instalações nucleares. Embora Israel não tenha assumido a autoria, autoridades americanas confirmaram que a ação era uma resposta israelense.

Nesta terça-feira, o Irã voltou a atacar Israel. Uma operação do tipo contra o território israelense era aguardada desde o fim de julho, quando Ismail Haniyeh, então chefe do Hamas, foi assassinado na capital do Irã, Teerã.

O Irã responsabilizou Israel pela morte de Haniyeh e disse que a operação representava uma violação da soberania do país.

Nos últimos dias, o Irã voltou a prometer uma resposta à Israel pelas mortes de Hassan Nasrallah, chefe do grupo extremista Hezbollah, e Abbas Nilforoushan, membro da cúpula da Guarda Revolucionária do Irã. Ambos foram mortos em bombardeios israelenses em Beirute, no Líbano.

Novo ataque do Irã
Depois de semanas de promessas, uma ação militar do Irã veio nesta terça-feira, com o disparo de cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel. A maior parte foi direcionada a Tel Aviv e foi interceptada pela defesa israelense. Não houve registro de mortes ou grandes estragos.

Diante do ataque, os militares israelenses emitiram uma ordem para que a população procurasse por abrigos e bunkers. Sirenes de aviso tocaram por todo o país. O espaço aéreo também foi fechado.

Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada. A agência de notícias estatal iraniana afirmou que alguns artefatos atingiram locais controlados por Israel no território palestino da Cisjordânia.

O governo de Israel informou que duas pessoas ficaram feridas sem gravidade e que não houve registro de prédios ou residências atingidos.

O chefe do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que o ataque iraniano não atingiu nenhuma infraestrutura estratégica de Israel. Além disso, não há relatos de mortes.

O governo do Irã disse que, após o envio de mísseis, o aiatolá Ali Khamenei — autoridade máxima do Irã — foi colocado em um local protegido e a salvo.

Invasão ao Líbano
Um dia antes da ofensiva iraniana, Israel lançou uma operação terrestre no Líbano, mirando alvos específicos do Hezbollah. Os militares garantiram que estavam fazendo ataques precisos e controlados contra o grupo extremista.

A operação foi batizada de "Setas do Norte" e aprovada de acordo com uma decisão "política", segundo as Forças de Defesa de Israel. Os militares disseram que a ação continuará de acordo com a avaliação situacional dos militares e em paralelo ao combate na Faixa de Gaza.

Dias antes da invasão, Israel já estava bombardeando diferentes regiões do Líbano, incluindo a capital Beirute.

A invasão ocorreu após mais de uma semana em que Israel vem bombardeando diferentes regiões do Líbano, inclusive a capital, Beirute, em uma ação que marcou um novo conflito na guerra do Oriente Médio.

Israel e Hezbollah vêm trocando ataques desde outubro de 2023, quando o grupo extremista baseado no Líbano lançou foguetes contra o território israelense em solidaridade aos terroristas do Hamas e à guerra na Faixa de Gaza.

g1
Portal Santo André em Foco

Oito soldados israelenses morreram nesta quarta-feira (2) durante embates diretos no sul do Líbano com membros do Hezbollah, segundo as Forças Armadas de Israel.

As mortes foram as primeiras desde que Israel invadiu o Líbano por terra, na semana passada, como parte da escalada de conflitos entre as forças israelenses e o grupo extremista.

O primeiro militar morto, identificado pelo Exército israelense no começo da manhã desta quarta, foi Eitan Oster, de 22 anos, que fazia parte de um braço de elite das Forças Armadas israelenses especializada na luta contra guerrilhas.

Horas depois, mais sete baixas foram confirmadas e, após informar as famílias, as Forças de Defesa israelenses anunciaram os nomes dos militares mortos:

  • Capitão Harel Etinger, 23 anos, de Eli, um comandante de esquadrão na Unidade 'Egoz', Brigada de Comando
  • Capitão Itai Ariel Giat, 23 anos, de Shoham, um oficial na Unidade 'Yahalom', Corpo de Engenharia de Combate
  • Sargento de Primeira Classe Noam Barzilay, 22 anos, de Kokhav Ya'ir Tzur Yigal, um soldado na Unidade 'Egoz', Brigada de Comando
  • Sargento de Primeira Classe Or Mantzur, 21 anos, de Beit Aryeh-Ofarim, um soldado da Unidade 'Egoz', Brigada de Comando
  • Sargento de Primeira Classe Nazaar Itkin, 21 anos, de Kiryat Ata, um soldado da Unidade 'Egoz', Brigada de Comando
  • O sargento Almken Terefe, 21 anos, de Jerusalém, soldado da Unidade de Reconhecimento Golani, Brigada Golani
  • O sargento Ido Broyer, 21 anos, de Ness Ziona, soldado da Unidade de Reconhecimento Golani, Brigada Golani

O mesmo comunicado, liberado às 11h47 do horário de Brasília, diz que sete membros das tropas israelenses também ficaram gravemente feridos nos confrontos na fronteira e foram levados para o hospital.

Em vídeo postado no Telegram, às 7h44, no horário de Brasília, o Hezbollah divulgou um vídeo que mostra, supostamente, a evacuação dos feridos, de helicóptero.

Nesta terça-feira (1º), os militares israelenses travaram seu primeiro combate direto com membros do Hezbollah desde o início da guerra na Faixa de Gaza — o Hezbollah, apesar de atuar no Líbano, apoia o Hamas, baseado em Gaza.

Persona non grata
Nesta quarta também, após o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenar "a ampliação do conflito no Oriente Médio, escalada após escalada", Israel o declarou como "persona non grata" e disse que ele está proibido de entrar no país.

A decisão, inédita na guerra no Oriente Médio, é um protesto pelo fato de a ONU não ter condenado "de forma inequívoca" o ataque com mísseis lançado pelo Irã ao território israelense na terça-feira (1º).

Israel, inclusive, já afirmou estar planejando uma resposta ao ataque. Segundo as autoridades, a resposta irá comprovar as capacidades de "surpresa" e "precisão" de Israel.

Nesta quarta (2), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, declarou que a ação militar contra Israel está concluída, salvo em caso de retaliação. Ele disse também que o ato foi um exercício do direito de autodefesa do Irã.

g1
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