Novembro 29, 2024
Arimatea

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O número de mortos na passagem do furacão Helene pelos Estados Unidos já passa de 180 e, seis dias depois da tempestade chegar ao país, cerca de 1 milhão de pessoas ainda seguem sem luz e sem água, segundo a agência de notícias Reuters.

Nos estados atingidos - Carolina do Norte, Flórida, Geórgia, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia - ainda há um grande rastro de destruição.

Na Carolina do Norte, o estado mais atingido, um quinto dos moradores da região oeste, onde ocorreram inundações catastróficas, não têm água alguma ou baixa pressão nas torneiras.

Autoridades estão fornecendo caminhões-pipa para a população, e o governo do estado e a Agência Federal de Gestão de Emergências, do governo federal, estão distribuindo água potável em vários locais.

Cerca de 1 milhão de casas e empresas em cinco estados permaneceram sem eletricidade, de acordo com o site Poweroutage.us.

Nesta quarta-feira (2), o presidente americano, Joe Biden, e a vice-presidente e candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, estiveram nas duas Carolinas. Biden sobrevoou de helicóptero as áreas mais atingidas, mas não pode se encontrar com as vítimas devido à destruição dos acessos.

Já Harris esteve em uma das casas atingidas em Augusta, na Geórgia. Ela prestou homenagem àqueles que morreram durante a tempestade, prometeu ajuda federal e viu de perto os danos causados pelo furacão.

"Estamos aqui para o longo prazo", disse a vice-presidente, que também visitou um centro de ajuda da Cruz Vermelha, onde distribuiu comida.

g1
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O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que vai resgatar brasileiros que estão no Líbano e querem deixar a zona de conflito tem previsão de pouso na capital Beirute nesta sexta-feira (4), por volta das 16h no horário local (10h em Brasília).

O território libanês tem sido alvo de ataques israelenses em uma ofensiva do país liderado por Benjamin Netanyahu contra o grupo extremista Hezbollah.

Segundo a TV Globo apurou nesta quinta-feira (3), se a operação se confirmar, a expectativa é que a aeronave com brasileiros pouse às 9h30 de sábado (5) no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

A aeronave, modelo KC-30, está em Lisboa, Portugal, onde aguarda as tratativas internacionais. As previsões, conforme apurou a TV Globo, podem mudar a depender do agravamento da situação no Líbano.

A viagem ainda depende de questões diplomáticas e também de segurança, em razão dos ataques aéreos na região.

O avião decolou da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quarta-feira (2) e chegou a Portugal na manhã do mesmo dia.

A previsão é que, neste primeiro voo, 220 brasileiros sejam retirados do território libanês, afetado pelo conflito entre Israel e o Hezbollah.

Segundo uma fonte do Itamaraty, quase 3 mil pessoas demonstraram disposição para voltar ao Brasil. A maioria é de moradores do Vale do Bekaa e da capital, Beirute.

Representantes no Líbano informaram essa parcial no final da manhã de terça (1º) , horário do Brasil. Mais cedo, o primeiro balanço era de mil candidatos.

A prioridade será para idosos, mulheres, crianças e pessoas com necessidade de assistência médica.

Num primeiro momento, os representantes do Itamaraty estão insistindo para que tentem embarcar em voo comercial todos aqueles que têm capacidade financeira. Quem não puder sair por conta própria, deve entrar na lista de repatriados do governo brasileiro.

A decisão por uma missão oficial foi tomada após uma conversa do presidente Lula e do chanceler Mauro Vieira, no México, onde eles estavam no início desta semana para acompanhar a posse da nova presidente Claudia Sheinbaum.

A embaixada em Beirute está fazendo consultas desde terça-feira da semana passada e a procura tem aumentado dia após dia.

Em paralelo a isso, estão sendo montadas listas com as pessoas que devem deixar o país com a ajuda oficial.

Segundo fonte do Itamaraty, os números tendem a oscilar porque algumas famílias desistem, outras conseguem sair por conta própria e outras podem entrar na lista em decorrência do aumento dos riscos.

Em 2006, última grande crise militar entre Israel e Hezbollah, cerca de 3 mil brasileiros deixaram o Líbano.

Conflito armado
O Líbano tem sido alvo de bombardeios aéreos do Israel, que mira alvos do grupo extremista Hezbollah em território libanês.

Os ataques têm atingido também civis, e dois cidadãos brasileiros já morreram desde a intensificação dos ataques a partir do dia 20 de setembro. Nesta segunda (30), houve registro de invasão por terra.

Mauro Vieira levou a Lula elementos da situação em Beirute, capital do Líbano, e das conversas que teve em Nova York.

No sábado (28), o chanceler do Brasil se reuniu com o chanceler do Líbano, Abdallah Rashid Bou Habib. Os dois avaliaram o atual momento do conflito entre Israel e o grupo extremista Hezbollah e discutiram as chances de uma repatriação de brasileiros no país.

Desde a segunda-feira passada (23), o Itamaraty discute a necessidade de uma operação de repatriação. O grande ponto era a opção por qual rota seria usada para o resgate.

Além do uso do próprio aeroporto de Beirute, que até o momento continua aberto, o governo brasileiro também mapeia a possibilidade de usar bases aéreas operadas pela Rússia dentro do território da Síria.

Há duas mais próximas da fronteira com o Líbano: em Hmeymim, ao norte do Líbano e em Shayrat, a noroeste do Líbano.

Não está descartada uma outra opção, tida como mais complexa. A retirada dos brasileiros pelo Chipre.

g1
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Quase duas semanas após Israel invadir seu território, as Forças Armadas do Líbano reagiram nesta quinta-feira (3) pela primeira vez à ofensiva e dispararam contra soldados israelenses.

Segundo as Forças Armadas do Líbano, militares libaneses reagiram depois que um grupamento de Israel atacou um posto militar do Exército libanês nesta quinta-feira (3). O ataque deixou um soldado do Líbano morto.

Até este episódio, Israel vinha enfrentando apenas integrantes do Hezbollah — o grupo extremista libanês financiado pelo Irã — desde que invadiu o Líbano, no início desta semana.

"Um soldado morreu depois que o inimigo israelense atacou um posto militar na área de Bint Jbeil, no sul, e os militares responderam com disparos", disse o Exército libanês, em comunicado.

Desestruturado e enfraquecido após duas guerras e uma das maiores crises econômicas mundiais atualmente, o Exército do Líbano sofre com falta de equipamentos, fundos e contingentes, e, por isso, tem poucas condições de enfrentar o Exército israelense, na avaliação de especialistas.

Já o Hezbollah, financiado pelo Irã, tem um arsenal maior que o do Exército libanês.

As Forças Armadas de Israel ainda não haviam confirmado se atiraram contra o posto militar libanês nem se manifestado sobre o caso até a última atualização desta reportagem.

O governo israelense vinha afirmando que os bombardeios e as incursões por terra no país vizinho não têm como alvo o Estado do Líbano, mas sim estruturas específicas do Hezbollah dentro do território libanês.

Mais de 1.900 mortos
Em menos de duas semanas, os bombardeios de Israel ao Líbano já deixaram 1.974 pessoas mortas, afirmou nesta quinta-feira (3) o Ministério da Saúde libanês.

Desse total, 127 eram crianças, ainda de acordo com o ministério.

Mais de 6 mil pessoas também ficaram feridas em decorrência dos bombardeios.

O número ultrapassou o balanço total de mortos na guerra do Líbano em 2006 — quando Israel também invadiu o país vizinho para lutar contra o Hezbollah. Em pouco mais de um mês, o conflito teve um total de 1.191 mortos, entre civis, soldados e membros do Hezbollah.

No conflito atual, as Forças Armadas de Israel começaram a bombardear o território libanês em 20 de setembro, dias depois de anunciar uma nova fase da guerra, com foco no norte de Israel, perto da fronteira com o sul do Líbano. A região é o reduto do Hezbollah, grupo extremista libanês financiado pelo Irã que luta contra Israel.

Pouco mais de uma semana do início dos bombardeios, Israel invadiu o Líbano por terra.

Nesta quinta, dois novos ciclos de bombardeios atingiram o centro de Beirute, matando nove pessoas e ferindo outras 14.

Crise humanitária grave
Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na quarta-feira (2), o represetante interino do Líbano na ONU, Al-Sayyid Hadi Hashim, afirmou que o país foi empurrado a uma crise humanitária grave, com milhares de pessoas desabrigadas.

Segundo Hashim, um milhão de libaneses precisaram deixar suas casas por causa do conflito. O país também abriga 2 milhões de sírios deslocados, além de 500 mil palestinos refugiados.

"O que está acontecendo agora, com essas mortes, pessoas desabrigadas e destruições sem precedentes, não pode ser mais tolerado ou ignorado. As crianças dos subúrbios do sul de Beirute estão dormindo nas ruas", afirmou.

Do lado de Israel, 50 soldados morreram em confrontos diretos com membros do Hezbollah no sul do Líbano, segundo as Forças Armadas israelenses. Oito deles foram mortos na quarta-feira (2) em uma emboscada do grupo extremista em um vilarejo no sul.

O representante de Israel na ONU, Danny Danon, disse que o país enfrenta ataques diretos à própria existência. "Essa é a realidade que enfrentamos todos os dias: terror nas fronteiras, mísseis sobre nossas cabeças, balas nas ruas. O Conselho precisa entender o cenário em que Israel é forçado a viver", disse.

O representante do Líbano rebateu o argumento de Israel e disse ser "mentira" que as forças israelenses tenham feito ataques precisos e "cirúrgicos".

"Os prejuízos aos civis e à infraestrutura civil são imensos", afirmou Hashim. "Hoje, o Líbano está preso entre a máquina de destruição de Israel e a ambição de outros na região. As pessoas do Líbano rejeitam essa fórmula fatal. O Líbano merece vida."

O governo do Líbano pediu ao Conselho de Segurança da ONU o envio de ajuda humanitária urgente e apelou por um aporte financeiro de US$ 426 milhões (R$ 2,3 bilhões). O país também pediu para que outras nações pressionem Israel para a aprovação de um cessar-fogo de 21 dias proposto por França e Estados Unidos.

"O Conselho de Segurança deve tomar as medidas para evitar uma implosão do Oriente Médio", afirmou Hashim.

Entenda o conflito
Israel disse que está fazendo uma operação militar contra o grupo extremista Hezbollah. Embora tenha atuação política no Líbano, a organização possui um braço armado com forte influência no país. Além disso, o Hezbollah é apoiado pelo Irã e é aliado dos terroristas do Hamas.

Os extremistas têm bombardeado o norte de Israel desde outubro de 2023, em solidariedade aos terroristas do Hamas e às vítimas da guerra na Faixa de Gaza.

Nos últimos meses, Israel e Hezbollah viveram um aumento nas tensões. Um comandante do grupo extremista foi morto em um ataque israelense no Líbano, em julho. No mês seguinte, o grupo preparou uma resposta em larga escala contra Israel, que acabou sendo repelida.

Mais recentemente, líderes israelenses emitiram uma série de avisos sobre o aumento de operações contra o Hezbollah. O gatilho para uma virada no conflito veio após os seguintes pontos:

  • Nos dias 17 e 18 de setembro, centenas de pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah explodiram em uma ação militar coordenada.
  • A imprensa norte-americana afirmou que os Estados Unidos foram avisados por Israel de que uma operação do tipo seria realizada. Entretanto, o governo israelense não assumiu a autoria.
  • Após as explosões, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que estava começando "uma nova fase na guerra".
  • Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que levará de volta para casa os moradores do norte do país, na região de fronteira, que precisaram deixar a área por causa dos bombardeios do Hezbollah.
  • Segundo o governo, esse retorno de moradores ao norte do país só seria possível por meio de uma ação militar.
  • Em 23 de setembro, Israel bombardeou diversas áreas do Líbano. O dia foi o mais sangrento desde a guerra de 2006.
  • Em 27 de setembro, Israel matou o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por meio de um bombardeio em Beirute.
  • Israel lançou uma operação terrestre no Líbano "limitada e precisa" contra alvos do Hezbollah, no dia 30 de setembro.
  • Em 1º de outubro, o Irã atacou Israel como resposta à morte de Nasrallah e outros aliados do governo iraniano.

g1
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A Fiat Strada foi o veículo novo mais vendido nos três trimestres de 2024, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta quinta-feira (3).

No acumulado de janeiro a setembro, foram emplacadas 101.450 unidades da picape. A Strada liderou a lista de mais vendidos de 2021 a 2023, e volta a ter hegemonia também em 2024.

Ela chegou a ser ameaçada pelo vice-líder Volkswagen Polo. A dupla revezou posições entre março e junho, mas a Strada voltou à ponta. No ano, o Polo emplacou 97.031 unidades.

Veja a lista de mais vendidos até o 3º trimestre.

  1. Fiat Strada: 101.450 unidades;
  2. Volkswagen Polo: 97.031 unidades;
  3. Chevrolet Onix: 68.653 unidades
  4. Fiat Argo: 64.473 unidades;
  5. Hyundai HB20: 63.991 unidades;
  6. Volkswagen T-Cross: 55.362 unidades;
  7. Fiat Mobi: 49.672 unidades;
  8. Hyundai Creta: 48.937 unidades;
  9. Chevrolet Tracker: 47.849 unidades;
  10. Nissan Kicks: 45.143 unidades.

No total, os brasileiros já compraram 1.858.760 veículos novos em 2024, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte, e desconsidera implementos rodoviários.

Isso representa uma alta de 14,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram emplacados 1.629.075 veículos novos.

Resultados do mês
Em setembro, o país emplacou 236.353 veículos novos. Trata-se de um leve recuo (0,43%) em relação ao mês de agosto, quando foram registradas 237.373 unidades.

“Nos emplacamentos, por dias úteis, o resultado de setembro foi superior aos de julho e de agosto, que foram os meses com maior volume de emplacamentos no ano até agora. Isso mostra que o mercado está se estabilizando com um bom volume de vendas”, disse Andreta Jr., presidente da Fenabrave.

A líder no mês foi também a Fiat Strada, com 14 mil emplacamentos. Veja abaixo a lista mensal.

  1. Fiat Strada: 14.240 unidades;
  2. Volkswagen Polo: 12.355 unidades;
  3. Chevrolet Onix: 8.610 unidades
  4. Volkswagen T-Cross: 8.543 unidades;
  5. Fiat Argo: 8.421 unidades;
  6. Hyundai HB20: 6.966 unidades;
  7. Chevrolet Tracker: 6.179 unidades;
  8. Fiat Mobi: 5.860 unidades;
  9. Fiat Cronos: 5.858 unidades;
  10. Nissan Kicks: 5.792 unidades.

g1
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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, admitiu nesta quinta-feira (3) que é preciso controlar o ritmo de crescimento dos gastos obrigatórios para manter de pé o arcabouço fiscal. E, com isso, atingir o chamado grau de investimento.

Nesta terça-feira (1º), a agência Moody's elevou a nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva.

  • Agora, o país está a um passo do chamado grau de investimento, um selo de bom pagador concedido pelas agências, que assegura aos investidores um menor risco de calotes.

Confirmado o grau de investimento, os investidores tendem a aceitar juros menores na "rolagem" da dívida brasileira. Ou seja, na venda de títulos públicos para pagar seus vencimentos, o que também seria repassado às taxas cobradas do setor produtivo — favorecendo o crescimento da economia.

"O Brasil está diante de uma nova responsabilidade para consolidar ciclo de crescimento sustentável. Precisa garantir o cumprimento do arcabouço, que as despesas tenham uma tendência de crescimento em linha com o arcabouço", disse o secretário de Tesouro.

Segundo ele, um "pacto" pelo grau de investimento deveria ser firmado com toda a sociedade, envolvendo os estados, municípios, os demais poderes (Legislativo e Judiciário), com a população e, também, com o mercado financeiro.

"O desafio é uma oportunidade, o país está a meio passo do grau de investimento. É a grande oportunidade do país fazer a virada", declarou o secretário.

  • Mais cedo nesta quinta-feira, o Tesouro informou que as contas do governo registraram déficit de R$ 100 bilhões de janeiro a agosto deste ano, valor ainda bem distante da meta de zerar o rombo em 2024.

Reformas estruturais dos gastos públicos
Para atingir o grau de investimento, disse Ceron, serão necessárias medidas estruturais para conter o ritmo de crescimento das despesas obrigatórias.

  • Medidas de revisão dos gastos obrigatórios ajudariam no cumprimento das metas fiscais, mas também impediriam a limitação de políticas públicas.

A explicação é que, sem a contenção de gastos obrigatórios, os gastos livres do governo acabem nos próximos anos e que isso gere paralisia do Estado.

As reformas estruturais dos gastos públicos, entretanto, costumam ser impopulares, dependendo do que for proposto.

As propostas de desvinculação, por exemplo, podem desatrelar os gastos em saúde e educação das receitas (regra atual), o que pode gerar perda grande de recursos para essas áreas.

As desvinculações também podem desatrelar as despesas previdenciárias do salário mínimo, que, pelas regras atuais, têm crescimento real (acima da inflação). Ou seja, os benefícios podem ser menores do que o salário mínimo.

As desvinculações também podem desindexar outros benefícios, como seguro-desemprego e abono salarial do salário mínimo. Ou seja, os benefícios passariam a ser menores do que o salário mínimo.

Integração de políticas públicas pode significar a unificação de regras para benefícios, como, Auxílio Brasil, Auxílio Gás, Auxílio reclusão, Farmácia Popular, salário maternidade, salário família, seguro defeso, BPC, dentre outros. O objetivo seria evitar que pessoas recebam benefícios de forma cumulativa.

No mês passado, o secretário Rogério Ceron afirmou ao g1 que a agenda de revisão de gastos públicos vai ser o foco da área econômica em 2025.

Ruídos do mercado
O secretário do Tesouro também afirmou que é preciso eliminar o que ele classificou de "ruídos" do mercado financeiro para atingir o grau de investimento.

"Ainda que tenham impacto diminuto, criam insegurança e incerteza que podem atrapalhar esse processo. Com serenidade, não é um desafio só da Fazenda, mas fazer esse debate e eliminar tudo o que é ruído em prol desse objetivo. Tudo aquilo que atrapalha a obtenção do grau de investimento deveria ser debatido com cuidado para deixar um legado muito relevante para nossos filhos e netos", afirmou Rogério Ceron.

Nas últimas semanas, economistas têm elevado o tom nas críticas ao manejo das contas públicas, o que tem pressionado a taxa futura de juros. Com isso, os investimentos do setor produtivo ficam mais caros.

Veja os problemas apontados:

  • Estimativa de valores elevados em receitas extraordinárias,
  • Subestimação de gastos previdenciários;
  • Receios sobre o retorno de manobras contábeis;
  • Ímpeto da equipe econômica em elevar impostos para tentar reequilibrar as contas;
  • Dificuldade em promover cortes de gastos estruturais;
  • Elevado volume de gastos fora da meta fiscal, por conta de exceções.

O secretário afirmou que não comentaria a opinião de analistas específicos, mas avaliou que poucas das análises "têm uma isenção necessária, ou não têm conflito de interesse". "Normalmente, vem de uma instituição que tem uma posição armada no mercado, no câmbio, nos juros", declarou.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou, em mensagem nesta quarta-feira (3), a morte do jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira. Um dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, Cid morreu aos 97 anos.

Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia.

"Com tristeza, o Brasil se despede hoje de uma das personalidades mais emblemáticas da história do nosso jornalismo e televisão, com o falecimento de Cid Moreira aos 97 anos", escreveu Lula.

"Jornalista e radialista, Cid Moreira atuou em diversas rádios e emissoras de TV antes de assumir a bancada do Jornal Nacional, onde foi o principal apresentador por décadas. Ele se tornou o rosto das notícias e a voz do “boa noite” para milhões de brasileiros", relembrou o presidente na mensagem.

"Dono de uma voz única e poderosa, Cid se destacou pelas inúmeras locuções, sendo a mais célebre delas as gravações da Bíblia Sagrada. Meus sentimentos aos familiares, amigos, colegas e admiradores de Cid Moreira. Seu legado no jornalismo e na televisão brasileira será eternamente lembrado", concluiu.

Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes. Esteve na bancada da primeira edição do jornal, em 1969, e foi o principal rosto do JN por 26 anos.

Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927 — ele completou 97 anos na última sexta-feira (27).

Autoridades lamentam
Outros políticos e autoridades também lamentaram a morte de Cid Moreira. Leia abaixo:

Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional (PSD-MG)
"Em nome do Congresso Nacional, expresso meus sentimentos pela morte do jornalista e apresentador Cid Moreira, ocorrida nesta quinta-feira. Um dos profissionais mais icônicos da história da comunicação no Brasil, deixa um importante legado para o jornalismo. Ao longo de décadas, Cid Moreira conquistou o respeito e a admiração de gerações de brasileiros, com sua credibilidade e profissionalismo, por meio de sua voz marcante e inconfundível. Solidarizo-me com os familiares, amigos e com os milhares de admiradores de Cid Moreira".

Arthur Lira, presidente da Câmara
"O Brasil perdeu hoje um dos seus maiores ícones do telejornalismo brasileiro com a partida de Cid Moreira. Sua voz inconfundível, a seriedade e a precisão na divulgação de notícias, lhe deram uma credibilidade inabalável e conquistaram uma legião de fãs em todo o país. Meu sentimentos à família e aos seus amigos."

Luis Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)
“Com a partida de Cid Moreira, o Brasil perde uma de suas principais vozes. Jornalista experiente, levou ao Brasil algumas das mais relevantes notícias dos nossos tempos. Lembrar do ‘Boa noite’ de Cid Moreira é rememorar alguns dos melhores anos de minha vida. Desejo conforto aos amigos e familiares.”

Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário
"Nosso pesar pelo falecimento de Cid Moreira, apresentador do Jornal Nacional e um dos mais importantes locutores dos jornais televisivos brasileiros."

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura
"O sentimento de pesar pela morte de Cid Moreira é saudosista, nostálgico. Sua voz marcante está imortalizada na memória dos brasileiros de várias gerações. Sua presença fazia parte do dia a dia das famílias assim como sua lembrança será constante. Minha solidariedade aos familiares e amigos."

Davi Alcolumbre, senador (União-AP)
"A comunicação brasileira perdeu uma das suas vozes mais icônicas, o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira. Grande referência do rádio e da televisão, Cid nos deixa aos 97 anos. Sua voz tornou-se sinônimo de credibilidade, e seu 'boa-noite' diário marcou a televisão brasileira. Meus sinceros sentimentos para toda a família, amigos e admiradores."

Fabiano Contarato, senador (PT-ES)
"Cid Moreira foi um ícone do jornalismo brasileiro, sua voz inconfundível marcou gerações. Sua partida deixa uma lacuna, mas sua trajetória será sempre lembrada. Meus sentimentos aos familiares e amigos. Que ele descanse em paz."

Bohn Gass, deputado federal (PT-RS)
"Cid Moreira, dono de uma das vozes mais marcantes da história da tv brasileira, acaba de falecer. Tinha 97 anos. Que a família tenha paz."

Tarcísio Motta, deputado federal (PSOL-RJ)
"Voz marcante e memorável! Desejo força aos amigos, familiares e fãs."

Rogério Correia, deputado federal (PT-MG)
"Vai em paz Cid Moreira, icônico âncora da TV brasileira, com sua voz incomparável. Uma perda inestimável para o nosso jornalismo. Aos milhões de fãs, parentes e amigos deixo meu fraternal abraço."

Carla Zambelli, deputada federal (PL-SP)
"A voz mais linda do mundo! Que Deus o receba em sua infinita glória e conforte a família e amigos. Descanse em paz, Cid Moreira ?"

g1
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A Caixa Econômica Federal vai leiloar 1.146 imóveis com descontos em cima dos preços de mercado. Os valores iniciais variam de R$ 59,2 mil a R$ R$ 3,6 milhões. Na Paraíba, são 39 lotes de casas e apartamentos.

O leilão ocorrerá no dia 23 de outubro, data limite para os interessados darem os lances na plataforma Superbid Exchange.

Os valores iniciais das propriedades variam de R$ 59,2 mil a R$ 3,6 milhões.

Para participar, é necessário realizar cadastro mediante apresentação dos documentos solicitados no site da Superbid Exchange, plataforma utilizada para a realização do certame.

Segundo a Caixa, os interessados podem utilizar o FGTS em alguns casos, desde que o lote permita essa opção, conforme descrito nas especificações do edital.

Os lotes estão localizados nos estados Acre (1), Alagoas (11), Amazonas (4), Bahia (49), Ceará (28), Espírito Santo (10), Goiás (172), Maranhão (27), Mato Grosso (10), Mato Grosso do Sul (11), Minas Gerais (114), Paraná (127), Paraíba (39), Pará (15), Pernambuco (42), Piauí (13), Rio Grande do Norte (49), Rio de Janeiro (179), Rondônia (3), Roraima (4), Santa Catarina (21), Sergipe (15), São Paulo (194), Tocantins (2), além do Distrito Federal (6).

Quem pode participar dos leilões de imóveis?

  • Interessados com mais de 18 anos;
  • Menores de 18, desde que emancipados;
  • Pessoas jurídicas domiciliadas ou estabelecidas no Brasil.

g1 PB
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A mulher suspeita de matar a facadas e depois degolar o filho de 6 anos, em João Pessoa, ainda não recebeu nenhuma visita no hospital até esta quinta-feira (3). Segundo o Hospital de Emergência e Trauma, onde ela está internada, o quadro clínico continua grave.

O caso aconteceu no dia 20 de setembro de 2024, quando a mulher de 26 anos matou o filho no apartamento onde moravam, no bairro de Mangabeira, na capital paraibana.

A suspeita de 26 anos reagiu à prisão, tentou atacar os agentes e precisou ser contida, tendo sido baleada 14 vezes, com os tiros atingindo a região do abdômen dela. Desde então, a mulher segue internada no Hospital de Trauma.

O g1 entrou em contato com a delegada Luísa Correia, que investiga o caso, mas a delegada informou que não irá repercutir o crime e o andamento das investigações. O caso é tratado como um homicídio com sinais de crueldade.

Mulher já foi paciente de hospital psiquiátrico
A Polícia Civil confirmou que a mulher foi paciente do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, mas não informou o motivo da internação e quando ocorreu. Ainda segundo a polícia, o inquérito será finalizado em até 10 dias.

A suspeita morava no apartamento onde o crime foi cometido há cerca de um mês e não era uma pessoa conhecida pela vizinhança. Ninguém soube informar o que pode ter provocado o crime.

A jovem de 26 anos estudou em uma escola de Itambé, em Pernambuco, e se mudou para João Pessoa em 2020, conforme consta em suas redes sociais.

g1 PB
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Um protesto foi realizado por moradores da comunidade Paulo Afonso, no bairro de Jaguaribe, na noite desta quarta-feira (2), por justiça contra a morte de Felipe Manoel dos Santos, um jovem de 18 anos que foi executado no dia 2 de setembro. Os manifestantes bloquearam a ladeira que dá acesso ao bairro do Rangel.

Segundo informações da TV Cabo Branco, os manifestantes utilizaram pneus, paus e pedras para fazer o bloqueio.

O motivo do protesto foi um pedido de justiça pela morte do jovem Felipe Manoel dos Santos, assassinado enquanto trabalhava, que completou um mês nesta quarta-feira (2).

A vítima trabalhava como reciclador e acabou raptado, levado para Cruz das Armas e morto por criminosos. A família diz que o homem não tinha envolvimento com grupos criminosos e que era trabalhador.

De acordo com testemunhas, ele teria sido morto apenas por ser morador de um bairro dominado por um grupo rival ao daquele que cometeu o crime.

Este é o segundo protesto realizado pelos moradores da comunidade pedindo justiça pela morte do jovem. O primeiro foi realizado no dia 3 de setembro.

g1 PB
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A Polícia Civil incinerou 630 kg de maconha apreendida na Região Metropolitana de João Pessoa. De acordo com o delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Allan Terruel, a incineração desta quarta-feira (2) é a segunda realizada durante o ano de 2024.

O delegado Allan Terruel explicou à TV Cabo Branco que as drogas apreendidas pela Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal (PRF) são encaminhadas para a DRE e todo o material é catalogado.

Após essa catalogação, as drogas são levada para uma carvoaria onde são incineradas.

g1 PB
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