Professores da rede municipal de ensino de Campina Grande entraram em greve nesta segunda-feira (14), quando teve início o ano letivo de 2022. Para a prefeitura, o movimento é parcial. Mas, conforme o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipal do Agreste e Borborema (Sintab), a adesão dos profissionais é massiva.
A categoria pede reajuste integral de 33,24% dos salários de profissionais que estão na ativa, aposentados e pensionistas, conforme oficializado pelo Ministério da Educação (MEC) há duas semanas.
Em contrapartida, a prefeitura de Campina Grande propôs um aumento de 16,62% no salário base para os que estão na ativa mais 16,62% em forma de abono temporário. Dessa forma, até o fim do ano, o aumento seria totalmente incorporado.
Parte da categoria não aceitou a proposta. Por isso, não houve aulas em algumas unidades de ensino, a exemplo do bairro das Malvinas. Em outras, no entanto, o início das aulas aconteceu com adoção de medidas de prevenção à Covid-19.
O secretário municipal de educação, Raymundo Asfora, disse que entrou com uma ação na Justiça para que os professores voltem para sala de aula. Ele espera que ainda nesta segunda-feira receba uma decisão do poder judiciário, assim como um relatório das instituições que estão sem aulas.
g1 PB
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