Abril 19, 2025
Arimatea

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Foi incluído na pauta de julgamentos desta terça-feira da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal ( STF ) um pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva . O processo estava em julgamento em abril no plenário virtual, um mecanismo em que os ministros postam os votos em um sistema eletrônico, sem a necessidade do encontro físico. O ministro Gilmar Mendes pediu vista, para transferir o caso para o julgamento no plenário físico da Segunda Turma.

Nesta segunda-feira, o processo foi incluído na pauta de julgamentos de terça-feira pelo relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin.

No recurso, a defesa de Lula contesta uma decisão do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No ano passado, Fischer rejeitou um pedido de absolvição de Lula no processo do triplex do Guarujá, que motivou a prisão do ex-presidente. Segundo os advogados, Fischer não deveria ter julgado o caso sozinho, e sim levado a discussão para a Quinta Turma do STJ, que conduz a Lava-Jato.

Embora o pedido de liberdade incluído na pauta não trate diretamente dos fatos novos, um dos argumentos é o de que Moro conduziu o processo com parcialidade, "impondo condenação desprendida de lastro probatório idôneo", diz parecer da Procuradoria-Geral da República.

O outro pedido da defesa do ex-presidente pendentes de julgamento na Corte — de suspeição do ex-juiz Sergio Moro no caso do triplex em Guarujá — pode ir para votação a partir de 25 de junho, segundo assessores do ministro Gilmar Mendes. O magistrado vai liberar para votação do plenário o pedido de habeas corpus, como informou a colunista Bela Megale .

Entre os argumentos apresentados pela defesa de Lula, está a aceitação do convite feito pelo presidente Bolsonaro para que Moro ocupasse o cargo de ministro da Justiça.

O recurso que vai a julgamento nesta terça-feira não menciona as mensagens atribuídas a Dallagnol e a Sergio Moro , publicadas pelo site de notícias "The Intercept Brasil" no domingo, que indicam que os dois combinaram atuações na Operação Lava-Jato, mas nos ministros da Segunda Turma poderão levar o assunto em consideração durante o julgamento. Além de Fachin e de Gilmar, compõem a Segunda Turma dos ministros Cármen Lúcia, Celso de Mello e o presidente do colegiado, Ricardo Lewandowski. Lula está preso desde abril de 2018 na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

A reportagem cita ainda mensagens que sugerem dúvidas dos procuradores sobre as provas para pedir a condenação de Lula no caso do tríplex do Guarujá, poucos dias antes da apresentação da denúncia.

As conversas tornadas públicas sugerem também que os procuradores teriam discutido uma maneira de barrar a entrevista do ex-presidente autorizada por um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), antes do primeiro turno da eleição.

Moro e Dallagnol negam irregularidades e denunciam invasão ilegal de suas comunicações.

O Globo
Portal Santo André em Foco

O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros , afirmou no início da noite desta segunda-feira que o presidente Jair Bolsonaro não vai se pronunciar sobre o conteúdo das mensagens trocadas pelo ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, com o procurador Deltan Dallagnol , divulgadas no domingo pelo site de notícias "The Intercept". Questionado se seria o caso de renúncia do ministro, Rêgo Barros respondeu que "jamais foi tocado nesse assunto".

Ele afirmou ainda que Bolsonaro vai aguardar o retorno do ex-juiz federal a Brasília para conversar pessoalmente sobre o que chamou de "vazamento de informações sobre a operação Lava-Jato". Ainda de acordo com o porta-voz, o encontro vai acontecer "em princípio" nesta terça. Moro viajou na manhã desta segunda para cumprir agenda em Manaus.

Rêgo Barros disse que Bolsonaro fez contato com o ministro Sergio Moro, mas não tratou com profundidade do episódio. Questionado se o presidente leu as reportagens e mensagens divulgadas por "The Intercept", o porta-voz disse que desconhecia essa informação.

O site de notícias publicou mensagens atribuídas a Dallagnol e a Sergio Moro , que indicam que os dois combinaram atuações na Operação Lava-Jato. A reportagem cita ainda mensagens que sugerem dúvidas dos procuradores sobre as provas para pedir a condenação de Lula no caso do tríplex do Guarujá, poucos dias antes da apresentação da denúncia.

As conversas tornadas públicas sugerem também que os procuradores teriam discutido uma maneira de barrar a entrevista do ex-presidente autorizada por um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), antes do primeiro turno da eleição.

Moro e Dallagnol negam irregularidades e denunciam invasão ilegal de suas comunicações.

O Globo
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Tiveram impacto negativo no Supremo Tribunal Federal ( STF ) as conversas entre o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol divulgadas pelo site “The Intercept”. As mensagens, segundo a publicação, sugerem que os dois teriam combinando como atuariam em algumas situações na Lava-Jato, inclusive em pontos do processo do tríplex do Guarujá, que levou à condenação e prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quatro ministros ouvidos pelo GLOBO consideraram grave o tipo de diálogo travado entre as duas autoridades. Mas eles ponderaram que ainda é cedo para avaliar se o teor das mensagens invalida investigações da Lava-Jato.

— De início, é negativo para a credibilidade do Judiciário. Quanto a desdobramentos, há de aguardar-se. Sai maculado o perfil do ex-juiz e hoje ministro da Justiça Sergio Moro — disse Marco Aurélio Mello.

Perguntado se esse tipo de relação entre juiz e procurador de Justiça é adequado, o ministro respondeu:

— Péssima (a relação). O diálogo dos artífices do processo – juiz, Ministério Público e advogado — há de ser público e transparente, unicamente no processo.

Reservadamente, um ministro declarou que, apesar de graves, os fatos não comprometem a integridade das investigações da Lava-Jato à primeira vista. Outro disse estar em dúvida em relação a consequências práticas. Um terceiro declarou que o teor das mensagens é sério e mostra a confusão que alguns juízes fazem em relação a seu papel, colocando-se erroneamente como investigadores e parceiros do Ministério Público. No entanto, ele também considerou cedo para avaliar o impacto das mensagens.

Mensagens
O site de notícias The Intercept Brasil publicou mensagens atribuídas a Dallagnol e a Sergio Moro . A reportagem cita mensagens que sugerem dúvidas dos procuradores sobre as provas para pedir a condenação de Lula no caso do tríplex do Guarujá, poucos dias antes da apresentação da denúncia.

As conversas tornadas públicas, segundo site, sugerem que os procuradores teriam discutido uma maneira de barrar a entrevista do ex-presidente autorizada por um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), antes do primeiro turno da eleição.

Moro e Dallagnol negam irregularidades e denunciam invasão ilegal de suas comunicações.

Ações contra Moro
Há no STF dois processos pendentes de análise em que a defesa de Lula questiona a atuação de Moro, alegando que ele não foi imparcial. Em ambos os casos, o julgamento foi suspenso a pedido do ministro Gilmar Mendes, mas não há previsão ainda de quando será retomado. Agora, o mais provável é que os advogados de Lula anexem os novos episódios a essas ações. A defesa, no entanto, ainda não definiu qual será a estratégia jurídica a ser adotada agora.

Uma das ações foi apresentada em novembro do ano passado, poucos dias depois de o ex-juiz aceitar ser ministro da Justiça no governo do presidente Jair Bolsonaro. A defesa alegou que, ao aceitar o cargo, Moro “revelou clara parcialidade e motivação política”. Assim, suas decisões deveriam ser anuladas e, em consequência, Lula ser solto.

O julgamento do caso começou na Segunda Turma em 4 de dezembro, quando os ministros Edson Fachin, que é relator dos processos da Lava-Jato, e Cármen Lúcia negaram o pedido da defesa de Lula. Eles alegaram que alguns dos exemplos trazidos pela defesa do que seria a parcialidade de Moro já tinham sido analisados pelo próprio STF e também pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), sem levar à anulação do processo.

Em seguida, o ministro Gilmar Mendes pediu vista. Ele, que é crítico à Lava-Jato, ainda não indicou quando devolverá o processo para análise, mas o episódio envolvendo as trocas de mensagens entre Moro e Dallagnol podem dar novo contorno ao caso. Além de Gilmar, faltam ainda os votos dos ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contra o pedido dos advogados de Lula, alegando que as decisões de Moro foram técnicas e devidamente fundamentadas.

O outro pedido da defesa de Lula foi feito em dezembro de 2018 contra uma decisão do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os advogados também haviam questionado a atuação de Moro em três processos da Lava-Jato, entre eles o do tríplex e o do sítio de Atibaia (SP), mas Fischer negou o pedido. A defesa recorreu então ao STF, pedindo inclusive a liberdade de Lula.

Em fevereiro de 2019, Fachin alegou questões técnicas para negar o pedido. A defesa recorreu e o caso foi levado a julgamento virtual na Segunda Turma, quando os ministros votam pelo sistema eletrônico do tribunal, sem precisar se reunir. Em 12 de abril, mesmo dia em que começou o julgamento virtual, Gilmar Mendes pediu destaque. Em outras palavras, retirou o caso do ambiente virtual, mas, até o momento, não há previsão de quando o julgamento presencial do recurso será analisado.

O Globo
Portal Santo André em Foco

Parlamentares de diferentes partidos no Congresso discutiam já na noite deste domingo (9) como o caso envolvendo mensagens de procuradores da Lava Jato e do ministro da Justiça, Sérgio Moro, poderá repercutir no ambiente político.

Uma das principais preocupações da ala de congressistas que defende a agenda econômica é garantir, pelo menos de forma pública, que o cronograma da reforma da Previdência não será afetado com o caso.

Mas, por outro lado, deputados e senadores querem usar o caso para desgastar o ministro da Justiça, pedindo explicações a Moro, e também a procuradores da Lava Jato.

Um dos caciques do parlamento disse ao blog que está em análise a convocação de Moro no Congresso – e que um dos caminhos pode ser chamá-lo para uma CPI mista que trata de crimes cibernéticos. O pedido de criação da comissão foi apresentado na semana passada e ainda aguarda leitura no Congresso. Ou seja: a CPI está na fase de conferência de assinaturas.

Parlamentares avaliam que o caso das mensagens da Lava Jato vai garantir o trabalho da comissão, que precisa das assinaturas de no mínimo 171 deputados e 27 senadores para funcionar. Após a conferência de assinaturas, a CPI precisa ser lida em sessão do Congresso, o que não tem prazo para ocorrer – dependerá da vontade política do parlamento.

No "foro" da CPI, grupos no Congresso defendem abertamente aprofundar as investigações, tendo como gancho o vazamento das mensagens, e pedirem quebra dos sigilo de envolvidos nos diálogos.

Ao justificar a estratégia que está sendo desenhada, uma autoridade disse ao blog: "Moro não é mais juiz, é ministro. Ministro dá explicações".

Como repercussão política no mundo jurídico, congressistas avaliavam já no domingo, dia do vazamento das mensagens, que, se a eventual indicação do ministro Moro para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal ocorresse hoje, o governo teria "dificuldades" para aprová-la.

Do lado do Palácio do Planalto, ministros ouvidos pelo blog afirmam que já esperam o uso do caso para "desgastar" a imagem de Moro – e apostam na "opinião pública", que, segundo eles, ficará ao lado do "juiz da Lava Jato", que trabalhou contra a "classe que quer enfraquecê-lo: os políticos".

O caso
Investigadores da Lava Jato e o ministro Moro denunciaram recentemente que tiveram seus celulares hackeados ilegalmente, o que é crime. Na terça-feira o ministro anunciou publicamente que o celular dele foi invadido por criminosos.

O site "Intercept", que publicou o conteúdo de diversas mensagens, diz nos textos que recebeu os vazamentos antes do hackeamento.

Quando questionados sobre isso, os parlamentares argumentam, nos bastidores, que delações da Lava Jato também foram “vazadas” por agentes públicos, e noticiadas. Para líderes no Congresso, a invasão é crime, mas eles defendem que as informações sejam divulgadas mesmo assim, como, de fato, foram.

A questão agora é saber se os vazamentos, supostamente frutos de um hackeamento ilegal, poderão ser usados como prova legal.

G1
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O vazamento de mensagens privadas do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, com integrantes da operação Lava Jato atrasará a análise do seu projeto anticrime, na Câmara. As propostas já eram questionadas pela oposição e agora naufragaram de vez as chances de aprovarem no primeiro semestre, como tentavam os articuladores próximos ao ministro.

A avaliação é feita pelo relator do projeto na Câmara, Capitão Augusto (PR-SP), e coordenador da bancada da bala, grupo de parlamentares ligados à segurança e próximos a Moro. O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), crítico do projeto, não vê "condições" para discutir as medidas.

O revés político para Moro acontece após a divulgação de diálogos pelo "The Intercept Brasil", na noite de ontem, de que ele orientou os trabalhos do coordenador da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol. A prática é considerada ilegal por juristas.

"Não altera em nada [o conteúdo] do pacote. Atrasar [a tramitação] pode. Porque a oposição pode aproveitar o momento e obstruir a pauta", disse Augusto.

O coordenador da bancada da bala chamou de "coincidência" o vazamento dos diálogos, na semana em que apresentará seu relatório sobre o pacote. O relatório será divulgado por Augusto na quinta-feira (13) e caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinar se irá a plenário ou tramitará em alguma comissão especial.

"[Membros da oposição] vão aproveitar para tripudiar essa semana, semana que vem é feriado e restam três semanas para iniciar recesso e tem [discussão pela] Previdência. Mantemos fiéis à pauta, mas a votação vai depender do contexto todo", considerou Augusto.

O deputado Marcelo Freixo, que também discute o projeto de Moro com Augusto, acredita que o pacote é complexo e precisa de mais debates. "É evidente que não tem a menor condição política para se aprovar um pacote desse com as evidências que apareceram", afirmou Freixo.

O parlamentar do PSOL entende que "as revelações colocam Moro em uma posição delicada" e que é "bastante insustentável a situação do ministro diante desse vazamento".

Bancada da bala defende Moro
Um dos principais braços de apoio de Moro, os deputados da bancada da bala devem divulgar uma nota de apoio ao ministro e à operação Lava Jato.

No entendimento do Capitão Augusto, os áudios não comprometem a atuação do ex-juiz federal. "[Não mostram] nada de ilegalidade, moralidade, nada que afete o processo. O que vimos são comentários mostrando seriedade com que o ministro julgava os casos. Por exemplo no pedido de prisão preventiva, que ele disse que ainda faltavam elementos", avaliou Augusto em defesa de Moro. O documento deve ser divulgado durante a tarde de hoje.

UOL
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), se reuniram na manhã desta segunda-feira (10), em Brasília.

No encontro, segundo o blog apurou, o trio discutiu as conversas vazadas entre integrantes da força tarefa da Lava Jato e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

Para as autoridades, há uma "crise" com a divulgação das mensagens.

O site "The Intercept" divulgou na noite deste domingo (9) trechos de mensagens atribuídas a procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e ao então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, extraídas do aplicativo Telegram.

Segundo o site, o então juiz Sérgio Moro orientou ações e cobrou novas operações dos procuradores em conversas no aplicativo.

Nesta segunda-feira (10), Moro disse que não deu nenhuma orientação nas mensagens trocadas com integrantes da força-tarefa da Lava Jato quando era juiz da 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba.

E o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que o ministro da Justiça tem a confiança do presidente Jair Bolsonaro.

G1
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A Advocacia Geral da União (AGU) protocolou, na manhã desta segunda-feira (10), uma ação que busca derrubar a suspensão do contingenciamento realizado pelo Ministério da Educação (MEC) nas universidades federais.

A suspensão do contingenciamento foi determinada na última sexta-feira pela juíza Renata Almeida de Moura Isaac, da 7ª Vara Federal da Bahia, em resposta a uma ação apresentada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Brasília (UnB).

Na decisão, a juíza federal ressaltou que, geralmente, não cabe ao Judiciário interferir em bloqueios determinados pelo Executivo, a não ser quando é "verificada ilegalidade ou exigência que se afaste das normas constitucionais".

"Acolho o pedido de tutela de urgência para determinar a suspensão dos bloqueios realizados pelo MEC sobre as verbas discricionárias do orçamento das universidades federais", escreveu a juíza.

Nesse caso, segundo ela, houve "abuso de direito" porque não foi feito "prévio estudo técnico e minucioso, inclusive com a participação dos representantes destas instituições, para fins de se garantir que o bloqueio incidente sobre as verbas discricionárias não interferirá na continuidade das atividades acadêmicas".

Renata Almeida afirmou ainda que não está defendendo a "irresponsabilidade da gestão orçamentária", mas, sim, "assegurando que os limites de empenho, especialmente em áreas sensíveis e fundamentais segundo a própria Constituição Federal, tenham por base critérios amparados em estudos que garantam a efetividade das normas constitucionais".

A Justiça Federal determina, ainda, a aplicação de uma multa diária de R$ 100 mil caso o MEC descumpra a determinação. Na manhã desta segunda, no entanto, o MEC informou ao GLOBO que ainda não havia recebido notificação sobre o caso.

G1
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Em Manaus (AM), onde participa de um evento com secretários de segurança pública, o ministro da Justiça Sergio Moro disse nesta segunda-feira que "não tem nenhuma orientação" nas trocas de mensagens divulgadas no domingo pelo site "The Intercept Brasil". A afirmação se refere aos diálogos entre ele e o procurador do Ministério Público Federal (MPF) Deltan Dallagnol sobre temas ligados à Operação Lava-Jato . As conversas sugerem uma suposta combinação de atuações entre os dois .

— Não tem nenhuma orientação ali naquelas mensagens. Eu nem posso dizer que são autênticas porque, veja, são coisas que aconteceram há anos atrás. Não tenho mais essas mensagens. Eu não guardo, não tenho registro disso. Agora, ali não tem orientação nenhuma — disse o ministro, de acordo com informações do portal G1.

— O que há ali é uma invasão criminosa de celulares de procuradores. Pra mim, esse é um fato bastante grave, ter havido essa invasão e divulgação. Quanto ao conteúdo, no que diz respeito à minha pessoa, não vi nada de mais — disse o ministro .

Ainda sobre o caso, Moro afirmou que considera a relação entre magistrados e procuradores, advogados e policiais é comum:

— Juízes conversam com procuradores, juízes conversam com advogados, juízes conversam com policiais. Isso é algo normal.

Questionado se chegou a orientar a força-tarefa da Lava-Jato sobre em que ordem as fases da operação deveriam ocorrer, Moro disse que, caso isso tenha acontecido, teria sido em relação a operações autorizadas por ele previamente e apenas por uma "questão de logística".

— Olha, se houve alguma coisa nesse sentido, são operações que já haviam sido autorizadas. É uma questão de logística de ser discutido com a polícia de como fazer ou não fazer. Isto é absolutamente normal.

O Globo
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O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre de 2019 divulgou na tarde desta segunda-feira (10) o nome dos aprovados em cada uma das 59.208 vagas disponíveis. Os interessados em conferir se estão entre os selecionados poderão consultar o site http://sisu.mec.gov.br/selecionados.

No total, 604 mil candidatos participaram desta edição, segundo o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel.

Aqueles que forem selecionados devem verificar, junto à instituição em que foram aprovados, qual o local, o horário e os documentos necessários para a matrícula. O prazo para fazer a matrícula vai de 12 a 17 de junho. Se a matrícula não for feita neste período, o estudante perde a vaga.

O Sisu é um sistema de seleção que usa a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de seleção para universidades públicas de todo o país.

Nesta edição, as 59 mil vagas estão distribuídas em em 1,7 mil cursos de 76 instituições de ensino. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), este é o maior número de vagas ofertado para o segundo semestre desde a criação do programa.

Caso o estudante mude de ideia e não queira fazer o curso para o qual foi selecionado, ele poderá manifestar interesse na lista de espera entre os dias 11 e 17 de junho.

Cresce o número de candidatos
Assim como o número de vagas, a quantidade de candidatos participando do Sisu do segundo semestre também aumentou neste ano. Em um balanço divulgado na tarde desta segunda, o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, afirmou que 604.205 candidatos participaram da disputa pelas 59.208 vagas.

Veja abaixo a divisão das vagas desta edição entre ampla concorrência, Lei Federal de Cotas ou outras ações afirmativas:

O Rio de Janeiro foi o estado com o maior número de vagas e de inscritos, 12.937 e 87.052, respectivamente.

O curso de medicina foi o que teve a concorrência mais alta, com 117 candidatos por vaga, "seguido por direito e administração", afirmou Vogel, ressaltando que o curso de administração ofereceu o maior número de vagas.

Nota de corte
Três das cinco maiores notas de corte no Sisu foram para o curso de direito da Universidade Federal Fluminense (UFF) do campus Aterrado. Confira as cinco maiores notas de corte desta edição, segundo o MEC:

  • Direito - 838,68 - Universidade Federal Fluminense (UFF), no campus Aterrado, na ampla concorrência;
  • Engenharia química - 837,50 - Universidade Federal da Paraíba (UFPB), unidade sede, pela lei de cotas;
  • Direito - 825,41 - Universidade Federal Fluminense (UFF), no campus Aterrado, pela lei de cotas;
  • Medicina - 819,51 - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Cidade Universitária, pela ampla concorrência;
  • Direito - 810,10 - Universidade Federal Fluminense (UFF), no campus Aterrado, pela lei de cotas.

Calendário

  • Inscrições: 4 a 7 de junho
  • Resultados: 10 de junho
  • Matrículas: 12 a 17 de junho
  • Lista de espera: manifestar interesse de 11 a 17 de junho
  • Resultado da lista de espera: 19 de junho (na instituição escolhida)

G1
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A edição do segundo semestre do Programa Universidade para Todos (Prouni) de 2019 terá 169.226 vagas, sendo que 41.763 são vagas para cursos a distância. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação na tarde desta segunda-feira (10). As inscrições começam nesta terça (11) e vão até a sexta-feira (14). Para participar, é preciso se inscrever pelo site http://siteprouni.mec.gov.br/.

Nesta edição, o MEC oferecerá 68.087 vagas de bolsa integral, e 101.139 vagas com bolsa de estudos parcial, de 50% do valor da sociedade.

"Quem paga a sociedade, mas é um caminho que nós estamos dando para que o jovem possa estudar sem ter que desembolsar recursos próprios", afirmou Antonio Paulo Vogel, secretário-executivo do MEC, durante entrevista coletiva em Brasília.

Cursos com mais bolsas
Assim como no Sisu, administração é o curso com a maior oferta de vagas no Prouni. São 17.004 bolsas oferecidas na edição do segundo semestre. Veja abaixo a lista com os dez cursos com maior número de vagas no programa:

  1. Administração: 17.004 bolsas de estudo
  2. Pedagogia: 13.387 bolsas de estudo
  3. Ciências contábeis: 10.817 bolsas de estudo
  4. Direito: 10.719 bolsas de estudo
  5. Educação física: 7.339 bolsas de estudo
  6. Enfermagem: 6.410 bolsas de estudo
  7. Engenharia civil: 5.712 bolsas de estudo
  8. Gestão de recursos humanos: 5.432 bolsas de estudo
  9. Psicologia: 5.398 bolsas de estudo
  10. Engenharia de produção: 4.236 bolsas de estudo

Resultados
Os resultados da primeira chamada serão divulgados em 18 de junho, no site do Prouni. A segunda lista será divulgada em 2 de julho, no mesmo endereço.

O candidato pré-selecionado deverá comparecer à instituição de ensino superior onde irá estudar para comprovar os dados informados na inscrição.

Caso sobrem vagas, haverá uma lista de espera em 18 de julho.

Calendário

  • Inscrições: 11 a 14 de junho
  • Resultado da 1ª chamada: 18 de junho
  • Comprovação de informações para aprovados na 1ª chamada: 18 a 28 de junho
  • Resultado da 2ª chamada: 2 de julho
  • Comprovação de informações para aprovados na 2ª chamada: 2 a 11 de julho
  • Lista de espera: 18 de julho

G1
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