Novembro 27, 2024
Arimatea

Arimatea

A onda de calor que atinge a Europa está levando a recordes de altas temperaturas nesta quinta-feira (25) na Holanda, Bélgica, Inglaterra e França. Itália, Espanha e Portugal estão em alerta para incêndios.

O calor é atribuído a um sistema de alta pressão que atraiu o ar do deserto do Saara para a Europa pela segunda vez em um mês.

A previsão é que a onda de calor deve durar até sexta-feira (26) e ameaça também o tempo em todo o Reino Unido, na Alemanha, Bélgica, e Itália.

Recordes registrados
Na Holanda, os termômetros chegaram a 41,7ºC nesta quinta, a maior temperatura já registrada no país. O recorde foi atingido por volta das 14h15 (9h15 de Brasília) em Deelen, de acordo com o Twitter do Instituto Real de Meteorologia da Holanda (KNMI).

O último recorde no país aconteceu em 1944, de 38,6°C, e já havia sido superado na quarta-feira (24).

A Bélgica também registrou um novo recorde nesta quinta-feira: 40,6ºC. A máxima anterior era de 36,6ºC, de junho de 1947. Os registros iniciaram em 1833, segundo David Dehenauw, chefe de previsões do Instituto Meteorológico Real.

Em Londres, na Inglaterra, os termômetros chegaram a 36,9ºC, recorde para o mês de julho na cidade. A medição foi feita na estação meteorológica do aeroporto de Heathrow. Meteorologistas acreditam que a temperatura pode subir ainda mais e há boas chances de que o recorde para todos os meses, de 38,5ºC, seja superado.

Na França, a madrugada desta quinta foi a mais quente de todos os tempos. A mínima nas 30 estações meteorológicas espalhadas pelo país foi de 21,4ºC, um décimo a mais que o recorde anterior, registrado em 14 de agosto de 2003. Em Paris a temperatura na tarde de quinta chegou a 42,6°C, recorde histórico desde o início dos registros, em 1873. Antes, a cidade só havia registrado máximas superiores a 40ºC uma vez, em 1947.

Alerta para incêndios
Na Espanha, um incêndio florestal na província de Zaragoza, no norte, estava quase sob controle, mas havia o risco de novos focos, especialmente em partes do leste, onde a temperatura pode chegar a 41ºC.

Autoridades da Itália também emitiram alertas de incêndio para a ilha mediterrânea de Sardenha, onde as temperaturas podem passar dos 41ºC. Elas também colocaram 13 cidades em alerta climático "vermelho", o mais elevado, advertindo para um possível risco à saúde de todos, não só dos mais frágeis e dos doentes.

Em Portugal, o maior incêndio florestal do ano até agora, que ocorreu durante o final de semana, foi controlado por mais de mil bombeiros na terça-feira (23), mas o país continuava sob alerta elevado.

G1
Portal Santo André em Foco

A brasileira Cristiane Murray foi nomeada nova vice-porta-voz do Papa Francisco. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (25) pela Santa Sé.

Cristiane Murray nasceu em 1962 no Rio de Janeiro. Ela é formada em Administração de Empresas e Marketing pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e ingressou na Rádio Vaticana em 1995. Desde então, ela faz parte da equipe brasileira que transmite programas diários e cuida do portal Vatican News em português, Facebook, Twitter, Instagram e Youtube.

Desde 2018, Cristiane colabora com a Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, na preparação do Sínodo sobre a Amazônia, que acontecerá em outubro no Vaticano.

A Sala de Imprensa do Vaticano é atualmente dirigido pelo italiano Matteo Bruni, que substituiu o porta-voz interino Alessandro Gisotti. Assim como Cristiane Murray, Bruni também é um funcionário de carreira da área de comunicação do Vaticano.

Anteriormente, o departamento era liderado por Greg Burke e tinha como vice a espanhola Paloma García Ovejero. Ambos jornalistas, Burke e Ovejero renunciaram a seus cargos em meio a uma série de mudanças que vêm sendo realizadas no sistema de comunicações do Vaticano, em janeiro deste ano.

O Vaticano vem concentrando sua estratégia de comunicação nas mãos do novo prefeito do Dicastério para a Comunicação, o jornalista Paolo Ruffini, nomeado em julho de 2018. A linha editorial dos meios vaticanos está nas mãos do vaticanista Andrea Tornielli, também italiano.

Alguns veículos de imprensa especializados asseguram que foi muito difícil encontrar um substituto para Gisotti e que, mais complicado ainda, foi achar uma profissional que assumisse a vice-diretoria, de acordo com a agência Efe. O pontífice insistiu que uma mulher assumisse o cargo.

G1
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O governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, anunciou sua renúncia na noite desta quarta-feira (24), após duas semanas de protestos pelo vazamento de comentários ofensivos do político sobre mulheres, homossexuais e vítimas do furacão Maria.

"Após escutar as críticas e falar com minha família, tomei a seguinte decisão com desprendimento: hoje lhes anuncio que renunciarei ao cargo de governador na sexta-feira, dia 2 de agosto, às 17h", disse Rosselló em vídeo divulgado no Facebook.

Logo após a divulgação do vídeo, ocorreu uma gritaria entre a multidão que desde a tarde protestava diante da La Fortaleza, a casa de governo em San Juan, de acordo com a France Presse.

"Acredito que Porto Rico continuará unido e caminhando em frente como sempre fez. Espero que esta decisão sirva como um apelo à reconciliação cidadã", declarou o governador.

Rosselló informou que será substituído temporariamente pela secretária de Justiça, Wanda Vázquez.

"Assumirei a missão histórica que nos impõe a Constituição do Estado Livre Associado de Porto Rico e as leis aplicáveis", disse Vázquez em um comunicado divulgado pelo jornal "El Nuevo Día".

Vazamento de conversa
Os porto-riquenhos aguardavam esta notícia durante toda o dia, em meio aos rumores sobre a iminente renúncia e enquanto um comitê de juristas recomendava a abertura de um processo de impeachment.

O presidente da Câmara de Representantes, Johnny Méndez, havia convocado uma sessão legislativa extraordinária para esta quinta-feira (25) visando iniciar o processo de destituição.

Há duas semanas, o governador de 40 anos enfrentava uma crise política devido ao chamado "chatgate", vazamento de uma conversa na plataforma de mensagens Telegram, na qual ele e os outros 11 homens compartilharam comentários considerados ofensivos contra jornalistas, homossexuais e mulheres.

Em um deles, um colaborador de Rosselló se referiu jocosamente às vítimas do furacão Maria, que deixou quase três mil mortos neste território americano no Caribe.

Além disso, em 10 de julho, o Ministério Público pediu a prisão de seis funcionários acusados de desviar mais de US$ 15 milhões em fundos federais para recuperação após o pior furacão em um século.

Os protestos contaram com a participação de músicos porto-riquenhos, como Ricky Martin, René Pérez, Bad Bunny e Daddy Yankee.

Ricky Martin foi uma das pessoas ridicularizadas nas conversas do chat por causa da sua orientação sexual, que ele tornou pública em 2010.

Relação com os EUA
Porto Rico é uma ilha do Caribe que os Estados Unidos tomaram da Espanha em 1898. Em 1952, Washington lhe conferiu o status de "Estado livre associado", o que dá alguns direitos para seus habitantes, como a cidadania americana e a liberdade de movimento no território norte-americano, além de alguma autonomia. Porém, eles não podem votar em eleições presidenciais - a menos que residam no continente.

Os porto-riquenhos são representados no Congresso por apenas um comissário consultivo, sem voto. E Washington tem a última palavra em assuntos de seus territórios.

Antes do furacão Maria, Porto Rico já sofria de uma grave crise fiscal, que precipitou sua bancarrota em maio de 2017.

Os cortes orçamentários - entre eles o questionado fechamento de escolas - já tinham provocado o êxodo de porto-riquenhos rumo ao território continental americano. Somando a diáspora provocada pelo furacão Maria, Porto Rico perdeu 4% da população, hoje de 3,2 milhões de habitantes.

G1
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A criação de empregos com carteira assinada teve saldo positivo em junho, com a criação de 48.436 vagas. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgado hoje (25) pelo Ministério da Economia.

O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. O saldo positivo em junho foi resultado de 1.248.106 admissões contra 1.199.670 desligamentos ocorridos no período.

O resultado de junho foi o melhor para o período desde 2013, quando, no mesmo mês, foram geradas 123.836 vagas. Em junho de 2018 foram registradas mais demissões do que contratações, gerando saldo negativo de 661 vagas.

No primeiro semestre deste ano, foram criados mais 408.500 postos de trabalho ( 8.221.237 admissões e 7.812.737 desligamentos), o maior saldo para o período desde 2014 quando foram criadas 588.671 vagas. No mesmo período do ano passado, o saldo foi de 392.461 vagas.

O estoque do emprego formal no Brasil chegou a 38,819 milhões, em junho, maior do que do o registrado em junho de 2018 (38,294 milhões).

Para o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, os dados indicam que o resultado deste ano será melhor do que o de 2018. Dalcomo ainda aposta na melhora dos índices de confiança dos empresários e de consumidores impulsionada pela aprovação da reforma da Previdência, a criação da medida provisória Medida Provisória nº 881 (Liberdade Econômica) e a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“ [Mas]Essas medidas não bastam. Uma medida apenas não é suficiente. Nem mesmo a Nova Previdência é suficiente, mas é indispensável para outras mudanças”, disse. Ele citou a necessidade da reforma tributária, a melhora do ambiente de negócios, com a MP da Liberdade Econômica, e outras medidas de desburocratização.

Setores
Em junho, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos, com saldo de 23.020 vagas, seguido por agropecuária (22.702) e construção civil (13.136). Já a indústria da transformação demitiu mais do que contratou, registrando saldo negativo de 10.988 vagas. O comércio também apresentou saldo negativo (3.007 vagas).

No acumulado de seis meses, o setor de serviços se destacou, com geração de 272.784 vagas. A agropecuária apresentou saldo de 75.380. O terceiro lugar na criação de vagas foi ocupado pelo setor da indústria da transformação (69.286). Por outro lado, o comércio registrou saldo negativo (88.772) no mesmo período.

Para o subsecretário de Políticas Públicas e Relações de Trabalho do Ministério da Economia, Matheus Stivali, a retração do emprego no comércio é reflexo da atividade econômica em recuperação. “A explicação é próprio desempenho fraco da economia. O comércio emprega pessoas de qualificação média e é onde mais a crise econômica é sentida”, disse.

Regiões
No mês, o Sudeste foi a região que mais gerou empregos formais (31.054), a mesma situação observada no acumulado do ano, com geração de 251.656 vagas. O Sul registrou saldo negativo de 2.714 vagas, mas, na soma dos resultados dos últimos seis meses, a região teve geração de 11.455 empregos. No primeiro semestre, o Nordeste foi a única região a apresentar saldo negativo, com 35.193 vagas.

Reforma trabalhista
Considerando as mudanças introduzidas pela nova legislação trabalhista, o saldo de postos de trabalho na modalidade intermitente - quando o empregado recebe por horas de trabalho - chegou a 10.177 vagas. No parcial, 1.427.

Os desligamentos por acordo chegaram a 17.952, em junho, o equivalente a 1,5% do total de desligamentos no mês.

O salário médio de demissão chegou a R$ 1.766,67. O de admissão, R$ 1.606,62.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco


Começa hoje (25) o pagamento do abono salarial dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), calendário 2019/2020.

Para os trabalhadores da iniciativa privada, vinculados ao PIS, o calendário foi definido pelo mês de nascimento dos beneficiários.

Para os funcionários públicos, a referência para definir a data do pagamento é o dígito final do número de inscrição do Pasep.

Os primeiros a receber serão os nascidos em julho, no caso dos trabalhadores da iniciativa privada. No casos dos servidores públicos, os que têm inscrição iniciada em 0 (zero).

Os trabalhadores que nasceram até dezembro recebem o PIS ainda este ano. Os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2020.

Os servidores públicos com o digito final de inscrição do Pasep de 0 e 4 também recebem este ano. Já no caso das inscrições com o final entre 5 e 9, o pagamento será no próximo ano. O fechamento do calendário de pagamento do exercício 2019/2020 será no dia 30 de junho de 2020.

Quem tem direito
O benefício será pago ao trabalhador inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias ao longo de 2018 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Para ter direito ao abono também é necessário que o empregador tenha informado os dados do empregado na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2018.

Para os trabalhadores que tiverem os dados declarados na Rais 2018 fora do prazo e entregues até 25 de setembro de 2019, o pagamento do abono salarial estará disponível a partir de 4 de novembro de 2019, conforme calendário de pagamento aprovado. Após este prazo, o abono será pago no calendário seguinte.

Os trabalhadores que tiverem os dados dos últimos cinco anos corrigidos e declarados pelos empregadores na Rais também terão seu abono liberado conforme o calendário regular. Se os empregadores encaminharem correções do cadastro a partir de 12 de junho de 2020, os recursos serão liberados no próximo calendário.

O teto pago é de até um salário mínimo (R$ 998), com o valor calculado na proporção 1/12 do salário. A quantia que cada trabalhador vai receber é proporcional ao número de meses trabalhados formalmente em 2018.

Os herdeiros também têm direito ao saque. No caso de falecimento do participante, herdeiros têm que apresentar documentos que comprovem a morte e a condição de beneficiário legal.

Como sacar o PIS
O pagamento do PIS é feito pela Caixa e do Pasep, pelo Banco do Brasil. Os clientes da Caixa e do Banco do Brasil recebem o dinheiro diretamente na conta.

Segundo a Caixa, beneficiários que não têm conta no banco e os que possuem Cartão do Cidadão com senha cadastrada podem tomar o recurso em casas lotéricas, ponto de atendimento Caixa Aqui ou terminais de autoatendimento da Caixa.

Caso não tenha o Cartão do Cidadão, o valor pode ser retirado em qualquer agência do banco. Neste caso, é preciso apresentar um documento de identificação oficial.

O valor do benefício pode ser consultado no aplicativo Caixa Trabalhador, no site da Caixa ou pelo Atendimento Caixa ao Cidadão pelo 0800 726 0207.

De acordo com o banco, o total disponibilizado para o pagamento do PIS no atual calendários é de R$ 16,4 bilhões, beneficiando 21,6 milhões de trabalhadores.

Como receber o Pasep
No caso do Pasep, pago pelo Banco do Brasil, mais de 2,9 milhões de trabalhadores têm direito ao abono, totalizando R$ 2,6 bilhões.

Este ano, a novidade é que correntistas de outras instituições financeiras podem enviar transferência eletrônica disponível (TED), sem custos. Para os clientes Banco do Brasil, o crédito automático em conta será feito dois dias antes da liberação dos pagamentos.

Entre os servidores públicos e militares, com direito ao saque do abono no exercício 2019-2020, cerca de 1,6 milhão não têm conta no Banco do Brasil. Para facilitar o recebimento, esse público não precisará se deslocar a uma das agências do banco. Na página da internet criada pelo BB para o pagamento do benefício, o servidor poderá solicitar a transferência bancária do valor do seu abono, de acordo com o calendário de pagamento. A transferência também pode ser feita em qualquer terminal de autoatendimento do Banco do Brasil, antes mesmo do início do atendimento físico nas agências.

Os demais beneficiários (cerca de 1,3 milhão de trabalhadores) são correntistas do banco.

Para saber se tem direito ao abono, o trabalhador pode consultar o site www.bb.com.br/pasep ou telefonar para a Central de Atendimento do Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 e 0800-729-0001.

Histórico
As leis complementares nº 7 e 8 de 1970, respectivamente, criaram o PIS e Pasep. A partir de 1976, foi feita a unificação dos programas no Fundo PIS/PASEP. Até outubro de 1988 os empregadores faziam contribuições ao Fundo de Participação PIS/PASEP que distribuía valores aos empregados na forma de cotas proporcionais ao salário e tempo de serviço.

Após a promulgação da Constituição de 1988, as contribuições recolhidas em nome do PIS/Pasep, não acrescentam saldo às contas individuais. Os recursos passaram a compor o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), para o custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e a financiamento de programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O abono salarial que não for retirado dentro do calendário anual de pagamentos será devolvido ao FAT.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O dólar opera em alta nesta quinta-feira (25), com investidores monitorando as repercussões da decisão do Banco Central Europeu sobre taxa de juros e à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve na próxima semana.

Às 11h23, a moeda norte-americana subia 0,57%, vendida a R$ 3,7893.

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,13%, vendida a R$ 3,7678.

"Estamos num cenário de expectativas em torno das decisões sobre juros, que é consequência de um cenário local tranquilo", disse Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset.

O Banco Central Europeu (BCE) abriu as portas para cortes de juros e a retomada das compras de títulos nesta quinta-feira, buscando aumentar a confiança em um bloco que tem enfrentado dificuldades com a recessão da indústria e que pode prejudicar anos de estímulo.

Decisões de mais afrouxamento favorecem em grande parte as moedas de mercados emergentes, já que juros mais baixos nas principais economias podem estimular a entrada de capital para os mercados domésticos, contribuindo para a queda do dólar.

"No geral, o real está indo bem localmente e só perdeu um pouco de força após a divulgação de dados fortes de emprego e bens duráveis dos Estados Unidos, que elevaram o dólar lá fora", afirmou Vieira.

Na próxima semana, o Federal Reserve também realizará sua reunião para definir sua orientação de política monetária, com operadores esperando por uma sinalização 'dovish' e também um corte futuro de juros.

Internamente, o anúncio dos detalhes da Medida Provisória (MP) que vai permitir saques no FGTS não teve reflexo no câmbio, destaca o Valor Online.

G1
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Um dos setores mais afetados pela crise, a construção também tem sido um dos que enfrentam a maior dificuldade para sair dela – o que afeta a retomada econômica como um todo. Nesse cenário, o setor se tornou um dos pontos de discussão em torno da decisão do governo de liberar o saque de contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os recursos do FGTS são usados para financiar programas de habitação, a exemplo do Minha Casa Minha Vida, e de obras de infraestrutura com juros mais baixos. Por isso, representantes do setor vêm se posicionando contra a liberação dos saques. No ano passado, a construção civil representou 4,46% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Retomada lenta da construção:

  • R$ 357,7 bilhões em serviços em 2013, contra R$ 280 bilhões em 2017
  • 827 mil postos de trabalhos perdidos desde 2013
  • índice de confiança passou da casa dos 100 pontos em 2013 para os atuais 82
  • faturamento das empresas do ramo com ações na bolsa caiu pela metade

Tomando como referência dos dados de antes da recessão, iniciada em 2014, os números apontam para o encolhimento do setor. Em 2013, ele estava em plena expansão: as empresas de construção realizaram incorporações, obras e/ou serviços no valor corrente de R$ 357,7 bilhões, registrando, em termos reais, expansão de 3,7% na comparação com o ano anterior.

Já o dado anual mais decente, de 2017, é de que a atividade da construção gerou R$ 280 bilhões em valor de incorporações, obras e serviços – um recuo em relação aos R$ 318 bilhões do ano anterior. Os números são da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A redução da atividade se refletiu no mercado de trabalho. Desde o período pré-crise, em 2013, o setor da construção civil já perdeu mais de 800 mil postos de trabalho formais, considerando dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) até maio de 2019.

Especialistas comentam que uma das dificuldades em retomar os empregos nessa área vem da falta de confiança dos empresários do setor. O primeiro motivo são as dúvidas em relação ao potencial de reaquecimento do mercado imobiliário. Em cidades como São Paulo, por exemplo, os números de vendas de imóveis novos vêm subindo na comparação com o ano anterior. Com o desemprego ainda em alta, no entanto, a consistência dessa recuperação ainda gera incertezas.

Mas os analistas acrescentam que o principal fator que explica a demora para a indústria da construção começar a ganhar força é a trava nos investimentos públicos em obras de infraestrutura. Isso porque, com as contas públicas em dificuldades, o governo não investe em obras de infraestrutura e saneamento.

“Por isso que a gente fala que o investimento é o indutor do processo de crescimento da economia. Na medida em que o governo está totalmente encrencado com o ajuste fiscal e não tem caixa para realizar essas obras, toda a economia acaba pagando de alguma maneira”, analisa o economista Otto Nogami, do Insper.

As incertezas se refletem na confiança dos empresários da construção. Na comparação com o pior momento da recessão, a confiança entre os empresários do setor voltou a subir, mas ainda não se recuperou do abalo da crise. É o que mostram dados do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice que mede a confiança do setor começou o ano de 2013 acima do patamar de 100 pontos. Atingiu mínimas na casa dos 60 pontos em 2016, até chegar aos 82 pontos do dado mais recente, de junho de 2019.

“Em 2016 a gente observou uma certa melhora depois de ter chegado ao ponto mínimo, mas a recuperação estava sendo muito mais lenta do que costuma ser. Até que a gente percebeu que em 2018 parou de subir”, aponta Rodolpho Tobler, economista da FGV/IBRE, completando que o cenário atual mostrado pelo índice é o de que “está havendo um aumento do pessimismo”.

“Até o final do ano passado, tinha a perspectiva de melhora, com expectativas de leilões, reformas. Só que as coisas demoraram um pouco mais para acontecer, a atividade veio muito fraca”, diz Tobler.

Empresas faturando menos
Os resultados das empresas do ramo também mostram a lentidão da recuperação do setor. Dados da Economatica mostram os efeitos da crise sobre as empresas do ramo de construção que têm ações negociadas na bolsa: Cyrela Realty, MRV, Eztec, Even, Direcional, JHSF, Trisul, Helbor, Tecnisa, Gafisa, Rni, Viver, Rossi Residencial, PDG Realty e Cr2.

Ao final de 2018, a soma das receitas das empresas do ramo de construção era de aproximadamente metade da registrada antes da crise: R$ 30 trilhões em 2013 contra R$ 15 trilhões no ano passado.

Já a soma do resultado (lucro) das empresas, que em 2013 chegou a R$ 3,5 bilhões, saiu do positivo em 2015 e ainda não se recuperou. Em 2018, foi negativo em R$ 2 bilhões (uma piora em relação ao R$ 1,6 bilhão do ano anterior).

Além da crise econômica e seu efeito intenso sobre o setor de construção, analistas também apontam os efeitos das irregularidades descobertas pela Operação Lava Jato envolvendo empresas importantes do mercado.

Uma das principais atingidas foi a Odebrecht, que chegou a faturar R$ 107 bilhões em 2015, antes de se ver envolvida nas investigações – mas, em junho deste ano, pediu recuperação judicial, sob peso de dívidas de R$ 65,5 bilhões. A empresa perdeu cerca de 80% do quadro de funcionários.

“Ainda que a Operação Lava Jato tenha um mérito positivo de combate à corrupção e pressão de mudança nas empresas, o fato é que a repercussão foi muito ruim para as grandes construtoras do país, com algumas ainda se debatendo para sobreviverem. E isso afeta um setor superimportante que é o da construção”, analisa a economista-chefe da Tendências Consultoria, Alessandra Ribeiro.

Expectativas por investimentos de fora
Os economistas também apontam que a dificuldade do governo em acertar as contas públicas atrapalha o setor da construção não apenas pela incapacidade de investimentos, mas também porque não estimula que empresas estrangeiras tragam investimentos para obras no Brasil.

Tobler diz que, mesmo com o avanço da reforma da Previdência no Congresso, “é difícil imaginar que a gente vá ter uma aceleração rápida” no setor de construção. “Por mais que a reforma possa destravar o setor público, isso não é imediato.”

Além disso, Nogami aponta que as concessões para empresas estrangeiras nem sempre têm efeitos diretos e significativos sobre a indústria de construção no Brasil. “O que está acontecendo é que, na medida em que o governo vende algumas concessões para multinacionais, essas empresas estão trazendo insumos de seu país de origem em vez de adquirirem aqui. As concessões de transmissão de energia elétrica, que hoje estão nas mais dos chineses para a China é interessante ter a produção dela para a construção das linhas. A indústria local fica parada.”

Mesmo assim, a expectativa pela vinda de investimentos estrangeiros para reaquecer o setor existe.

“O que o setor está precisando mesmo é de investimento, seja estrangeiro ou nacional. É de financiamento para destravar essas obras”, resume Tobler.

“A partir do momento em que o governo consegue economizar, começa a liberar recursos para começar a investir. Não é rápido. Com a reforma da Previdência aprovada, a capacidade de geração de caixa deve ocorrer em um ou dois anos, mas pelo menos é um alento para a sociedade, os empresários e o investidor estrangeiro”, diz Nogami.

G1
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (25) que eventuais ações de hackers em seu aparelho celular "não vão encontrar nada que comprometa".

O presidente foi questionado, durante entrevista coletiva em Manaus, sobre o Ministério da Justiça e Segurança Pública ter divulgado que foi comunicado pela Polícia Federal que celulares usados por Bolsonaro foram alvos de invasão dos supostos hackers presos na última terça-feira (23).

"Eu achar que meu telefone não estava sendo monitorado por alguém seria muita infantilidade. Não apenas por eu ser capitão do Exército, conhecedor da questão da inteligência. Sempre tomei cuidado nas informações estratégicas, essas não são passadas via telefone. Então, não estou nenhum um pouco preocupado se porventura algo vazar aqui no meu telefone. Não vão encontrar nada que comprometa. [...]. Perderam tempo comigo", declarou.

A informação sobre a interceptação do aparelho de Bolsonaro foi divulgada pelo governo após a prisão, na última terça-feira (23) pela Polícia Federal, de quatro pessoas na Operação Spoofing, que apura a ação de hackers nos celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro, e outras autoridades.

Aparelhos telefônicos do desembargador federal Abel Gomes, do juiz federal Flávio Gomes, do delegado da PF de São Paulo Rafael Fernandes e do delegado da PF em Campinas Flávio Reis também foram interceptados.

Os presos pela PF na terça-feira são Walter Delgatti Neto (conhecido como "Vermelho"), o DJ Gustavo Henrique Elias Santos, Danilo Cristiano Marques e Suelen Priscila de Oliveira. Todos os homens têm passagem pela polícia.

Segundo o advogado Ariovaldo Moreira, que faz a defesa do DJ Gustavo Henrique Elias Santos, seu cliente disse em depoimento à Polícia Federal que Delgatti Neto, apontado como o hacker que invadiu os celulares, queria vender ao PT as mensagens que obteve.

Moreira deu as declarações após os depoimentos prestados por Gustavo Santos e por Suelen Priscila de Oliveira na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde estão presos.

PT fala em ‘armação’ contra o partido
Após a divulgação das declarações do advogado, o PT emitiu nota na qual afirma que o inquérito que apura a atuação de supostos hackers para invadir o celular do ministro Sergio Moro (Justiça) se tornou uma "armação" contra o partido.

G1
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, rejeitou nesta quarta-feira (24) um recurso da Petrobras que buscava reverter decisão judicial que obrigava a estatal a abastecer dois navios iranianos parados no Paraná. Com isso, a estatal será obrigada a fornecer combustível às embarcações. A decisão está sob segredo de Justiça, mas o G1 confirmou o conteúdo.

Os navios da empresa Eleva Química, chamados Bavand e Termeh, vieram ao Brasil carregados de ureia e deveriam retornar ao Irã com milho brasileiro. As embarcações estão paradas desde o início de junho.

A Petrobras afirmou que não forneceu o combustível porque a empresa dona dos navios está sob sanção dos Estados Unidos.

O Bavand, já carregado com 48 mil toneladas de milho, está fundeado em frente ao porto de Paranaguá. O Termeh, ainda vazio, está a cerca de 20 quilômetros do porto. Juntos, eles podem transportar 100 mil toneladas, que podem valer até R$ 100 milhões.

A primeira instância da Justiça no Paraná negou obrigar o abastecimento, porque não viu provas apontadas pela empresa Eleva Química "da alegada internação de tripulantes por problemas de saúde relacionados com a falta de combustível nas embarcações, bem como de eventual risco ambiental decorrente da permanência dos navios no Porto".

A empresa recorreu, e um desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná deu liminar (decisão provisória) com prazo para abastecimento sob pena de multa diária. A presidência do TJ negou recurso da Petrobras, que recorreu ao Supremo.

No último dia 10 de julho, Toffoli suspendeu a decisão que obrigava o abastecimento até que a União e a PGR se manifestassem.

Agora, ao rejeitar o recurso da Petrobras, Toffoli manteve a decisão do TJ do Paraná que tinha determinado a Petrobras a vender o combustível.

G1
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A secretária de Educação da Prefeitura de Campina Grande, Iolanda Barbosa, se na sede da Polícia Federal do município na manhã desta quinta-feira (25). Iolanda é investigada na operação Famintos, que foi deflagrada na quarta-feira (24) e apura fraudes em licitações, superfaturamento de contratos administrativo, corrupção e organização criminosa, relacionadas com a merenda escolar.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu o afastamento dela da pasta e a secretária teve um mandado de prisão temporária expedido, porém não foi cumprido na quarta-feira pois Iolanda estava em um evento em São Paulo.

Além de Iolanda, o MPF também pediu o afastamento do secretário de Administração da prefeitura de Campina Grande, Paulo Roberto Diniz. Ambos são suspeitos de fraude em licitação.

Na quarta-feira, a PF deflagrou duas operações simultâneas, com o objetivo de cumprir 17 mandados de prisão e 67 de busca e apreensão em órgãos públicos, residências, escritórios e empresas nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Massaranduba, Lagoa Seca, Serra Redonda, Monteiro e Zabelê. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região e pela Justiça Federal de Campina Grande.

Foi estipulado o bloqueio de bens e valores na ordem de R$ 13,5 milhões, como uma estimativa preliminar do dano causado pelas fraudes. A ação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e com a Controladoria-Geral da União (CGU), e conta com a participação de 260 policiais federais e 16 auditores da CGU.

De acordo com a Polícia Federal, a Operação Famintos tem o objetivo de desarticular um esquema criminoso de fraudes em licitações e contratações na cidade de Campina Grande, nos anos de 2013 até 2019, com pagamentos vinculados a verbas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

A Operação Feudo também apura delitos relacionados a licitações fraudadas e contratações irregulares, mas no município de Monteiro, envolvendo empresas que fornecem merenda escolar.

O nome da operação Famintos é uma alusão à voracidade demonstrada pelos investigados em direcionar as contratações para o grupo criminoso. Já o nome Feudo remete ao vínculo familiar entre os integrantes do grupo criminoso atuante em Monteiro.

Operação Famintos
As investigações foram iniciadas a partir de representação autuada no MPF, que relatou a ocorrência de irregularidades em licitações na Prefeitura de Campina Grande (PB), mediante a contratação de empresas “de fachada”. A investigação constatou que desde 2013 ocorreram contratos sucessivos, que atingiram um montante pago de R$ 25 milhões.

Além da merenda escolar, as contratações incluíam o fornecimento de material de higiene e de limpeza para outras áreas de governo (Saúde, Assistência Social, etc.). A CGU, durante auditoria realizada para avaliar a execução do PNAE no município, detectou um prejuízo de cerca de R$ 2,3 milhões, decorrentes de pagamentos por serviços não prestados ou aquisições de gêneros alimentícios em duplicidade no período de janeiro de 2018 a março de 2019.

A Operação Famintos consiste no cumprimento de 34 mandados de busca e apreensão, 14 de prisão temporária e sete de afastamento de cargo ou função pública nos municípios paraibanos de Campina Grande, João Pessoa e Massaranduba. O trabalho conta com a participação de nove auditores da CGU e cerca de 150 policiais federais.

Confira a lista dos alvos de prisão temporária na Operação Famintos

  • Iolanda Barbosa da Silva - Secretária de Educação de Campina Grande;
  • Helder Giuseppe Casulo de Araújo - pres. da Comissão Permanente de Licitação de Campina Grande;
  • Gabriella Coutinho Gomes Pontes - pregoeira da prefeitura de Campina Grande;
  • José Lucildo da Silva - servidor da prefeitura de Campina Grande;
  • Arnóbio Joaquim Domingos da Silva - empresário;
  • Flávio Souza Maia - empresário;
  • Frederico de Brito Lira - empresário;
  • Josivan Silva - empresário;
  • Kátia Suenia Macedo Maia - empresário;
  • Luiz Carlos Ferreira Brito Lira - empresário
  • Marco Antonio Quirino da Silva - empresário;
  • Renato Faustino da Silva - empresário;
  • Rosildo de Lima Silva - empresário;
  • Severino Roberto Maia de Miranda - empresário;

Confira os servidores da prefeitura de Campina Grande que foram afastados

  • Gabriella Coutinho Gomes Pontes - pregoeira titular da prefeitura de Campina Grande;
  • Helder Giuseppe Casulo de Araújo - pres. da Comissão Permanente de Licitação de Campina Grande;
  • Iolanda Barbosa da Silva - Secretária de Educação de Campina Grande;
  • José Lucildo da Silva - servidor da prefeitura de Campina Grande;
  • Paulo Roberto Diniz - secretário de Administração da Prefeitura de Campina Grande;
  • Marisete Ferreira Tavares - servidora da Prefeitura de Campina Grande;
  • Maria José Ribeiro Diniz - servidora da Secretaria de Administração.

Prefeitura de Campina Grande
Em nota, a prefeitura Municipal de Campina Grande disse que está inteiramente à disposição das autoridades para prestar todas as informações solicitadas. Diz ainda que desde 2013 o processo de aquisição e distribuição de merenda escolar em Campina Grande cumpre todas as etapas de excelência administrativa, com fornecimento assegurado e de qualidade.

Operação Feudo
As investigações foram iniciadas a partir de levantamento da CGU, que verificou indícios de irregularidades em licitações na Prefeitura de Monteiro, mediante a contratação de empresas de um mesmo grupo familiar. Os valores empenhados, no período de 2015 a 2018, ultrapassaram R$ 93 milhões.

Com o aprofundamento dos trabalhos pelos órgãos parceiros, constatou-se que o grupo, formado por sete empresas, vem atuando em crimes contra a administração pública em diversos municípios da Paraíba. O modus operandi inclui a constituição fraudulenta de empresas para participação em licitações, frustrando o caráter competitivo e/ou para utilização em montagem de procedimentos para justificar contratações sem licitação.

A CGU, em auditoria realizada para avaliar a execução do PNAE no município, detectou que o grupo investigado foi beneficiado em licitações e contratos correspondentes ao montante de R$ 5 milhões, nos exercícios de 2017 e 2018.

A Operação Feudo consiste no cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária nos municípios paraibanos de Monteiro, Campina Grande, Serra Redonda e Zabelê. O trabalho conta com a participação de sete auditores da CGU e 110 policiais federais.

Prefeitura de Monteiro
Por meio de nota, a Prefeitura de Monteiro afirmou que "defende toda e qualquer apuração a respeito dos supostos fatos e não teme qualquer investigação, uma vez que todos os procedimentos administrativos e licitatórios são realizados a luz da transparência e com reiteradas auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE)" e que nenhum familiar da prefeita presta serviços na área de alimentação e merenda escolar.

G1 PB
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