Novembro 29, 2024
Arimatea

Arimatea

Louvar a Deus

Procure louvar a Deus com suas palavras, gestos e atitudes. Mesmo quando enfrentar dificuldades, eleve seu coração a Ele. Principalmente nesses momentos, conte com a presença de Deus para guiá-lo, orientá-lo, consolá-lo e dar-lhe discernimento para procurar a solução para seus problemas e dificuldades.
Louve a Deus por seu emprego, pela família, pelos amigos, enfim, pela vida. Lembre-se de que você foi feito à imagem e semelhança dele, por isso lhe deve muita gratidão.

Meditação:
Que tudo em sua vida seja motivo de louvor!

Confirmação:
“Exultai, justos, no Senhor, que merece o louvor dos que são bons” (Sl 33[32],1).

Rosemary de Ross

Pesquisa: Arimatéa Porto
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Fatos históricos do dia 2 de setembro

Fim da Segunda Guerra
Em 2 de setembro de 1945, é assinada a ata de rendição incondicional do Japão, que decretou o fim da Segunda Guerra. A luta, sem paralelos em extensão e intensidade, tinha envolvido dezenas de países. Desde o dia 15 de agosto, os japoneses haviam se rendido e a luta em todas as frentes cessado.

1666 - O Grande Incêndio de Londres destrói 13 mil casas e oito igrejas, inclusive a Catedral de Saint Paul.
1837 - Primeiras experiências oficiais do telégrafo com o Código de Morse.
1900 - Entra em funcionamento um cabo telegráfico entre Borkun e Nova York, que passa pelas ilhas dos Açores.
1906 - O explorador Roald Amundsen alcança o porto de Nome (Alasca), após conseguir realizar a travessia noroeste do oceano Ártico.
1918 - Primeira Guerra Mundial: os exércitos alemães retrocedem na chegada das tropas ocidentais.
1923 - Adolf Hitler ataca violentamente a República de Weimar.
1930 - O general José Félix Uriburu toma o poder na Argentina, após derrubar o presidente Hipólito Irigoyen.
1933 - Itália e URSS firmam um acordo de não agressão.
1937 - Morre Pierre de Coubertin, fundador dos Jogos Olímpicos modernos.
1938 - O governo italiano estabelece que os judeus devem abandonar o país em um prazo máximo de seis meses.
1939 - O presidente Getúlio Vargas anuncia que o Brasil permaneceria neutro diante da Segunda Guerra Mundial.
1940 - Nasce Regis Debray, escritor político francês.
1941 - Segunda Guerra Mundial: a aviação inglesa bombardeia Berlim.
1945 - Fim da Segunda Guerra Mundial, com a assinatura da ata de rendição incondicional do Japão.
1954 - A artilharia da República Popular Chinesa bombardeia a ilha de Quemoy, pertencente à China nacionalista.
1961 - O Congresso aprova a emenda constitucional que institui o regime parlamentarista no Brasil. Assim, João Goulart pôde assumir a presidência depois da renúncia de Jânio Quadros.
1964 - Nasce Keanu Reeves, ator norte-americano.
1965 - Unidades paquistaneses invadem a zona indiana da Caxemira.
1966 - Nasce Salma Hayek, atriz mexicana.
1970 - O parlamento indiano anula os privilégios dos 279 marajás do país, igualando-os aos cidadãos normais.
1979 - O coronel Gaddafi impõe a "revolução cultural" na Líbia.
1980 - Ouro Preto, em Minas Gerais, é considerada pela UNESCO como Patrimônio Histórico da Humanidade.
1984 - Uma tempestade deixa 81 mortos, 37 desaparecidos e 28 mil desabrigados na Coréia do Sul.
1985 - O Brasil ganha o Campeonato Pan-americano de judô, na cidade do México. No total, foram cinco medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze.
1988 - A Assembléia Nacional Constituinte termina a elaboração da Constituição Brasileira, a mesma que está em vigor hoje.
1989 - O governo da Hungria autoriza a saída massiva para a Alemanha, via Áustria, de milhares de alemães do Leste, que permanecem no país, aguardando passar para a Alemanha Ocidental.
1990 - O exército soviético começa sua retirada da Alemanha Oriental.
1991 - Morre Alfonso García Robles, pacifista mexicano e prêmio Nobel da Paz em 1982.
1995 - Morre Vaclav Neumann, diretor de orquestra tcheco.
1996 - Um pacto de paz entre o governo e o principal grupo rebelde musulmano é assinado nas Filipinas, dando fim a 24 anos de uma guerra que causou a morte de 120 mil pessoas.

Redação Terra
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Bem-aventurada Ingrid
Viúva e religiosa (século XIII)

Ingrid nasceu perto da metade do século XIII, na nobre família Elovsdotter, na Suécia. Cristãos fervorosos, os pais deram a ela e aos outros filhos uma educação digna dos fidalgos e no rigoroso seguimento de Cristo. A menina, desde os primeiros anos de vida, mostrou-se muito virtuosa, amável, caridosa e pia, surpreendendo a todos com seu cândido ideal religioso.

No início da adolescência, como era costume da época, teve de contrair um riquíssimo casamento. Mesmo contrariando sua vocação, ela aceitou tudo com humilde resignação, mas não deixou que o mundo de luxo, futilidades e poder contaminassem sua alma, apesar de ter de conviver nele. Continuou, serenamente, a cuidar das obras de caridade que fundara para os pobres e doentes abandonados, aos quais atendia pessoalmente. Possuindo dons especiais de profecia e cura, gozava, entre a população, da fama de santidade.

Ingrid enviuvou pouco tempo depois. Assim, decidiu fazer uma longa peregrinação para a Terra Santa, acompanhada por sua irmã mais velha e algumas damas da corte. Ali seu amor ao Senhor Jesus aumentou ainda mais, alimentando o seu desejo de consagrar-se à vida religiosa. Da Palestina, viajou para Roma, onde visitou os túmulos dos apóstolos e dos primeiros mártires e, de lá, foi para Santiago de Compostela, na Espanha, rezar junto às relíquias do apóstolo Tiago.

Só então Ingrid retornou para a Suécia. Logo depois, em 1281, seguindo seu confessor e orientador espiritual, o padre dominicano Pedro de Dacia, e com a autorização do bispo e do rei, ela fez seus votos perpétuos e fundou um mosteiro, sob as Regras de são Domingos, em Skanninge, Suécia. Nele, junto com um grande número de jovens da corte, dedicou-se totalmente às orações contemplativas e à vida de rigorosa austeridade.

Morreu como priora, com fama de santidade, no dia 2 de setembro de 1282, no seu convento em Skanninge. Seu culto se espalhou depressa entre as populações vizinhas e difundiu-se entre os devotos. O papa Alexandre VI confirmou o culto à bem-aventurada Ingrid e o dia de sua morte para a sua celebração.

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (2) que participará da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) "nem que seja de cadeira de rodas". O presidente disse que pretende falar no evento sobre a Floresta Amazônica.

Bolsonaro passará por uma cirurgia no domingo (8) para corrigir uma hérnia (saliência do tecido) que surgiu no local onde ele fez três intervenções em decorrência da facada sofrida durante a campanha eleitoral do ano passado. Os médicos estimam que ele deve ficar 10 dias de repouso. A Assembleia-Geral da ONU está marcada para começar no dia 20 de setembro, em Nova York.

"Eu vou comparecer à ONU nem que seja de cadeira de rodas, de maca, vou comparecer. Porque eu quero falar sobre a Amazônia. Mostrar para o mundo com bastante conhecimento, com patriotismo, falar sobre essa área ignorada por tantos governos que me antecederam", afirmou Bolsonaro na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, afirmou na semana passada que a Amazônia deverá ser um dos temas abordados na Assembleia-Geral. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) o mês de agosto teve o maior número de focos de queimada dos últimos nove anos.

O alastramento do fogo e as imagens da destruição da floresta geraram uma crise para o governo Bolsonaro, que recebeu críticas dentro e fora do Brasil com relação a sua política ambiental. Uma das principais vozes contra a postura do governo foi a do presidente da França, Emmanuel Macron. Ele chegou a afirmar que Bolsonaro mentiu sobre compromissos com a preservação da floresta e com o acordo do clima de Paris.

Em resposta a Macron, Bolsonaro sugeriu que o líder francês tem interesses econômicos na Amazônia e que as potências mundiais ameaçam a soberania do Brasil na região.

G1
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Começa hoje (2) a viagem da comitiva ministerial que vai se reunir com os governadores da Região Amazônica. Os encontros devem ocorrer em duas etapas: em Belém, na segunda-feira (2), e em Manaus, na terça-feira (3).

Na última terça-feira (27), os governadores dos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) entregaram ao presidente Jair Bolsonaro propostas para um planejamento estratégico que leve ao desenvolvimento sustentável da região, entre as quais a regularização fundiária e a retomada da cooperação internacional, especialmente o Fundo Amazônia. Bolsonaro reuniu os chefes de Executivo estaduais, no Palácio do Planalto, para discutir as ações de combate às queimadas na região.

Em nota, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que coordenará a comitiva, destacou a importância do diálogo com as autoridades locais na busca de soluções para a região. “O presidente, depois de receber aqui no Planalto os governadores da Amazônia Legal, determinou que fôssemos até lá para ouvir as demandas e, juntos, buscar soluções para as questões que envolvem a região, levando em conta a especificidade de cada estado”.

Onyx afirmou que, além da preservação da Floresta Amazônica, o governo quer também estimular o desenvolvimento econômico da região. “Queremos equilibrar preservação com produção”.

Participam da comitiva, além do chefe da Casa Civil, os titulares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Secretaria-Geral da Presidência, Secretaria de Governo, dos ministérios da Defesa, Agricultura, do Meio Ambiente, da Mulher, Família e dos Direitos Humanos e de Minas e Energia.

Líderes sul-americanos
Na sexta-feira (6), líderes de países sul-americanos vão se reunir para discutir uma política única de preservação da Amazônia e de exploração sustentável da região. De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, o encontro deve ocorrer em Leticia, cidade colombiana que faz fronteira com o Brasil em Tabatinga, no Amazonas.

A informação foi divulgada depois que Bolsonaro se reuniu com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, na última quarta-feira (28), para tratar de questões ambientais e conversar sobre a participação do chileno, como convidado, na reunião do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) na segunda-feira (26), em Biarritz, na França.

"Eu havia solicitado por ele alguns dias antes, assim como outros chefes de Estado, que levasse a palavra do Brasil sobre o momento que estávamos vivendo [de queimadas na Amazônia]. E ele, com muita maestria, muito companheirismo, levou nossa posição de forma individual a todos os integrantes do G7. O que nós mais queremos é restabelecer a verdade sobre o que está acontecendo na Amazônia”, disse Bolsonaro após o encontro.

Agência Brasil
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Pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira pelo jornal "Folha de S. Paulo" aponta que a reprovação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aumentou de 33% para 38% em pouco menos de dois meses — o levantamento anterior foi feito no início de julho . O percentual que avalia o seu governo como ruim ou péssimo ultrapassa o número de entrevistados que o considera ótimo ou bom.

A pesquisa aponta ainda que a aprovação de Bolsonaro também caiu de 33%, em julho para 29%, agora — dentro do limite da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos. Já a avaliação do governo como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.

Bolsonaro segue sendo o presidente eleito mais mal avaliado em um primeiro mandato, comparando os governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Queda entre os mais ricos
Bolsonaro teve queda acentuada entre os considerados mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos, caindo de 52% em julho para 37% agora nesta enquete. Entre os mais pobres, que ganham até dois salários mínimos, esse índice é de 22%,

As piores avaliações de Bolsonaro também ficam entre os mais jovens (16 a 24 anos), 24%, e dos com menor escolaridade (só ensino fundamental, 26%.

Entre as regiões, Bolsonaro viu sua reprovação aumentar de 41% para 52% no Nordeste de julho para cá. Na região Sul, considerada bolsonarista, a avaliação negativa de seu governo aumentou de 25% para 31%.

As mulheres são as que mais rejeitam o presidente: 43% das entrevistadas o avaliam como ruim ou péssimo, ante 34% dos homens.

Comportamento rejeitado
A rejeição à sua maneira de se comportar à frente do cargo presidencial também teve alta na avaliação dos entrevistados: O índice dos que acham o comportamento de Bolsonaro inadequado subiu de 25% para 32%. Os que veem com bons olhos suas atitudes como presidente diminuiu: em julho eram 22%, agora são 15%.

Ainda de acordo com a enquete, 44% dos brasileiros não confiam na palavra do presidente, enquanto 36% confiam eventualmente e 19%, sempre.

Em relação à expectativa sobre o governo Bolsonaro, 45% acreditam que ele fará uma gestão ótima ou boa contra 51% de julho. Entre os que acreditam que ele fará uma administração ruim ou péssima o índice é de 32%, em julho eram 24%.

A pesquisa ouviu 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios.

O Globo
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Telegrama ao qual O GLOBO teve acesso, enviado em abril deste ano pelo então embaixador em Washington, Sérgio Amaral, mostra a satisfação do governo dos Estados Unidos com medidas tomadas pelo governo de Jair Bolsonaro, como o fim da exigência de visto para os americanos que viajam ao Brasil e a facilitação da repatriação de brasileiros com ordem final de deportação.

A correspondência relata uma reunião entre os dois países, no fim de março, em que o embaixador Carl C. Risch, representante dos EUA, destacou que as relações bilaterais entraram “em uma nova e auspiciosa fase, que já traz reflexos positivos para a área consular”. Em resposta, Fábio Marzano, secretário de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania do Itamaraty, disse que a convergência entre os objetivos dos dois governos “revela-se sem precedentes”.

Na reunião no dia 26 de março, no Departamento de Estado em Washington, a diretora assistente para deportações da Agência de Imigração e Alfândega do Departamento de Segurança Interna, Marlen Pineiro, agradeceu a atuação da rede consular brasileira nos EUA pelo que o embaixador classificou como “tempestiva” [oportuna] emissão de documentos para repatriar brasileiros com a chamada “ordem final de deportação”. Ela também elogiou a colaboração do Brasil na autorização de voos não comerciais para as deportações daqueles que se recusaram a embarcar em voos de carreira, caso a caso.

Em julho, O GLOBO revelou que o presidente Jair Bolsonaro aceitou um pleito antigo dos americanos e facilitou a deportação de brasileiros que estavam em situação migratória irregular nos EUA. O novo procedimento foi adotado no mês anterior e permitiu que os consulados brasileiros enviem ao governo americano documentos dos sujeitos à deportação à revelia deles.

Até então, mesmo brasileiros sem documentos e com todos os recursos legais para continuar nos EUA esgotados tinham que pedir passaporte ou a Autorização de Retorno de Brasileiro (ARB) para pegar um avião nos EUA e entrar no Brasil. Muitos preferiam seguir presos a voltar, alguns alegando perseguição, e não assinavam o pedido dos documentos. Agora, o governo brasileiro pode expedir atestados de nacionalidade contra a vontade do preso. Como foi fechado um acordo com a Polícia Federal, esse documento passou a ser aceito nos aeroportos brasileiros.

'Bom nível de cooperação bilateral'
Ainda de acordo com o telegrama, o “bom nível da cooperação bilateral na matéria” permitiu reduzir significativamente o tempo de detenção de cidadãos brasileiros sujeitos a deportação. Por isso, o Brasil foi excluído da categoria de país “em risco de não cumprimento”, decisão que assegura o acesso de brasileiros a vistos de trabalho temporário do tipo H-2, que garante mais benefícios.

Outros temas tratados na reunião foram vistos e a deportação de brasileiros adotados por americanos. A delegação brasileira pediu e a americana prestou informações sobre os casos de adotados que não tenham adquirido a nacionalidade americana. Um exemplo citado foi o de Paul Fernando Schreiner, deportado para o Brasil após viver nos EUA por 31 anos.

No telegrama, o embaixador Sergio Amaral relatou que Carl Risch, o representante americano, admitiu que esses casos são “muito difíceis” e decorrem de lacuna na legislação dos EUA, sanada a partir de fevereiro de 2001 com a entrada em vigor da Lei de Cidadania Infantil, que passou a conferir automaticamente a cidadania americana aos adotados então menores de 18 anos.

Risch disse a Amaral que o Departamento de Estado e o Departamento de Segurança Interna tentam estimar o número de indivíduos nessa situação para alertá-los sobre como obter a cidadania americana. Ele, no entanto, estimou que o número é reduzido.

Na reunião, em resposta ao fim da exigência de visto para turistas americanos, o chefe da Divisão de Controle Imigratório do Itamaraty, secretário Erwin Epiphanio, sugeriu que os EUA avaliassem uma redução no valor das taxas de processamento dos vistos para cidadãos brasileiros. Rich respondeu que o programa de isenção de vistos dos EUA define critérios para que países se qualifiquem à isenção, como uma taxa de pedidos de vistos rejeitados anteriormente inferior a 3% do total de pedidos, além do compartilhamento de informações sobre viajantes.

Os americanos sugeriram ampliar de 36 para 60 meses a validade de vistos diplomáticos, reduzindo o número de renovações necessárias durante cada missão. Marzano esclareceu que a atual validade de 36 meses para esses vistos é exigência legal no Brasil. Porém, disse que estudaria a sugestão.

O Globo
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A Polícia Federal afirma pela primeira vez que encontrou “evidências” de que o hacker Walter Delgatti Neto, responsável por invadir o aplicativo Telegram do ministro da Justiça, Sergio Moro, e de integrantes da Lava-Jato, praticou ações que configuram “lavagem de dinheiro”, crime cuja pena é de três a dez anos de prisão, e possuía aplicativos para realização de fraudes bancárias.

“Já foram encontradas no material arrecadado evidências do envolvimento de Walter Delgatti Neto (...) com ações voltadas à ocultação ou dissimulação da origem dos recursos de origem ilícita, configurando, em tese, o delito de lavagem de dinheiro”, escreveu a PF em relatório parcial do inquérito da Operação Spoofing, obtido pelo GLOBO.

Além da lavagem, Delgatti é apontado como suspeito pelos crimes de violação de sigilo telefônico e invasão de dispositivo informático alheio.

Os investigadores, porém, até agora não obtiveram provas de que o hacker teria sido pago pela invasão do Telegram das autoridades. A PF aponta que “ainda não é possível afirmar se o investigado teria realmente atuado sozinho e não estaria ocultando a participação de outras pessoas nos crimes investigados”. Dentre as novas provas obtidas, chamou atenção dos investigadores uma negociação de bitcoins — um tipo de moeda virtual — no valor de R$ 1,5 milhão, que permanece inexplicada.

'Acabou a tempestade'
No domingo, o jornal "Estado de S. Paulo" revelou que os investigadores também encontraram troca de mensagens entre Delgatti e Danilo Cristiano Marques, em que o hacker afirma que “acabou a tempestade” e “veio a bonança”. O jornal aponta que, segundo a PF, as mensagens “sugerem algum feito”, mas investigadores não estabelecem relação entre elas e o recebimento de dinheiro por parte do hacker.

A Operação Spoofing foi deflagrada em 23 de julho e prendeu quatro pessoas suspeitas de atuarem nas invasões do Telegram de autoridades públicas. Delgatti afirmou que realizou as invasões sozinho e confirmou que repassou as conversas da Lava-Jato para o jornalista Glenn Greenwald, do site “The Intercept”.

Os investigadores, porém, desconfiam das versões apresentadas pelo hacker e dizem que ele “apresentou informações contraditórias a respeito de outros possíveis envolvidos”.

O relatório da PF foi enviado na sexta-feira ao juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal do DF, para informar sobre a situação dos quatro presos na operação.

A PF afirmou que há indícios suficientes para manter presos Delgatti e seu amigo Gustavo Henrique Elias Santos. No telefone de Santos, foi encontrado um diálogo no qual ele intermedeia a venda de R$ 1,5 milhão em bitcoins. Essa transação é uma das justificativas para manter sua prisão, porque suas explicações foram consideradas “contraditórias”.

Também foi considerada insuficiente a explicação sobre os R$ 99 mil em espécie encontrados em sua casa. Gustavo disse que o dinheiro teve origem na venda de um veículo no valor de R$ 85 mil, em novembro, mas não apresentou comprovante dessa venda.

A defesa de Delgatti disse que não iria comentar. A defesa de Gustavo negou irregularidades, afirmou que a transação com bitcoins não se concretizou e que o documento de venda do veículo foi apreendido pela PF.

O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) passará por uma nova cirurgia no abdome, a 4ª desde a facada sofrida por ele durante a campanha eleitoral de 2018.

Segundo o Palácio do Planalto, o objetivo é corrigir uma hérnia (saliência de tecido) surgida no local das intervenções anteriores.

A operação é de médio porte e será feita no dia 8 de setembro no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, pelo médico Antonio Luiz Macedo, que atendeu o presidente após o atentado ocorrido há quase 1 ano.

"Abrimos três vezes no mesmo lugar. Enfraqueceu", explicou o médico Macedo.

Em entrevista, Bolsonaro se emocionou. "Eu devo ser submetido a uma cirurgia brevemente... Mas faz parte da vida da gente. Até foi uma passagem na minha vida. Agradeço a Deus por ela, e pela missão que tenho no momento", declarou aos jornalistas.

Em nota, o hospital informou o médico elogiou a saúde de Bolsonaro, e acrescentou que a hérnia incisional está localizada na parede abdominal, perto da cicatriz da facada, do lado direito, onde foram realizadas três laparotomias.

De acordo com a equipe médica, o pós-operatório vai levar cerca de uma semana. Pelas redes sociais, o presidente disse que deve ficar afastado por aproximadamente 10 dias.

"Agora em São Paulo com os Drs. Macedo e Leandro [Echenique, cardiologista]. Pelo que tudo indica curtirei uns 10 dias de férias com eles brevemente. Bom dia a todos", escreveu Bolsonaro em suas contas no Facebook e no Twitter.

Bolsonaro foi avaliado pelos médicos pela manhã, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. De lá, seguiu de helicóptero para o Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, onde participou de um culto, perto das 9h30, e de uma reunião privada, e visitou um jardim. Por volta das 13h30 ele deixou o local num carro seguido por comitiva presidencial.

Antes acenou para fieis da igreja, que gritavam "mito" para ele, e cumprimentou policiais que trabalhavam na segurança.

À tarde, o presidente assistiu ao jogo entre Palmeiras e Flamengo com o filho mais novo, Renan, na casa do empresário Silvio Santos, de onde foi embora às 18h sem falar com a imprensa, em direção ao Aeroporto de Congonhas para voltar a Brasília.

O presidente foi esfaqueado em 6 de setembro do ano passado, durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora durante campanha eleitoral para a presidência. De lá para cá, passou por três cirurgias. O autor do atentado foi internado por tempo indeterminado em um manicômio judicial.

Cirurgias do presidente
A primeira cirurgia após a facada aconteceu no mesmo dia do atentado, em um hospital de Juiz de Fora. Cinco cirurgiões e dois anestesistas participaram da intervenção. Durante o procedimento, Bolsonaro precisou receber quatro bolsas de sangue, e teve implantada uma bolsa de colostomia.

Dias depois, em São Paulo, Bolsonaro passou por uma segunda cirurgia, onde os médicos reabriram o corte da primeira cirurgia e encontraram a obstrução em uma alça do intestino delgado, que fica na parte esquerda do abdômen.

Em janeiro de 2019, o presidente voltou ao Einstein, em São Paulo, retirada de bolsa de colostomia e ligamento do intestino.

G1
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Sem farto lastro documental como outros acordos da Lava-Jato, a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci foi pivô de uma disputa entre Ministério Público Federal (MPF), que recusou o acordo por ver escassez de provas, e a Polícia Federal (PF), que assinou com o petista o termo de colaboração. Em busca de comprovar o que Palocci revelou em depoimentos e em materiais como o celular de seu motorista, a Polícia Federal já abriu dez inquéritos, deflagrou uma operação e estabeleceu um método diferente dos outros acordos da Lava-Jato: só serão definidos os benefícios do delator depois que ficar comprovada a eficácia da sua colaboração.

No último dia 23, quando foi às ruas a primeira operação baseada na delação de Palocci, a Polícia Federal apresentou à Justiça sua estratégia para tentar provar as declarações do ex-ministro, relatou as provas que já conseguiu colher e admitiu dificuldades para corroborar parte dos seus relatos.

Nesses documentos entregues à 13ª Vara Federal de Curitiba, o delegado da PF Filipe Hille Pace afirma que a delação de Palocci é um meio de produção de provas e frisa que não cabe somente ao delator apresentar documentos que comprovem os relatos, porque a polícia é o órgão responsável pela investigação.

Registros de reuniões
Um dos principais pontos de partida da PF é a análise de um antigo telefone celular do motorista de Palocci, Carlos Pocente, que foi entregue para perícia e contém registros de reuniões do ex-ministro com personagens delatados. Palocci também apresentou anotações antigas sobre esses acertos ilícitos, que, segundo a PF, “dão suporte comprobatório” às acusações do delator.

Em busca de fontes independentes de corroboração, os investigadores estão analisando os materiais apreendidos em fases anteriores da Lava-Jato, para encontrar dados e provas que possam confirmar as afirmações de Palocci, como trocas de mensagens e agendas de reuniões.

Essas análises estão focadas no material obtido em busca e apreensão contra o próprio Palocci, contra o ex-presidente Lula e o pecuarista José Carlos Bumlai.

Outro material usado como referência é a delação premiada da Odebrecht e a sua “planilha Italiano”, contabilidade clandestina da empreiteira para repasses feitos por ordem de Palocci. Com base nessa planilha, a PF está pedindo esclarecimentos de Palocci e do empreiteiro Marcelo Odebrecht para identificar destinatários de pagamentos de propina.

A PF, porém, admite dificuldade em obter certos tipos de provas, principalmente nos encontros e diálogos mantidos por Palocci sem testemunhas. “Obviamente que a colaboração será muito mais efetiva se, para além da prova testemunhal, o criminoso colaborador apresentar vasto e eficaz conjunto de corroboração das alegações. A ausência de muitas provas dificulta o trabalho investigativo”, apontou o delegado da PF.

Ele acrescenta que a natureza do crime também é responsável por criar esse tipo de dificuldade, uma vez que, “pela posição hierárquica e política do criminoso colaborador, alguns dos fatos cometidos por Antonio Palocci Filho só podem ser provados, diretamente, pelo seu testemunho”. Afinal, prossegue o delegado, “em crimes de corrupção envolvendo importantes personagens políticos e econômicos, a regra era a ocultação de qualquer registro que pudesse vir a ensejar a responsabilização criminal”.

PF x MPF
Rejeitada pelo Ministério Público Federal, que considerou insuficientes as provas apresentadas pelo então candidato a delator, a colaboração de Palocci se tornou símbolo de uma disputa de poder entre o MPF e a PF, porque os procuradores defendiam que a polícia não poderia assinar acordos de delação.

O assunto chegou até o Supremo Tribunal Federal (STF), que, em 20 de junho do ano passado, julgou que a PF tem autorização legal para assinar acordos de colaboração. Isso provocou uma corrida dos advogados em busca da PF para destravar a delação de seus clientes.

Após a recusa da Procuradoria no caso de Palocci, seus advogados então buscaram a PF de Curitiba e conseguiram assinar um novo modelo de delação, que prevê o oferecimento de benefícios penais apenas depois que os investigadores avaliarem a eficácia da colaboração. Até então, o MPF estabelecia previamente as penas a serem cumpridas pelo delator e os benefícios do acordo, mesmo antes de realizar as investigações.

Em meio a essa disputa de poder, provar a eficácia da delação de Palocci se tornou um desafio ainda mais relevante para a PF, porque significava dar uma resposta ao MPF e consolidar sua estratégia de atuação.

Pela avaliação da PF, só o andamento das investigações poderá mostrar se a delação de Palocci foi útil ou não à Lava-Jato. “Há razoável quantidade de prova indireta produzida exclusivamente pela equipe de investigação, e também com auxílio e em conjunto com o criminoso colaborador”, diz a PF.

O acordo de Palocci foi homologado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região depois que o STF entendeu pela validade das delações da PF. Pouco depois, o ex-ministro fechou outro acordo, desta vez com o grupo especial de inquéritos da PF em Brasília, para relatar crimes de políticos com foro privilegiado. Esta delação foi homologada pelo ministro Edson Fachin, do STF, em outubro do ano passado. Um terceiro acordo foi assinado com a Força-Tarefa Greenfield, do MPF em Brasília, sobre irregularidades em fundos de pensão, e homologado pela 10ª Vara Federal do DF.

O Globo
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