Novembro 29, 2024
Arimatea

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda nesta quinta-feira (15) no Paraná, onde vai anunciar a retomada das operações de uma fábrica de fertilizantes e visitar uma fábrica automotiva.

A primeira agenda está prevista para as 11h. Na ocasião, o governo vai anunciar o início da retomada das operações da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, em Araucária. A estrutura estava desativada desde 2020 e será reaberta depois que o investimento na produção voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras.

Lula vai anunciar investimentos da estatal na Repar, refinaria responsável por cerca de 15% do mercado nacional de derivados de petróleo. Os produtos da empresa atendem, principalmente, os mercados de Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e do sul de São Paulo.

Segundo a Petrobras, o retorno das atividades da fábrica foi anunciado no mês de junho. “Serão imediatamente iniciados todos os procedimentos necessários à retomada da fábrica, incluindo a publicação dos editais para contratação de serviços de manutenção e de materiais críticos”, diz a estatal.

Com a decisão, a Petrobras autoriza também que a fábrica celebre acordo e efetue a contratação dos antigos empregados, condicionada à homologação do acordo pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho). A previsão é que a operação seja reiniciada no segundo semestre de 2025.

A fábrica possui capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia e 475 mil toneladas/ano de amônia, além de 450 mil m³/ano do agente redutor líquido automotivo (ARLA 32), usado para controlar emissão de óxidos de nitrogênio no gás de escapamento dos veículos.

Depois, às 15h, Lula vai visitar a fábrica da Renault, em São José dos Pinhais (PR).

R7
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O Parque Estadual Pedra de Boca, no município de Araruna, Brejo do estado, deverá ganhar melhorias com a construção de equipamentos para auxiliar moradores e turistas da região.

Conforme apurou o ClickPB, foi assinado ontem (13) uma ordem de serviço pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) no valor de R$ 14,3 milhões para a construção de um prédio de entrada e um de prédio principal.

O edifício principal deverá ter recepção, auditório, área administrativa, alojamento para pesquisadores, área de exposição, sala de informática e banheiros acessíveis.

A previsão é que a obra tenha início em setembro.

De acordo com a Sudema, o espaço ainda terá uma área de estacionamento e convivência, com cafeteria, área de camping, com capacidade para 30 barracas e apoio de copa e bateria de banheiros.

No projeto ainda está prevista uma praça arborizada e redário.

A construção de tais equipamentos é considerada a primeira etapa da obra e deverá ser entregue em até um ano.

A empresa que irá realizar a obra é a chinesa CTG, como observou o ClickPB.

Além da construção da sede e urbanização de seu entorno, será elaborado e implantado um plano de sinalização para o local, além do cercamento da área. Esta será a segunda etapa da obra.

Sobre o Parque Pedra da Boca
O Parque Estadual Pedra da Boca é uma unidade de conservação localizada no município de Araruna, formada por um conjunto rochoso que inclui a Pedra da Boca, Pedra da Caveira, Pedra do Coelho, Pedra do Letreiro, entre outras.

Com uma área de 157 hectares, ele foi criado por meio do Decreto Governamental Nº 20.889 de 07 de fevereiro de 2000.

O local é um dos principais destinos do estado, sendo também conhecido por suas pinturas rupestres. A região do Parque também apresenta, segundo a Sudema, um valioso acervo de inscrições rupestres.

ClickPB
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O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu três alertas de vendaval e baixa umidade para a Paraíba. Os três alertas são válidos para todo o dia de hoje (14).

Em relação ao alerta de Ventos Costeiros, deve ocorrer intensificação dos ventos nas regiões litorâneas, movimentando dunas de areia sobre construções na orla. Caso a população enfrente problemas, a recomendação é que contate a Defesa Civil (telefone: 199).

Serão afetados o Noroeste Cearense, Mata Paraibana, Norte Cearense, Metropolitana de Fortaleza, Jaguaribe, Leste Maranhense, Oeste Potiguar, Leste Potiguar, Central Potiguar, Norte Piauiense, Mata Pernambucana e Agreste Potiguar.

Já nas áreas afetas pelo alerta de vendaval, ocorrerá vento variando entre 40 km/h e 60 km/h. Baixo risco de queda de galhos de árvores.

Em caso de rajadas de vento a população não deve se abrigar debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda). Mais informações podem ser conseguidas junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Nas áreas afetadas pelo clima seco, a umidade relativa do ar estará variando entre 30% e 20%. Baixo risco de incêndios florestais e à saúde.

A recomendação é beber bastante líquido, evite desgaste físico nas horas mais secas e evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

Veja cidades atingidas pelos alertas
Alerta de Ventos Costeiros
Alhandra
Baía da Traição
Bayeux
Caaporã
Cabedelo
Conde
Jacaraú
João Pessoa
Lucena
Mamanguape
Marcação
Mataraca
Pitimbu
Rio Tinto
Santa Rita

Alerta de Vendaval
Água Branca
Aguiar
Alagoa Nova
Alagoinha
Algodão de Jandaíra
Amparo
Araçagi
Arara
Araruna
Areia
Areia de Baraúnas
Areial
Assunção
Bananeiras
Baraúna
Barra de Santa Rosa
Belém
Boa Ventura
Boa Vista
Bonito de Santa Fé
Borborema
Cabaceiras
Cacimba de Areia
Cacimba de Dentro
Cacimbas
Caiçara
Cajazeirinhas
Camalaú
Campina Grande
Carrapateira
Casserengue
Catingueira
Conceição
Condado
Congo
Coremas
Coxixola
Cubati
Cuité
Cuitegi
Curral de Cima
Curral Velho
Damião
Desterro
Diamante
Dona Inês
Duas Estradas
Emas
Esperança
Frei Martinho
Guarabira
Gurjão
Ibiara
Igaracy
Imaculada
Itaporanga
Jacaraú
Juazeirinho
Junco do Seridó
Juru
Lagoa de Dentro
Lagoa Seca
Livramento
Logradouro
Mãe d’Água
Malta
Mamanguape
Manaíra
Maturéia
Montadas
Monte Horebe
Monteiro
Nazarezinho
Nova Floresta
Nova Olinda
Nova Palmeira
Olho d’Água
Olivedos
Ouro Velho
Parari
Passagem
Patos
Paulista
Pedra Branca
Pedra Lavrada
Pedro Régis
Piancó
Picuí
Pilões
Pilõezinhos
Pirpirituba
Pocinhos
Pombal
Prata
Princesa Isabel
Puxinanã
Quixaba
Remígio
Riachão
Salgadinho
Santa Inês
Santa Luzia
Santana de Mangueira
Santana dos Garrotes
Santa Teresinha
Santo André
São Bentinho
São Domingos
São Domingos do Cariri
São João do Cariri
São José da Lagoa Tapada
São José de Caiana
São José de Espinharas
São José de Piranhas
São José de Princesa
São José do Bonfim
São José do Sabugi
São José dos Cordeiros
São Mamede
São Sebastião de Lagoa de Roça
São Vicente do Seridó
Serra Branca
Serra da Raiz
Serra Grande
Serraria
Sertãozinho
Solânea
Soledade
Sossêgo
Sumé
Tacima
Taperoá
Tavares
Teixeira
Tenório
Várzea
Vista Serrana
Zabelê
Alerta de

Alerta de baixa umidade
Água Branca
Aguiar
Aparecida
Areia de Baraúnas
Belém do Brejo do Cruz
Bernardino Batista
Boa Ventura
Bom Jesus
Bom Sucesso
Bonito de Santa Fé
Brejo do Cruz
Brejo dos Santos
Cachoeira dos Índios
Cacimba de Areia
Cacimbas
Cajazeiras
Cajazeirinhas
Carrapateira
Catingueira
Catolé do Rocha
Conceição
Condado
Coremas
Curral Velho
Desterro
Diamante
Emas
Ibiara
Igaracy
Imaculada
Itaporanga
Jericó
Joca Claudino
Juru
Lagoa
Lastro
Mãe d’Água
Malta
Manaíra
Marizópolis
Mato Grosso
Maturéia
Monte Horebe
Nazarezinho
Nova Olinda
Olho d’Água
Passagem
Patos
Paulista
Pedra Branca
Piancó
Poço Dantas
Poço de José de Moura
Pombal
Princesa Isabel
Quixaba
Riacho dos Cavalos
Santa Cruz
Santa Helena
Santa Inês
Santa Luzia
Santana de Mangueira
Santana dos Garrotes
Santa Teresinha
São Bentinho
São Bento
São Domingos
São Francisco
São João do Rio do Peixe
São José da Lagoa Tapada
São José de Caiana
São José de Espinharas
São José de Piranhas
São José de Princesa
São José do Bonfim
São José do Brejo do Cruz
São José do Sabugi
São Mamede
Serra Grande
Sousa
Taperoá
Tavares
Teixeira
Triunfo
Uiraúna
Várzea
Vieirópolis
Vista Serrana

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Uma adolescente de 13 anos engravidou após ser estuprada, na zona rural de Lagoa Seca, município localizado na Região Metropolitana de Campina Grande. O exame sexológico que atestou a gravidez da menina foi confirmado nesta terça-feira (13). O principal suspeito é o padrasto da menina.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Elias Rodrigues, a adolescente tentou esconder a gravidez nos meses iniciais, mas após a gestação se tornar evidente e ser questionada pela mãe, a jovem mentiu dizendo que havia tido relações sexuais com um colega de escola.

Entretanto, durante a realização do primeiro ultrassom, a médica responsável pelo procedimento apontou que a gravidez da jovem teria começado em janeiro deste ano, período em que a menina estava de férias e não se encontrou com os colegas.

Ainda segundo o delegado Elias Rodrigues, o padrasto da menina, quando indagado pela mãe da jovem, confessou ter estuprado a adolescente. A mãe da menina foi até o conselho tutelar e procurou a polícia nesta segunda-feira (12) para denunciar o caso.

O padrasto não foi preso em flagrante e deixou a casa da família na última quinta-feira (8), o que o torna foragido até o momento. O caso se caracteriza como estupro de vulnerável.

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O ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), chamou de "tempestades fictícias" os relatos de que o ministro Alexandre de Moraes pediu informações em investigações fora dos ritos oficiais da Justiça.

"Todas as informações que foram solicitadas pelo ministro Alexandre de Moraes referiam-se a pessoas que ja estavam sendo investigadas. Informações voltadas a obtenção de dados referentes a condutas de reiteração de ataques à democracia e de ataques de ódio", afirmou o ministro.

Barroso deu a declaração na abertura da sessão desta quarta-feira (14) do STF, um dia após o site do jornal "Folha de S. Paulo" ter relatado que Moraes pediu informalmente a órgãos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ele presidida, informações que foram usadas em investigações no STF.

Essas investigações, dentro do inquérito das fake news, apuram a ação de bolsonaristas que atentaram contra as instituições e contra a democracia.

"Em segundo lugar, todas essas informações solicitadas eram informaçãoes públicas solicitadas ao órgão do TSE que fazia o acompanhamento de redes sociais", continuou Barroso.

"Não houve aqui nenhum tipo de investigação de natureza policial ou investigação que dependesse sequer de reserva judicial. Era acompanhamento de dados, informações, notícias em redes sociais para investigar se ali havia alguma conduta criminosa ou que estava sendo investigada no âmbito de inquéritos no STF", concluiu o presidente do STF.

'Ninguém oficia a si próprio'
Barroso também disse que, como Moraes, à época das ações que Folha relata, era ministro do STF e presidente do TSE, era natural que ele buscasse as informações no tribunal eleitoral.

Barroso afirmou que "ninguém oficia a si próprio", no sentido de que Moraes não precisava, de fato, ter notificado oficialmente o TSE de cada informação que ele pediu.

"Em terceiro lugar, o condutor dos inquéritos aqui no STF, eles são conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, como é próprio dos inquéritos, são conduzidos por um relator e quando é necessário é ratificada pelo plenário. Por acaso, o condutor do inquérito era o presidente do TSE. A alegada informalidade é porque geralmente ninguém oficia para si próprio. Portanto, como as informações eram do presidente do TSE para o condutor do inquérito, elas não era formalizadas no momento da solicitação, por isso havia algumas solicitações informais, mas quando as informações chegavam elas eram imediatamente formalizadas, inseridas nos processos, e dadas as vistas ao Ministério Público", afirmou o ministro.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (14) que o Brasil está pronto para assinar o acordo entre Mercosul e a União Europeia. De acordo com o chefe do Executivo, “agora depende” dos europeus e, mais especificamente, da França, que é a principal opositora às negociações. Se concluído, o tratado vai formar uma das maiores áreas de livre comércio do planeta, com quase 720 milhões de pessoas, 20% da economia global e 31% das exportações mundiais de bens.

“Nós estamos prontos a firmar o acordo entre Mercosul e União Europeia. Agora, depende da União Europeia. Porque nós aqui já decidimos o que queremos e já comunicamos. A União Europeia que se vire com a França, que tem dificuldade com os produtos agrícolas brasileiros. Certamente tem medo de disputar com nosso queijo de Minas, com nosso vinho do Rio Grande do Sul”, disse Lula.

“Eu já liguei para a Ursula von der Leyen [presidente da Comissão Europeia], dizendo para ela que está pronto. Nós, do Mercosul, estamos dispostos a assinar o acordo. É só vocês quererem que nós assinamos. Agora depende deles, não depende mais de nós”, acrescentou o presidente. A declaração foi dada durante evento, em Brasília.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as negociações em torno do acordo devem ser retomadas pelos técnicos a partir deste semestre. O tratado pode permitir a empresas brasileiras serem mais competitivas e terem mais espaço no mercado europeu. Além disso, a expectativa é que favoreça instrumentos de diálogo e cooperação política em diversos temas, como mudanças climáticas e segurança pública.

Entre os principais obstáculos para a conclusão da parceria, estão exigências ambientais dos europeus e necessidade de maior presença de empresas brasileiras na Europa. Um dos países europeus mais críticos ao acordo é a França. Quando veio ao Brasil em março deste ano, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que não defende o acordo e avaliou o texto como “péssimo”. Para ele, “precisa ser renegociado do zero”.

Há entraves também nas questões ambientais. Os países da Europa querem a garantia de que a intensificação do comércio entre os blocos não resultará no aumento de destruição ambiental no Brasil e nas demais nações do Mercosul. Em contrapartida, o lado brasileiro é a favor de que não haja distinção na aplicação de eventuais sanções, ou seja, de que ambos os lados sejam penalizados da mesma forma em caso de descumprimento.

Na visão do governo brasileiro, a medida pode prejudicar a indústria nacional, uma vez que o Executivo adquire produtos de diversas áreas, como saúde e agricultura. Em uma eventual participação de países europeus nas licitações, o Brasil poderia ter a produção interna prejudicada ou não suficientemente estimulada. A contraproposta pede a revisão de condições estabelecidas para essa categoria.

Novo bloco?
Lula defendeu, ainda na cerimônia, incentivos à integração econômica dos países da América Latina. ”Nosso futuro está próximo de nós. É com essa gente que pode comprar produtos manufaturados que a indústria brasileira produz ou com essa gente que pode ser sócios na construção de outras empresas que queremos criar, é que a gente vai criar um bloco forte, com PIB muito forte e que vai ter inserção no conjunto das negociações mundiais”, disse.

“O Brasil não perderá essa chance... Não vamos perder uma oportunidade de fazer com que o país vire um protagonista internacional no mundo da política, dos negócios e do crescimento econômico”, acrescentou o presidente, sem dar mais informações a respeito do novo bloco.

R7
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A projeção do mercado financeiro para o déficit das contas do governo neste ano recuou em agosto, para R$ 73,5 bilhões.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (14) pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, por meio do relatório conhecido como "Prisma Fiscal" — que é uma pesquisa feita com analistas do mercado financeiro.

Esse é o menor rombo previsto para as contas de 2024 desde a apresentação do orçamento deste ano, no fim de agosto do ano passado (veja mais no gráfico abaixo).

Mesmo assim, o resultado estimado pelo mercado financeiro ainda está distante da meta de déficit zero para as contas do governo em 2024.

Resultado do primeiro semestre
No primeiro semestre deste ano, segundo informações da Secretaria do Tesouro Nacional, as contas do governo registraram um déficit de R$ 68,7 bilhões, com alta de 59% em relação ao mesmo período do ano passado — quando somou R$ 43,2 bilhões.

O déficit cresceu, no acumulado de 2024, apesar dos resultados recordes de arrecadação. Nos seis primeiros meses deste ano, a arrecadação bateu recorde ao somar R$ 1,3 trilhão, a maior para este período desde 1995.

A arrecadação tem avançado neste ano por conta, principalmente, de medidas aprovadas em 2023 pela equipe econômica, tais como:

  • retorno da tributação de PIS/Cofins sobre os combustíveis;
  • tributação dos fundos exclusivos e das chamadas "offshores";
  • mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados;
  • volta da regra que favorece o governo em casos de empate no Carf.

A alta da arrecadação resultou em uma receita líquida (após as transferências constitucionais aos estados e municípios) de R$ 1,05 trilhão de janeiro a junho - com crescimento de 13%.

Entretanto, a despesa total do governo avançou para R$ 1,12 trilhão no primeiro semestre deste ano - um aumento de 15%.

Aumento de gastos
O aumento do rombo nas contas públicas está relacionado, principalmente, com a alta das despesas autorizada por meio da PEC da transição, aprovada no fim de 2022 pelo governo eleito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com a mudança, o governo obteve autorização para gastar R$ 168,9 bilhões a mais em 2023. Com a aprovação do arcabouço fiscal no ano passado, a nova regra para as contas públicas, esse limite adicional de gastos se tornou permanente.

Parte do valor foi usado para tornar permanente o benefício de R$ 600 do Bolsa Família. Também foram recompostos gastos em saúde, educação e bolsas de estudo, entre outras políticas públicas.

Uma parcela expressiva dos recursos foi destinada ao pagamento de benefícios previdenciários, que estão subindo mais fortemente nos últimos anos por conta do retorno da política de reajustes do salário mínimo acima da inflação do governo Lula.

Apesar das iniciativas para aumentar a arrecadação, economistas têm criticado a ausência de ações mais concretas por parte da área econômica para cortar gastos públicos. E indicado possíveis cortes de despesas a serem propostos.

Pressionada pelo mercado e pelo setor produtivo, a equipe econômica se comprometeu a levar ao presidente Lula um cardápio de possibilidades para redução de gastos até o fim de agosto deste ano, quando será apresentada a proposta de orçamento de 2025.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da sessão de abertura do fórum Um Projeto de Brasil, parte da série Diálogos Capitais, nesta quarta-feira, 14 de agosto, em Brasília. O evento faz parte da comemoração dos 30 anos da revista Carta Capital e, nesta rodada, tem como temas a integração nacional e sul-americana e os caminhos para uma transição energética justa e inclusiva.

“O Brasil vai terminar o meu mandato numa situação altamente privilegiada, como foi em 2010. A economia crescendo, a inflação baixando, o juro caindo, o desemprego caindo, a massa salarial aumentando, os investimentos na indústria e no comércio crescendo”

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República

Em seu discurso, o presidente Lula afirmou que a integração com a América do Sul é imprescindível para inserir o Brasil internacionalmente, mas que é necessário, antes disso, promover a integração nacional. “É o que estamos buscando desde o início do meu governo. Temos feito a nossa parte, governando para a totalidade do povo brasileiro, sem qualquer tipo de discriminação, social ou regional, mas cuidando com carinho especial daqueles que mais precisam. Visando o crescimento econômico, a geração de emprego e renda, a redução da fome e a pobreza e a inclusão social”, disse Lula.

O presidente também destacou o cenário interno como positivo, graças a uma política que tem a população como centro. “O Brasil vai terminar o meu mandato numa situação altamente privilegiada, como foi em 2010. A economia crescendo, a inflação baixando, o juro caindo, o desemprego caindo, a massa salarial aumentando, os investimentos na indústria e no comércio crescendo”.

Lula também destacou que é importante a participação da sociedade no debate sobre a integração. Para ele, a base para um continente mais desenvolvido é a infraestrutura em comum, possibilitando mais facilidade no comércio e nos investimentos. “Abrem-se assim maiores possibilidades para que a integração regional seja um fator de bem-estar e prosperidade efetiva para nossas populações, sobretudo em regiões tradicionalmente esquecidas e marginalizadas. Infraestruturas comuns são a base para um continente mais próspero, as interconexões rodoviárias, ferroviárias, aéreas, fluviais e marítimas são chave para aumentar o comércio e os investimentos”, salientou.

No debate sobre o futuro do país, o presidente afirmou a necessidade de uma integração regional abrangente, com elementos que são essenciais para criar emprego e renda. “Precisamos de uma integração regional profunda, baseada no trabalho qualificado e na produção de ciência, tecnologia e inovação para geração de emprego e renda. Quem conhece a história da região valoriza o Estado como planejador e indutor do desenvolvimento”, pontuou.

ROTAS COMERCIAIS – Lula mencionou as cinco rotas de integração, que fazem parte da agenda de integração regional e visam incentivar e reforçar o comércio com os países da América do Sul. “Estamos colocando de pé um ousado plano de cinco rotas de integração e desenvolvimento sul-americano. Estamos reforçando os vínculos do nosso país aos mercados da Argentina, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru, Equador, Venezuela, Guiana e Suriname”, ressaltou.

As rotas reduzirão o tempo e o custo do transporte de mercadorias entre o Brasil e países vizinhos e a Ásia. “Unindo o Caribe, o Atlântico e o Pacífico, vamos conectar o Brasil às regiões mais dinâmicas do mundo”, afirmou Lula.

ENERGIA – Na questão da transição energética, Lula enfatizou o compromisso do Brasil em continuar investindo em energias limpas, mencionando que, no território nacional, 90% da energia elétrica consumida vem de fontes renováveis. Outro exemplo citado foi a nova política industrial brasileira, que coloca o Brasil em direção à neoindustrialização.

“Com o compromisso de caminhar rumo à descarbonização, vamos ampliar os investimentos em energias limpas. Desenvolvemos tecnologias eficientes na produção de biocombustíveis e motores “flex” à base de etanol. A nova política industrial brasileira se propõe a aumentar a complementaridade com os vizinhos e adensar nossas cadeias produtivas. Os ônibus elétricos que circulam em nossas metrópoles poderiam ser produzidos na América do Sul e não do outro lado do mundo”, enfatizou.

G20 – Com o Brasil há pouco mais de 8 meses na presidência do G20, Lula destacou que a gestão é responsável por abordar temas importantes para toda a região. “Essa também é uma presidência que fala aos temas de interesse de toda a região. No mesmo espírito de reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles, estabelecemos como prioridade a taxação dos super-ricos e a reforma da governança global”, disse.

Em sua visão, essa integração tem um impacto direto na vida das pessoas. Por isso, é importante que os países da América do Sul assumam a responsabilidade de definir o futuro da região. “Eu estou convencido que nós temos que convencer os países vizinhos de que, sozinhos, nós não deixaremos de ser pequenos. Juntos, a gente pode fazer muita coisa. É isso que faz a diferença na vida das pessoas. Nós precisamos assumir a responsabilidade de definir a América do Sul que queremos. O diálogo e a negociação são fundamentais para a estabilidade política”, destacou o presidente.

Agência Gov
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A queda de 1% do comércio varejista em junho deste ano, na comparação com maio, interrompeu cinco meses consecutivos de altas no setor. O recuo também veio depois do varejo atingir patamar recorde no mês anterior, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa foi a maior queda desde maio de 2023, quando também recuou 1%. Apesar do resultado, o setor acumula ganho de 4,7% em relação a dezembro do ano passado. No acumulado do semestre, em relação ao mesmo período do ano passado, a alta chega a 5,2%.

“Só para ter uma ideia, o ano de 2023 fechou com um crescimento de 1,7%. Então a gente tem um primeiro semestre [de 2024] que, apesar da queda na margem de maio para junho, tem um crescimento de 5,2%, muito acima do que foi o crescimento inteiro de 2023”, explica o pesquisador do IBGE Cristiano Santos.

Segundo Santos, a queda de maio para junho pode ser explicada como uma acomodação após as altas consecutivas, que colocaram o varejo em um patamar alto, em termos históricos.

O principal responsável pelo resultado negativo do varejo em junho foi o ramo de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que recuou 2,1% em relação a maio. A queda dessa atividade, segundo Santos, também pode ser atribuída à base alta de comparação do mês anterior, mês em que as vendas nos supermercados atingiram patamar recorde.

Ele ressalta, entretanto, que também pode ter havido impacto da inflação na compra de alimentos. “Apesar de ter tido uma desaceleração de maio para junho no IPCA geral [índice que mede a inflação oficial], a alimentação em domicílio foi o setor que teve maior contribuição para a inflação”, destaca.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 0,46% em maio para 0,21% em junho. Os alimentos e bebidas, com alta de preços de 0,44% em junho, responderam por quase metade da inflação de 0,21% do mês.

Além da atividade de supermercados, também tiveram quedas outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-0,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,3%).

No entanto, quatro atividades tiveram altas: combustíveis e lubrificantes (0,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,8%) e móveis e eletrodomésticos (2,6%).

Rio Grande do Sul
Em relação ao Rio Grande do Sul, o comércio varejista apresentou alta de 1,8% de maio para junho, ficando atrás apenas do estado da Paraíba (2,4%). Em maio, apesar das chuvas, o estado já tinha apresentado a mesma taxa de crescimento em relação a abril (1,8%).

A grande diferença foi observada no varejo ampliado, que também inclui veículos e materiais de construção. Enquanto em maio, o setor havia recuado 2,8%, em junho subiu 13,8%, quase o triplo do segundo colocado, Mato Grosso (4,8%), e mais de 30 vezes a média nacional (0,4%).

“O fato novo é a retomada da atividade de veículos, motos, partes e peças, que tinha sido bastante afetada no mês de maio”, afirma Santos.

Agência Brasil
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Os Estados Unidos aprovaram, nesta terça-feira (13), a venda de caças e outros equipamentos militares para Israel no valor de mais de US$ 20 bilhões, o equivalente a R$ 109 bi.

Em comunicado, o Pentágono disse que a venda aprovada pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, é de caças F-15 e outros equipamentos no valor de quase US$ 19 bilhões e também de munição para tanques por cerca de US$ 774 milhões, munição para morteiros por US$ 60 milhões e veículos blindados por R$ 583 milhões.

Os caças ainda levarão anos para serem produzidos e a previsão para a entrega é apenas para 2029. Os outros equipamentos começam a ser entregues em 2026, de acordo com o Pentágono.

"Os Estados Unidos estão comprometidos com a segurança de Israel, e é vital para os interesses nacionais dos EUA ajudar Israel a desenvolver e manter uma capacidade de autodefesa forte e pronta", afirmou o departamento de Defesa americano.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, em uma publicação no X, agradeceu às autoridades americanas por ajudar Israel a manter "sua vantagem militar qualitativa na região" e o comprometimento dos EUA com a segurança de Israel.

Os EUA, maior aliado e fornecedor de armas de Israel, enviaram mais de 10 mil bombas e milhares de mísseis ao país desde o início da guerra de Gaza em outubro.

Ao mesmo tempo em que aprova o fornecimento de armas a Israel, Washington também tem tentado organizar um acordo de cessar-fogo em Gaza que poderia evitar uma guerra mais ampla no Oriente Médio.

Os temores de uma guerra mais ampla aumentaram desde os recentes assassinatos do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã, e do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute. Ambos provocaram ameaças de retaliação contra Israel.

Reuters
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