Março 12, 2025
Arimatea

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Em um aceno à Câmara dos Deputados, interlocutores do presidente Jair Bolsonaro passaram a sondar o secretário de Transportes do estado de São Paulo, Alexandre Baldy, filiado ao PP, para o futuro Ministério das Cidades.

Ex-deputado federal, Baldy foi ministro das Cidades no governo Michel Temer. Após Bolsonaro tomar posse, em janeiro, no entanto, foi criado o Ministério do Desenvolvimento Regional, que unificou as pastas das Cidades e da Integração Nacional.

Conforme anunciou o relator da medida provisória (MP) da reforma administrativa, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o Desenvolvimento Regional será dividido nas Cidades e na Integração.

De acordo com o governo, o atual ministro do Desenvolvimento, Gustavo Canuto, assumirá a Integração Nacional.

Baldy é próximo a Maia
Baldy é um dos políticos mais próximos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), além de ter excelente interlocução com parlamentares do "Centrão", entre os quais integrantes do PP, PRB, PR, e também da oposição, como o PCdoB.

O ex-ministro também é próximo da líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselman (PSL-SP).

Segundo o blog apurou, no governo, Baldy tem proximidade com ministros militares e uma eventual nomeação, se confirmada, pode funcionar como ponte entre Legislativo e Executivo.

O ex-ministro também tem relação com Bolsonaro, com quem trabalhou na Câmara quando presidiu a comissão de segurança pública, da qual o presidente fazia parte quando era parlamentar.

Recriação do ministério
O Ministério das Cidades era tido como um dos mais importantes por parlamentares, especialmente em períodos pré-eleitorais, já que políticos querem atender às bases com emendas e projetos em áreas como habitação.

Um dos focos de Baldy, quando ministro das Cidades, foi exatamente fortalecer o programa Minha Casa, Minha Vida, que atende a camadas de menor renda da população.

G1
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O governo da Venezuela anunciou a reabertura da fronteira com o Brasil a partir desta sexta-feira (10). O anúncio foi feito pelo vice-presidente econômico, Tareck El Aissami, que disse que, além das fronteiras com o Brasil, também seriam abertas as comunicações marítimas e aéreas com a ilha de Aruba.

As fronteiras entre Venezuela e Brasil estavam fechadas há quase três meses, assim como as comunicações marítimas entre a Venezuela e a ilha de Aruba, de acordo com informações da Reuters.

"O presidente Maduro anuncia à comunidade internacional a reabertura da fronteira terrestre com o Brasil a partir do dia de hoje. Gradualmente, iremos restabelecendo os mecanismos de controle fronteiriço para que esta fronteira seja cada vez mais uma fronteira robusta de desenvolvimento econômico produtivo e que beneficie a ambos os povos, a ambas as nações", anunciou El Aissami na televisão estatal VTV.

Um militar brasileiro que atua na fronteira com a Venezuela em Pacaraima (RR) informou à reportagem do G1 que, até as 12h43 desta sexta (10), não havia ocorrido nenhuma mudança no local.

Em seu anunciou, El Aissami disse que houve reuniões, "muitas delas públicas, outras secretas" com os atores importantes da fronteira: "as Forças Armadas do Brasil, nossa Força Armada Nacional Bolivariana, o governo de Roraima, a prefeitura de Pacaraima, senadores, setores produtivos".

"E hoje podemos anunciar, uma vez assumidos os compromissos necessários para não voltar a este lamentável episódio de 23 de fevereiro (a tentativa de entrar na Venezuela com ajuda humanitária), recebemos com prazer o compromisso das autoridades da fronteira e das autoridades de forma geral do governo do Brasil para transformar essa zona em uma zona de paz, uma fronteira de paz. Além disso, recebemos uma manifestação de respeito por nossa soberania e o compromisso com a não ingerência nos assuntos que competem aos venezuelanos", disse.

Sem mencionar a Colômbia, cujas ligações com a Venezuela também foram bloqueadas em fevereiro pelo governo de Maduro, El Aissami afirmou que outras fronteiras permaneceriam fechadas "até que as posições de hostilidade de agressividade fossem cessadas", diz a Reuters.

Fechamento da fronteira
O fechamento da fronteira foi determinado pelo governo de Maduro na noite de 21 de fevereiro, para tentar barrar a ajuda humanitária oferecida pelos EUA e por países vizinhos, incluindo o Brasil, que havia sido pedida pelo autoproclamado presidente interino Juan Guaidó. Maduro viu a oferta dessa ajuda como uma interferência externa na política da Venezuela.

No mesmo dia do anúncio do fechamento, venezuelanos correram para Pacaraima para comprar estoques de mantimentos.

Mesmo com o fechamento, venezuelanos continuaram cruzando a fronteira entre Santa Elena de Uairén, na Venezuela, e Pacaraima por rotas clandestinas, as chamadas "trochas", para estudar, comprar comida ou deixar o país.

Crise
No dia 30 de abril, a Venezuela teve novos embates entre o governo de Maduro e o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó. O opositor afirmou ter apoio das forças militares do país e convocou a população às ruas. Autoridades do governo falaram em tentativa de golpe de Estado. Houve disparo de bombas de gás nas ruas da capital, Caracas, e cinco pessoas morreram, segundo informações da ONU.

Outro opositor, Leopoldo López, libertado de sua prisão domiciliar, se refugiou no edifício do corpo diplomático espanhol.

Dois dias depois, o presidente Nicolás Maduro marchou com militares para mostrar apoio das Forças Armadas. A cúpula militar reafirmou sua adesão a Maduro, e 25 rebeldes pediram asilo na embaixada brasileira, que foi concedido. Na quarta-feira (8), o governo anunciou a expulsão de 56 militares acusados de envolvimento no levante.

Também na quarta, foi preso o vice-presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Edgar Zambrano. O parlamentar, que é aliado de Guaidó, foi preso preventivamente por participação no levante militar, segundo anúncio feito nesta sexta (10) pelo Tribunal Supremo de Justiça do país.

G1
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O Papa Francisco instou as freiras de todo o mundo a se recusarem a se submeter aos abusos de poder do clero, insistindo que a opção por uma vida de serviço não as torna escravas.

"Estou ciente dos problemas, não apenas do abuso sexual das freiras, mas também do abuso de poder. Por favor, serviço, sim, servidão, não!", afirmou o pontífice argentino durante encontro com cerca de 800 freiras superiores no Vaticano. Ele foi aplaudido pelas religiosas.
A Igreja Católica, que tem quase 700 mil freiras ao redor do mundo, nos últimos meses foi abalada por investigações jornalísticas sobre a escravidão das freiras e até sua exploração sexual.

"Vocês não se tornaram freiras para serem servas de um clérigo!", insistiu o pontífice, que pediu um esforço mútuo para pôr fim a essa cultura, em particular pelas superiores.

"Se você quer ser uma empregada, faça com os doentes. Nesse caso é um serviço", acrescentou.

Denúncia de abuso obrigatória
Na quinta-feira (9), o Papa Francisco divulgou um decreto em que torna obrigatório padres e religiosos denunciarem às autoridades eclesiásticas suspeitas de casos de abusos sexuais. O documento “Vos estis lux mundi” (Vós sois a luz do mundo) também estabelece diretrizes de como as dioceses devem lidar com as suspeitas de abuso. No entanto, não consta uma orientação para que os casos sejam reportados às autoridades civis.

Em março, o papa já tinha publicado uma lei sobre a prevenção e o combate à violência sexual contra menores e pessoas vulneráveis, mas não falava sobre a investigação interna dos casos.

G1
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A agência de notícias estatal norte-coreana (KCNA) informou nesta sexta-feira (10) que o teste realizado na quinta-feira (9) pelo país foi de um "ataque de longo alcance". A simulação foi ordenada pelo líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, garantiu a KCNA horas após a Coreia do Sul revelar que um lançamento de mísseis norte-coreanos de curto alcance.

Segundo o Estado-Maior sul-coreano, na quinta-feira (9), Pyongyang disparou aparentemente dois mísseis de curto alcance de Kusong, na província de Pyongan do Norte. Os mísseis, que percorreram 270 e 420 km, estão sendo analisados pelos militares sul-coreanos e seus aliados americanos.

"No posto de comando, o líder supremo, Kim Jong-un, foi informado sobre um plano de exercício de ataque de vários meios de longo alcance e deu a ordem para a realização" da simulação, segundo a KCNA. O comunicado da agência não dá detalhes sobre que tipo de arma foi testada, e evita usar as palavras "míssil", "foguete" e "projétil".

"A mobilização e ataque bem sucedidos, planejados para testar a habilidade de reação rápida das unidades de defesa [...] mostrou o poder destas unidades, que estavam totalmente preparadas para realizar de forma competente qualquer operação e combate", assinalou o texto.

Captura de cargueiro norte-coreano
O presidente dos EUA, Donald Trump, questiona a vontade de Kim Jong-un negociar seriamente a desnuclearização da península. O comunicado de Pyonyang ocorre no momento em que os Estados Unidos anunciaram a captura de um cargueiro norte-coreano.

Em Nova York, procuradores federais revelaram que o "Wise Honest" - um dos maiores navios cargueiros norte-coreanos, segundo Washington-, foi retido na quinta-feira (9) por violar as sanções internacionais ao exportar carvão e importar maquinaria.

O lançamento dos dois projéteis norte-coreanos coincidiu com a visita a Seul de um enviado dos Estados Unidos para tentar desbloquear as negociações sobre a crise nuclear entre Washington e Pyongyang. Na Casa Branca, Trump disse que observa o lançamento de mísseis "muito seriamente" e criticou este passo dado por Pyongyang.

"Eram mísseis pequenos, de curto alcance. Ninguém está contente com isso", disse o presidente a jornalistas. "A relação continua. Mas vamos ver o que acontece. Sei que querem negociar, falam sobre isso. Mas não penso que estão prontos para negociar", destacou.
Na reunião em Singapura, em junho de 2018, o líder norte-coreano se comprometeu com Trump a "trabalhar pela desnuclearização completa da península coreana". Mas as conversas emperraram após o fracasso do segundo encontro entre os dois chefes de Estado em fevereiro passado, no Vietnã. Nesta reunião, Kim pediu o fim das sanções contra seu país, em troca do início do processo de desnuclearização, uma proposta considera muito tímida por Trump.

Advertência sul-coreana
A edição desta sexta-feira do "Rodong Sinmun", jornal oficial do partido que governa Pyongyang, dedica a primeira página e parte da segunda ao lançamento de quinta-feira, com 16 fotos, uma delas de Kim observando o teste.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, considerou que os disparos poderiam complicar as discussões com os Estados Unidos. "Seja quais forem as intenções da Coreia do Norte, alertamos que esse ato pode tornar as negociações mais difíceis", declarou à televisão.

O ministro japonês da Defesa, Takeshi Iwaya, afirmou nesta sexta-feira que Tóquio chegou à conclusão de que os últimos lançamentos foram de "mísseis balísticos de curto alcance", o que viola as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Garantias de segurança
Horas antes do teste, o enviado especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte, Stephen Biegun, desembarcou em Seul para discutir com as autoridades sul-coreanas a abordagem a ser adotada nas negociações nucleares com Pyongyang. Esta foi a primeira visita de Biegun ao país desde o fracasso da segunda cúpula entre o presidente americano Donald Trump e o líder norte-coreano Kim Jong Un, em fevereiro.

O enviado especial americano se reuniu com seu colega sul-coreano Lee Do-hoon, mas sua agenda política não foi divulgada. Os dois países aliados - Washington tem 28.500 militares posicionados no Sul para fazer frente a possíveis ameaças do vizinho do Norte - trabalham juntos na estratégia de negociação com Pyongyang.

A base de mísseis Sino-ri, de onde teriam partido os disparos, existe a décadas e fica 75 km a noroeste da capital Pyongyang. O local abriga o equivalente a um regimento e é equipado com mísseis Nodong-1 de médio alcance, de acordo com o Centro de Estudos Estratégicos Internacionais. Qualquer lançamento realizado a partir de Sino-ri em direção a leste deveria atravessar a península coreana antes de cair no oceano, segundo especialistas.

'Mensagem clara'
Com os disparos desta quinta-feira, "a Coreia do Norte está enviando uma mensagem clara de que não ficará satisfeita com uma ajuda humanitária" de Seul, segundo Hong Min, pesquisador do Instituto Coreano para a Unificação Nacional. Pyongyang "diz: 'queremos garantias de segurança em troca de um processo de desnuclearização'", acrescenta.

Na semana passada, Pyongyang alertou os Estados Unidos para o risco de um "resultado indesejável", se o país não ajustar sua posição até o final do ano, depois de três meses de paralisia nas negociações sobre o programa balístico e nuclear da Coreia do Norte.

RFI
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O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirmou nesta quinta-feira (9) que o regime de Nicolás Maduro tenta dar um golpe na Assembleia Nacional – que é comandada pelo líder oposicionista. Ele também convocou novos protestos para o sábado.

Durante entrevista coletiva, Guaidó disse acreditar que o regime vai prendê-lo. Na noite de quarta-feira, equipes do serviço de inteligência venezuelano prenderam o vice-presidente da Assembleia, Edgar Zambrano.

"Damos como certo a escalada repressiva do regime. Vão continuar detendo deputados e vão prender o presidente interino", declarou Guaidó.

O líder da oposição também disse que a Venezuela "cruzou a 'linha vermelha' há muito tempo". "Só tem uma saída, muito clara: aumentar a pressão com a Operação Liberdade e com ajuda internacional", emendou Guaidó.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, usou as redes sociais para repudiar a prisão de Zambrano e de outros opositores. "O Brasil condena com veemência a prisão ilegal e arbitrária do vice-presidente da Assembléia Nacional da Venezuela, Edgar Zambrano, aliado do Presidente encarregado @jguaido, bem como a de todos os demais presos políticos pela ditadura de Maduro", escreveu.

Além de Bolsonaro, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, exigiu a libertação de Zambrano. "Este é um ataque à independência do órgão legislativo eleito democraticamente no país e faz parte dos constantes ataques do regime Maduro para achatar as divergências e o debate livre na Venezuela", acrescentou.

Deputado pede ajuda em embaixada
O deputado oposicionista Americo de Grazia está abrigado desde esta quinta-feira na embaixada da Itália, em Caracas. Ele é um dos dez parlamentares acusados por Maduro de envolvimento nos protestos da semana passada.

"Não darei à narcoditadura o gosto de me exibirem como troféu e me usarem como refém em troca de perdoá-los por seus crimes contra a humanidade, pelas violações dos direitos humanos, pela corrupção, pelo narcotráfico e pelo terrorismo. Sigo na luta, a Venezuela vale a pena, e agradeço o amparo da Itália", disse o deputado no Twitter.

Não está claro qual é o status dele perante ao governo da Itália – se ele pode ou não ser considerado refugiado. A também parlamentar Mariela Magallanes, do mesmo partido, se refugiou na residência do embaixador italiano em Caracas para evitar ser presa.

A Assembleia Nacional Constituinte – parlamento paralelo composto apenas por aliados de Maduro – revogou a imunidade parlamentar dos acusados após o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) decidir que De Grazia e os outros nove deputados são responsáveis pela rebelião.

"Não pretendo ser herói, nem mártir, com essa ação. Só quero ser útil para o meu país", disse De Grazia.
"Quero dar à minha família, sobretudo à minha mãe e aos meus filhos, um pouco de paz. Sei de todas as limitações que serão impostas a mim com essa decisão que me vi forçado a tomar", complementou.

Preso em um guincho
Forças de segurança controladas pelo regime de Nicolás Maduro cercaram e prenderam o vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Edgar Zambrano, na noite de quarta-feira.

Segundo relato do próprio Zambrano, publicado nas redes sociais, os guardas do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) cercaram e guincharam o carro onde estava o político. Ele foi levado ao Helicoide, prédio em Caracas que guarda opositores ao regime de Maduro.

"Usaram um guincho para nos levar à força ao Helicoide", relatou o oposicionista.

Ele é um dos políticos que teve a imunidade parlamentar cassada pela Assembleia Constituinte – organismo controlado pelo regime chavista – na terça-feira. Além de Zambrano, os partidários de Maduro também cassaram os direitos de outros seis deputados que apoiaram os protestos da semana passada.

Em 30 de abril, Guaidó convocou protestos ao afirmar que havia conquistado o apoio das Forças Armadas. Segundo ele, era a etapa final da chamada "Operação Liberdade", organizada para retirar de vez Maduro do poder. No mesmo dia, o opositor Leopoldo López deixou a prisão domiciliar.

O movimento, entretanto, foi fortemente reprimido por forças pró-Maduro. Cinco pessoas morreram, e 239 ficaram feridas após violenta repressão.

G1
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Os preços das passagens aéreas subiram bem acima da inflação nos últimos 12 meses, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta média do item foi de 35,12% no período entre maio de 2018 e abril de 2019. No mesmo período, a inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a 'inflação oficial' do país, ficou em 4,94%.

No ano, no entanto, houve queda de preços, de 9,21%, segundo o IBGE, enquanto a inflação geral ficou em 0,57%.

'Efeito Avianca'
Um levantamento feito pelo Skyscanner a pedido do G1 apontou que a crise vivida pela Avianca Brasil – que vem cancelando centenas de voos desde abril, por conta da recuperação judicial da empresa e da devolução da maior parte dos aviões que operava – pode ter tido influência sobre os preços das passagens aéreas nas últimas semanas.

O site de busca de viagens mapeou as 15 rotas mais reservadas operadas pela Avianca Brasil e comparou a evolução dos preços médios praticados por todas as companhias de 14 de janeiro a 28 de abril. Os dados obtidos sugerem que a alta de preços nessas rotas se intensificou a partir do início de abril, quando a Avianca começou a cancelar voos em massa.

Na análise do período completo, o destaque de alta foi na rota Salvador-Guarulhos, de 76%, com o preço médio cobrado pelas aéreas passando de R$ 580 para R$ 1.022. Na rota Salvador-Galeão, o aumento foi de 60%, passando de R$ 650 para R$ 1.046.

G1
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Relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), publicado esta quinta-feira (9), em Roma, aponta que o Brasil consolidou sua rápida ascensão na produção de milho, tornando-se o segundo maior exportador mundial do cereal. Há 10 anos, o país detinha apenas 1% do mercado global e agora já é responsável por 25% do total mundial das vendas do produto.

O estudo da FAO destaca também que a Índia foi, pela segunda vez consecutiva, o maior produtor mundial de açúcar, destronando uma vez mais o Brasil. Ainda assim, o país sul-americano continua a ser o maior exportador mundial do produto.

A publicação apresenta as primeiras previsões da oferta e procura da FAO para 2019/2020, com avaliações detalhadas das perspetivas de mercado para trigo, milho, arroz, peixe, carnes, laticínios, açúcar e vários tipos de óleos vegetais.

Segundo o relatório, as importações mundiais de alimentos deverão recuar 2,5% em 2019 e o custo global de importação de produtos alimentares deverá diminuir, mas os países mais pobres e vulneráveis ​não se beneficiarão desta queda dos preços.

Etanol de milho
Uma das razões que explicam o aumento da produção de milho brasileira está na utilização do produto para a fabricação de etanol. Segundo dados apresentados recentemente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos 30,3 bilhões de litros de etanol que serão produzidos no Brasil nesta safra, 1,4 bilhão será fabricado a partir do milho.

A informação consta no 1º Levantamento da Safra 2019/2020 de cana-de-açúcar da Conab, que traz dados sobre o etanol produzido a partir da cana e do milho. Apesar de ainda representar um percentual baixo, na comparação com o total produzido (4,62%), a extração de etanol a partir do milho é vista de forma positiva pelo potencial de crescimento em termos de mercado, e pela possibilidade de ser mais uma opção de escoamento da produção brasileira do cereal, que é uma das maiores do mundo.

De acordo com a Conab, a produção de etanol a partir do milho está “cada vez mais relevante”, tendo o estado do Mato Grosso como o maior produtor, seguido pelos estados de Goiás e Paraná. A expectativa é de que novas unidades de produção sigam o mesmo caminho.

Novo negócio
“É um novo negócio. O Brasil tem a possibilidade de fazer etanol de milho e de cana. E, no futuro, teremos condições de fazer um etanol que chamamos de segunda geração, que é o etanol de biomassa. Portanto, é um novo mercado que está se abrindo”, disse o coordenador-geral de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cid Caldas.

Ele estima mais de U$ 1,26 bilhão em investimentos na produção de milho para a extração de etanol no Brasil, ao longo dos próximos 4 ou 5 anos.

Agencia Brasil
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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou inflação de 0,34% em abril deste ano, 0,18 ponto percentual abaixo do mês anterior (0,52%). Em abril do ano passado, a taxa havia ficado em 0,26%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o indicador acumula taxa de 4,95% em 12 meses.

Com a alta de preços de abril, o custo nacional da construção, por metro quadrado, passou para R$ 1.130,67.

O custo da mão de obra cresceu 0,36% no mês e passou para R$ 540,52 por metro quadrado. Já os materiais ficaram 0,33% mais caros e passaram a custar R$ 590,15 por metro quadrado.

Agencia Brasil
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A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou taxa de 0,57% em abril deste ano. Apesar de ter ficado abaixo do 0,75% registrado em março, o IPCA de abril deste ano é maior do que o 0,22% de abril do ano passado e a maior taxa para o mês desde 2016 (0,61%).

Segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxas de 2,09% no ano (a maior para o período desde 2016) e de 4,94% em 12 meses.

A inflação de 0,57% registrada em abril foi puxada pelos gastos com saúde e cuidados pessoais (1,51%), transportes (0,94%) e alimentação (0,63%).

As maiores altas de preço do segmento de saúde e cuidados pessoais veio dos remédios (2,25%), perfumes (6,56%) e planos de saúde (0,8%). Entre os transportes, as principais contribuições vieram das passagens aéreas (5,32%) e das tarifas de ônibus urbanos (0,74%).

Os alimentos foram puxados pelas altas de preços da alimentação fora de casa (0,64%) e de produtos como tomate (28,64%), frango inteiro (3,32%), cebola (8,62%) e carnes (0,46%). O feijão-carioca, com queda de preço de 9,09%, e as frutas, com queda de 0,71%, evitaram uma inflação maior.

Entre os outros grupos de despesas, apenas os artigos de residência tiveram deflação (queda de preços), de 0,24%. Os demais grupos tiveram as seguintes taxas de inflação: habitação (0,24%), vestuário (0,18%), despesas pessoais (0,17%), educação (0,09%) e comunicação (0,03%).

Agencia Brasil
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Um adolescente foi apreendido após sofrer uma tentativa de homicídio e, na fuga, fazer uma família refém, na tarde desta quinta-feira, no bairro do Cruzeiro, em Campina Grande. O suspeito foi baleado no braço e invadiu uma casa exigindo ajuda e ameaçando a família.

Segundo o cabo Fernandes, que participou da ação, por volta das 15h30 da tarde desta quinta-feira (9), o CIOP recebeu a informação de que um suspeito teria invadido uma residência e feito a família de refém. A polícia foi acionada, e ao chegar no local, o suspeito tinha acabado de sair.

De acordo com o relato da família à polícia, o suspeito teria chegado na residência com o braço direito baleado e invadiu a casa exigindo ajuda e ameaçando-os. Logo depois ele pediu dinheiro, roupas e os obrigou a chamar um serviço de mototáxi.

Ainda de acordo com informação da polícia, o suspeito teria fugido no mototáxi para casa de um amigo, aonde deixou a arma e seguiu para o Hospital de Trauma de Campina Grande para tratar do ferimento de tiro.

O suspeito foi apreendido no hospital e encontra-se à disposição da Justiça na Central de Polícia de Campina Grande. Ele já havia sido apreendido por outros crimes na semana passada.

Globo Esporte
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