Novembro 29, 2024
Arimatea

Arimatea

Um grupo de arqueólogos descobriu os restos de 227 crianças oferecidas em um ritual da cultura pré-colombina Chimu, na costa norte do Peru. Esta é a maior descoberta de sacrifícios de menores do mundo.

"Até agora encontramos os restos de 227 crianças sacrificadas da cultura Chimu", disse o arqueólogo Feren Castillo, que fez parte da equipe. As escavações começaram em 2018.

O local de sacrifício foi descoberto no setor Pampa La Cruz em Huanchaco, um município litorâneo de Trujillo, a terceira cidade do Peru, a 700 km ao norte de Lima.

Castillo afirmou que os menores, com idades entre 4 e 14 anos, foram sacrificados em um ritual aos deuses da cultura Chimu (de 1.200 a 1.400 anos de antiguidade) com a finalidade de aplacar as catástrofes naturais ligadas ao fenômeno climático El Niño.

“Os restos das crianças estão de frente para o mar. Alguns têm protetores de pele, cabelo e prata. A maioria está na posição de decúbito dorsal, isto é, deitada. O interessante é que eles têm marcas de corte externas, cortes muito finos. Encontramos no ano passado a faca com a qual eles fizeram esses sacrifícios, e o que suspeitamos é que a pessoa que executou deve ter tido muita experiência porque os cortes feitos nas crianças no esterno são muito bem feitos", explica o arqueólogo em entrevista à RFI.

Datação por carbono
"Fizemos datação por radiocarbono e pudemos verificar que são da cultura Chimu, porque as datas correspondem à época em que os Chimus controlavam a costa norte do Peru", continua Castillo.

A equipe acredita que é possível que esses sacrifícios tenham como objetivo aplacar os desastres naturais ligados ao fenômeno climático El Niño:

"Encontramos evidências de chuva, o que sugere que esse sacrifício foi feito durante um fenômeno de El Niño, um evento climático em a costa norte do Peru".

O sítio de Huanchaco não representa a primeira descoberta maciça de crianças sacrificadas em Pampa La Cruz. Em junho de 2018, foram encontrados restos de 56 crianças.

Pampa la Cruz fica a dois quilômetros de Huanchaquito, onde em abril de 2018 foram descobertos os restos de 140 crianças e 200 lhamas oferecidas em um ritual similar, cujos restos datam do período entre os anos 1400 e 1450.

A civilização Chimu se estendeu ao longo da costa peruana até o atual Equador. Ela desapareceu por volta do ano 1475 ao ser conquistada pelo império inca.

RFI
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A onda de incêndios na porção brasileira da Floresta Amazônica vem concentrando holofotes e críticas de outros países, mas o fogo ignora fronteiras e as queimadas se espalham também pela vizinha Bolívia.

Os focos de queimada dobraram nos últimos cinco dias, segundo estimativas, e têm dominado o debate político local. Adversários do presidente da Bolívia, Evo Morales, têm exposto controvérsias na política ambiental do governante.

Morales adotou um caminho diferente do colega brasileiro Jair Bolsonaro, alvo de pressão crescente de países como a França. O boliviano decidiu aceitar ajuda internacional no combate aos incêndios, a exemplo de um Boeing 747 americano usado para despejar água sobre queimadas e da ajuda financeira oferecida pelo G7, grupo das sete maiores economias do mundo.

"Ela (a natureza) pode viver sem nós, mas não podemos viver sem ela", tuitou Evo, que suspendeu por uma semana sua campanha eleitoral em busca de um quarto mandato presidencial.

Mas para adversários políticos do presidente boliviano, essa postura ambientalista é uma reviravolta repentina, dado o histórico de seu governo.

"Embora Morales se mostre internacionalmente como incrivelmente defensor do ambiente, sua política está indo na direção oposta", disse Jhanisse Daza, ativista ambiental que mora perto da área atingida pelos incêndios.

Em julho, por exemplo, o governo boliviano passou a permitir que agricultores limpem mais terras do que antes por meio de queimadas controladas - ampliando a permissão de 5 para 20 hectares.

Ao sobrevoar a região das queimadas, Morales reconheceu a gravidade dos danos causados, mas também defendeu o "chaqueo", prática adotada por agricultores para queimar áreas de bosque a fim de ampliar o espaço de cultivo.

"O controle do 'chaqueo' é importante, mas também quero que saibam: de que vão viver as pequenas famílias, os pequenos produtores sem 'chaqueo'? É para o milho, meio hectare, é a situação do pequeno produtor, no máximo um hectare de arroz para sobreviver", afirma o presidente boliviano.

Incêndios propositais?
Na Bolívia, a maioria das áreas atingidas pelos incêndios fica próxima da fronteira com o Brasil - cerca de 1 milhão de hectares.

Daza diz acreditar que essas queimadas na Bolívia tenham sido propositais.

"O uso de incêndios controlados em agosto, quando estamos passando por uma estação seca, não é apenas negligência", afirmou. "Eu acredito que eles sabiam o que estavam fazendo."

Acusações semelhantes são feitas no Brasil, onde investiga-se que incêndios tenham sido coordenados por fazendeiros e outros pequenos grupos motivados pela impunidade.

Morales também tem sido acusado de ter reagido com lentidão no início dos incêndios.

"O governo reagiu tarde e mal, levou quase duas semanas e eles não tinham um plano estratégico. Evo Morales colocou sua campanha em primeiro lugar, em vez de governar a Bolívia", afirmou Carlos Mesa, rival de Morales na corrida presidencial.

Sob crescente pressão interna, o governo boliviano recuou e passou a aceitar apoio estrangeiro para combater os incêndios. Segundo a agência de notícias Reuters, a reviravolta ocorreu depois que autoridades de províncias (estados) e líderes de vilarejos pediram ao governo central que aceitasse essa ajuda.

Houve um certo avanço no combate às queimadas, já que agora quase 2.000 bombeiros e militares atuam nas frentes criadas - mas o estrago já está feito.

'Expansão da fronteira agrícola'
Alex Villca, líder indígena na região amazônica e porta-voz do grupo de direitos indígenas Contiocap, disse que o governo era culpado pelos incêndios.

"Precisamos convencer Evo Morales a explicar essa situação. Quando ele vai cuidar de tudo isso? Ele precisa ser responsabilizado por todas as vezes em que os direitos dos povos indígenas foram violados, assim como os de Mãe Natureza ", disse.

A ambientalista Cecilia Requena, do mesmo grupo, também responsabiliza diretamente o governo central, porque este "tem aprovado consistentemente nos últimos anos leis de anistia (para desmatadores), promoção e expansão da fronteira agrícola".

Segundo ela, há influência de diversos outros aspectos, como transgênicos, combustíveis verdes e exportação de carne à China. A soja está entre os principais produtos exportados pela Bolívia, segmento avaliado em quase US$ 450 milhões.

O Brasil é o principal parceiro comercial do país, comprador de metade do gás boliviano exportado - algo em torno de US$ 1,4 bilhão por ano.

BBC
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A rainha Elizabeth II, do Reino Unido, aceitou nesta quarta-feira (28) o pedido do primeiro-ministro Boris Johnson para prorrogar a volta do Parlamento britânico.

Johnson fez isso porque o dia 31 de outubro é a data limite para o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia. O premiê quer que ele aconteça mesmo sem um acordo com os europeus, mas tem receio de que o Parlamento impedisse que isso acontecesse.

A suspensão começa a valer entre os dias 9 e 12 de setembro e acaba em 14 de outubro.

Johnson disse que não queria esperar até depois do Brexit para "continuar com os planos para levar o país adiante" e afirmou que ainda haveria "tempo suficiente" para os parlamentares debaterem a separação da União Europeia.

Crise institucional
Boris Johnson chegou ao poder defendendo a saída do Reino Unido da União Europeia em 31 de outubro, respeitando a promessa feita pelo Partido Conservador após referendo decidir pelo divórcio.

O presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, considerou a prorrogação de “um ultraje constitucional”. “É óbvio que o objetivo da prorrogação seria impedir o Parlamento de debater o Brexit e cumprir seu dever", disse.

O conservador Dominic Grieve chamou a iniciativa de "ato escandaloso".

O plano de Johnson é “um escândalo e uma ameaça à democracia”, disse o principal opositor do governo, o líder trabalhista Jeremy Corbyn.
“Estou chocado pela imprudência do governo de Johnson, que fala de soberania e no entanto busca suspender o Parlamento para evitar o escrutínio de seus planos para um Brexit sem acordo”, disse ele.

O líder da oposição chegou a pedir um encontro com a rainha, de acordo com fontes ouvidas pela agência Reuters.

Praxe
Não é raro que novos governos suspendam o Parlamento. A prorrogação, no entanto, costuma ter um prazo mais curto –em 2016, foram quatro dias úteis, em 2014, foram 13 dias.

Este ano, serão 24 dias úteis, a partir do dia 9 de setembro até do discurso da rainha, marcado para em 14 de outubro -- e num momento em que está sendo definido um dos processos mais conturbados e controversos da história recente do Reino Unido, que é o Brexit.

G1
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Os cartões movimentaram R$ 850 bilhões no 1º semestre do ano, com crescimento de 18% em relação aos seis primeiros meses de 2018. Os cartões de crédito registraram R$ 534,4 bilhões (alta de 18,8%), os cartões de débito, R$ 308 bilhões (alta de 16%), e os cartões pré-pagos, R$ 7,4 bilhões (alta de 70,4%). Os dados, divulgados hoje (28) são da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Apenas no 2º trimestre, a alta do setor foi 19% – maior crescimento em sete anos (desde março de 2012) –, com destaque para o uso do cartão de crédito, que cresceu 19,7%. “Estamos vivendo um processo de digitalização dos pagamentos, no qual temos cada vez mais consumidores de todo o País usando os cartões e outros meios digitais, seja presencialmente, seja pela internet ou aplicativos, e também cada vez mais lojas e prestadores de serviços aceitando esse tipo de transação”, afirma o presidente da Abecs, Pedro Coutinho.

A quantidade de compras com cartões de crédito, débito e pré-pagos no período ultrapassou a marca de R$ 10,3 bilhões, o equivalente a 40 mil transações a cada minuto.

CPMF
A possível aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o imposto sobre transações financeiras, pode, porém, segurar o crescimento do setor. “A CPMF pode atrapalhar, sim. Mas não acho que a população vai deixar de usar cartão, depois de aprender a usar um meio de pagamento sem fricção, e voltar a encher o bolso de dinheiro”, afirmou o presidente da Abecs, Pedro Coutinho. Ele disse ainda que o assunto é novo e não foi colocado em assembleias da associação.

Concessão de crédito
Análise dos dados da Abecs e do Banco Central mostra que o volume movimentado pelo cartão de crédito no primeiro semestre foi responsável por 68,4% de todo o crédito concedido à pessoa física para o financiamento ao consumo de bens e serviços no Brasil.

Em paralelo ao crescimento dos meios eletrônicos de pagamento, a parcela de brasileiros que usam o cartão de crédito de forma consciente continua alta. Pesquisa da Abecs mostra que 9 em cada 10 consumidores pagam o valor integral da sua fatura e, portanto, não recorrem a nenhum tipo de financiamento. Além disso, dados do Banco Central mostram que o índice de inadimplência do cartão mantém-se em baixa, chegando a 5,8% em junho de 2019, um dos menores patamares da série histórica e abaixo da taxa de atraso do crédito pessoal (7,4%).

Para o diretor executivo da Abecs, Ricardo Vieira, o resultado dessa pesquisa mostra que o brasileiro vem usando o cartão de crédito de forma consciente. “Quando se tem 90% da população que liquida a sua fatura integralmente no vencimento, mostra que o brasileiro usa o cartão de uma forma inadequadamente como se costuma atribuir. Tem um percentual de 2% que usam o rotativo, mas a grande maioria liquida sua fatura no vencimento, dos 10% que não liquidam, 8% desses parcelam, com juros muito menores que do rotativo”, analisa Vieira.

Segundo Vieira, outro fator é a queda nos juros do rotativo. “O saldo do rotativo tem caído ao longo do tempo, isso significa que cada vez menos tem gente usando o rotativo, e quando usa o prazo médio é 15 dias por ano”.

Compras
Os pagamentos realizados pela internet ajudaram a impulsionar o resultado do setor e, ao lado de outras compras não presenciais, já representam 21% do volume movimentado com cartões de crédito. Foram R$ 112,2 bilhões transacionados em canais remotos, com crescimento de 26% em comparação com o 1º semestre de 2018.

Citado por 69% dos consumidores, o celular é o canal de acesso preferido pelos usuários para as compras pela internet, segundo pesquisa da Abecs realizada pelo Datafolha. Em junho do ano passado essa participação era de 58%. Em seguida, estão o laptop (33%), desktop (30%) e tablet (3%). A pesquisa aponta ainda que, independentemente do meio de acesso, 83% dos consumidores usam o cartão de crédito como meio de pagamento nas compras online.

Uso internacional
Segundo dados do Banco Central, o uso do cartão de crédito por brasileiros no exterior somou R$ 16,7 bilhões (US$ 4,3 bilhões), registrando um avanço de 5,3% em relação ao 1º semestre do ano passado. Por outro lado, os gastos de estrangeiros no Brasil tiveram incremento de 2%, chegando a R$ 8,5 bilhões (US$ 2,2 bilhões).

Custo de aceitação
Os números da Abecs mostram que, nos últimos dez anos, a taxa média cobrada nas transações com cartões, conhecida como MDR (Merchant Discount Rate), teve uma redução de quase 25%. Apenas entre o segundo trimestre de 2018 e o mesmo período de 2019, a taxa saiu de 2,12% para 1,91%. Para a associação, é o reflexo do aumento da concorrência no setor, com a chegada de novas empresas credenciadoras e maior diversificação dos modelos de negócio.

Agência Brasil
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O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou hoje (28) que teve lucro líquido de R$ 13,8 bilhões no primeiro semestre deste ano, resultado que representa crescimento de 190% em comparação com o lucro de R$ 4,76 bilhões do mesmo período de 2018.

O resultado das participações societárias do banco foi o principal responsável pelo lucro, já que houve crescimento de 228,4%. O produto de intermediação financeira também teve papel destacado pelo BNDES, com aumento de 21,8% de janeiro a junho, na comparação com o mesmo período de 2018.

A reversão das despesas com provisão foi outro aspecto que contribuiu para o resultado, já que o banco teve despesa líquida de R$ 81 milhões com provisões no primeiro semestre do ano passado e apresentou reversão líquida de R$ 1,161 bilhão em 2019.

Os ativos do BNDES tiveram redução de 0,4%, apesar do pagamento de R$ 30 bilhões em antecipações ao Tesouro Nacional. Com o resultado, os ativos do banco permaneceram perto de R$ 800 bilhões, o que se deve ao resultado positivo da venda de ações, da valorização da carteira de participações societárias e de operações compromissadas de terceiros.

Outro dado divulgado é que a inadimplência superior a 30 dias recuou de 2,96% em 31 de dezembro de 2018 para 1,81% em 30 de junho de 2019. Também houve diminuição da inadimplência superior a 90 dias, de 2,95% para 1,65% nas mesmas datas. Se forem desconsideradas as operações em que as prestações atrasadas estão sendo honradas pela União, a inadimplência de mais de 30 dias cai para 0,42% e a de mais de 90 dias, para 0,25%.

Participação societária
Apesar de ter vendido R$ 8,1 bilhões em operações na Bolsa de Valores entre o segundo semestre de 2018 e o primeiro semestre de 2019, a carteira de participações societárias do banco alcançou R$ 105,465 milhões em 30 de junho, com alta em relação a dezembro de 2018. O diretor de finanças do BNDES, José Flávio Ramos, explicou que a valorização do Ibovespa, que saltou de cerca de 70 mil para mais de 100 mil pontos no período fez com que a carteira do banco não diminuísse.

Para o futuro, o BNDES estuda reduzir as participações societárias, inclusive com a venda de ações.

O diretor de Crédito e Participações, André Laloni, defendeu a medida, afirmando que, como banco de desenvolvimento, o BNDES não deveria ter seu resultado tão impactado pela volatilidade do mercado de ações. "Essa volatilidade toda pode comprometer os propósitos do banco, que pretendemos resgatar", disse Laloni.

Ele apresentou gráficos mostrando que a carteira do BNDES é mais volátil que a carteira do Ibovespa e poderia sofrer perdas de até R$ 59 bilhões por conta de crises financeiras recentes, como a crise do subprime, em 2008. "Hoje, as participações geram que emprego? Fazem qual desenvolvimento e atingem quantas pessoas diretamente? Hoje, é uma carteira que tem uma configuração muito especulativa", afirmou Laloni.

Devoluções
O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, afirmou que a instituição está em situação confortável para devolver R$ 126 bilhões à União até o fim do ano. Além desse montante, o banco recebeu uma carta do Ministério da Economia em 8 de agosto solicitando que fosse avaliada a possibilidade de antecipar dividendos extraordinários até o limite estatutário, que é de 60% do lucro líquido do primeiro semestre.

"O banco está em uma situação bem confortável de liquidez e capital. A gente está estudando a demanda do ministério e, dentro das nossas possibilidades, no que for viável, vai fazer o melhor possível", disse Montezano.

O BNDES também discute internamente novas regras para os pré-pagamentos, o que pode ser submetido à reunião de diretoria de hoje ou na de semana que vem. De janeiro a agosto, o banco recebeu R$ 15 bilhões em pré-pagamentos.

Em uma previsão que considerou conservadora, Montezano estimou que os desembolsos do banco para empréstimos somem R$ 60 bilhões em 2019. Para os próximos anos, Montezano afirmou que R$ 70 bilhões por ano é um patamar que "faz sentido para a economia brasileira".

Agência Brasil
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O dólar opera com instabilidade nesta quarta-feira (28), em mais um dia de volatilidade no mercado de câmbio em meio a atuações do Banco Central, um dia depois de a autoridade monetária intervir no mercado com venda de dólares das reservas do país pela primeira vez desde 2009.

As disputas comerciais entre Estados Unidos e China e temores sobre seu impacto sobre a economia global ainda se mantinham de pano de fundo, em dia de maior aversão ao risco no exterior, destaca a Reuters.

Às 15h02, a moeda norte-americana recuava 0,06%, vendida a R$ 4,1555. Na mínima, chegou a R$ 4,1310, e máxima a R$ 4,1674.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou nesta quarta as conquistas do real e a necessidade de estabilidade monetária para as taxas de juros convergirem para níveis mais adequados, se esquivando de quaisquer comentários sobre dólar e atuações no câmbio. "Hoje eu posso falar de beija-flor", afirmou ele quando questionado pela imprensa, em alusão à moeda comemorativa de R$ 1, com beija-flor no verso, que está sendo lançada em exposição sobre os 25 anos do Real.

Atuação do Banco Central
Na véspera, a moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,5%, vendida a R$ 4,1575, renovando máximas desde setembro do ano passado.

Na máxima do pregão do dia anterior, chegou a ser vendida a R$ 4,1923, após o presidente do Banco Central dizer que a recente desvalorização da taxa de câmbio está dentro do padrão normal. A fala foi entendida por analistas como um sinal de que o BC poderia não atuar de forma adicional para conter a depreciação do real. No entanto, a alta perdeu força após atuação do Banco Central para conter a valorização, com um leilão adicional de dólares à vista, com taxa de corte de R$ 4,1250.

O Banco Central não informou o valor de dólares vendidos no leilão extra do dia anterior. A última operação do tipo tinha sido feita em fevereiro de 2009. Na prática, o BC usou as reservas internacionais do país para conter a variação do câmbio.

O BC vendeu 25 milhões dos 550 milhões de dólares em moeda física nesta quarta-feira e negociou ainda 500 contratos de swap cambial reverso dos 11 mil ofertados -- nos quais assume posição comprada em dólar.

Adicionalmente, a autarquia disponibilizará até US$ 1,5 bilhão em linhas de dólares com compromisso de recompra, em operação que visa rolar parte dos US$ 3,8 bilhões com vencimento em 4 de setembro nessa modalidade.

Motivos da alta
Para o economista Jason Vieira, essa montanha russa do dólar tem mais fatores internacionais do que nacionais: guerra comercial entre Estados Unidos e China; temor de uma possível desaceleração da economia americana; e a crise na Argentina fazem os investidores tirarem seu dinheiro de países emergentes como o Brasil em busca de investimentos que consideram mais seguros.

“O cenário ideal é a guerra comercial acabar. A conclusão da eleição argentina, seja para que lado for. E aqui no Brasil a gente consiga avançar as reformas. Esse, literalmente, é o melhor cenário que tem”, disse Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset.

Alessando Faganello, operador de câmbio da Advanced Corretora, destaca o fator de "imprevisibilidade" de atuação do BC com relação ao leilão à vista puro, que acabou por retirar os comprados da zona de conforto. "O cenário externo está recheado de incertezas e isso tudo resulta em fuga de capital estrangeiro. A volatilidade vai continuar sendo grande justamente porque temos uma série de fatores influenciando pra isso", disse à Reuters.

G1
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Uma mulher foi morta e a filha dela, de 13 anos, foi esfaqueada na madrugada desta quarta-feira (28), em Condado, no Sertão da Paraíba. De acordo com o delegado da Seccional de Patos, Manoel Martins, responsável pelo caso, o principal suspeito do crime é o ex-companheiro da mulher, um homem de 39 anos, que teria arrombado a casa da vítima com uma alavanca e, em seguida, atacado a ex-companheira.

“O que a gente viu foi uma cena macabra. Não dá pra dizer de quem é exatamente o sangue espalhado pela casa, porque a mulher foi esfaqueada, a filha dela, de 13 anos, também e, pelo que vimos, houve luta corporal e ele também deve ter ficado bastante ferido”, contou o delegado Manoel Martins.
O caso aconteceu por volta da 0h30, na rua Sebastião Barbosa dos Santos. Conforme o delegado, a Polícia Militar foi acionada ao local por volta da 1h. Ao chegar na casa, a polícia encontrou a mulher morta, a filha dela gravemente ferida e um menino de 5 anos, que também estava no local e, segundo o delegado, estava transtornado.

“O suspeito arrombou a casa pela porta da sala com uma alavanca. Lá dentro estava a mulher morta cheia de perfurações, a filha de 13 anos esfaqueada e um menino de 5 anos, que a gente ainda não sabe se é filho da vítima ou do suspeito”, relatou o delegado.

Na casa, além da mulher morta, identificada como Juberlúcia Oliveira da Silva, de 30 anos, a polícia encontrou a alavanca utilizada pelo suspeito para entrar na casa e uma faca. De acordo com o delegado, ainda não se sabe se a faca seria do suspeito ou se a vítima teria pego o objeto para se defender.

Polícia encontrou celular e documentos do suspeito
Segundo o delegado, a polícia acredita que o suspeito do crime também ficou ferido. “A polícia encontrou um grande rastro de sangue saindo da casa até um matagal próximo do local. O suspeito fugiu pra dentro dessa mata e lá nós encontramos o celular e todos os documentos dele”, contou.

Conforme o delegado, testemunhas relataram que o suspeito já havia premeditado o crime. “As primeira investigações revelaram que ele estava morando em São Paulo há algum tempo e que vivia ameaçando a ex-companheira de morte e aí ele teria vindo pra cidade só para matar a mulher”, frisou.

Menina de 13 anos em estado grave
Ainda de acordo com o delegado Manoel Martins, a filha da Juberlúcia de Oliveira, uma menina de 13 anos, foi encontrada ferida com diversos golpes de faca. A menina foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para o Hospital Regional de Patos.

“A menina está internada em estado grave na UTI do Hospital Regional de Patos. Só ela vai poder nos relatar o que de fato aconteceu dentro dessa casa. E isso só será possível após a recuperação dela, porque não podemos ouvir o menino de 5 anos, que também estava na casa. A criança também foi encontrada transtornada”, disse o delegado.

Até as 11h desta quarta-feira (28), as informações do delegado eram de que o suspeito do crime continuava foragido. “A gente acredita que ele não vai conseguir ficar muito tempo escondido, porque pela cena do crime, ele ficou muito ferido também. Então logo logo ele vai ter que procurar ajuda médica”, salientou Manoel Martins.

G1 PB
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Um homem foi preso suspeito de falsificar documentos e aplicar golpes com cheques sem fundo, em Campina Grande. Ele foi flagrado com documentos, cartões e até carimbos de cartórios, que seriam usados no processo. A prisão foi confirmada pela Delegacia de Defraudações e Falsificações da Polícia Civil.

O flagrante aconteceu durante a tarde desta terça-feira (27) no bairro Bodocongó, em Campina Grande. Durante uma ação da Polícia Civil, o suspeito foi visto correndo para o interior de uma casa.

Dentro da casa, a Polícia Civil encontrou documentos irregulares, cartões bancários, inclusive com dados de terceiros e com falsificação de assinaturas, além de carimbos de estabelecimento cartorários. O homem foi levado para a Central de Polícia Civil, no bairro Catolé.

G1 PB
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Um casal foi preso na tarde da terça-feira (27) suspeito de registrar um bebê de 6 meses que foi entregue pela mãe como forma de pagamento de uma dívida no tráfico de drogas, em Belém, no Brejo paraibano. De acordo com a Polícia Civil, o casal teria registrado o bebê no mês de julho, após a mãe da criança, uma adolescente de 15 anos, entregar o filho por não ter dinheiro para quitar a dívida.

Conforme a polícia, foram presos Edna Maria Borges de Lima, de 29 anos, e José Humberto Pedro dos Santos, de 18 anos. As investigações da polícia revelaram que a adolescente de 15 anos, mãe da criança, teria uma dívida de droga com os irmãos da suspeita Edna Maria.

Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Belém, onde permanecem aguardando audiência de custódia. Segundo a polícia, o casal vai responder pelos crimes de constrangimento ilegal, falsidade ideológica e associação criminosa.

Ainda de acordo com a polícia, o bebê de seis meses foi entregue ao Conselho Tutelar de Belém, que deverá encaminhar a criança para realizar um exame de DNA.

G1 PB
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Dois homens foram presos no início da tarde desta quarta-feira (28) suspeitos de uma tentativa de assalto a um carro dos Correios, em Campina Grande. De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar, a dupla armada foi impedida de roubar os materiais que estavam dentro do veículo após um policial que estava à paisana perceber a ação criminosa e atirar contra os suspeitos.

O caso aconteceu na rua Rodrigues Alves, no bairro da Prata. Conforme a PM, o carteiro relatou que havia acabado de realizar a entrega de uma encomenda quando quando dois homens armados chegaram ao local, renderam a vítima e o prenderam na mala do carro dos Correios. Em seguida, os criminosos começaram a retirar as encomendas e colocar o material em um outro veículo utilizado no crime.

Durante a ação dos suspeitos, um policial que estava de folga passava no local e percebeu a tentativa de assalto. Foi então que o policial atirou contra os criminosos, e começou uma troca de tiros no local.

Os suspeitos foram presos após perseguição da polícia. Até as 12h40 desta quarta-feira (28), as informações eram de que o carteiro, que não ficou ferido, foi levado junto com o carro dos Correios para a sede da Polícia Federal em Campina Grande. Já os suspeitos foram conduzidos à Central de Polícia Civil da cidade.

G1 PB
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