O primeiro turno das eleições municipais de 2024 está marcado para 6 de outubro. O lançamento de candidaturas foi finalizado no último dia 5 de agosto. João Pessoa teve cinco candidatos anunciados em convenção.
De acordo com a Justiça Eleitoral, o pedido de registro da candidatura deve ser feito até 15 de agosto.
Confira a lista de quem foi anunciado em convenção (em ordem alfabética):
Cícero Lucena (PP)
Cícero Lucena é o atual prefeito da cidade de João Pessoa. Iniciou sua vida política em 1990, quando foi eleito vice-governador da Paraíba, assumindo o cargo de governador por nove meses, em 1994, quando o então governador Ronaldo Cunha Lima renunciou para concorrer ao Senado Federal nas eleições daquele ano. Em 1996, foi eleito prefeito de João Pessoa, sendo reeleito em 2000. Foi também senador entre 2007 e 2015.
O candidato a vice-prefeito, conforme anunciado em convenção, no dia 5 de agosto, é Léo Bezerra (PSB).
Luciano Cartaxo (PT)
O deputado estadual Luciano Cartaxo, do Partido dos Trabalhadores (PT), já foi prefeito da capital paraibana por dois mandatos, governando a cidade entre 2013 e 2020, e vai tentar agora voltar à Prefeitura para um terceiro mandato. Luciano já foi também vereador, vice-governador e deputado estadual antes de assumir a Prefeitura pela primeira vez. Em 2022, voltou à Assembleia Legislativa. Na dispúta interna da legenda, levou a melhor em cima da também deputada estadual Cida Ramos, contando para isso com o apoio do ex-governador Ricardo Coutinho.
A candidata a vice-prefeita, conforme anunciado em convenção, é Amanda Rodrigues (PT), que é empresária e esposa do ex-prefeito e ex-governador Ricardo Coutinho (PT).
A candidatura da chapa foi registrada Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 2 de agosto.
Marcelo Queiroga (PL)
Ministro da saúde do governo de Jair Bolsonaro, Marcelo Queiroga se formou em medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e possui especialização em cardiologia, com área de atuação em hemodinâmica e cardiologia intervencionista.
O candidato a vice-prefeito, conforme anunciado em convenção, é Sérgio Queiroz (Novo), que é pastor e disputou o Senado em 2022.
Ruy Carneiro (Podemos)
Ruy Carneiro (Podemos) já concorreu à prefeitura da capital por duas vezes, em 2004, perdendo para Ricardo Coutinho ainda no 1º turno, e em 2020. Nas Eleições 2020, não foi ao segundo turno contra Cícero Lucena (PP) por uma diferença de 885 votos, em relação ao segundo colocado, Nilvan Ferreira, então no MDB. Para o pleito de 2024, Ruy Carneiro tem o apoio do seu ex-partido, o PSDB, atualmente conduzido pelo ex-deputado Pedro Cunha Lima.
A candidata a vice-prefeita, conforme anunciado em coletiva de imprensa, é Amanda de Melo, mais conhecida como Amanda CSI (MDB). A convenção do partido aconteceu no dia 5 de agosto.
Yuri Ezequiel (UP)
Yuri Ezequiel é militante dos movimentos sociais, advogado e atualmente presidente do Diretório Municipal da Unidade Popular de João Pessoa. Em 2012 ingressou na UFPB como estudante de Ciências Sociais, atuando na mobilização unificada da maior greve da educação, sendo eleito representante da UFPB no Comando Nacional de Greve. Ajudou a legalizar a Unidade Popular, compondo posteriormente a direção nacional do partido.
A candidata a vice-prefeita, conforme anunciado em convenção, é Josiane Soares, ela é vendedora e está no partido há 3 anos.
g1 PB
Portal Santo André em Foco
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar, de forma indireta, o empresário Elon Musk, que possui uma empresa na área espacial. Sem citá-lo, o brasileiro falou em “devaneios” de bilionários, que preferem “colonizar Marte a cuidar da Terra”. O petista também defendeu colaboração entre os países do Sul Global no setor espacial.
“Os devaneios de bilionários, que preferem colonizar Marte a cuidar da Terra, não substituem a ação e a orientação do Estado”, afirmou Lula. A declaração foi dada durante cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Centro Espacial Nacional, em Santiago, capital chilena. O evento contou com a participação do presidente Gabriel Boric.
De acordo com o governo brasileiro, “o projeto científico e tecnológico de inovação espacial busca impulsionar o desenvolvimento da tecnologia no Chile, a fabricação de satélites e laboratórios de processamento de dados, o que permitirá reforçar a colaboração científica entre Brasil e o Chile”.
Não é a primeira vez que Lula critica Musk, que tem uma empresa na área espacial. Em abril deste ano, o presidente falou que bilionários que projetam foguetes deveriam utilizar os recursos na preservação do meio ambiente. “Tem até bilionário tentando fazer foguete para achar algo no espaço, mas não tem. Ele vai ter que aprender a viver aqui. Ele vai ter que utilizar o dinheiro dele para ajudar a preservar o meio ambiente”, disse na ocasião.
Setor espacial
Na cerimônia, Lula afirmou que o setor espacial é uma das áreas em que a desigualdade entre os países “é mais gritante” e defendeu a cooperação entre as nações do Sul Global para diminuir o que chamou de “desvantagem”.
“Apesar de sua importância, o setor espacial é uma das áreas em que a desigualdade entre os países é mais gritante. Controle de exportação de componentes e insumos tecnológicos, restrições de acesso e limitações financeiras impactam desmensuradamente o Sul Global. Quando se trata de tecnologia, a prática corrente do mundo desenvolvido costuma ser correr ao topo, e como diz o economista, chutar a escada para que os outros não a alcancem”, afirmou Lula.
“A cooperação entre os países do Sul tem potencial para reverter essa desvantagem. Juntos, poderemos multiplicar a capacidade de erguer as nossas próprias escadas. Mas para que os benefícios do desenvolvimento espacial sejam compartilhados por todos, é imprescindível que sejam fomentados em marco sólido de políticas públicas. Os devaneios de bilionários, que preferem colonizar Marte a cuidar da Terra, não substitui a ação e a orientação do estado”, completou.
R7
Portal Santo André em Foco
O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (5) que não faz sentido o Brasil ainda ter uma das maiores taxas de juro real do mundo, mesmo dispondo de fundamentos sólidos na economia.
"Não tem justificativa. Temos a segunda maior taxa de juro real do mundo e só perde para a Rússia, que está em guerra", disse, na abertura do Congresso Aço Brasil.
Entre os fundamentos sólidos, Alckmin citou reservas cambiais de US$ 370 bilhões, segurança jurídica, enorme mercado consumidor e recorde de exportações.
Alckmin destacou a importância do ajuste fiscal e disse que o governo vai cumprir o arcabouço fiscal. A expectativa é que, ainda neste semestre, ocorra uma redução das taxas de juros norte-americana e a brasileira, o que irá favorecer o crescimento da economia nacional.
"O mercado internacional enfrenta um grande estresse que deve ser passageiro. O Brasil tem a 6ª maior população do mundo, um mercado interno forte, amanhã sai o balanço das exportações de janeiro a julho com recorde. Temos reservas cambiais, e vejo com otimismo que a política fiscal será cumprida. Por isso, não tem razão o Brasil ter a segunda maior taxa de juro real do mundo. Isso atrapalha muito", afirmou.
No mês passado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic, os juros básicos da economia, em 10,5% ao ano.
Indústria do aço
Em discurso, ele destacou que a indústria de aço é "a indústria das indústrias", que sempre esteve na vanguarda da inovação. Com a política instituída pelo governo Lula, a Nova Indústria Brasil significa um avanço para o desenvolvimento econômico e social.
"Não há desenvolvimento econômico e social sem as indústrias", afirmou o presidente em exercício, enfatizando que nos próximos dias estará disponível no mercado as Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD), que vão baratear o custo do crédito para as indústrias.
Essas letras são como as já existentes, do setor imobiliário e do setor agrícola (LCI e LCA, respectivamente), onde as pessoas físicas estão isentas de pagar imposto de renda quando aplicam nesse título.
Alckmin destacou que, até 2028, o Brasil receberá investimentos de R$ 100 bilhões no âmbito do Programa Mover, de descarbonização da indústria, e destacou que o país emite 55% de gás carbônico, um percentual bem abaixo do que em outros países, graças ao potencial energético.
De acordo com Instituto Aço Brasil, a produção brasileira de aço bruto atingiu 16,4 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2024, um crescimento de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a dezembro de 2023, a produção foi de 31,9 milhões de toneladas, quando houve uma queda de 6,5% em relação a 2022.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Diplomatas de quatro países vêm negociando, nos últimos dias, para confirmar a data de um telefonema entre o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e três países vistos como possíveis "articuladores" para a crise no país: Brasil, Colômbia e México.
A negociação avançou para que a ligação ocorra nesta quarta-feira (7). Maduro procurou a diplomacia brasileira para falar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o Itamaraty preferiu que a conversa fosse feita "em bloco".
Até o momento, nenhum dos três outros países reconheceu a reeleição de Nicolás Maduro, anunciada há oito dias pelo órgão oficial eleitoral da Venezuela. A oposição a Maduro defende que Edmundo González foi eleito – e, assim como Brasil, Colômbia e México, cobra a divulgação da íntegra dos dados de votação.
O governo brasileiro planeja, inclusive, um segundo telefonema para que Lula possa conversar com González.
A oposição acusa Maduro de esconder as atas eleitorais. Já Maduro credita a não divulgação dos documentos a um ataque hacker e, mesmo sob cobrança dos países vizinhos, ainda não liberou o material.
González
Edmundo González, opositor de Nicolás Maduro, proclamou-se o novo presidente eleito da Venezuela nesta segunda-feira (5). A oposição, liderada por González e por María Corina Machado, contesta o resultado da eleição desde o dia da votação, em 28 de julho.
A autoproclamação de González tem caráter simbólico porque, segundo a legislação venezuelana, quem tem poder legal de proclamar um novo presidente é o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), autoridade eleitoral do país.
"Nós vencemos esta eleição sem qualquer discussão. Foi uma avalanche eleitoral, cheia de energia e com uma organização cidadã admirável, pacífica, democrática e com resultados irreversíveis. Agora, cabe a todos nós fazer respeitar a voz do povo. Procede-se, de imediato, à proclamação de Edmundo González Urrutia como presidente eleito da República", disse comunicado assinado por González e por María Corina Machado, líderes da oposição.
Diplomatas brasileiros ouvidos pelo blog veem uma diferença entre as autoproclamações atuais de González e Maduro, como presidentes eleitos, e a autoproclamação do opositor Juan Guaidó como presidente interino em 2019.
À época, mais de 20 países reconheceram Guaidó como presidente interino.
No caso de González, ainda não é possível saber qual seria a possível adesão internacional ao opositor – e nem qual seria a repressão do governo Maduro a uma contestação mais efetiva.
Há, ainda, o fato de que González de fato recebeu votos nas urnas para se tornar presidente (Guaidó vinha do parlamento venezuelano) e o fato de que ainda há um impasse sobre o resultado final da votação.
g1
Portal Santo André em Foco
Diante do agravamento da crise política na Venezuela, o presidente Lula admitiu a amigos estar numa situação "delicada e complicada" – porque terá de se posicionar em algum momento sobre o resultado das eleições.
Nicolás Maduro se declarou eleito, mas não apresentou as atas eleitorais para comprovar. Já o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, diz que foi ele o vencedor das eleições.
O Brasil, assim como a Colômbia e o México, tem insistido para que o Conselho Nacional Eleitoral venezuelano divulgue a íntegra das atas eleitorais, com os dados desagregados, para dar transparência a qualquer que seja o resultado.
Nesta segunda-feira (5), o CNE disse que entregou as atas ao Supremo Tribunal venezuelano para proceder uma auditoria no resultado.
Os três países, no entanto, defendem que os documentos sejam tornados públicos. Isso, porque tanto o conselho eleitoral quanto o Judiciário – o que levanta dúvidas sobre a confiabilidade da auditoria a ser feita por esses órgãos.
Países debatem saída
Em discurso nesta segunda em Santiago ao lado do presidente do Chile, Gabriel Boric, Lula reforçou o foco no respeito à soberania popular. O que, segundo Lula, inclui a divulgação dos dados de votação.
Boric não citou a Venezuela em seu discurso, mas Lula deixou claro que o tema foi tratado nas conversas reservadas.
E que vai manter o que vem sendo negociado também com os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do México, López Obrador: insistir em uma saída negociada e transparente para confirmar o resultado eleitoral na Venezuela.
Lula, apesar disso, não esconde o desconforto da situação em que se encontra atualmente. Ele terá de se posicionar, cedo ou tarde, e não terá como avalizar uma eleição suspeita, sob pena de validar um eventual desrespeito à democracia venezuelana.
Ao mesmo tempo, o Brasil precisa manter suas relações diplomáticas e comerciais com a Venezuela para evitar o agravamento da crise política e de uma eventual contaminação da economia.
g1
Portal Santo André em Foco
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na noite segunda-feira (5) que Edmundo González "ainda nem tomou posse" na Venezuela e que, por isso, não vai comentar o fato de o oposicionista de Nicolás Maduro ter se declarado vitorioso nas eleições daquele país.
Mais cedo nesta segunda, González afirmou que é o presidente eleito, apesar de o resultado oficial na Venezuela ter dado a vitória para o atual presidente, Maduro, à frente do país desde 2013.
A oposição contesta, assim como alguns países da comunidade internacional, e alega que o pleito foi fraudado. A autoridade eleitoral, controlada por Maduro, não divulgou as atas eleitorais -- boletins das urnas.
Lula, ao chegar ao hotel onde está hospedado em Santiago, capital do Chile, foi questionado sobre a atitude de González. O presidente disse apenas:
"O cara nem tomou posse ainda e você já quer que eu fale", afirmou Lula, em tom bem humorado.
Mais cedo, 30 ex-chefes de Estado e governo da Espanha e de países da América Latina pediram que Lula assegure o compromisso com a democracia na Venezuela.
Lula, desde o dia do pleito, há uma semana, vem cobrando a apresentação das atas. O Brasil não reconhece nem refuta o resultado na Venezuela e diz que tomará posição assim que as atas forem apresentadas.
Maduro é aliado histórico de Lula e do PT, partido do presidente. Lula vem sendo cobrado, no Brasil e fora, a ficar ao lado da democracia.
Mais cedo, ao lado de Gabriel Boric, presidente do Chile, Lula pediu "transparência" e "respeito à soberania popular" no processo eleitoral da Venezuela. Boric é um dos líderes mundiais que não reconheceram a vitória oficial de Maduro.
"Expus [em conversa com Boric] as iniciativas que tenho empreendido com os presidentes Gustavo Petro (Colômbia) e Lopez Obrador (México) em relação a processo político na Venezuela. O respeito pela tolerância, o respeito pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados. O compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes aos diálogos e promover o entendimento entre governo e oposição", afirmou Lula no pronunciamento à imprensa após conversa privada com Boric.
g1
Portal Santo André em Foco
Em pronunciamento em Santiago, capital do Chile, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu transparência no processo eleitoral da Venezuela. O presidente chileno, Gabriel Boric, optou por não comentar a contestada eleição presidencial da Venezuela, principal assunto geopolítico no continente no momento.
O atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no poder desde 2013, foi considerado reeleito pelos organismos oficiais — na prática, controlados por ele, com quase 52% dos votos. Mas a oposição e entidades internacionais apontam que houve fraude no pleito.
As atas eleitorais — boletins com os votos das urnas — ainda não foram apresentadas, mas deveriam ter sido.
Boric já se manifestou, nos últimos dias, contra o resultado. Lula tem preferido exigir a apresentação das atas antes de dizer se a eleição de Maduro foi fraudada ou legítima.
"Expus [em conversa com Boric] as iniciativas que tenho empreendido com os presidentes Gustavo Petro (Colômbia) e Lopez Obrador (México) em relação a processo político na Venezuela. O respeito pela tolerância, o respeito pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados. O compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes aos diálogos e promover o entendimento entre governo e oposição", afirmou Lula no pronunciamento à imprensa após conversa privada com Boric.
Lula disse ainda que, na politica externa, as partes envolvidas em uma negociação precisam entender suas diferenças para que se chegue a um consenso.
"No meu partido chegamos a ter 19 tendências, que pensavam diferente. Toda reunião a gente ia lá e fazia um trabalho para que a gente conseguisse aprovar uma posição única. Na política externa é a mesma coisa. Cada país tem a sua cultura, cada país tem os seus interesses, cada país tem as suas nuances políticas. A gente não pode querer que todo mundo fale a mesma coisa, que pense a mesma coisa. Nós não somos iguais. Nós somos diferentes, isso é extraordinário. A diferença permita com que a gente procure encontrar as nossas similaridades", refletiu o presidente.
Lula incentivou a integração entre os países da América do Sul, processo que ele defende desde o primeiro mandato presidencial.
"Não podemos continuar de costas uns para os outros", disse.
O processo de integração ganhou um novo empecilho com a suspeita de fraude na eleição venezuelana. Boric, por exemplo, não reconheceu a vitória de Maduro e teve o corpo diplomático expulso pelo regime chavista.
Mais cedo, 30 ex-chefes de Estado e governo da Espanha e de países da América Latina pediram que Lula assegure o compromisso com a democracia na Venezuela.
Boric evitou o caso
Ao fazer seu pronunciamento, antes de Lula, Boric optou por ressaltar as alianças comerciais entre Brasil e Chile e oportunidades econômicas que os dois países podem explorar para desenvolver suas sociedades. Ele não quis falar de Venezuela.
"Essa visita é sobre a relação entre Chile e Brasil. Sei que poderá haver perguntas sobre outros temas, em particular em relação à Venezuela. Vou me referir a isso amanhã à tarde", afirmou Boric em sua fala.
Relação com o Chile
Lula destacou a importância da relação do Brasil com o Chile e classificou como "triste mácula" o apoio da ditadura militar brasileira ao golpe militar que encerrou o governo de Salvador Allende em 1973.
Lula reforçou o desejo de executar obras que cruzem o continente para escoar produtos até portos nos oceanos Atlântico e Pacífico. Boric também se mostrou favorável aos investimentos em infraestrutura.
Outro ponto de convergência citado por Lula foi a necessidade de cooperação para enfrentar desastres climáticos, a exemplo das recentes cheias no Rio Grande do Sul.
Acordos
Parte da comitiva de Lula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou, na ocasião, uma carta de intenções com o governo chileno para cooperação no setor de mineração.
A carta prevê o estímulo dos dois países à exploração e ao desenvolvimento de minerais estratégicos para a transição energética.
Além disso, Silveira também assinou uma declaração conjunta com o Ministério de Energia do Chile, que cria um grupo de trabalho sobre combustíveis sustentáveis de aviação. No grupo, os países vão compartilhar conhecimento técnico e práticas regulatórias.
g1
Portal Santo André em Foco
Com direito a Lei do Ex, o Fortaleza derrotou o Cruzeiro por 2 a 1 e assumiu a terceira colocação no Brasileirão. Em jogo disputado no estádio Kléber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santos, os dois clubes encerraram a 21ª rodada do campeonato. O Leão do Pici abriu o placar com Breno Lopes. A Raposa empatou com Matheus Henrique. Antes do fim do primeiro tempo, Renato Kayser, ex-jogador do time mineiro, fez o segundo do Tricolor. A vitória do Fortaleza encerrou a invencibilidade do Cruzeiro como mandante no Brasileirão.
Como fica
Com o resultado, o Fortaleza assume na 3ª posição do Campeonato Brasileiro, com 39 pontos, um ponto a menos que o Flamengo, segundo colocando, e quatro atrás do líder Botafogo. O Cruzeiro fica estacionado em 5º lugar, com 35 pontos.
Em casa, mas fora de MG
A partida desta segunda-feira foi no estádio Kleber Andrade, em Cariacica, em função da venda do mando de campo do Cruzeiro ainda sob a gestão de Ronaldo Fenômeno. Agora, são nove jogos do time celeste como mandante, com oito vitórias e uma derrota. Mesmo perdendo o aproveitamento de 100%, a Raposa segue como melhor mandante do Campeonato Brasileiro.
Primeiro tempo
O jogo começou com o Cruzeiro mantendo a posse de bola. Com a proposta de contra-ataque, o Fortaleza foi preciso. Na primeira oportunidade, Breno Lopes abriu o placar aos oito minutos. Aos 14, Matheus Henrique deixou tudo igual no placar. O Cruzeiro seguiu pressionado, mas o Leão contava com boas intervenções do goleiro João Ricardo. Mas foi o Leão quem fez o segundo. Após cruzamento rasteiro de Bruno Pacheco, Renato Kayzer tentou duas vezes para marcar e recolocar o Fortaleza à frente.
Segundo tempo
O Cruzeiro voltou do intervalo pressionando a defesa do Fortaleza, mas sem criar chances reais de gol. Do outro lado, o time cearense tentava ampliar a vantagem em contragolpes. Aos 19, Moisés quase fez o terceiro, mas o zagueiro João Marcelo salvou. Marinho e Bruno Pacheco também assustaram a retaguarda cruzeirense. Aos 39, Arthur Gomes bateu com perigo, e a bola passou perto da meta de João Ricardo. Nos acréscimos, Barreal ainda acertou o travessão do Fortaleza, mas já era tarde. Placar final: Cruzeiro 1 x 2 Fortaleza.
Agenda
O Fortaleza volta a campo no sábado, às 16h (de Brasília), contra Criciúma, no Castelão, na capital cearense. No mesmo dia, às 21h30, o Cruzeiro recebe o Atlético, no Mineirão. Os dois jogos são válidos pela 22ª rodada do Brasileirão.
ge
Portal Santo André em Foco
Nesta sexta-feira, 2 de agosto, em uma sessão ordinária, a Câmara Municipal de Santo André/PB aprovou as contas da gestão referente ao exercício financeiro de 2020, sob a responsabilidade da ex-prefeita Silvana Fernandes Marinho e do ex-prefeito José de Arimatéa Porto Martins.
Seguindo o parecer do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE/PB), que em sessão realizada em 23 de novembro de 2022 emitiu parecer favorável, a Câmara Municipal de Santo André ratificou a aprovação das contas. O processo de análise das contas públicas é crucial para garantir a transparência e a responsabilidade fiscal na administração municipal.
Durante o ano de 2020, houve uma mudança significativa na administração de Santo André. Em maio de 2020, o Tribunal de Justiça da Paraíba determinou o afastamento da então prefeita Silvana Marinho. Com isso, José de Arimatéa Porto Martins assumiu a posição de prefeito interino, conduzindo o município pelo restante do exercício financeiro.
A decisão da Câmara Municipal é um marco importante para a política local, reafirmando a importância da transparência e da responsabilidade na gestão dos recursos públicos. A aprovação das contas demonstra a eficiência e a correção das ações administrativas durante o exercício de 2020, consolidando a confiança da população nos seus representantes eleitos.
Com a aprovação das contas, o ex-prefeito Arimatéa Porto, que acompanhou a transmissão da sessão ao vivo, comentou a decisão da câmara: "Parabenizo a câmara e os vereadores pela coerência, seguindo a decisão do TCE, que desde o ano de 2022 aprovou e arquivou as contas referentes à minha gestão do ano de 2020. Isso só reafirma meu compromisso com a ética e a responsabilidade na gestão pública, contribuindo para o desenvolvimento e o bem-estar da comunidade de Santo André", finalizou o ex-gestor.
Redação
Portal Santo André em Foco