O presidente Jair Bolsonaro voltou a reclamar, nesta quinta-feira (28), de uma carta elaborada por diversos segmentos da sociedade do país em defesa da democracia, do sistema eleitoral brasileiro e das urnas eletrônicas. Segundo ele, o documento foi feito apenas para criticá-lo e há uma politização em torno da nota.
"Não consigo entender. Estão com medo do quê? Se estou há três anos e meio no governo, e nunca teve uma palavra minha, ação ou gesto, nunca falei em controlar mídia, em controlar as mídias sociais, em democratizar a imprensa. Nada. Por que isso aqui?", ponderou o presidente, em live nas redes sociais.
Bolsonaro comentou que até assinaria a carta se ela não tivesse viés político. "Essa nota serve apenas para politizar o momento. A nota é claramente contra a minha pessoa e é favorável a um ladrão que endividou, em governos outros, em R$ 900 bilhões a Petrobras", frisou, referindo-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Durante a transmissão, Bolsonaro disse que não há nenhum caso de corrupção no seu governo e criticou a atuação da CPI da Covid-19, em especial depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir o arquivamento de sete das dez apurações preliminares abertas após a conclusão dos trabalhos do colegiado.
"Não conversamos em sala-cofre nem em sala escura com empresário nenhum. É jogo aberto. Denúncia de corrupção apareceu aí, mas não vai para a frente. Vai apurar o quê? Olha o vexame que foi a CPI da Covid", disse.
R7
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