Após receber alta depois de ficar internado em um hospital de São Paulo para tratar de um quadro de obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou, no início da tarde desta quarta-feira (5), em Brasília. O chefe do Executivo entrou no Palácio do Alvorada, residência oficial, sem falar com apoiadores e imprensa.
Durante entrevista coletiva ainda no hospital, Bolsonaro disse que tem a intenção de ir em um jogo de futebol promovido por cantores sertanejos. O evento será realizado ainda nesta quarta-feira (5) na cidade de Buriti Alegre, em Goiás.
"Queria estar hoje à noite lá no jogo do Marrone com o Gusttavo Lima. Estou tentando ir para lá, não vou jogar, logicamente, mas estou tentando ir para lá, vou ver como é que fica. É, a vida continua, todo mundo vai embora um dia. A gente lamenta isso aí, agradeço o doutor Macedo, a força que deu para mim, vou tentar seguir a recomendação dele e da minha esposa também, que está olhando torto ali", comentou Bolsonaro.
Segundo informou Flávio Ricco, os amigos de Marrone, que faz dupla com Bruno, enfrentarão o time do cantor Lima, em prol da luta contra a fome. O vencedor do jogo receberá uma premiação em dinheiro que será revertida para uma instituição social.
Mais cedo, o presidente usou as redes sociais para comunicar que recebeu alta após dois dias internado no Hospital Vila Nova Star, na zona sul da capital paulista. "Alta agora. Obrigado a todos. Tudo posso naquele que me fortalece", escreveu o mandatário em sua página no Twitter ao anunciar a alta médica.
O texto estava acompanhado de uma imagem em que o presidente aparece com a equipe médica que o atendeu durante os dias de internação, incluindo o médico-cirurgião Antônio Macedo, que acompanha Bolsonaro desde o atentado a faca em 2018.
Macedo chegou a antecipar o fim da viagem que fazia às Bahamas e voltou ao Brasil na madrugada da segunda-feira (3) para avaliar a necessidade de o chefe do Executivo passar por nova cirurgia.
No entanto, durante a internação, a equipe médica introduziu uma sonda nasogástrica no presidente e o submeteu a uma dieta líquida. Como o aparelho digestivo do mandatário respondeu bem ao tratamento, não foi necessário um novo procedimento cirúrgico.
A obstrução no intestino de Bolsonaro foi reflexo do ataque à faca que ele sofreu em 2018, durante a campanha presidencial. Desde o atentado, o presidente passou por seis cirurgias. Foram quatro em 2018 e duas em 2019 — para retirada da bolsa de colostomia e correção de uma hérnia na incisão da cirurgia.
A última internação de Bolsonaro por problemas no aparelho digestivo tinha sido em julho de 2021, quando ele ficou hospitalizado por quatro dias com um quadro de obstrução parcial do intestino delgado. À época, os médicos descartaram fazer uma cirurgia no presidente por ele ter se recuperado sem grandes dificuldades.
R7
Portal Santo André em Foco
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