O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebeu, nesta quarta-feira (27), o relatório da CPI da Pandemia. Aprovado na véspera, o documento pede o indiciamento de 80 pessoas, incluindo o presidente da República, Jair Bolsonaro.
A entrega foi feita durante a sessão deliberativa do dia, pelo vice-presidente da Comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Também estavam presentes o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL); o seu presidente, Omar Aziz (PSD-AM); os membros titulares Humberto Costa (PT-PE) e Otto Alencar (PSD-BA); o membro suplente Alessandro Vieira (Cidadania-SE); e duas representantes da bancada feminina, Simone Tebet (MDB-MS) e Eliziane Gama (Cidadania-MA).
Pacheco afirmou que a CPI cumpriu o seu trabalho com a finalização do relatório e destacou que o colegiado pôde trabalhar com autonomia ao longo dos seus seis meses de duração.
— Sempre foi a posição da Presidência do Senado de conferir à CPI autonomia e independência para se desincumbir das suas funções investigativas, contra todo aquele que deva responder por atos ou omissões no âmbito da pandemia. Isso foi feito.
O senador Paulo Rocha (PT-PA) parabenizou os colegas que participaram da CPI, dizendo que ela foi um “exemplo” da atuação do Senado durante a pandemia e que o seu resultado final é “muito importante”.
— Todos achavam que [a CPI] ia terminar em disputa política, mas acho que, com a maturidade da maioria, acabou chegando a um bom resultado para apresentar para a sociedade brasileira as responsabilidades dos nossos governantes.
O relatório final da CPI da Pandemia também já foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras. Ele ainda será encaminhado à Câmara dos Deputados. Além de propor indiciamentos, o documento sugere a aprovação de mudanças na legislação e na Constituição Federal.
Agência Senado
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