A Associação Nacional de Rifles (NRA) dos Estados Unidos realiza neste sexta-feira (27) sua convenção anual no Texas, dias depois que um adolescente matou 19 crianças e duas professoras na escola primária de Robb, em Uvalde. A tragédia abalou a cidade de 16.000 habitantes que fica entre a cidade de San Antonio e a fronteira com o México, predominantemente latina.
O encontro da NRA acontecerá em Houston, a 450 quilômetros do local onde Salvador Ramos, de 18 anos, usou um fuzil de assalto para realizar o pior massacre em uma década nos EUA. Na terça-feira (24), dia do ataque, o governador do Texas, Greg Abbott, confirmou que o assassino estava armado com um AR-15.
A empresa Daniel Defense, fabricante do armamento usado no ataque contra alunos e professoras da escola no Texas, anunciou que não irá à convenção anual da NRA.
Donald Trump confirmou na quarta que está presente na convenção da NRA. Os Estados Unidos "precisam de soluções reais e uma liderança real nesse momento, não política e considerações partidárias", comentou o ex-presidente americano.
Em um comunicado em seu site, a NRA declarou que o massacre de Uvalde foi "o ato de um criminoso solitário e transtornado".
A mãe do atirador, Adriana Reyes, disse à ABC que seu filho não era "um monstro", mas que às vezes podia "ser agressivo".
A Casa Branca anunciou que o presidente Joe Biden e sua esposa, Jill, viajarão no domingo (29) a Uvalde para "acompanhar o luto da comunidade".
O movimento "Marcha por nossas vidas", criado após o ataque a tiros em Parkland em 2018, convocou uma grande manifestação para 11 de junho em Washington para pedir regulações mais restritas para as armas.
AFP
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