As autoridades dos Estados Unidos informaram nesta terça-feira (23) que um homem de 21 anos foi detido e acusado pelo assassinato de dez pessoas depois de abrir fogo dentro de um supermercado no estado do Colorado.
O suspeito foi identificado como Ahmad Al Aliwi Alissa, morador de Arvada, cidade a cerca de 35 quilômetros da área do ataque. Ele foi ferido na perna enquanto era contido pelas forças de segurança, na segunda-feira (22).
Ainda não está claro qual foi a motivação do ataque, segundo as autoridades americanas.
"Os agentes entraram no mercado e trocaram tiros com o suspeito. Ele foi atingido, e alguns policiais ficaram feridos", disse a chefe do Departamento de Polícia de Boulder, Maris Herold.
Herold leu, em uma entrevista coletiva, a lista com os nomes e idades dos dez mortos, entre eles o agente Eric Talley, que foi o primeiro a chegar no supermercado.
"Nossos corações estão com os mortos durante este ato de violência sem sentido", disse a chefe da polícia local.
Entre as vítimas, estavam clientes e pessoas que aguardavam para receber a vacina contra a Covid-19, que nos EUA também é distribuída em farmácias e supermercados.
Veja a lista completa das vítimas:
A Casa Branca informou por meio de um comunicado, que o presidente Joe Biden acompanha as atualizações do caso.
Em um pronunciamento, pouco antes de embarcar em uma viagem oficial para Ohio, Biden lamentou as mortes no Colorado e pediu que o Senado aprove uma série de leis sobre o controle de armas.
“Eu não preciso esperar por mais um minuto, mais uma hora, para seguir com o caminho que salvará vidas no futuro", disse o presidente americano. "Nos deveríamos também banir o uso de armas pesadas neste processo."
Comissão do Senado
O ataque no Colorado é o segundo de grande porte que aconteceu em menos de uma semana nos EUA. Na semana passada, um homem abriu fogo contra três casas de massagem na região de Atlanta e matou oito pessoas, a maioria mulheres de origem asiática.
Por conta do crescente aumento de violência e ataques armados, o Senado dos EUA começou nesta terça uma audiência dentro da Comissão de Justiça para discutir o uso de armas no país.
Os parlamentares defendem "abordagens comunitárias" para evitar que mais casos como os da última semana aconteçam.
G1
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