Setembro 29, 2024

Recenseadores paralisam atividades e reivindicam melhorias nas condições de trabalho, em João Pessoa

Recenseadores paralisaram as atividades nesta quinta-feira (1º), em João Pessoa. Os profissionais se reuniram em frente à sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fica no centro histórico da capital paraibana. O movimento, que é nacional, reivindica melhorias nas condições de trabalho e liberação de salários atrasados.

Segundo a recenseadora paraibana Natália Machado, existem alguns profissionais que estão a mais de 15 dias sem receber o dinheiro de um trabalho que já foi realizado. Para além da questão financeira, Natália explicou que os recenseadores ainda sentem uma “complicação com a população”, levando em consideração que a etapa de trabalho deles foi “mal divulgada".

“A gente sente essa complicação em relação a população querer atender o recenseador. [Além disso] a gente não tem EPI [Equipamento de Proteção Individual] para trabalhar, a gente não tem ajuda de custo de transporte que foi prometido pra gente”, lamentou.

Algumas outras reclamações dos recenseadores são: o atraso de três semanas do pagamento do treinamento, a não informação prévia das taxas e valores dos setores, a não liberação do pagamento mesmo com a maior parte de um setor concluído, o não recebimento de ajuda para alimentação e a necessidade de voltar mais de quatro vezes na mesma casa em casos de ausência.

Sobre essas reclamações, o IBGE da Paraíba informou para os profissionais que estão reunidos na frente da sede, em João Pessoa, que o superintendente do instituto no Estado vai receber três recenseadores como representantes para um diálogo, nesta sexta-feira (2).

Já em nota à imprensa, o IBGE informou que só irá se manifestar sobre o assunto “no fim do dia” desta quinta.

De acordo com a pauta nacional dos recenseadores, a paralisação das atividades deve terminar no fim da tarde desta quinta-feira .

Violência
Em um balanço divulgado em agosto, o IBGE divulgou que ao menos sete recenseadores tinham sido vítimas de assalto em cidades paraibanas. Os casos aconteceram em cinco municípios.

Situações de violência também foram registradas em outros estados. No Rio Grande do Norte, um recenseador registrou boletim de ocorrência contra um morador do bairro da Redinha, em Natal. De acordo com o profissional, mesmo com as explicações do que se tratava a pesquisa, o homem se manteve irredutível e fez diversas ameaças contra o profissional.

g1 PB
Portal Santo André em Foco

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