Fatos históricos do dia 22 de julho
Reunião de Bretton Woods
Em 22 de julho de 1944, termina a Conferência Internacional Monetária de Bretton Woods. O encontro estabeleceu a criação do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial e criou medidas para assegurar estabilidade monetária internacional e restringir a especulação com as moedas mundiais.
1624 - Carta-régia determina que seja introduzido no Brasil o Tribunal da Inquisição.
1844 - No Peru, as tropas leais ao general Manuel Ignacio de Vivanco, presidente da República, são derrotadas pelas do general Ramón Castilla.
1885 - Morre Ulyses Grant, general norte-americano.
1890 - Nasce Rose Fitzgerald, matriarca do clã Kennedy.
1894 - Acontece a primeira corrida automobilística da história, entre Paris e Rouen, com uma velocidade média de 20 Km/h.
1929 - Nasce Alexis Weissemberg, músico francês de origem búlgara.
1933 - Wiley Post é o primeiro homem a voar sozinho ao redor do mundo. A viagem levou sete dias, 18 horas e 49 minutos.
1935 - Inspirado em Joseph Goebbels, o ministro da propaganda nazista, o presidente Getúlio Vargas cria o programa A Hora do Brasil, transmitido obrigatoriamente para todo o país. Mais tarde, o nome mudou para A Voz do Brasil.
1938 - Nasce Terence Stamp, ator britânico.
1942 - O primeiro contingente de judeus é removido para Treblinka (Polônia), onde vão para um campo de concentração.
1943- O ditador Benito Mussolini é preso, encerrando o regime fascista na Itália.
1944 - Fim da conferência econômica de Bretton Woods (EUA), que aprova a criação do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.
1946 - Conferência Internacional que decide a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
1946 - Nasce Mireille Mathieu, cantora francesa.
1953 - Fim da guerra da Coréia.
1955 - Nasce Willen Defoe, ator norte-americano.
1961 - O presidente Jânio Quadros assina um decreto que proíbe espetáculos de hipnotismo e letargia em locais públicos.
1968 - Proclamação de estado de sítio na Bolívia.
1968 - Morre Giovanni Guareschi, escritor italiano.
1969 - Francisco Franco designa o Príncipe Juan Carlos de Bourbon seu sucessor na chefia do Estado espanhol.
1977 - Solene inauguração das Cortes, nas quais o Rei Juan Carlos reconhece a soberania do povo espanhol.
1980 - Morre Rafael Maya, poeta e escritor colombiano.
1986 - Vinte e cinco militares são detidos na Guiana Equatorial, após uma tentativa de golpe de Estado.
1987 - A URSS coloca em órbita a nave "Soyuz TM-3".
1990 - Morre Manuel Puig, escritor argentino.
1991 - O Parlamento etíope elege o ex-guerrilheiro Meles Zenawi para chRedação Terra de Estado e de governo.
1992 - Fuga do chRedação Terra do "cartel" de Medellín, Pablo Escobar, e de outros nove presos, da prisão de Envigado (Colômbia).
1992 - Governo e guerrilha de Moçambique anunciam a assinatura de um acordo de paz, após mais de dez anos de guerra civil.
1993 - O foguete Ariane IV é lançado ao espaço, transportando o satélite espanhol de comunicações "Hispasat 1B".
1994 - Dois garotos de 11 anos são presos pelo assassinato de James Bulger, de dois anos, em Liverpool, na Inglaterra. O corpo do bebê seqüestrado foi encontrado numa linha ferroviária.
1997 - Quatrocentas pessoas morrem em inundações causadas por chuvas torrenciais no sul e sudoeste da China.
1998 - Morre Antonio Saura, pintor espanhol.
1998 - Morre Alan Shepard, primeiro astronauta norte-americano que viajou ao espaço em 1961.
1999 - Um aficcionado em simuladores de vôo seqüestra um Jumbo 747 da companhia japonesa ANA, com 517 ocupantes, e mata o piloto, quando este se nega a desviar a rota para a base dos EUA, em Yokota.
2001 - O exército macedônio e a guerrilha albanesa rompem o cessar fogo, que havia sido conseguido com a mediação da Otan.
2001 - Morre Indro Montanelli, jornalista e historiador italiano.
Terra
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Santa Brígida da Suécia
Viúva, religiosa e fundadora (1303-1373)
Brígida, ou Brigite, nasceu princesa, em 1303, no castelo de Finstad, na Suécia. Descendia de uma casa real muito pia, que forneceu à Igreja muitos santos e que se dedicava a construir mosteiros, igrejas e hospitais com a própria fortuna. Além de manter muitas obras de caridade para a população pobre, Brígida, desde a infância, tinha o dom das revelações divinas, todas anotadas por ela no seu idioma sueco. Depois, as descrições foram traduzidas para o latim e somaram oito grandes volumes, que ainda hoje são fonte de consulta para historiadores, teólogos e fiéis cristãos.
Aos dezoito anos, ela se casou com o nobre Ulf Gudmarsson, um homem cristão e muito piedoso. O casal teve oito filhos, dentre os quais a filha venerada como Santa Catarina da Suécia. Era com rigor que eles cuidavam da educação religiosa e acadêmica dos filhos, sempre no caminho para a santificação em Cristo. Durante um longo período, Brígida foi dama de companhia da rainha Bianca, de Namur, por isso frequentava sempre as cortes luxuosas. Mas não se corrompeu neste ambiente de riquezas frívolas, ao contrário, manteve-se fiel aos ensinamentos cristãos, perseverando seu espírito na dignidade e na caridade da fé.
Após a morte de um dos seus filhos, o casal resolveu fazer uma peregrinação ao santuário de Santiago de Compostela, na Espanha. No retorno, Ulf caiu gravemente enfermo. Brígida, em sonho, teve uma revelação de são Dionísio, que lhe disse que o marido não morreria. De fato ele ficou curado, mas logo em seguida ingressou no mosteiro de Alvastra, onde vivia um dos seus filhos, e lá morreu, em 1344.
Viúva, Brígida decidiu retirar-se definitivamente para a vida monástica, para realizar um velho projeto, a fundação de um mosteiro duplo, de homens e mulheres, que deu origem à Ordem do Santo Salvador, sob as regras de santo Agostinho, passando, então, a viver nele. Quando obteve aprovação canônica, a fundadora transferiu-se para Roma.
Ali viveu por 24 anos, trabalhando pela reforma dos costumes e a volta do papa de Avignon. Com o apoio do rei da Suécia, construiu e instaurou setenta e oito mosteiros por toda a Europa. Ela morreu em 23 de julho de 1373, durante uma romaria à Terra Santa.
A Ordem fundada por ela passou a ser dirigida por sua filha, Catarina da Suécia, alcançando notoriedade pelos anos futuros. Canonizada em 1391, apenas dezoito anos após sua morte, Santa Brígida já tinha um culto muito vigoroso em todo o mundo cristão da Europa, sendo celebrada no dia de sua morte. O local onde residia em Roma foi transformado em um belíssima igreja dedicada a ela, na Praça Farnese.
COMECE O DIA FELIZ
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Uma das novidades nas oitavas de final da Libertadores, o atacante Pedro Rocha deverá continuar no time titular cruzeirense contra o River Plate, nesta terça, às 19h15 (de Brasília), no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. A equipe argentina voltou de férias há poucas semanas e está no início da nova temporada. Fator que, segundo Pedro Rocha, pode jogar a favor da Raposa.
- Acredito que eles estão voltando de férias agora. Acredito que a gente pode tirar um pouco de proveito disso. A gente teve parada boa também, mas a gente vem de alguns jogos maiores e acredito que nossa condição física esteja melhor - disse o atacante cruzeirense.
O River fez apenas uma partida oficial na volta às férias: empatou por 1 a 1 com o Gimnasia Mendoza, pela Copa Argentina, passando de fase nos pênaltis. Fez dois amistosos também nos Estados Unidos. O Cruzeiro já fez quatro jogos oficiais após a pausa para a Copa América.
Por isso, o time cruzeirense chegou com mais tempo de jogo que os argentinos para o primeiro confronto das oitavas de final. Apesar de acreditar na vantagem da Raposa, Pedro Rocha elogiou o atual campeão da Libertadores.
- Como falei, o River é um grande time da Argentina, que sabe jogar este tipo de competição. Tem experiência nisso, já foi campeão da Libertadores em algumas vezes. Nosso time vem bem, numa crescente boa, passou dois jogos importantes contra o rival, e a gente sabe que vai ser um grande jogo - destacou o jogador.
Outras partes da entrevista de Pedro Rocha:
Trabalho a longo prazo do River
- Sabemos que é uma equipe jogando há muito tempo, é um time entrosado, um treinador que está trabalhando há muito tempo, tem um time na mão. Mas estamos preparados para ir bem na partida.
Ausência de Fred
- Fred é um grande jogador, nos ajuda bastante, infelizmente não está aqui, porque teve um problema (laringite). A gente perde bastante, é um jogador de área, a gente sabe que quando a bola chega, ele mata, faz o gol.
Arbitragem preocupa?
- Acredito que preocupar não. A gente joga sem precisar do juiz e do VAR. A gente tem que estar concentrado, para que não afete dentro de campo e o juiz.
Times favoritos à Libertadores
- Acredito que os que estão até agora, todos tem totais condições de chegar . O Cruzeiro vem forte, esperamos fazer o melhor aqui na Argentina.
Globo Esporte
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O Fluminense poderá ter novidades para o jogo desta terça-feira, contra o Peñarol, no Uruguai, pelas oitavas de final da Sul-Americana. Partida que será disputada a partir das 21h30 (horário de Brasília), no Estádio Campeón del Siglo.
Em treino nesta segunda, no Estádio Saroldi, do River Plate-URU, em Montevidéu, o técnico Fernando Diniz testou tanto Muriel quanto Agenor no time titular. O martelo ainda não foi batido, mas a tendência é que ele promova a estreia do recém-contratado Muriel. Titular nos últimos jogos, Agenor seria preservado. Ele vem sido alvo de críticas por parte da torcida e também está com o filho hospitalizado por pneumonia. A informação de Muriel testado como titular foi dada pelo site Saudações Tricolores e confirmada pelo GloboEsporte.com.
Outra mudança que pode ocorrer é na lateral-direita. O lateral-direito Gilberto voltou a sentir dores no joelho esquerdo, ficou fazendo tratamento no hotel e Igor Julião, rec treinou entre os titulares. Ele será reavaliado nesta terça-feira para saber se tem condições de jogo.
Já para a vaga de João Pedro, que não viajou em razão das dores no tornozelo direito, Diniz fez algumas experiências. O favorito para começar jogando é Marcos Paulo. Poupado do clássico contra o Vasco por dores na coxa esquerda, Yony González treinou normalmente e não deve ser problema para a partida.
Desta forma, a provável escalação do Fluminense para o jogo desta terça é: Muriel (Agenor), Gilberto (Igor Julião), Nino, Digão e Caio Henrique; Allan, Daniel e Ganso; Marcos Paulo, Yony González e Pedro.
Globo Esporte
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O Palmeiras treinou nesta segunda-feira à tarde, no estádio Bautista Gargantini, do Independiente Rivadavia, um dia antes da partida contra o Godoy Cruz. O Verdão enfrenta a equipe argentina, às 21h30 (de Brasília), no primeiro duelo das oitavas de final da Copa Libertadores.
Com ausência de Ramires, que permaneceu no hotel para fazer trabalhos físicos já previstos pela comissão técnica, Felipão promoveu o primeiro e último trabalho depois dos problemas enfrentados pela delegação até a chegada à cidade de Mendoza.
Antes da atividade de aquecimento liberada aos jornalistas, Felipão conversou rapidamente com Miguel Borja e com Gustavo Gómez, dois atletas que já atuaram no futebol argentino.
Sem problemas de suspensão ou de lesão, o Palmeiras pode repetir a formação titular das últimas partidas: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Zé Rafael, Dudu e Deyverson.
A delegação palmeirense retorna para São Paulo depois da partida de terça-feira. O segundo duelo será no dia 30 de julho, às 21h30, na arena do Palmeiras.
Globo Esporte
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Dos três aos 10 minutos do segundo tempo, o São Paulo fez três gols na Chapecoense. Marcou mais um nos acréscimos, decidiu a goleada sobre o rival por 4 a 0, na noite desta segunda-feira, no Morumbi, e decolou na tabela do Campeonato Brasileiro. As mudanças do técnico Cuca no intervalo (Everton e Toró nos lugares de Luan e Alexandre Pato) surtiram efeito rapidamente, e o Tricolor chegou ao resultado com gols de Antony, Toró e Raniel e Vitor Bueno – para festa do torcedor no Morumbi, que até vaiou o time no fim da primeira etapa. Foi o resultado mais elástico do São Paulo na atual temporada – e o fim de uma sequência de oito jogos sem vitórias do Tricolor (cinco empates e três derrotas) entre Brasileiro e Copa do Brasil.
A vitória fez o São Paulo disparar na tabela e subir da 12ª para a quinta posição na tabela do Brasileirão, com 18 pontos. A Chapecoense, por sua vez, continua na zona de rebaixamento, com oito pontos somados em 11 rodadas – à frente apenas de CSA e Avaí.
Noite da primeira vez
O São Paulo venceu seu primeiro jogo por quatro gols de diferença na temporada, e o duelo teve outros feitos inéditos: Antony fez seu primeiro gol como profissional no Morumbi, enquanto Raniel e Vitor Bueno marcaram pela primeira vez com a camisa do Tricolor.
VAR em ação
Mesmo com o jogo praticamente perdido, a Chape foi ao ataque, valente, e conseguiu diminuir o placar com Gum, após aproveitar cobrança de falta na área do São Paulo. A arbitragem, porém, marcou impedimento do zagueiro. De acordo com Paulo César de Oliveira, comentarista do Grupo Globo, "o pé de Hernanes dava condição a Gum, que tinha apenas o braço à frente da linha – e o braço não conta. O gol foi legal". O quarto gol do São Paulo também teve observação de possível impedimento pelo VAR, mas foi corretamente validado.
Primeiro tempo
O São Paulo não conseguiu controlar o jogo no começo, e a Chapecoense iniciou melhor. A primeira chance clara saiu em jogada trabalhada entre Eduardo, Arthur Gomes e Everaldo, mas Tiago Volpi, com o pé, evitou o gol. A resposta tricolor veio com boa combinação entre Antony, Pato e Raniel, salva por Douglas quase em cima da linha. O Tricolor ainda criou outras situações com Antony e Pato, e a Chape desperdiçou ótimo contra-ataque com Camilo. Mas ninguém marcou, e o primeiro tempo terminou com vaias da torcida são-paulina.
Segundo tempo
As substituições de Cuca deram certo, e o São Paulo amassou a Chapecoense. Em 11 minutos fez três gols. Everton e Toró entraram. O meia-atacante deu assistência para Antony no primeiro, Toró fez o segundo em lindo chute de fora da área e Raniel roubou a bola no ataque para marcar o terceiro. Com o jogo definido, a Chape tentou uma reação, mas abriu espaços ao Tricolor. No fim, Tchê Tchê enfiou ótimo passe para Igor Vinícius, que foi ao fundo e cruzou para Vitor Bueno definir o placar de cabeça.
Próximos jogos
As duas equipes voltam a campo no próximo fim de semana, pela 12ª rodada do Brasileirão. O São Paulo vai ao Maracanã enfrentar o Fluminense, sábado, às 19h (de Brasília), enquanto a Chapecoense recebe o Bahia no domingo, às 11h, na Arena Condá.
Globo Esporte
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Quatro equipes subiram da Série D para a Série C do Campeonato Brasileiro no ano passado: Ferroviário, Treze, Imperatriz e São José. E o Treze, sem dúvida nenhuma, é a que vive o pior momento dentro da terceira divisão deste ano. O Galo é o único desses quatro times que, a preço de hoje, estaria voltando para a última divisão nacional no ano que vem. Já os outros três ou estão no G-4 de seus grupos atualmente, ou estão diretamente envolvidos na briga para chegar à próxima fase.
Entre esses quatro os clubes, a situação mais confortável no momento é a do São José, do Rio Grande do Sul, que no ano passado caiu na semifinal da Série D para o Ferroviário, que viria depois a conquistar o título. A equipe gaúcha ocupa a liderança do Grupo B da Série C, com 22 pontos conquistados, e vem de uma vitória por 3 a 0 sobre o Atlético do Acre.
O atual campeão da D, o Ferroviário, também vem fazendo uma boa campanha na Terceirona, ocupando atualmente a terceira colocação no Grupo A, isso depois de passar boa parte da competição liderando a chave. Já o Imperatriz, que no ano passado foi eliminado nas semifinais da quarta divisão pelo Treze, aparece na quinta colocação do Grupo A, a três pontos de alcançar o Náutico, equipe que abre o G-4.
Já a situação do Alvinegro de Campina Grande inspira muitos cuidados. Vice-campeão da Série D em 2018, o Treze somou apenas nove pontos em 13 jogos já disputados e é o último colocado do Grupo A, já a quatro pontos do Globo FC, primeira equipe fora da zona de rebaixamento. E é justamente a equipe potiguar que está no caminho do Galo na próxima rodada, marcada para domingo, 16h, no Estádio Amigão. Esse jogo pode ser transferido para o Estádio Presidente Vargas, já que a casa trezeana foi liberada recentemente pelo Ministério Público para receber os jogos da competição nacional.
Globo Esporte
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O porta-voz do governo federal, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira (22) que o presidente Jair Bolsonaro não tem a intenção de impedir a divulgação de dados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Na semana passada, Bolsonaro questionou os dados sobre desmatamento na Amazônia. No fim de semana, disse que a divulgação "prejudica" o Brasil e mais cedo, nesta segunda, também afirmou que não pode ocorrer divulgação de dados sem que ele tenha conhecimento prévio para não ser "pego de calças curtas".
Ao conceder uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Rêgo Barros foi questionado se, no caso de os dados sobre desmatamento causarem "estranheza" a Bolsonaro, a Presidência pode decidir não divulgar as informações.
"Absolutamente, o Planalto sempre trabalha pelo princípio da transparência. A intenção do senhor presidente é identificar desde pronto no relatório quais são as demandas e quais são as ações prospectivas para corrigir, se for o caso, e para potencializar eventuais dados que ali ocorram no relatório", afirmou o porta-voz.
"Absolutamente, não há intenção do presidente ou do governo de ferir esta cláusula pétrea, que é a transparência do Poder Executivo para com a nossa sociedade", acrescentou.
Diretor do Inpe
Também nesta segunda, o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, divulgou uma nota informando ter pedido ao Inpe dados consolidados sobre o desmatamento da Amazônia nos últimos 24 meses.
Ainda na nota, Marcos Pontes afirmou que o diretor do instituto, Ricardo Galvão, foi convidado para "esclarecimentos e orientações".
Durante a entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o porta-voz do governo foi questionado se Bolsonaro considera demitir o diretor do Inpe. "O presidente não me adiantou qualquer possibilidade neste sentido", respondeu o porta-voz.
Reação da comunidade científica
Neste domingo, o Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) divulgou um manifesto em apoio ao Inpe após as críticas de Bolsonaro.
Conforme o manifesto, dados podem ser questionados, desde que com "argumentos científicos sólidos", não por "motivações de caráter ideológico, político ou de qualquer outra natureza".
"Críticas sem fundamento a uma instituição científica, que atua há cerca de 60 anos e com amplo reconhecimento no país e no exterior, são ofensivas, inaceitáveis e lesivas ao conhecimento científico", afirma um trecho do documento.
Outros temas
Na entrevista, Otávio Rêgo Barros também:
informou que o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) terá R$ 31 bilhões para a safra 2019/2020;
disse que, para Bolsonaro, "os nordestinos representam a força do povo brasileiro, que supera adversidades de toda ordem, sendo exemplo de gente resiliente e trabalhadora".
G1
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Reforma da Previdência, reforma tributária, pacto federativo, pacote anticrime, constitucionalidade do decreto das armas e 50 medidas para a desburocratização deverão ocupar a pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no segundo semestre de 2019. A informação foi dada pela presidente do colegiado, senadora Simone Tebet (MDB-MS).
Embora já haja projetos para a reforma do sistema de impostos em tramitação na Câmara e no Senado, Simone acredita que o texto a ser enviado pelo Executivo é que deverá servir de base para as demais propostas, “sob pena de não acontecer nenhuma reforma”. De acordo com a senadora, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deverá se reunir com o presidente Jair Bolsonaro para buscar entendimento sobre a versão final da matéria.
— Essa pulverização não é ruim neste momento, porque já traz o assunto à baila e já se começa a discutir. Mas não conheço nenhum governo, desde a redemocratização, que não tenha aprovado uma reforma não vinda do Executivo.
Simone lembrou que o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) foi designado para relatar a matéria na CCJ. E que só deve agendar audiências públicas a pedido dele, e fora das quartas-feiras (dia da semana em que acontecem as reuniões ordinárias da comissão), para não atrapalhar o andamento da PEC 6/2019, da reforma da Previdência, que deve tramitar no Senado no segundo semestre.
— Quando a reforma da Previdência seguir para o Plenário, a gente poderá avançar na reforma tributária. Mas isso vai depender da forma como virá o texto do governo, que poderá chegar totalmente diferente desse que está com o relator.
PECs em tramitação
A proposta de emenda constitucional (PEC 110/2019), a ser apreciada pelos senadores, sugere a extinção de oito tributos federais: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Obrigações Financeiras (IOF), Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS-Pasep), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Salário-Educação e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre combustíveis, que são federais; do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual; e do Imposto sobre Serviços (ISS), municipal. No lugar deles seriam criados um imposto sobre o valor agregado de competência estadual, chamado de Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), e um imposto sobre bens e serviços específicos (Imposto Seletivo), de competência federal.
Já a PEC 45/2019, que tramita na Câmara dos Deputados, foi elaborada pelo ex-secretário de Política Econômica Bernard Appy e apresentada pelo líder do MDB, deputado Baleia Rossi (SP). O projeto foi desenhado no modelo de imposto sobre o valor agregado (IVA) que existe em vários países do mundo. O IBS unificaria num único tributo o IPI, PIS, Cofins (todos do governo federal), ICMS e ISS.
Agência Senado
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O Senado aprovou mais de 20 projetos da pauta feminina no primeiro semestre de 2019. São proposições que garantem, por exemplo, acesso das mulheres marisqueiras às políticas públicas disponíveis para a atividade pesqueira no Brasil (PLC 47/2017); vagas em escolas da educação básica mais perto de casa para filhos ou dependentes de mulheres vítimas de violência doméstica (PL 1.619/2019); igualdade no valor de premiações para homens e mulheres em competições esportivas que envolvam recursos públicos (PLS 397/2016); e aplicação de multa para empresas que praticam discriminação salarial (PLC 130/2011).
A senadora Leila Barros (PSB-DF) destaca o mérito das propostas aprovadas. A parlamentar cita a sessão deliberativa de 12 de março, quando foram aprovadas propostas como o PLS 514/2015, que assegura o direito das mães de amamentar em local público ou privado sem sofrer qualquer impedimento.
Na mesma sessão, o Senado aprovou o PLS 282/2016, que obriga os condenados por violência doméstica e familiar a ressarcir os cofres da Previdência Social por benefícios pagos às vítimas agredidas em decorrência desses crimes (como licenças médicas), ressalta a senadora.
Leila também considera uma vitória a sanção da Lei 13.827, de 2019, oriunda do PLC 94/2018, que altera a Lei Maria da Penha para dar mais poder a autoridades do Judiciário e policiais na adoção de medidas protetivas às vítimas de violência doméstica.
— Todas essas ações mostram que a bancada feminina no Senado está unida na aprovação dessas pautas e para desenvolver ações que resultem em políticas públicas fortalecedoras da emancipação da mulher — avalia.
Sintonia
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS) afirma que o maior ganho foi a sintonia entre os parlamentares.
— Nós conseguimos sensibilizar os senadores do sexo masculino e, com isso, tudo ficou mais fácil.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) também comemorou a aprovação das propostas, frisando que a bancada feminina tem avançado em diversas frentes.
— Impedimos retrocessos, como a eliminação de cotas para mulheres na política, e progredimos no endurecimento da pena para o homem agressor, por exemplo. São pontos importantes, frutos de um entendimento conjunto do presidente da Casa [senador Davi Alcolumbre] com a presidente da CCJ, cujo papel é preponderante para avançarmos nos projetos desta natureza.
Embora considere louvável a aprovação de matérias em benefício das mulheres, a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) defende uma atenção dos parlamentares também voltada para outros grupos da sociedade.
— Direitos humanos são para todos. E a gente precisa envidar esforços também em favor dos demais vulneráveis, como as crianças e os idosos, cujas estatísticas de violência e abandono também são chocantes.
Já a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) pondera sobre a necessidade de atuação feminina em áreas como orçamento e tributação, por exemplo. Esses “também são assuntos de mulher”, defende:
— A gente pode fazer muito mais. Somos minoria, mas nosso olhar é muito mais amplo do que simplesmente sobre as questões de empoderamento, e o mundo todo já acordou para isso.
Segundo semestre
Tramitam no Senado mais de 50 projetos da bancada feminina. Leila Barros adianta que, após o recesso parlamentar, pretende articular a aprovação do máximo de proposições possíveis, não só no Senado, mas também na Câmara dos Deputados.
— Temos mantido o diálogo com as deputadas e os deputados para dar celeridade à pauta das mulheres, que é uma pauta de todos. Sem lado nem partido.
Agência Senado
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