A criação de empregos com carteira assinada teve saldo positivo em junho, com a criação de 48.436 vagas. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgado hoje (25) pelo Ministério da Economia.
O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. O saldo positivo em junho foi resultado de 1.248.106 admissões contra 1.199.670 desligamentos ocorridos no período.
O resultado de junho foi o melhor para o período desde 2013, quando, no mesmo mês, foram geradas 123.836 vagas. Em junho de 2018 foram registradas mais demissões do que contratações, gerando saldo negativo de 661 vagas.
No primeiro semestre deste ano, foram criados mais 408.500 postos de trabalho ( 8.221.237 admissões e 7.812.737 desligamentos), o maior saldo para o período desde 2014 quando foram criadas 588.671 vagas. No mesmo período do ano passado, o saldo foi de 392.461 vagas.
O estoque do emprego formal no Brasil chegou a 38,819 milhões, em junho, maior do que do o registrado em junho de 2018 (38,294 milhões).
Para o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, os dados indicam que o resultado deste ano será melhor do que o de 2018. Dalcomo ainda aposta na melhora dos índices de confiança dos empresários e de consumidores impulsionada pela aprovação da reforma da Previdência, a criação da medida provisória Medida Provisória nº 881 (Liberdade Econômica) e a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
“ [Mas]Essas medidas não bastam. Uma medida apenas não é suficiente. Nem mesmo a Nova Previdência é suficiente, mas é indispensável para outras mudanças”, disse. Ele citou a necessidade da reforma tributária, a melhora do ambiente de negócios, com a MP da Liberdade Econômica, e outras medidas de desburocratização.
Setores
Em junho, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos, com saldo de 23.020 vagas, seguido por agropecuária (22.702) e construção civil (13.136). Já a indústria da transformação demitiu mais do que contratou, registrando saldo negativo de 10.988 vagas. O comércio também apresentou saldo negativo (3.007 vagas).
No acumulado de seis meses, o setor de serviços se destacou, com geração de 272.784 vagas. A agropecuária apresentou saldo de 75.380. O terceiro lugar na criação de vagas foi ocupado pelo setor da indústria da transformação (69.286). Por outro lado, o comércio registrou saldo negativo (88.772) no mesmo período.
Para o subsecretário de Políticas Públicas e Relações de Trabalho do Ministério da Economia, Matheus Stivali, a retração do emprego no comércio é reflexo da atividade econômica em recuperação. “A explicação é próprio desempenho fraco da economia. O comércio emprega pessoas de qualificação média e é onde mais a crise econômica é sentida”, disse.
Regiões
No mês, o Sudeste foi a região que mais gerou empregos formais (31.054), a mesma situação observada no acumulado do ano, com geração de 251.656 vagas. O Sul registrou saldo negativo de 2.714 vagas, mas, na soma dos resultados dos últimos seis meses, a região teve geração de 11.455 empregos. No primeiro semestre, o Nordeste foi a única região a apresentar saldo negativo, com 35.193 vagas.
Reforma trabalhista
Considerando as mudanças introduzidas pela nova legislação trabalhista, o saldo de postos de trabalho na modalidade intermitente - quando o empregado recebe por horas de trabalho - chegou a 10.177 vagas. No parcial, 1.427.
Os desligamentos por acordo chegaram a 17.952, em junho, o equivalente a 1,5% do total de desligamentos no mês.
O salário médio de demissão chegou a R$ 1.766,67. O de admissão, R$ 1.606,62.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Começa hoje (25) o pagamento do abono salarial dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), calendário 2019/2020.
Para os trabalhadores da iniciativa privada, vinculados ao PIS, o calendário foi definido pelo mês de nascimento dos beneficiários.
Para os funcionários públicos, a referência para definir a data do pagamento é o dígito final do número de inscrição do Pasep.
Os primeiros a receber serão os nascidos em julho, no caso dos trabalhadores da iniciativa privada. No casos dos servidores públicos, os que têm inscrição iniciada em 0 (zero).
Os trabalhadores que nasceram até dezembro recebem o PIS ainda este ano. Os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2020.
Os servidores públicos com o digito final de inscrição do Pasep de 0 e 4 também recebem este ano. Já no caso das inscrições com o final entre 5 e 9, o pagamento será no próximo ano. O fechamento do calendário de pagamento do exercício 2019/2020 será no dia 30 de junho de 2020.
Quem tem direito
O benefício será pago ao trabalhador inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias ao longo de 2018 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Para ter direito ao abono também é necessário que o empregador tenha informado os dados do empregado na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2018.
Para os trabalhadores que tiverem os dados declarados na Rais 2018 fora do prazo e entregues até 25 de setembro de 2019, o pagamento do abono salarial estará disponível a partir de 4 de novembro de 2019, conforme calendário de pagamento aprovado. Após este prazo, o abono será pago no calendário seguinte.
Os trabalhadores que tiverem os dados dos últimos cinco anos corrigidos e declarados pelos empregadores na Rais também terão seu abono liberado conforme o calendário regular. Se os empregadores encaminharem correções do cadastro a partir de 12 de junho de 2020, os recursos serão liberados no próximo calendário.
O teto pago é de até um salário mínimo (R$ 998), com o valor calculado na proporção 1/12 do salário. A quantia que cada trabalhador vai receber é proporcional ao número de meses trabalhados formalmente em 2018.
Os herdeiros também têm direito ao saque. No caso de falecimento do participante, herdeiros têm que apresentar documentos que comprovem a morte e a condição de beneficiário legal.
Como sacar o PIS
O pagamento do PIS é feito pela Caixa e do Pasep, pelo Banco do Brasil. Os clientes da Caixa e do Banco do Brasil recebem o dinheiro diretamente na conta.
Segundo a Caixa, beneficiários que não têm conta no banco e os que possuem Cartão do Cidadão com senha cadastrada podem tomar o recurso em casas lotéricas, ponto de atendimento Caixa Aqui ou terminais de autoatendimento da Caixa.
Caso não tenha o Cartão do Cidadão, o valor pode ser retirado em qualquer agência do banco. Neste caso, é preciso apresentar um documento de identificação oficial.
O valor do benefício pode ser consultado no aplicativo Caixa Trabalhador, no site da Caixa ou pelo Atendimento Caixa ao Cidadão pelo 0800 726 0207.
De acordo com o banco, o total disponibilizado para o pagamento do PIS no atual calendários é de R$ 16,4 bilhões, beneficiando 21,6 milhões de trabalhadores.
Como receber o Pasep
No caso do Pasep, pago pelo Banco do Brasil, mais de 2,9 milhões de trabalhadores têm direito ao abono, totalizando R$ 2,6 bilhões.
Este ano, a novidade é que correntistas de outras instituições financeiras podem enviar transferência eletrônica disponível (TED), sem custos. Para os clientes Banco do Brasil, o crédito automático em conta será feito dois dias antes da liberação dos pagamentos.
Entre os servidores públicos e militares, com direito ao saque do abono no exercício 2019-2020, cerca de 1,6 milhão não têm conta no Banco do Brasil. Para facilitar o recebimento, esse público não precisará se deslocar a uma das agências do banco. Na página da internet criada pelo BB para o pagamento do benefício, o servidor poderá solicitar a transferência bancária do valor do seu abono, de acordo com o calendário de pagamento. A transferência também pode ser feita em qualquer terminal de autoatendimento do Banco do Brasil, antes mesmo do início do atendimento físico nas agências.
Os demais beneficiários (cerca de 1,3 milhão de trabalhadores) são correntistas do banco.
Para saber se tem direito ao abono, o trabalhador pode consultar o site www.bb.com.br/pasep ou telefonar para a Central de Atendimento do Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 e 0800-729-0001.
Histórico
As leis complementares nº 7 e 8 de 1970, respectivamente, criaram o PIS e Pasep. A partir de 1976, foi feita a unificação dos programas no Fundo PIS/PASEP. Até outubro de 1988 os empregadores faziam contribuições ao Fundo de Participação PIS/PASEP que distribuía valores aos empregados na forma de cotas proporcionais ao salário e tempo de serviço.
Após a promulgação da Constituição de 1988, as contribuições recolhidas em nome do PIS/Pasep, não acrescentam saldo às contas individuais. Os recursos passaram a compor o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), para o custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e a financiamento de programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O abono salarial que não for retirado dentro do calendário anual de pagamentos será devolvido ao FAT.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O dólar opera em alta nesta quinta-feira (25), com investidores monitorando as repercussões da decisão do Banco Central Europeu sobre taxa de juros e à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve na próxima semana.
Às 11h23, a moeda norte-americana subia 0,57%, vendida a R$ 3,7893.
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,13%, vendida a R$ 3,7678.
"Estamos num cenário de expectativas em torno das decisões sobre juros, que é consequência de um cenário local tranquilo", disse Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset.
O Banco Central Europeu (BCE) abriu as portas para cortes de juros e a retomada das compras de títulos nesta quinta-feira, buscando aumentar a confiança em um bloco que tem enfrentado dificuldades com a recessão da indústria e que pode prejudicar anos de estímulo.
Decisões de mais afrouxamento favorecem em grande parte as moedas de mercados emergentes, já que juros mais baixos nas principais economias podem estimular a entrada de capital para os mercados domésticos, contribuindo para a queda do dólar.
"No geral, o real está indo bem localmente e só perdeu um pouco de força após a divulgação de dados fortes de emprego e bens duráveis dos Estados Unidos, que elevaram o dólar lá fora", afirmou Vieira.
Na próxima semana, o Federal Reserve também realizará sua reunião para definir sua orientação de política monetária, com operadores esperando por uma sinalização 'dovish' e também um corte futuro de juros.
Internamente, o anúncio dos detalhes da Medida Provisória (MP) que vai permitir saques no FGTS não teve reflexo no câmbio, destaca o Valor Online.
G1
Portal Santo André em Foco
Um dos setores mais afetados pela crise, a construção também tem sido um dos que enfrentam a maior dificuldade para sair dela – o que afeta a retomada econômica como um todo. Nesse cenário, o setor se tornou um dos pontos de discussão em torno da decisão do governo de liberar o saque de contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Os recursos do FGTS são usados para financiar programas de habitação, a exemplo do Minha Casa Minha Vida, e de obras de infraestrutura com juros mais baixos. Por isso, representantes do setor vêm se posicionando contra a liberação dos saques. No ano passado, a construção civil representou 4,46% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Retomada lenta da construção:
Tomando como referência dos dados de antes da recessão, iniciada em 2014, os números apontam para o encolhimento do setor. Em 2013, ele estava em plena expansão: as empresas de construção realizaram incorporações, obras e/ou serviços no valor corrente de R$ 357,7 bilhões, registrando, em termos reais, expansão de 3,7% na comparação com o ano anterior.
Já o dado anual mais decente, de 2017, é de que a atividade da construção gerou R$ 280 bilhões em valor de incorporações, obras e serviços – um recuo em relação aos R$ 318 bilhões do ano anterior. Os números são da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A redução da atividade se refletiu no mercado de trabalho. Desde o período pré-crise, em 2013, o setor da construção civil já perdeu mais de 800 mil postos de trabalho formais, considerando dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) até maio de 2019.
Especialistas comentam que uma das dificuldades em retomar os empregos nessa área vem da falta de confiança dos empresários do setor. O primeiro motivo são as dúvidas em relação ao potencial de reaquecimento do mercado imobiliário. Em cidades como São Paulo, por exemplo, os números de vendas de imóveis novos vêm subindo na comparação com o ano anterior. Com o desemprego ainda em alta, no entanto, a consistência dessa recuperação ainda gera incertezas.
Mas os analistas acrescentam que o principal fator que explica a demora para a indústria da construção começar a ganhar força é a trava nos investimentos públicos em obras de infraestrutura. Isso porque, com as contas públicas em dificuldades, o governo não investe em obras de infraestrutura e saneamento.
“Por isso que a gente fala que o investimento é o indutor do processo de crescimento da economia. Na medida em que o governo está totalmente encrencado com o ajuste fiscal e não tem caixa para realizar essas obras, toda a economia acaba pagando de alguma maneira”, analisa o economista Otto Nogami, do Insper.
As incertezas se refletem na confiança dos empresários da construção. Na comparação com o pior momento da recessão, a confiança entre os empresários do setor voltou a subir, mas ainda não se recuperou do abalo da crise. É o que mostram dados do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice que mede a confiança do setor começou o ano de 2013 acima do patamar de 100 pontos. Atingiu mínimas na casa dos 60 pontos em 2016, até chegar aos 82 pontos do dado mais recente, de junho de 2019.
“Em 2016 a gente observou uma certa melhora depois de ter chegado ao ponto mínimo, mas a recuperação estava sendo muito mais lenta do que costuma ser. Até que a gente percebeu que em 2018 parou de subir”, aponta Rodolpho Tobler, economista da FGV/IBRE, completando que o cenário atual mostrado pelo índice é o de que “está havendo um aumento do pessimismo”.
“Até o final do ano passado, tinha a perspectiva de melhora, com expectativas de leilões, reformas. Só que as coisas demoraram um pouco mais para acontecer, a atividade veio muito fraca”, diz Tobler.
Empresas faturando menos
Os resultados das empresas do ramo também mostram a lentidão da recuperação do setor. Dados da Economatica mostram os efeitos da crise sobre as empresas do ramo de construção que têm ações negociadas na bolsa: Cyrela Realty, MRV, Eztec, Even, Direcional, JHSF, Trisul, Helbor, Tecnisa, Gafisa, Rni, Viver, Rossi Residencial, PDG Realty e Cr2.
Ao final de 2018, a soma das receitas das empresas do ramo de construção era de aproximadamente metade da registrada antes da crise: R$ 30 trilhões em 2013 contra R$ 15 trilhões no ano passado.
Já a soma do resultado (lucro) das empresas, que em 2013 chegou a R$ 3,5 bilhões, saiu do positivo em 2015 e ainda não se recuperou. Em 2018, foi negativo em R$ 2 bilhões (uma piora em relação ao R$ 1,6 bilhão do ano anterior).
Além da crise econômica e seu efeito intenso sobre o setor de construção, analistas também apontam os efeitos das irregularidades descobertas pela Operação Lava Jato envolvendo empresas importantes do mercado.
Uma das principais atingidas foi a Odebrecht, que chegou a faturar R$ 107 bilhões em 2015, antes de se ver envolvida nas investigações – mas, em junho deste ano, pediu recuperação judicial, sob peso de dívidas de R$ 65,5 bilhões. A empresa perdeu cerca de 80% do quadro de funcionários.
“Ainda que a Operação Lava Jato tenha um mérito positivo de combate à corrupção e pressão de mudança nas empresas, o fato é que a repercussão foi muito ruim para as grandes construtoras do país, com algumas ainda se debatendo para sobreviverem. E isso afeta um setor superimportante que é o da construção”, analisa a economista-chefe da Tendências Consultoria, Alessandra Ribeiro.
Expectativas por investimentos de fora
Os economistas também apontam que a dificuldade do governo em acertar as contas públicas atrapalha o setor da construção não apenas pela incapacidade de investimentos, mas também porque não estimula que empresas estrangeiras tragam investimentos para obras no Brasil.
Tobler diz que, mesmo com o avanço da reforma da Previdência no Congresso, “é difícil imaginar que a gente vá ter uma aceleração rápida” no setor de construção. “Por mais que a reforma possa destravar o setor público, isso não é imediato.”
Além disso, Nogami aponta que as concessões para empresas estrangeiras nem sempre têm efeitos diretos e significativos sobre a indústria de construção no Brasil. “O que está acontecendo é que, na medida em que o governo vende algumas concessões para multinacionais, essas empresas estão trazendo insumos de seu país de origem em vez de adquirirem aqui. As concessões de transmissão de energia elétrica, que hoje estão nas mais dos chineses para a China é interessante ter a produção dela para a construção das linhas. A indústria local fica parada.”
Mesmo assim, a expectativa pela vinda de investimentos estrangeiros para reaquecer o setor existe.
“O que o setor está precisando mesmo é de investimento, seja estrangeiro ou nacional. É de financiamento para destravar essas obras”, resume Tobler.
“A partir do momento em que o governo consegue economizar, começa a liberar recursos para começar a investir. Não é rápido. Com a reforma da Previdência aprovada, a capacidade de geração de caixa deve ocorrer em um ou dois anos, mas pelo menos é um alento para a sociedade, os empresários e o investidor estrangeiro”, diz Nogami.
G1
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (25) que eventuais ações de hackers em seu aparelho celular "não vão encontrar nada que comprometa".
O presidente foi questionado, durante entrevista coletiva em Manaus, sobre o Ministério da Justiça e Segurança Pública ter divulgado que foi comunicado pela Polícia Federal que celulares usados por Bolsonaro foram alvos de invasão dos supostos hackers presos na última terça-feira (23).
"Eu achar que meu telefone não estava sendo monitorado por alguém seria muita infantilidade. Não apenas por eu ser capitão do Exército, conhecedor da questão da inteligência. Sempre tomei cuidado nas informações estratégicas, essas não são passadas via telefone. Então, não estou nenhum um pouco preocupado se porventura algo vazar aqui no meu telefone. Não vão encontrar nada que comprometa. [...]. Perderam tempo comigo", declarou.
A informação sobre a interceptação do aparelho de Bolsonaro foi divulgada pelo governo após a prisão, na última terça-feira (23) pela Polícia Federal, de quatro pessoas na Operação Spoofing, que apura a ação de hackers nos celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro, e outras autoridades.
Aparelhos telefônicos do desembargador federal Abel Gomes, do juiz federal Flávio Gomes, do delegado da PF de São Paulo Rafael Fernandes e do delegado da PF em Campinas Flávio Reis também foram interceptados.
Os presos pela PF na terça-feira são Walter Delgatti Neto (conhecido como "Vermelho"), o DJ Gustavo Henrique Elias Santos, Danilo Cristiano Marques e Suelen Priscila de Oliveira. Todos os homens têm passagem pela polícia.
Segundo o advogado Ariovaldo Moreira, que faz a defesa do DJ Gustavo Henrique Elias Santos, seu cliente disse em depoimento à Polícia Federal que Delgatti Neto, apontado como o hacker que invadiu os celulares, queria vender ao PT as mensagens que obteve.
Moreira deu as declarações após os depoimentos prestados por Gustavo Santos e por Suelen Priscila de Oliveira na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde estão presos.
PT fala em ‘armação’ contra o partido
Após a divulgação das declarações do advogado, o PT emitiu nota na qual afirma que o inquérito que apura a atuação de supostos hackers para invadir o celular do ministro Sergio Moro (Justiça) se tornou uma "armação" contra o partido.
G1
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, rejeitou nesta quarta-feira (24) um recurso da Petrobras que buscava reverter decisão judicial que obrigava a estatal a abastecer dois navios iranianos parados no Paraná. Com isso, a estatal será obrigada a fornecer combustível às embarcações. A decisão está sob segredo de Justiça, mas o G1 confirmou o conteúdo.
Os navios da empresa Eleva Química, chamados Bavand e Termeh, vieram ao Brasil carregados de ureia e deveriam retornar ao Irã com milho brasileiro. As embarcações estão paradas desde o início de junho.
A Petrobras afirmou que não forneceu o combustível porque a empresa dona dos navios está sob sanção dos Estados Unidos.
O Bavand, já carregado com 48 mil toneladas de milho, está fundeado em frente ao porto de Paranaguá. O Termeh, ainda vazio, está a cerca de 20 quilômetros do porto. Juntos, eles podem transportar 100 mil toneladas, que podem valer até R$ 100 milhões.
A primeira instância da Justiça no Paraná negou obrigar o abastecimento, porque não viu provas apontadas pela empresa Eleva Química "da alegada internação de tripulantes por problemas de saúde relacionados com a falta de combustível nas embarcações, bem como de eventual risco ambiental decorrente da permanência dos navios no Porto".
A empresa recorreu, e um desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná deu liminar (decisão provisória) com prazo para abastecimento sob pena de multa diária. A presidência do TJ negou recurso da Petrobras, que recorreu ao Supremo.
No último dia 10 de julho, Toffoli suspendeu a decisão que obrigava o abastecimento até que a União e a PGR se manifestassem.
Agora, ao rejeitar o recurso da Petrobras, Toffoli manteve a decisão do TJ do Paraná que tinha determinado a Petrobras a vender o combustível.
G1
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A secretária de Educação da Prefeitura de Campina Grande, Iolanda Barbosa, se na sede da Polícia Federal do município na manhã desta quinta-feira (25). Iolanda é investigada na operação Famintos, que foi deflagrada na quarta-feira (24) e apura fraudes em licitações, superfaturamento de contratos administrativo, corrupção e organização criminosa, relacionadas com a merenda escolar.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu o afastamento dela da pasta e a secretária teve um mandado de prisão temporária expedido, porém não foi cumprido na quarta-feira pois Iolanda estava em um evento em São Paulo.
Além de Iolanda, o MPF também pediu o afastamento do secretário de Administração da prefeitura de Campina Grande, Paulo Roberto Diniz. Ambos são suspeitos de fraude em licitação.
Na quarta-feira, a PF deflagrou duas operações simultâneas, com o objetivo de cumprir 17 mandados de prisão e 67 de busca e apreensão em órgãos públicos, residências, escritórios e empresas nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Massaranduba, Lagoa Seca, Serra Redonda, Monteiro e Zabelê. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região e pela Justiça Federal de Campina Grande.
Foi estipulado o bloqueio de bens e valores na ordem de R$ 13,5 milhões, como uma estimativa preliminar do dano causado pelas fraudes. A ação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e com a Controladoria-Geral da União (CGU), e conta com a participação de 260 policiais federais e 16 auditores da CGU.
De acordo com a Polícia Federal, a Operação Famintos tem o objetivo de desarticular um esquema criminoso de fraudes em licitações e contratações na cidade de Campina Grande, nos anos de 2013 até 2019, com pagamentos vinculados a verbas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
A Operação Feudo também apura delitos relacionados a licitações fraudadas e contratações irregulares, mas no município de Monteiro, envolvendo empresas que fornecem merenda escolar.
O nome da operação Famintos é uma alusão à voracidade demonstrada pelos investigados em direcionar as contratações para o grupo criminoso. Já o nome Feudo remete ao vínculo familiar entre os integrantes do grupo criminoso atuante em Monteiro.
Operação Famintos
As investigações foram iniciadas a partir de representação autuada no MPF, que relatou a ocorrência de irregularidades em licitações na Prefeitura de Campina Grande (PB), mediante a contratação de empresas “de fachada”. A investigação constatou que desde 2013 ocorreram contratos sucessivos, que atingiram um montante pago de R$ 25 milhões.
Além da merenda escolar, as contratações incluíam o fornecimento de material de higiene e de limpeza para outras áreas de governo (Saúde, Assistência Social, etc.). A CGU, durante auditoria realizada para avaliar a execução do PNAE no município, detectou um prejuízo de cerca de R$ 2,3 milhões, decorrentes de pagamentos por serviços não prestados ou aquisições de gêneros alimentícios em duplicidade no período de janeiro de 2018 a março de 2019.
A Operação Famintos consiste no cumprimento de 34 mandados de busca e apreensão, 14 de prisão temporária e sete de afastamento de cargo ou função pública nos municípios paraibanos de Campina Grande, João Pessoa e Massaranduba. O trabalho conta com a participação de nove auditores da CGU e cerca de 150 policiais federais.
Confira a lista dos alvos de prisão temporária na Operação Famintos
Confira os servidores da prefeitura de Campina Grande que foram afastados
Prefeitura de Campina Grande
Em nota, a prefeitura Municipal de Campina Grande disse que está inteiramente à disposição das autoridades para prestar todas as informações solicitadas. Diz ainda que desde 2013 o processo de aquisição e distribuição de merenda escolar em Campina Grande cumpre todas as etapas de excelência administrativa, com fornecimento assegurado e de qualidade.
Operação Feudo
As investigações foram iniciadas a partir de levantamento da CGU, que verificou indícios de irregularidades em licitações na Prefeitura de Monteiro, mediante a contratação de empresas de um mesmo grupo familiar. Os valores empenhados, no período de 2015 a 2018, ultrapassaram R$ 93 milhões.
Com o aprofundamento dos trabalhos pelos órgãos parceiros, constatou-se que o grupo, formado por sete empresas, vem atuando em crimes contra a administração pública em diversos municípios da Paraíba. O modus operandi inclui a constituição fraudulenta de empresas para participação em licitações, frustrando o caráter competitivo e/ou para utilização em montagem de procedimentos para justificar contratações sem licitação.
A CGU, em auditoria realizada para avaliar a execução do PNAE no município, detectou que o grupo investigado foi beneficiado em licitações e contratos correspondentes ao montante de R$ 5 milhões, nos exercícios de 2017 e 2018.
A Operação Feudo consiste no cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária nos municípios paraibanos de Monteiro, Campina Grande, Serra Redonda e Zabelê. O trabalho conta com a participação de sete auditores da CGU e 110 policiais federais.
Prefeitura de Monteiro
Por meio de nota, a Prefeitura de Monteiro afirmou que "defende toda e qualquer apuração a respeito dos supostos fatos e não teme qualquer investigação, uma vez que todos os procedimentos administrativos e licitatórios são realizados a luz da transparência e com reiteradas auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE)" e que nenhum familiar da prefeita presta serviços na área de alimentação e merenda escolar.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Um policial militar foi assaltado nesta quarta-feira (24), em Campina Grande. Ele estava com duas crianças dentro do carro, além de parentes. Quando ele estava saindo de casa, foi abordado por dois suspeitos armados, que anunciaram o assalto. Ninguém ficou ferido.
O policial desceu do carro, foi revistado e os suspeitos encontraram a arma dele. A dupla mandou o policial deitar no chão e levou a carteira, onde estava a identidade funcional do policial, o celular e o carro.
Em seguida, os suspeitos fugiram e abandonaram o veículo no bairro do Catolé. O carro foi recuperado, mas os outros objetos não foram encontrados. Os suspeitos não foram presos.
G1 PB
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Uma operação da Polícia Civil foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (25) para combater crimes de homicídios, tráfico de drogas e assaltos, no município de Cabedelo, na Grande João Pessoa. São cumpridos, ao todo, 19 mandados judiciais, entre eles, 14 mandados de prisão e cinco de busca e apreensão.
Os alvos da operação são apontados pela polícia como responsáveis por quatro homicídios ocorridos na cidade , além de tráfico de drogas e assaltos.
De acordo com o delegado Diego Garcia, as investigações iniciaram em maior, após a morte de um homem. A Operação Moinho aconteceu em conjunto com a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e integrantes Sistema Penitenciário.
Nove pessoas foram conduzidas para a Central de Polícia Civil, em João Pessoa. Além disso, cinco pessoas presas no presídio Sílvio Porto também foram alvos da operação. Eles são apontados como líderes da organização criminosa, comandando o tráfico de dentro do presídio.
"Eles pertencem a mesma facção criminosa que vem sendo combatida pelas polícias em Cabedelo. Eles têm envolvimento com homicídios, assaltos e tráfico de drogas na região de Cabedelo", explicou Everaldo Medeiros, titular da delegacia seccional de Cabedelo.
G1 PB
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Evangelho do dia – Pão da vida!
Quinta-feira, 25 de julho de 2019 - São Tiago, Apóstolo - Festa
Mateus 20,20-28
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
20 Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21 Jesus perguntou: “O que tu queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 2 2Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23 Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”. 24 Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25 Jesus, porém, chamou-os e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26 Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27 quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28 Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”. - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.
Reflexão
Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Jesus está querendo dizer precisamente isso: servir é a essência da vida. Ele mesmo é o grande exemplo. Quando uma pessoa chega ao alcance desta verdade maior, a vida toma um rumo totalmente diferente. Servir é prazeroso. Enche o coração de alegria. Servir dá um sentido maior ao existir humano. Servir nos dá a capacidade de sermos grandes. Quanto mais servimos, mais importante nos tornamos. O verdadeiro líder sabe que servir é muito superior ao ser servido. Infelizmente, há quem abusa da autoridade para ser servido. Há quem sofre de uma doença grave chamada vantagens pessoais. Também na Igreja tem gente assim. É desastroso. Caráter não é papel de embrulho, é conteúdo. Colocar a vida a serviço não é buscar vantagens pessoais, muito pelo contrário, é colocar ao bem de todos os muitos dons recebidos, gratuitamente, de Deus.
Oração
Senhor Jesus, Mestre do poder serviço, ensina-me a colocar a vida a serviço. Ajuda-me a entender que o(a) verdadeiro(a) discípulo(a) não é aquele(a) que age em beneficio próprio, mas, aquele(a) que serve, aceitando sobre si a Tua santa vontade. Faze-me entender que minha maior alegria e realização consistem exatamente em colocar a disposição de todos os muitos dons que colocaste em minha vida. Derrama sobre mim os dons do Espírito Santo. Assim serei capaz de pedir coisas que me tornarão apto(a) a alcançar a salvação eterna. Peço-Te, Jesus, a graça de ser cada dia melhor na arte de Te amar na pessoa de meus semelhantes. Peço-Te a bênção da saúde física, moral, espiritual e psíquica. Peço-Te a bênção da harmonia na família, no trabalho e com os vizinhos. Mas, sobretudo, derrama sobre mim a bênção da capacidade de gastar a vida para a realização das pessoas que convivem comigo. Amém.
Bênção
- Deus te abençoe e te guarde. Amém.
- Ele te mostre a sua face e se compadeça de ti. Amém.
- Volte para ti o seu olhar e te dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-te Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
O Fuxico
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