Após mais de sete horas de tensão, a polícia da Filadélfia, nos Estados Unidos, prendeu na madrugada desta quinta-feira (15) o homem que trocou tiros, feriu seis policiais e encurralou outros dois em um prédio na cidade.
"Poderia ter sido bem pior. Foi uma situação muito pesada, que eu espero nunca ver novamente", afirmou Richard Ross, chefe da polícia local.
A tensão começou quando forças de segurança foram ao local para atender a uma ocorrência relacionada a drogas. Quando chegaram lá, caíram em uma emboscada, houve troca de tiros e dois policiais ficaram encurralados na mira do criminoso.
Sete horas e meia depois, após todas as tentativas de negociação se esgotarem, a polícia lançou uma bomba de gás lacrimogêneo e o homem finalmente deixou o imóvel. O criminoso, identificado como Maurice Hill, de 36 anos, foi detido em seguida.
Os policiais baleados receberam atendimento médico. Nenhum deles corre risco de morrer.
Trump: 'Ele não deveria estar nas ruas'
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou as autoridades por permitirem que Hill, com passagens pela polícia por crimes violentos como assalto, permanecesse solto.
"O atirador da Filadélfia jamais poderia ter sido autorizado a permanecer nas ruas. Ele tinha uma ficha criminal longa e muito perigosa. Parecia que ele estava se divertindo após ser preso e ferir tantos policiais", escreveu no Twitter.
De acordo com a agência Associated Press, o procurador distrital da Filadélfia, Larry Krasner, também reconheceu que o criminoso não deveria estar solto.
"Acho justo dizer que o sistema de justiça criminal, imperfeito como é, não conseguiu interromper esse terrível incidente", disse Krasner.
France Presse
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O assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, advertiu a China para não criar uma "nova Tiananmen" ao responder aos protestos em Hong Kong. A declaração faz referência à violenta repressão de manifestantes nesse local de Pequim – também conhecida como Praça da Paz Celestial – há 30 anos.
"Os chineses têm que olhar com muito cuidado os passos que tomam porque as pessoas nos Estados Unidos lembram da Praça Tiananmen, lembram da imagem do homem parado em frente à fila de tanques", disse Bolton em entrevista à VOA News publicada nesta quinta-feira.
As forças chinesas sufocaram brutalmente os protestos em favor da democracia na Praça Tiananmen de Pequim em 1989, uma repressão que ficou imortalizada na imagem de um homem desarmado em frente aos tanques.
"Seria um grande erro criar uma nova lembrança como essa em Hong Kong", disse Bolton.
Crise Hong Kong–China
Hong Kong, uma ex-colônia britânica que passou para as mãos da China em 1997, atravessa a pior crise política desde então, com milhões de pessoas protestando nas ruas desde o começo de junho para exigir maiores liberdades. O impasse gerou temores de uma intervenção direta de Pequim no território.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que uma reunião entre o líder chinês Xi Jinping e os ativistas pró-democracia de Hong Kong poderia levar a um "final feliz" para os protestos.
France Presse
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O novo imperador do Japão, Naruhito, expressou profundo remorso sobre os tempos de guerra do país e orou pela paz global nesta quinta-feira (15), ecoando as palavras de seu pai em uma cerimônia anual que marca a rendição de Tóquio na Segunda Guerra Mundial.
Quando herdou o trono em maio, Naruhito, de 59 anos, se tornou o primeiro monarca do Japão a nascer após a guerra. Seu pai, Akihito, foi o primeiro imperador japonês a abdicar ao longo de dois séculos.
"Olhando para o longo período de paz pós-guerra, refletindo sobre nosso passado e tendo em mente sentimentos de profundo remorso, eu espero verdadeiramente que a devastação da guerra nunca se repita", disse.
Naruhito é o neto do imperador Hirohito, em cujo nome as tropas japonesas lutaram na Segunda Guerra Mundial.
Reuters
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Uma pessoa morreu e 28 ficaram feridas em 11 províncias depois da chegada do tufão Krosa, no oeste do Japão, nesta quinta-feira (15), informou o jornal "The Mainichi", um dos maiores do país. Mais de 7 mil pessoas deixaram suas casas, e ordens de saída foram emitidas em 15 províncias no oeste e sudoeste do país.
A Agência Meteorológica do Japão alertou que haveria chuva recorde, com 1.200 milímetros em áreas do leste e oeste do país, próximas ao Pacífico. Também foi anunciado o risco de deslizamento de terras e inundações.
O tufão Krosa atingiu terra firme perto de Kure, na província de Hiroshima, por volta das 15h (3h do horário de Brasília). Por volta das 18h, seguia para a direção nordeste, a uma velocidade de 35km por hora, perto da cidade litorânea de Izumo, próxima ao Mar do Japão.
É o décimo tufão da temporada. A expectativa é de que alcance o Mar do Japão por volta da meia-noite (horário local, 12h no horário de Brasília) e seja rebaixado ao grau de ciclone extratropical no início de sábado (17), segundo a agência.
Serviços suspensos em trens e aeroportos
As viagens da temporada de verão também foram prejudicadas. A Japan Airlines Co. e a All Nippon Airways Co. cancelaram mais de 400 voos domésticos e internacionais nesta quinta (15).
A West Japan Railway Co. suspendeu todos os serviços de trem-bala Sanyo Shinkansen que operam na quinta (15) entre Shin-Osaka e Kokura, mas planeja retomá-los na primeira viagem de sexta (16). Os serviços ferroviários locais nas províncias de Okayama, Hiroshima e Yamaguchi também foram cancelados, de acordo com a empresa.
A Shikoku Railway Co. suspendeu todos os serviços na ilha principal ocidental.
A estação JR Tokyo também ficou mais cheia do que o normal, já que o tufão coincidiu com uma onda de viajantes que voltavam de férias. A Central Japan Railway Co. reduziu os serviços da Tokaido Shinkansen entre Tóquio e Shin-Osaka devido ao tufão.
G1
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Um Airbus A321 da Ural Airlines, com 226 passageiros e 7 tripulantes a bordo, fez um pouso de emergência nesta quinta-feira (15) em um milharal na região de Moscou, após colidir com um bando de pássaros, informaram autoridades russas.
O Ministério da Saúde da Rússia informou que 23 pessoas, incluindo nove crianças, ficaram feridas e foram hospitalizadas.
A aeronave colidiu com a revoada de pássaros logo depois de decolar do aeroporto de Jukovki, nos subúrbios de Moscou, às 3h20 (horário de Brasília), informou a agência russa de transporte aéreo federal (Rosaviatsia) em um comunicado.
O destino do voo era Simferopol, a principal cidade da península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
Várias aves “atrapalharam a operação dos motores” e a tripulação decidiu fazer um pouso de emergência, diz a nota.
O pouso em um milharal, localizado a 1 km da pista, foi feito sem o trem de pouso.
O Comitê de Investigação da Rússia vai apurar o incidente.
G1
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (15) que a guerra comercial entre Estados Unidos e China e a turbulência na Argentina não devem atrapalhar a dinâmica de crescimento da economia brasileira.
“Não tenho receio do balancê da Argentina, nem da queda dos gigantes lá fora. Não acho que isso vai afetar a nossa dinâmica de crescimento”, afirmou Guedes.
A declaração foi feita durante participação em evento do banco Santander, em São Paulo. “Temos que fazer a nossa parte e consertar o país.”
Nos últimos dias, o acirramento da guerra comercial entre EUA e China a vitória da chapa Alberto Fernández e Cristina Kirchner nas prévias da eleição da Argentina trouxeram turbulência ao mercado financeiro global e local. No Brasil, o dólar superou a barreira de R$ 4, e a bolsa de valores perdeu o patamar de 100 mil pontos.
“Pode afetar a nossa taxa de câmbio, mas vão continuar comendo”, afirmou, em referências às exportações de commodities do Brasil para o resto do mundo, sobretudo para a China. “Pergunta-se se o dólar vai para R$ 4,30 ou para R$ 3,30, mas eu realmente eu acho que não vai afetar a nossa dinâmica.”
O ministro também afirmou que o Brasil pode deixar o Mercosul se uma eventual vitória da chapa Kirchner travar o acordo entre o bloco e a União Europeia. Em junho, os dois blocos assinaram um acordo de livre comércio depois de 20 anos de negociação.
“O Mercosul é um veículo para a gente abrir a economia. E, se a Kirchner entrar e quiser fechar, a gente sai do Mercosul”, afirmou Guedes. “Vamos abrir (a economia) de qualquer jeito.”
Reformas
Guedes voltou a afirmar que, depois da reforma da Previdência, o governo vai seguir na agenda reformas, em especial na da reforma tributária. A proposta a ser enviada pelo governo vai enfrentar a concorrência de ao menos outras duas propostas que estão tramitando na Câmara dos Deputados e no Senado.
O ministro defendeu a criação de um imposto sobre valor agregado (IVA) pare reunir os tributos federais e que vai caber aos estados e municípios a adoção ou não do mesmo sistema. “Vou fazer a minha parte, não impor. Não vai ter choque”, afirmou.
Reuters
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As exportações do agronegócio do Brasil somaram US$ 9,2 bilhões em julho, uma retração de 3,4% ante igual período do ano passado, após quedas em preços de commodities comercializadas pelo país, informou nesta quarta-feira (14) o Ministério da Agricultura.
Segundo nota do governo, a redução nas cotações da soja, principal produto de exportação do Brasil, foi o fator mais importante para o recuo das receitas com as vendas em julho.
Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam embarques de 7,8 milhões de toneladas da oleaginosa no mês, ante mais de 10 milhões no mesmo período de 2018, uma redução de 23%. Em valores, a queda foi de 31,6%, para US$ 2,8 bilhões.
Por outro lado, parte das perdas com a soja foram compensadas pelo milho, que bateu recorde de exportações no mês tanto em volume quanto em valor. Os embarques de 6,32 milhões de toneladas geraram uma divisa de US$ 1,13 bilhão.
Entre os produtos com desempenho favorável na balança de julho, o ministério também destacou o café, que registrou alta de mais de 100% nos embarques em meio a uma crise de baixos preços no mercado internacional, e o algodão.
O saldo da balança comercial do setor totalizou cerca de US$ 8 bilhões no mês.
Reuters
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O dólar opera em queda nesta quinta-feira (15), mas permanece negociado perto de R$ 4, após decisão do Banco Central do Brasil de mudar sua forma de atuar no câmbio, com leilão à vista de dólares a partir da próxima semana, com os investidores monitorando o exterior, onde prevalecia a aversão ao risco ligada a temores de uma recessão global.
Às 15h47, a moeda norte-americana caía 1,4%, a R$ 3,9938 na venda. Na máxima do dia, a cotação foi a R$ 4,0434.
Na véspera, o dólar fechou em queda de 1,76%, a R$ 4,0386, na maior cotação desde o final de maio.
BC anuncia leilões de dólares à vista
O Banco Central anunciou na noite de quarta-feira mudanças em sua forma de atuar no mercado de câmbio, com vias a trocar posição cambial em contratos de swap tradicional por dólares à vista, formalizando novo modelo de intervenção cambial para aprimoramento do uso dos instrumentos disponíveis.
Será a primeira vez que o BC ofertará dólares das reservas sem compromisso de recompra desde fevereiro de 2009. O BC não disponibiliza swaps reversos desde novembro de 2016.
O BC informou que, de 21 a 29 de agosto, fará ofertas simultâneas de 550 milhões de dólares à vista e de igual montante em contratos de swap cambial reverso. A atuação simultânea visa trocar, por dólar à vista, um total de US$ 3,8445 bilhões em swaps cambiais tradicionais que expiram em outubro e que ainda não foram rolados pelo BC.
A autoridade monetária justificou a mudança na forma de atuar no câmbio citando maior busca por liquidez no mercado à vista -- e não no segmento futuro, onde tradicionalmente a demanda por "hedge" é maior e atendida pelos swaps cambiais.
O BC enfatizou que a atuação "não altera" sua política cambial, "pautada no câmbio flutuante", sem prejuízo da atuação da autarquia em busca da manutenção do regular funcionamento do mercado, afirmando que trata-se de um aperfeiçoamento no uso de instrumentos que estão à sua disposição.
"A tendência é que o anúncio do BC por si só dê um impacto pra vir abaixo dos 4 reais... Na semana que vem, começa a recuar mais (com o início dos leilões)", afirmou à Reuters o diretor de câmbio do banco Ourominas, Mauriciano Cavalcante. Ele pontuou, entretanto, que esse movimento ocorrerá caso não haja nenhuma notícia inesperada no front global, notadamente sobre as economias da China, Alemanha e Estados Unidos, além da guerra comercial.
Temor de recessão global
A queda do dólar, entretanto, era parcialmente limitada neste pregão pelo cenário externo, depois que a inversão da curva de rendimento dos títulos dos Estados Unidos na véspera espalhou temores de que a maior economia do mundo pode estar caminhando para uma recessão, arrastando o restante do mundo junto.
Com isso, crescem as apostas no mercado de que os bancos centrais mundiais atuarão com força para reagir a tais alertas.
Os rendimentos das notas de dois anos caíram abaixo dos de 10 anos pela primeira vez desde 2007 na quarta-feira, e a diferença entre os dois estava em -0,91 pontos básicos nesta quinta, sinalizando que a maior economia do mundo pode entrar em recessão.
G1
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Decreto do presidente Jair Bolsonaro publicado nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União reduz as alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) incidentes sobre videogames, acessórios dos consoles e suas partes.
As alíquotas, que atualmente variam de 20% a 50%, foram reduzidas para a faixa entre 16% e 40%.
O decreto altera as alíquotas da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 8.950, de 29 de dezembro de 2016.
A medida não inclui as máquinas de jogos que têm finalidade comercial, exigindo pagamento anterior a cada uso, por meio de ficha, dinheiro ou cartão, por exemplo, que correspondem a outro código na tabela usada como referência para redução do imposto.
No início do mês, Bolsonaro havia afirmado que pretendia assinar um decreto reduzindo a carga tributária sobre jogos eletrônicos. Segundo o presidente, a ideia é "deixar esse dinheiro, em vez de ir para o governo, ficar na mão do povo. Essa que é a intenção, é diminuir a carga tributária."
Confira abaixo as novas alíquotas:
9504.50.00 - Consoles e máquinas de jogos de vídeo, exceto os classificados na subposição
9504.50.00 Ex 01 - Partes e acessórios dos consoles e das máquinas de jogos de vídeo cujas imagens são reproduzidas numa tela de um receptor de televisão, num monitor ou noutra tela ou superfície externa
9504.50.00 Ex 02 - Máquinas de jogos de vídeo com tela incorporada, portáteis ou não, e suas partes
G1
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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) está investigando um “cemitério” clandestino de animais na cidade de Queimadas, no Agreste da Paraíba. De acordo com denúncias feitas por grupos de ativistas da causa animal, o local está sendo utilizado para o “descarte” de animais mortos. Conforme a assessoria da promotora de Justiça do meio ambiente Carolina Honorato, uma denúncia formal foi feita ao MPPB na tarde da quarta-feira (14).
Segundo a presidente da ONG Adota Campina, Bárbara Barros, que foi ao local e apresentou a denúncia ao MPPB, a ONG teve conhecimento do caso após uma denúncia anônima de que um terreno, localizado em um sítio da zona rural da cidade, estaria sendo utilizado como espaço para o descarte de cachorros mortos.
“No local encontramos cerca de 150 animais mortos. Muitos são as carcaças, outros são de corpos ainda em decomposição e tem alguns que parecem terem morrido há pouco tempo, o odor é muito forte”, explicou a presidente da ONG Adota Campina.
Cadáveres dentro de sacos plásticos
Na quarta-feira (14), os representantes da ONG encontraram no local vários cadáveres de cachorros dentro de sacos plásticos. “Entre esses animais que estavam em sacos plásticos, a gente encontrou um deles com as patinhas para fora do saco, e percebemos que elas estavam amarradas”, conta a ativistas da causa animal.
Ainda conforme as denúncias, no local também foi encontrado um poço com várias carcaças dos animais. “Nós encontramos um poço fundo com vários corpo lá dentro. Alguns são recentes, que parece terem sido mortos há cerca de 15 dias”, frisou Bárbara Barros.
Para o tenente Rodrigues, da Polícia Ambiental, o local demonstra que os animais foram deixados de forma cruel. “Precisamos identificar quem está fazendo essa crueldade e se esses animais foram executados antes de serem trazidos pra esse local ou se foram mortos aqui mesmo”, salientou.
De acordo com o tenente, as pessoas que estiverem por trás das mortes dos animais poderão responder por maus tratos. “Essas pessoas responderam por maus tratos, podendo pegar pena de 3 a 1 ano de prisão e essa pena poderá aumentar ainda mais por causa da morte dos animais”, concluiu.
G1 PB
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