Mai 03, 2025
Arimatea

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A carteira estudantil digital começará a ser emitida em 90 dias e será ofertada nas lojas Google Play e Apple Store. Com o documento, os estudantes vão poder pagar meia-entrada em shows, cinema, teatro e outros eventos culturais. O prazo começa a contar hoje (9), com a publicação da medida provisória (MP) que dispõe sobre o pagamento de meia-entrada no Diário Oficial da União.

O estudante que solicitar a carteira digital terá que consentir com o compartilhamento dos dados cadastrais e pessoais com o Ministério da Educação (MEC) para subsidiar o Sistema Educacional Brasileiro — o novo banco de dados nacional dos alunos, a ser criado e mantido pela pasta.

O MEC poderá usar essas informações apenas para formulação, implementação, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas. O sigilo dos dados pessoais deve ser garantido sempre que possível.

O estudante com idade igual ou superior a 18 anos e o responsável legal pelo aluno menor de idade responderão pelas informações autodeclaradas e estarão sujeitos às sanções administrativas, cíveis e penais previstas em lei na hipótese de fraude.

De acordo com a MP, a carteirinha digital poderá ser emitida pelo MEC; pela Associação Nacional de Pós-Graduandos; pela União Nacional dos Estudantes (UNE); pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes); por entidades estudantis estaduais, municipais e distritais; diretórios centrais dos estudantes; centros e diretórios acadêmicos e outras entidades de ensino e associações representativas dos estudantes, conforme definido em ato do ministro da Educação.

O MEC poderá ainda firmar contrato ou instrumento congênere com a Caixa Econômica Federal para emissão gratuita ao estudante do modelo físico da carteira de identificação estudantil.

Segundo a MP, a nova carteira estudantil física solicitada em um ano será válida até 31 de março do ano seguinte e a digital, enquanto o aluno permanecer matriculado em estabelecimento que forneça os níveis e as modalidades de educação e ensino. O documento perderá a validade quando o estudante se desvincular do estabelecimento.

Agência Brasil
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Este domingo (8) marca a passagem do Dia Internacional da Alfabetização, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), no século passado (em 1966), para incentivar o pleno letramento da população internacional. Apesar da melhoria do acesso às escolas, nos últimos 53 anos em diversos países, ainda existem em todo planeta 750 milhões de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever.

Se todas essas pessoas morassem em um único país, a população só seria inferior a da China e da Índia, que têm cada uma mais de 1 bilhão de habitantes. A nação hipotética do analfabetismo tem mais do que o dobro de toda a população dos Estados Unidos. Nesse contingente, duas de cada três pessoas que não sabem ler são mulheres.

Ainda segundo a Unesco, o problema do analfabetismo perdurará por muito tempo. No ano passado, 260 milhões de crianças e adolescentes não estavam matriculados nas escolas.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, havia 11,3 milhões de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais de idade. Se todos residissem na mesma cidade, este lugar só seria menos populoso que São Paulo – a capital paulista tem população estimada de 12,2 milhões.

A taxa do chamado “analfabetismo absoluto” no Brasil é de 6,8%. Como ocorre com os dados internacionais, o analfabetismo não atinge a todos da mesma forma. “Na análise por cor ou raça, em 2018, 3,9% das pessoas de 15 anos ou mais - de cor branca - eram analfabetas, percentual que se eleva para 9,1% entre pessoas de cor preta ou parda. No grupo etário 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo das pessoas de cor branca alcança 10,3% e, entre as pessoas pretas ou pardas, amplia-se para 27,5%”, descreve nota do IBGE.

Netos e avós
Segundo os pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil, o volume de analfabetos é bastante alto e não diminui por falta de investimentos na Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Para um gestor público, prefeito, governador, interessa muito mais investir em educação básica, não na Educação de Jovens e Adultos, porque é uma parcela muito pequena”, critica Maria do Rosário Longo Mortatti, professora titular da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e também presidente emérita da Associação Brasileira de Alfabetização. Segundo ela, o investimento no EJA é “secundarizado”.

Por trás desse comportamento, há antigo raciocínio entre gestores públicos de que a “dinâmica demográfica”, com a renovação das gerações, extinguiria o analfabetismo absoluto no passar dos anos, conforme lembra Maria Clara Di Pierro, professora de Educação da Universidade de São Paulo (USP), especializada em políticas públicas de jovens e adultos.

“Esse raciocino não é novo. O ex-ministro [da educação] já falecido Paulo Renato usava muito esse argumento, dizendo ‘vamos concentrar os nossos esforços nas novas gerações. A sucessão geracional se encarregará de eliminar o analfabetismo’. Alguns pesquisadores e jornalistas compartilham essa visão, mas ela é duplamente equivocada”, aponta.

“De um lado, porque a gente continua produzindo analfabetismo, não se trata apenas de um resíduo do passado e os idosos estão vivendo mais. De outro lado, nós temos o analfabetismo funcional mediado pelo sistema educativo. Então, essa esperança ‘vamos deixar os velhinhos morrerem para acabar com o problema’ é uma ilusão, e não faz frente ao que temos de enfrentar”, complementa Di Pierro.

A mesma visão tem a professora Francisca Izabel Pereira Maciel, diretora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela ressalta que o poder público “não pode descuidar do analfabetismo absoluto” e que “é direito das pessoas aprender a ler e escrever”.

Ainda que o analfabetismo absoluto atinja predominantemente os mais idosos, a professora Francisca Izabel salienta que em muitas famílias são os avós que cuidam dos netos enquanto os pais trabalham. A falta de escolaridade entre os mais velhos dificulta o acompanhamento escolar e pode desestimular o interesse pelos estudos entre os mais novos.

Analfabetismo funcional
As estatísticas do IBGE consideram as pessoas com 15 anos ou mais que foram declaradas como analfabetas em pesquisa periódica de amostra domiciliar. Os números, no entanto, podem ser ainda mais graves se for medida a “capacidade de compreender e utilizar a informação escrita e refletir sobre ela” - como faz o estudo Indicador de Alfabetismo Funcional, elaborado pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Educativa.

Testes cognitivos aplicados no ano passado em 2.002 pessoas residentes em áreas urbanas e rurais de todo o país verificou que 29% das pessoas podem ser consideradas analfabetas funcionais e que não superam o nível rudimentar de proficiência. Apenas 12% da população é considera “proficiente”.

Roberto Catelli Jr., coordenador Adjunto da Ação Educativa, explica que o analfabeto funcional é considerado a pessoa “capaz de identificar palavras, números, assinar o nome e ler frase. Mas não consegue realizar tarefa se precisar ler um pouco mais que isso - um parágrafo de um texto da vida cotidiana”, como recorte de jornal, um cartaz ou até mesmo uma receita de bolo.

A proporção de analfabetos funcionais no Brasil totaliza 38 milhões de pessoas. O volume dessa população é maior que quase todos os estados brasileiros, só perde para o total de residentes no Estado de São Paulo (41,2 milhões).

Política de alfabetização
Os problemas de alfabetização também são assinalados pelo Ministério da Educação (MEC) que está iniciando a implantação da Política Nacional de Alfabetização (PNA). O caderno de apresentação da PNA consolida uma série de indicadores educacionais, entre eles os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), feita em 2016, que contabiliza que “54,73% de mais de 2 milhões de alunos concluintes do 3º ano do ensino fundamental apresentaram desempenho insuficiente no exame de proficiência em leitura”. Na mesma pesquisa, um terço dos alunos apresentavam níveis “insuficientes” em escrita.

Outros dados compilados pelo MEC são os resultados do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes, mais conhecido pela sigla Pisa , que em inglês significa Programme for International Student Assessment. Conforme a avaliação, o Brasil ficou em 59º lugar em leitura num ranking de 70 países.

“Os resultados obtidos pelo Brasil nas avaliações internacionais e os próprios indicadores nacionais revelam um grave problema no ensino e na aprendizagem de leitura, de escrita e de matemática. É uma realidade que precisa ser mudada. Por isso a Política Nacional de Alfabetização pretende oferecer às redes e aos alunos brasileiros, por meio de programas e ações, a valiosa contribuição das ciências cognitivas, especialmente da ciência cognitiva da leitura. Uma política de alfabetização eficaz terá reflexos positivos não apenas na educação básica, mas em todo o sistema educacional do país”, aponta o ministro Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub em nota de apresentação da PNA.

Desigualdade social
Conforme os especialistas ouvidos pela Agência Brasil, o analfabetismo resiliente no Brasil, absoluto ou funcional, reflete a exclusão do passado, faz sombra ao presente e mina possibilidades do futuro. “A discussão sobre analfabetismo se inicia no século 19 com o Brasil independente querendo se tornar nação como uma questão inicialmente sobre quem tinha direito. Era uma questão de voto. Quem podia votar”, ressalta Maria do Rosário Longo Mortatti, professora da Unesp.

“Existe uma desigualdade social que se espelha na própria desigualdade educacional. As oportunidades não são iguais para todos. Existe uma desvalorização da educação para pessoas de baixa renda”, lamenta Roberto Catelli Jr., da Ação Educativa, ao pensar sobre as dificuldades atuais do país acabar com o analfabetismo.

“Chegar à idade adulta na condição de analfabeto numa sociedade letrada predominantemente urbana, grafocêntrica [centrada na escrita] é uma situação que ocorre por processo de exclusão social que são múltiplos, que não são estritamente educacionais”, opina a professora Maria Clara Di Pierro, da USP, prevendo a perpetuação do quadro social.

“Não é um problema estritamente educativo. É um sintoma cultural de um processo mais amplo de exclusão. Reverter isso para os grupos mais vulneráveis requer mais políticas intersetoriais”, aconselha.

Agência Brasil
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O turismo internacional cresceu 4% no primeiro semestre de 2019, com melhorias notáveis no Oriente Médio, na Ásia e no Pacífico, mas um recuo na América do Sul - informou a Organização Mundial do Turismo (OMT) nesta segunda-feira (9).

Os destinos da América do Sul sofreram uma queda de 5% que a OMT justifica pelo declínio do turismo argentino que afetou os países vizinhos.

Na mesma linha, a organização alertou para uma queda nos gastos com turismo das duas grandes economias latino-americanas, Brasil (-5%) e México (-13%).

Globalmente, depois de dois anos com crescimento de 7% em 2017 e 6% em 2018, "o aumento nas chegadas está retornando à sua tendência histórica", afirmou a agência da ONU.

O número de turistas internacionais aumentou, a 671 milhões, 30 milhões a mais do que no mesmo período de 2018. A OMT planeja fechar o ano com uma melhoria de 3% a 4%.

A organização atribui esses resultados à força econômica, acessibilidade e conectividade dos voos e à maior facilitação de vistos, mas também alerta para ameaças ao setor.

"Os indicadores econômicos mais fracos, a incerteza prolongada sobre o Brexit, as tensões comerciais e tecnológicas e os crescentes desafios geopolíticos começaram a afetar a confiança de empresas e consumidores", alerta em seu comunicado.

A primeira metade de 2019 foi especialmente positiva para destinos no Oriente Médio, que registraram um aumento de 8% nas chegadas, e na Ásia e no Pacífico, onde cresceram 6%, graças principalmente aos turistas chineses.

O restante dos mercados também melhorou, mas com mais moderação. A Europa cresceu 4%, devido, em parte, à demanda inter-regional, e os EUA e a África, 2%.

Nessas duas últimas áreas, os resultados do norte da África são notáveis, com 9% após o golpe sofrido no início da década, e o Caribe (+11%), impulsionado pelos Estados Unidos.

France Presse
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (9) que as negociações com líderes do Talibã no Afeganistão estão congeladas.

"Para mim, elas [as conversas com o Talibã] estão mortas", disse o norte-americano na Casa Branca.
A Casa Branca vem tentando, há cerca de um ano, costurar um acordo com o governo do Afeganistão e lideranças do Talibã para por um fim ao conflito entre os dois lados – a mais longa guerra com envolvimento dos EUA.

As negociações foram congeladas após um atentado atribuído ao grupo extremista matar um militar norte-americano.

Além disso, na coletiva desta tarde, Trump afirmou que ainda está pensando sobre quando vai retirar os 14 mil militares norte-americanos do território do Afeganistão.

"Queremos retirá-los dali, mas faremos isso na hora certa", afirmou.

Reunião secreta cancelada
No sábado, Trump cancelou uma reunião – que seria secreta – com líderes do Talibã em Camp David (EUA) depois que o grupo extremista admitiu a responsabilidade em um ataque que matou um soldado norte-americano.

"Se são incapazes de aceitar um cessar-fogo durante estas negociações de paz tão importantes, e estão, inclusive, dispostos a matar 12 inocentes, é porque, provavelmente, não têm capacidade de negociar um acordo significativo. Por quantas décadas querem continuar combatendo?", escreveu Trump, no sábado.

Com o cancelamento, o Talibã ameaçou o governo dos EUA ao dizer que o país vai "sofrer mais do que ninguém".

"Nossa luta durante os últimos 18 anos tinha de ter mostrado aos americanos que não ficaremos satisfeitos até vermos o fim completo da ocupação", tuitou o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid.

G1
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Três pessoas morreram nesta segunda-feira (9) em um incidente com tiros em Dordrecht, na Holanda, informou a polícia local. Uma pessoa ficou gravemente ferida. Não há, até o momento, informação sobre presos ou sobre quem teria efetuado os disparos.

Uma fonte disse à agência Reuters que o autor dos disparos – um policial – efetuou disparos em três pessoas da mesma família e depois tirou a própria vida. Um dos baleados sobreviveu. Não há, porém, confirmação dos nomes das vítimas, nem se sabe o que motivou o crime.

O prefeito de Dordrecht, Wouter Kolff, afirmou que compareceria ao local do incidente. "Estou muito emocionado e me simpatizo com todos os envolvidos", afirmou.

O caso ocorreu em uma casa de um bairro residencial de Dordrecht. A cidade com cerca de 119 mil habitantes fica a poucos quilômetros de Roterdã, maior porto da Europa.

G1
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O papa Francisco desembarcou nesta segunda-feira (9) nas Ilhas Maurício, um país multiétnico e turístico do Oceano Índico, última etapa de sua viagem pela África, que já o levou a Moçambique e Madagascar.

Milhares de pessoas se reuniram diante do Monumento Maria Rainha da Paz, onde Francisco celebrará uma missa, e celebraram quando o avião do pontífice pousou no aeroporto internacional da ilha.

Além de celebrar a missa, o pontífice argentino visitará um templo e se reunirá com líderes políticos durante a breve visita.

Em uma mensagem de vídeo dirigida à população das Ilhas Maurício, Francisco, um fervoroso defensor do diálogo inter-religioso, elogiou um povo "enriquecido com diversas tradições culturais e também religiosas".

Telões foram instalados em pontos centrais da capital do país, Port Louis, para que os devotos possam acompanhar a missa. A cidade foi decorada com imagens do papa.

Maurício, uma ilha situada ao leste do continente africano, tem 1,3 milhão de habitantes, predominantemente hindus (52%), mas com importantes minorias cristãs e católicas (30%) e muçulmanas (18%).

O primeiro-ministro das Ilhas Maurício, Pravind Kumar Jugnauth, considera a visita do papa uma vitrine do "sucesso do país no plano econômico e social, e como um verdadeiro modelo de pluralismo".

"Nossa diversidade cultural nunca nos impediu de criar um espaço favorável ao diálogo, ao entendimento e à paz", comentou.

"Não será uma visita do papa Francisco aos católicos e sim aos habitantes de Maurício em toda sua diversidade religiosa", declarou o cardeal Maurice Piat, arcebispo de Port Louis.

Terceiro destino
Maurício, com uma democracia estável e uma economia de renda média, contrasta com as duas escalas anteriores do papa na viagem, Madagascar e Moçambique, duas das nações mais pobres do continente africano.

Francisco celebrará a missa no Monumento Maria Rainha da Paz, na mesma colina onde João Paulo II celebrou a eucaristia durante uma visita em 1989.

A visita de Francisco coincide com o 155º aniversário da morte do sacerdote Jacques Desire Laval, um religioso francês que faleceu nas Ilhas Maurício em 1864 e foi beatificado em 1979.

O papa visitará o mausoléu de Laval, conhecido como o "apóstolo de Maurício" por seu trabalho missionário.

Todos os anos, 100 mil peregrinos visitam o túmulo de Laval, ao nordeste de Port Louis, na noite de 8 de setembro para homenagear Laval no dia de sua morte.

Neste ano, a peregrinação foi antecipada em um dia pela visita do papa.

O pontífice também visitará a residência oficial do presidente Barlen Vyapoory, que tem um papel em grande medida simbólico, e se reunirá com Jugnauth.

France Presse
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O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (9) que a balança comercial registrou um superávit de US$ 1,539 bilhão nos primeiros oito dias de setembro.

Quando as exportações superam as importações, o resultado é de superávit. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.

Exportações
De acordo com o governo, as exportações no período somaram US$ 4,811 bilhões (queda de 4,7% contra setembro de 2018).

Nessa comparação, houve recuo nas vendas de produtos manufaturados (-11,8%) e de semimanufaturados (+17,9%), mas cresceram as exportações de produtos básicos (+5%).

Importações
As importações, ainda segundo o governo, totalizaram US$ 3,272 bilhões (queda de 11,9% na comparação com 2018).

Recuaram os gastos com aeronaves e peças (-83,6%), combustíveis e lubrificantes (-44,8%), veículos automóveis e partes (-28,9%), instrumentos de ótica e precisão (-17%) e adubos e fertilizantes (-9%).

Acumulado de 2019
Na parcial deste ano, segundo o governo, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 33,082 bilhões.

Embora o saldo acumulado seja positivo, houve queda de 12,1% na comparação com o mesmo período de 2018, quando o superávit chegou a US$ 37,641 bilhões.

De acordo com o governo, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 153,450 bilhões (queda de 5,1% na comparação com o mesmo período do ano passado). A média diária foi de US$ 887 milhões.

As importações somaram US$ 120,368 bilhões, recuo de 3% em relação ao mesmo período de 2018. A média diária foi de US$ 695 milhões.

Saldo e projeções
No ano passado, a balança comercial registrou superávit de US$ 58,3 bilhões. Com isso, o saldo positivo ficou 13% abaixo do registrado em 2017. O valor foi assegurado principalmente pela exportação de produtos básicos.

A expectativa do mercado financeiro para este ano é de nova queda do saldo comercial. Segundo pesquisa realizada pelo Banco Central na semana passada, a previsão para 2019 é de um saldo positivo de US$ 52 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.

O Banco Central, por sua vez, prevê um superávit da balança comercial de US$ 46 bilhões para este ano, com exportações em US$ 243 bilhões e importações no valor de US$ 197 bilhões.

O Ministério da Economia estima que o saldo positivo da balança comercial para este ano some US$ 56,7 bilhões, com US$ 234,5 bilhões de exportações e US$ 177,7 bilhões de compras do exterior.

G1
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As exportações de carne suína do Brasil cresceram 13,4% de janeiro a agosto deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento da associação que representa os frigoríficos do setor, a ABPA.

Nos oito meses de 2019, o setor embarcou 466,1 mil toneladas. O saldo cambial obtido no período, com US$ 956,3 milhões, foi 19,9% maior que os US$ 797,5 milhões realizados nos oito primeiros meses do ano passado.

Em agosto, as vendas mostraram desaceleração, a exemplo da carne de frango. No mês, foram embarcadas 51,6 mil toneladas (-19,7), gerando receita de US$ 108,5 milhões (-2,2). A associação alegou burocracia dos compradores chineses.

“O problema envolve exclusivamente a China. A reversão do quadro deve ser sentida já no próximo mês”, ressaltou em nota o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin.

G1
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O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, disse hoje (9), ao participar de evento com empresários chineses, em São Paulo, que a escalada das barreiras tarifárias e o risco de recessão com o conflito comercial entre China e Estados Unidos afetam o Brasil.

“O mundo acompanha com apreensão a escalada das barreiras tarifárias e o aumento do risco de recessão mundial. Sabemos que ganhos de curto prazo para o Brasil, como o aumento da demanda por soja, podem ficar comprometidos pela redução global da atividade econômica ou pelo desequilíbrio dos mercados no mais longo prazo. A instabilidade política não contribui para o progresso econômico."

Segundo Mourão, o Brasil tem procurado aumentar e diversificar sua relação comercial com a China. “Temos procurado construir relações de confiança e criar o ambiente propício para a ampliação e a diversificação das relações econômicas com a China. Essa disposição mostra-se ainda mais pertinente no contexto de acirramento do enfrentamento econômico e comercial entre China e Estados Unidos”, disse.

Frigoríficos
O presidente em exercício disse ter conversado nesta manhã (9) com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que lhe informou que 25 novos frigoríficos de suínos, bovinos e de aves foram habilitados para exportar para a China.

Durante a reunião anual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), Mourão exaltou a parceria comercial entre os dois países. que vem crescento nos últimos anos, conforme ressaltou. Ele lembrou que a China é, há 10 anos, a maior parceira comercial do Brasil. “As expectativas apontam para um desempenho maior e melhor”, disse.

Mourão disse ainda que o governo do presidente Jair Bolsonaro “está realizando as reformas necessárias para que o Brasil ingresse em um novo ciclo de crescimento econômico. "Contamos com a China como parceiro nesse percurso”.

Conferência
Mourão participou hoje da Conferência Anual - Oportunidades para o Brasil de uma parceria estratégica com a China, realizada no Hotel Renassaince, na região da Avenida Paulista, pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), que completa 15 anos de atividades este ano.

Durante o evento, foi apresentada a pesquisa Investimentos Chineses no Brasil em 2018, feito pelo CEBC que mostra que, entre 2007 e 2018, os investimentos chineses no Brasil atingiram cerca de Us$60 bilhões.

Ainda hoje Mourão deve visitar o presidente Jair Bolsonaro, que está internado no hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

Agência Brasil
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O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (9), depois de ter iniciado a sessão em queda, com agentes do mercado de olho nas divulgações de dados econômicos globais para mais sinais sobre a condução da política monetária por parte dos bancos centrais.

A moeda norte-americana subiu 0,49%, vendida a R$ 4,0985. Na mínima, chegou a 4,0475. Na máxima, foi a R$ 4,1014.

Na sexta-feira, o dólar encerrou o pregão em queda de 0,75%, a 4,0786.

Na parcial do mês, a moeda norte-americana caiu 1,04%. Em 2019, acumula alta de 5,79%.

No exterior, dados melhores que o esperado sobre o comércio exterior da Alemanha e expectativa de mais estímulos por parte da China mantinham investidores inclinados a mercados mais arriscados, depois de um agosto de fortes depreciações para moedas emergentes, destacou a Reuters.

Na cena doméstica, o BC vendeu todos os US$ 580 milhões em moeda física nesta sexta-feira e negociou ainda todos os 11.600 contratos de swap cambial reverso ofertados - nos quais assume posição comprada em dólar.

Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2019 e 2020. Por outro lado, também passaram a prever uma expansão menor da economia brasileira no ano que vem.

De acordo com pesquisa organizada pelo Banco Central, projeção de inflação para este ano caiu de 3,59% para 3,54%. Expectativa de crescimento do PIB em 2019 segue em 0,87%; para 2020, passou de 2,10% para 2,07%.

G1
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