Abril 20, 2025
Arimatea

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Eventos históricos

1655: Descoberta da lua de SaturnoTitã
1911: Incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist em Nova Iorque
1957: Criação da Comunidade Econômica Europeia

Wikipédia
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Anunciação do Senhor: o verdadeiro valor de um sim

Origens
Na história da existência, constantemente somos desafiados pela vida a darmos uma resposta ativa, consciente e madura ante os apelos e desafios que a nossa própria existência nos interpela. A todo instante, somos colocados em uma posição de escolha, entre aquilo que se quer e aquilo que não se quer; entre o possuir e o nada ter; entre o ser e o não ser.

Sim e não
O sim e o não fazem parte do nosso cotidiano, sem eles dificilmente poderíamos ser propriamente humanos. Eis o que diz o Senhor: “Hoje, estou colocando diante de ti a vida e a felicidade, a morte e a infelicidade” (Dt 30,15). Neste contexto de escolha propriamente humana, encontra-se a Virgem Mãe de Nazaré.

Eis a serva do Senhor
Maria, na plenitude de sua liberdade, escuta, mais do que a saudação de um anjo, a voz de Deus, a voz de sua própria consciência a te indagar: “Não temas, Maria! Encontraste graça junto de Deus. Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho, e tu o chamarás com o nome de Jesus” (Lc 1,30). Diante da proposta, Maria dá sua resposta: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra”. Foi por causa dessa resposta que o Eterno entrou no tempo; que o Todo assume em si o fragmento, Deus assume a forma humana para nos salvar.

Solenidade da Anunciação do Senhor: o sim de uma mulher
Solenidade
A Solenidade da Anunciação do Senhor, que encontra o seu fundamento bíblico situado na narrativa evangélica do evangelista Lucas, no capítulo 1, 26-38, é a solenidade que exalta, na sua estrutura interna, o sim de uma Mulher ao projeto salvífico de Deus, mas que, de modo mais singular, quer manifestar a grandiosidade do sim definitivo de Deus para com a humanidade. A anunciação do Senhor é a solenidade que, por excelência, expressa a vontade divina de querer dar-se a conhecer o homem e salvá-lo e, ao mesmo tempo, a disponibilidade do ser humano em acolher essa autorrevelação divina.

Encarnação do Verbo
O episódio narrado no Evangelho de Lucas mostra a origem histórica do problema enfrentado pelas primeiras comunidades cristã acerca da encarnação total do Verbo eterno de Deus no seio virginal de Maria. A narrativa explicita o diálogo realizado entre Divino e o humano, entre Maria e o anjo, o mensageiro de Deus. Maria, na narrativa, é interpelada pelo anjo, acerca da vontade divina, que encontrou nela, na simples jovem de Nazaré, graça diante de Deus. Nesse episódio evangélico, contemplamos que a liberdade humana, que é fruto do amor de Deus aos homens, nunca foi violado pelo Criador; ao contrário, Ele propõe a Maria uma missão, e Maria, na sua total liberdade, se dispõe a realizá-la, mesmo não sabendo como tudo se daria.

Debates acerca da Encarnação e Divindade de Jesus
Discussão sobre Maria e Jesus
Essa bela narrativa, a pouco comentada, muito fora debatida pelos Padres da Igreja, na reta intenção de defender não somente a Virgindade e Maternidade de Maria, mas, sobretudo, a real Encarnação e Divindade de Jesus, seu filho. Em meados dos anos 325 d.C., com o Concílio de Nicéia e de Constantinopla (381), foram estabelecidos no símbolo da fé, o Credo Nicenoconstantinopolitano, a sentença dogmática de que, verdadeiramente, o Verbo eterno de Deus encarnado no seio da humanidade, por meio da concepção virginal de Maria, era realmente o Filho de Deus.

A Natureza Humana de Jesus
Em Jesus, a natureza humana e divina coabitavam mutuamente, sem confusão, mas em plena união hipostática de naturezas. O pequeno e humilde carpinteiro de Nazaré era, na verdade, o verdadeiro Filho de Deus, emanada na história humana pela ação do Espírito Santo.

Theotokos
Contudo, foi somente em 431 d.C., no Concílio de Éfeso, que a Igreja proclama solenemente Maria como Mãe de Deus (Theotokos), defendendo, dessa maneira, a real Encarnação do Filho de Deus no seio da humanidade, por meio do sim de Maria. Tal decreto resultou posteriormente a instituição da festa litúrgica da Anunciação do Senhor. Todavia, a Igreja, por volta do século VI, sob o comando do Pontífice Sérgio I, introduziu definitivamente, no calendário litúrgico da Igreja romana, a solenidade da Anunciação do Senhor, que é celebrada todos os anos no dia 25 de março, a exatos nove meses antes do Natal do Senhor.

Uma graça para a humanidade
De fato, no sim de Maria, o sim de Deus em favor da humanidade é plenamente realizado. Em Maria, Deus realiza o seu projeto salvífico no tempo e na história humana. Se por Eva nos veio a desgraça, por Maria nos foi novamente aberta as portas da Graça.

Momento para refletir: como anda o seu sim para os projetos de Deus?
Sentido da Solenidade
Celebrar a solenidade da Anunciação do Senhor é dar graças a Deus por todos os benefícios que, pelo sim de Maria, o Senhor nos dispensou. Celebrar a festa solene da Anunciação do Senhor é contemplar a salvação de Deus realizada no sim de uma Mulher. É contemplar o sim de Deus, por meio de uma Mulher.
O sim de Maria foi um sim que mudou o curso da história. O sim de Maria nos possibilitou conhecermos o Pai, revelado pelo Filho, no poder e na ação do Espírito Santo. Somos convidados a mudar o curso da história em razão do nosso sim a Deus, ao projeto de Deus.

Deus em meio a nós
Deus quer habitar no mundo, na realidade do mundo, na nossa família, na nossa sociedade, no nosso país. Mas para que isso posso se realizar, é preciso que também nós sejamos, assim como a pequena jovem de Nazaré, abertos e generosos a acolher a vontade de Deus em nossa vida, para que o verdadeiro valor de um sim possa transformar o curso da história.

Minha oração
“ Ó Virgem Santíssima, sempre disposta a fazer a vontade do Pai, com seu sim contribuíste para a salvação. Dai-nos a graça de fazer a nossa parte no plano salvífico também dizendo o nosso sim a Deus e ao seu chamado de amor. Amém.”

Nossa Senhora, rogai por nós!

Canção Nova
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O governo federal está satisfeito com a forma como o Orçamento Federal foi aprovado pelo Congresso Nacional. Segundo a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet, recursos para programas como o Bolsa Família e o Pé-de-Meia estão garantidos.

“Não é uma professora como eu, que está no ministério, que vai deixar faltar recursos para um programa como o Pé-de-Meia”, garantiu durante o programa Bom Dia, Ministra, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Perguntada sobre como vê as alterações feitas na proposta orçamentária apresentada pelo governo federal ao Legislativo, Simone Tebet disse que o governo “está satisfeito porque é democrático”, e que, nesse contexto, é natural que se faça parcerias com o Congresso Nacional, que também é eleito pelo povo brasileiro.

A ministra não descarta a possibilidade de que algum veto seja feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas que certamente isso não afetará nada que seja essencial. “Sempre tem alguns vetos. Em geral, por inconstitucionalidade ou por irregularidades”. “Mas acho que não teremos nenhum problema com relação a grandes vetos”, acrescentou.

“Teremos mais dinheiro para saúde, educação, projetos sociais, e para projetos que alavancam a produtividade e o desenvolvimento do Brasil”, afirmou.

Segundo Simone Tebet, a totalidade de gastos previstos para o programa Pé-de-Meia não foi colocada no orçamento apenas devido a algumas questões com o Tribunal de Contas da União (TCU). Ela, no entanto, garantiu que isso será compensado no futuro por meio de projetos que serão apresentados pelo governo visando ao remanejamento do orçamento.

“Não vai faltar nenhum centavo para o Bolsa Família ou para o Pé-de-Meia”, assegurou. “Vamos colocar a primeira parte e, no meio do ano, a gente coloca o restante no orçamento”.

Agência Brasil
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O papa Francisco chegou tão perto da morte durante sua internação para tratar uma pneumonia que seus médicos pensaram em parar o tratamento para que ele pudesse morrer em paz, revelou o chefe da equipe médica do pontífice, em entrevista ao jornal italiano "Corriere Della Serra", nesta terça-feira (25).

Sergio Alfieri, que esteve ao lado do papa nos 38 dias no hospital, contou que o momento mais crítico ocorreu no dia 28 de fevereiro, quando Francisco piorou muito. O papa teve alta no domingo (23).

"Pela primeira vez, vi lágrimas nos olhos de algumas pessoas ao seu redor. Pessoas que, durante esse período de internação, o amam sinceramente, como a um pai. Estávamos todos cientes de que a situação havia piorado e que havia um risco real de que ele não sobrevivesse", relembrou.

Segundo Alfieri, o pontífice estava consciente todo tempo e sabia que tinha piorado: "Está ruim", teria afirmado o pontífice, que teve alta no último domingo (23).

"Mesmo quando sua condição piorou, ele estava totalmente consciente. Aquela noite foi terrível. Ele sabia, assim como nós, que talvez não sobrevivesse àquela noite. Vimos que estava sofrendo. Mas desde o primeiro dia ele nos pediu para lhe contar a verdade. Nunca nada foi modificado ou omitido", afirmou Alfieri.

O médico disse que Massimiliano Strappetti, assistente pessoal do papa, decidiu tentar de tudo para salvar o papa, apesar do risco de complicações:

"Tivemos que escolher entre parar e deixá-lo ir, ou forçá-lo e tentar todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o risco muito alto de danificar outros órgãos. E no final nós tomamos esse caminho. Massimiliano Strappetti disse: 'Tente de tudo, não desista'. Foi o que todos nós pensamos também. E ninguém desistiu".

De acordo com Alfieri, houve um segundo momento crítico, quando o papa broncoaspirou enquanto se alimentava.

"Posso dizer que duas vezes a situação foi perdida e então aconteceu como um milagre", comemorou.

O médico, que agora voltou ao trabalho no Hospital Gemelli, acredita que as orações recebidas pelo pontífice e também seu bom humor foram os responsáveis pela recuperação:

"Ele costuma dizer: 'Ainda estou vivo' e, imediatamente, acrescenta: 'Não se esqueça de viver e manter o bom humor'. Ele tem um corpo cansado, mas a mente é a de um homem de 50 anos".

Papa se recupera com reabilitação
Nesta terça-feira (25), o Vaticano falou sobre o estado do pontífice, dois dias após sua alta. De acordo com um comunicado, Francisco continua com terapia farmacológica e fisioterapia, em particular a reabilitação respiratória "para recuperar completamente o uso da respiração e da fala".

Segundo a assessoria de imprensa da Santa Sé, o papa vem concelebrando a missa na capela do segundo andar da Casa de Santa Marta, onde vive. Nos últimos dois dias, ele não recebeu visitas "além de seus colaboradores mais próximos" e não há previsão para uma nova aparição pública.

A visita de Estado que o Rei Charles III, do Reino Unido, iria fazer ao Vaticano ao lado da mulher, a Rainha Camilla, no dia 7 de abril foi adiada, informou o Palácio de Buckingham nesta terça.

O dia da alta
Após quase 40 dias internado, o Francisco recebeu alta no domingo (23), apareceu na sacada antes de seguir para o Vaticano e acenou para os fiéis.

Após voltar para casa, Francisco terá que manter alguns cuidados e ficar em repouso por dois meses. Ele também terá de ser submetido a tratamentos de fisioterapia respiratória e exercícios de fala — os médicos disseram que ele está com a voz afetada por conta do período prolongado em que recebeu auxílio de oxigênio de alto fluxo através de equipamentos não invasivos.

A equipe médica espera que o papa recupere a voz aos poucos, mas não estimou um prazo. Ele poderá voltar às atividades de forma gradual, mas com "um estilo de vida mais calmo", disse Sergio Alfieri.

A equipe desaconselhou ainda encontros frequentes com pessoas, principalmente grandes grupos, para evitar o contato com novos vírus, e atividades de esforço. A equipe afirmou que papa está completamente curado da pneumonia dupla, mas que alguns vírus permanecem em seu pulmão.

g1
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Não é exagero dizer que a seleção argentina está entalada na garganta dos brasileiros. Além de ser a atual campeã mundial e sul-americana, a nossa maior rival levou vantagem nos últimos confrontos diretos e, inclusive, deu volta olímpica no Maracanã em 2021, ao conquistar a Copa América e acabar com jejum de títulos que durava 28 anos.

Nesta terça-feira, o Brasil volta a Buenos Aires tentando mudar este cenário e pôr fim a três tabus contra a Argentina. O duelo acontece às 21h (de Brasília) e é válido pela 14ª rodada das Eliminatórias.

O mais longo destes tabus é no Monumental de Núñez, estádio que recebe a partida desta noite. Lá se vão quase 30 anos desde que a Seleção ganhou pela última vez no local. Foi em amistoso em 8 de novembro de 1995, vencido por 1 a 0, com gol do estreante Donezete Pantera.

Naquela época, os atuais campeões mundiais eram os brasileiros, que já iniciavam um processo de renovação sob o comando de Zagallo. Já os argentinos não tinham mais Maradona, mas contavam com uma geração promissora, de Zanetti, Simeone, Gallardo, Ortega e Batistuta.

De lá para cá, foram quatro jogos no Monumental, com um empate e três vitórias argentinas. O último clássico no estádio aconteceu em 2015 e teve de ser realizado um dia depois do previsto. Isso porque uma tempestade alagou o campo e obrigou o adiamento da partida, que acabou empatada em 1 a 1.

Na Argentina, a Seleção não vence há quase 16 anos. A última vez foi em 5 de setembro de 2009, quando o Brasil comandado por Dunga bateu a rival que tinha Maradona como treinador.

Como forma de pressionar o adversário, a Federação Argentina levou a partida para o Gigante de Arroyito, em Rosário, mas a troca não deu resultado. Luisão e Luis Fabiano (duas vezes) marcaram os gols da vitória do Brasil por 3 a 1 - Dátolo descontou. Com 22 anos na época, Messi foi titular, mas teve atuação discreta.

Desde 2019 o Brasil não sabe o que é ganhar da Argentina. Naquele ano, a Seleção bateu a rival na semifinal da Copa América por 2 a 0, no Mineirão. Depois disso, três vitórias alvicelestes e um empate.

Apesar da superioridade recente dos hermanos, o retrospecto do confronto é bastante equilibrado. Nas contas da CBF, o Brasil tem 43 vitórias, 40 derrotas e 26 empates. Já a federação argentina adota critérios diferentes, no qual leva pequena vantagem: 40 vitórias, 39 derrotas e 26 empates.

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O advogado Celso Villardi, que faz a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira (25) que o ex-presidente foi o mais investigado no país e que repudiou os atos extremistas do 8 de Janeiro de 2023, quando prédios da Praça dos Três Poderes foram destruídos.

“Temos uma acusação da PGR de dois artigos que tratam do golpe. Estamos tratando de uma execução que se iniciou em 2021 tratando do governo legitimamente eleito que era o dele. É impossível. Como se falar em início de execução por pronunciamento de lives?”, disse.

Segundo o advogado, não existia violência nem grave ameaça e não foi encontrado nenhum documento comprometedor com o ex-presidente.

“Nem a Polícia Federal afirmou a participação dele no 8 de Janeiro. Nem o delator que o acusou, fez qualquer relação a ele com o 8 de janeiro. Essa denúncia, quando veio, o PGR liberou oito documentos no dia da denúncia. 45 mil documentos - até agora não sei dizer o que tem a ver esses documentos com a ação penal”.

Os ministros da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começaram nesta terça-feira o julgamento da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas por envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado. Nesta fase, os ministros não julgam culpa e sim se há indícios suficientes para que a ação penal seja levada adiante.

O julgamento está previsto para ocorrer em três sessões: duas nesta terça-feira, às 9h30 e às 14h, e a terceira nesta quarta-feira (26), às 9h30. Se a denúncia for aceita, os denunciados viram réus e passam a responder a um processo criminal. Nesta fase, os ministros não julgam culpa e sim se há indícios suficientes para que a ação penal seja levada adiante.

Na sessão desta manhã, haverá as sustentações orais das defesas e da Procuradoria-Geral da República. As outras duas sessões serão dedicadas aos votos dos ministros. Ainda não há previsão de pedido de vista que possa suspender e adiar o julgamento.

O relator é o primeiro a votar, e o julgamento segue com os votos dos ministros mais novos para os mais velhos. O presidente da Turma é o último a se manifestar. No caso de Bolsonaro, a sequência será: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Caso a denúncia da PGR seja aceita pelo STF, os denunciados se tornam réus e passam a responder penalmente pelas ações na corte.

Então, os processos seguem para a fase de instrução, composta por diversos procedimentos para investigar tudo o que aconteceu e a participação de cada um dos envolvidos no caso. Depoimentos, dados e interrogatórios serão coletados neste momento.

R7
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Paz, democracia, multilateralismo e desenvolvimento sustentável. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exaltou os valores comuns entre Brasil e Japão durante jantar oferecido na noite desta terça-feira (25/3), pelo Imperador Naruhito e pela Imperatriz Masako à delegação brasileira que realiza visita de Estado ao Japão.

As nações celebram 130 anos de relações diplomáticas em 2025. A visita de Estado é a primeira recebida pelo Japão desde 2019. O país asiático costuma lançar convite para apenas uma por ano, mas desde a pandemia da Covid-19 nenhuma havia se realizado. A relação entre Brasil e Japão foi elevada ao status de Parceria Estratégica Global em 2014, durante visita do então primeiro-ministro Shinzo Abe ao Brasil.

A comitiva brasileira em Tóquio, composta pelo presidente, a primeira-dama Janja, ministros, parlamentares e empresários, tem até quinta-feira (27/3) uma extensa agenda de diálogos e articulações em busca de reforçar os laços entre os dois países que, como reforçou o presidente Lula, são amplos e diversos.

“Comemoramos 130 anos de relações diplomáticas, sustentados pelo respeito mútuo e pela colaboração contínua. Nossas trajetórias se entrelaçam e se reforçam. O Brasil hospeda a maior comunidade nikkei fora do Japão. É imensurável a contribuição japonesa para a economia, a agricultura, a industrialização e a cultura brasileira”, listou o presidente.

Lula citou que muitos brasileiros atravessaram o mundo para viver no Japão e hoje representam uma comunidade expressiva, “com força criativa que se soma ao espírito inovador japonês”.

O presidente lembrou ainda um discurso do Imperador Naruhito, na condição de príncipe-herdeiro, quando esteve em Brasília em 2018. Na ocasião, ele fez um apelo à comunidade internacional para priorizar o fornecimento sustentável de água e saneamento.

“Suas preocupações não poderiam ser mais atuais e relevantes. Como país que abriga a maior floresta tropical e reserva de água doce do mundo, o Brasil está comprometido com um modelo de sustentabilidade baseado na inclusão social. Contamos com o firme engajamento do Japão na COP 30, em Belém do Pará”, afirmou Lula.

Nesta terça-feira, Lula participou de um evento oficial de boas-vindas no Palácio Imperial , pela manhã, e um encontro reservado com o Imperador Naruhito. Mais tarde, presidente e ministros se reuniram com empresários brasileiros exportadores de carne , que buscam abrir as portas do mercado japonês.

SEQUÊNCIA – Nesta quarta, o presidente Lula terá o dia mais cheio da visita ao Japão . A agenda prevê reunião com sindicatos japoneses e participação no Fórum Empresarial Brasil-Japão. Pelo lado brasileiro, estarão empresários dos setores de alimentos, agronegócio, aeroespacial, bebidas, energia, logística e siderurgia, entre outros.

ACORDOS – No fim da tarde, Lula se reúne com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, no Palácio Akasaka. Na sequência, ambos participam de cerimônia de assinatura de atos. Depois, será oferecido um jantar a Lula e à comitiva. Prevê-se a assinatura de acordos bilaterais em áreas como ciência e tecnologia, combustíveis sustentáveis, educação, pesca, recuperação de pastagens/terras agrícolas, entre outras. A visita prossegue até quinta-feira, 27 de março, quando o presidente parte para Hanói, no Vietnã, para a segunda parte da viagem à Ásia.

130 ANOS – O Brasil conta com a maior população nipo-descendente fora do Japão, estimada em mais de 2 milhões de pessoas, e o Japão abriga a quinta maior comunidade brasileira no exterior, com 210 mil nacionais. Ano passado, Brasil e Japão registraram intercâmbio comercial de US$ 11 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 146,8 milhões. O Brasil exporta principalmente carne de aves (frescas ou congeladas), alumínio, carne suína, celulose, café e minério de ferro. Já as importações são compostas por partes e acessórios de veículos, instrumentos e aparelhos de medição, motores de pistão e demais produtos da indústria de transformação.

SETOR AUTOMOTIVO – O Japão é um dos principais e mais tradicionais parceiros do Brasil na Ásia. É a nona origem de investimentos estrangeiros no Brasil, com cerca de US$ 35 bilhões de estoque em 2023, o que representa um aumento de 24% em relação a 2022. Nos últimos anos, o setor automotivo recebeu aportes significativos de investidores japoneses. Em 2024, a Toyota anunciou investimentos de R$ 11 bilhões até 2030, e a Honda, de R$ 4 bilhões, também até 2030.

Agência Gov
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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou novamente a favor do recebimento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados de suposta tentativa de golpe de Estado depois do resultado das eleições de 2022. A manifestação ocorreu no julgamento da Primeira Turma nesta terça-feira (25).

O julgamento está previsto para ocorrer em três sessões: duas nesta terça-feira (25), às 9h30 e às 14h, e a terceira no dia 26, às 9h30. Se a denúncia for aceita, os denunciados viram réus. O tribunal aumentou o policiamento e vai restringir os acessos às dependências do local nos dias das sessões.

Ao todo, 34 pessoas foram denunciadas pela PGR (Procuradoria-Geral da República), mas o STF dividiu o julgamento em três núcleos. Bolsonaro e os sete fazem parte do núcleo 1, o primeiro a ser julgado.

Entenda como é o julgamento
Assim que o julgamento começa, há a leitura de relatório pelo relator, ministro Alexandre de Moraes. Depois, a Procuradoria-Geral da República se manifesta por 30 minutos. Após a PGR, as defesas dos acusados têm 15 minutos cada para se manifestarem.

Costumeiramente, quando há mais de um réu, se concede um prazo maior para a PGR, no sentido de igualar as condições. Entretanto, isso não está no regimento, é uma deliberação do presidente.

Na sessão da manhã de terça, haverá as sustentações orais das defesas e da Procuradoria-Geral da República. As outras duas sessões serão dedicadas aos votos dos ministros. Ainda não há previsão de pedido de vista que possa suspender e adiar o julgamento.

O relator é o primeiro a votar, e o julgamento segue com os votos dos ministros mais novos para os mais velhos. O presidente da Turma é o último a se manifestar. No caso de Bolsonaro, a sequência será: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

O colegiado vai analisar as denúncias contra as pessoas que fazem parte do “núcleo 1″ de acusados pela PGR. Estão nessa lista:

  • Jair Bolsonaro;
  • Walter Braga Netto (general de Exército, ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022);
  • General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
  • Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin);
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal);
  • Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
  • Paulo Sérgio Nogueira (general e ex-ministro da Defesa);
  • Mauro Cid (delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

Eles foram denunciados por abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa. Caso a denúncia seja aceita pelo STF, os denunciados se tornam réus e passam a responder penalmente pelas ações na corte.

Então, os processos seguem para a fase de instrução, composta por diversos procedimentos para investigar tudo o que aconteceu e a participação de cada um dos envolvidos no caso. Depoimentos, dados e interrogatórios serão coletados neste momento.

R7
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O ex-presidente Jair Bolsonaro acompanha no Supremo Tribunal Federal (STF) a sessão da Primeira Turma, que vai analisar a denúncia da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República que pode torná-lo réu por uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro sentou na primeira fila para ver o julgamento na frente dos ministros.

Antes do julgamento, Jair Bolsonaro conversou com seus advogados. Apesar da defesa técnica, o ex-presidente tem poucas esperanças de obter um resultado positivo no julgamento de hoje e tem se concentrado em realizar um embate político contra o STF.

O ex-presidente, que estava em São Paulo e chegou logo cedo a Brasília, divulgou para algumas pessoas, nesta manhã, uma longa lista de argumentos contra o julgamento no Supremo.

O ex-presidente se diz um perseguido político e afirma que “jamais se envolveu em atos de corrupção”. Bolsonaro também declara que o acusam de um crime que “jamais cometeu, uma tentativa de golpe de Estado, e que jamais levantou a possibilidade de uma ruptura democrática”.

Veja o texto completo
“Jair Bolsonaro e seu julgamento.

Leia, peço divulgar. Obrigado.

1. Trata-se da maior perseguição político-judicial da história do Brasil, motivada por inconfessáveis desejos, por vaidades e por claros interesses políticos de impedir que eu participe e ganhe a eleição presidencial de 2026.

2. Jamais um ex-presidente da República do País teve sua vida pessoal, financeira e política devassada de maneira vil e implacável como acontece comigo – sem encontrar uma única prova de qualquer ato ilícito de minha parte. Na devassa pessoal, fiscal e financeira não encontraram um único vestígio, mínimo que fosse, de corrupção.

3. Minha família foi perseguida, investigada e tripudiada nos meios de comunicação, sem dó nem piedade. Hoje tenho um filho que é obrigado morar nos EUA tal o nível de perseguição que ele sofre. Somente a fé em Deus e o apoio da família e dos amigos é que mantiverem de pé.

4. Me acusam de um crime que jamais cometi – uma suposta tentativa de golpe de Estado. Conversei com auxiliares alternativas políticas para a Nação, mas nunca desejei ou levantei a possibilidade da ruptura democrática. As mudanças nos comandos das Forças Armadas foram feitas sem problemas. Sempre agi nas quatro linhas da Constituição. Sempre!

5. Me afastei do País após a eleição porque entendi que seria o melhor para todos, inclusive para o candidato adversário. Não estava aqui no 8 de janeiro de 2023 e, no mesmo dia à noite, postei uma mensagem repudiando os atos violentos cometidos por aqueles que exerceram o direito legitimo de protestar, sem violência, como foi o caso da maioria dos manifestantes.

6. Todo o processo Jurídico contra mim é uma aberração jamais vista! Investigações demoram seis anos, sem prazo de previsão de término. Pessoas são presas e coagidas a fazer delação premiada para salvar suas famílias. As defesas são cerceadas, as investigações correm em segredo de Justiça e realizadas prisões arbitrárias.

7. A avaliação de uma denúncia contra um ex-presidente da República é feita por uma Turma do Supremo Tribunal Federal e não pelo plenário da Corte. Na banca de julgadores, dois conhecidos desafetos meus e um terceiro elemento que foi advogado do meu adversário eleitoral em 2022!

8. O relator do processo é, ao mesmo tempo, vítima, investigador e julgador de sua própria causa – outra aberração, uma verdadeira “jabuticaba judicial”, impensável e inimaginável em verdadeiras democracias e num pleno Estado Democrático de Direito.

9. As ditas “provas” de acusação se baseiam numa única delação premiada! Na verdade, em onze versões de uma única delação premiada, que foi modificada ao longo dos anos por pressão dos inquisidores e suas permanentes ameaças à integridade física, moral e familiar do delator.

10. Registro que desde a primeira versão da delação, os investigadores, o magistrado e a PGR a consideraram como “A VERDADEIRA”, “A INQUESTIONÁVEL” para a comprovação dos supostos “crimes cometidos”, status que mudava a cada novo depoimento corretivo. Qual seria, então, a verdadeira delação? A primeira? A última? Todas ou nenhuma delas?

11. Houve um total cerceamento da defesa! Soubemos das onze versões da delação premiada pelo seletivo vazamento da imprensa. As investigações ocorreram em segredo de Justiça e quando os documentos delas foram apresentados à defesa não houve acesso integral as mídias que as compunham.

12. O pequeno prazo para a defesa analisar mais de 1.200 páginas é uma afronta ao direito de defesa! A estratégia da acusação foi a de encaminhar um calhamaço de informações, com pouco prazo para análise das “provas”, que estão incompletas. A celeridade do processo, uma vergonha, como tem mostrado a mídia.

E é a isso que chamam de Justiça?

13. Não estava em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, não foi encontrada nenhuma referência em meus celulares sobre a organização da manifestação e mesmo assim querem, injustamente, me vincular aos atos daquele dia, que teriam a intenção de “depor” um governo eleito.

14. Me acusam disso, mas não promoveram nenhuma investigação mais profunda sobre a postura do general Gonçalves Dias, ministro-chefe do GSI do novo governo, homem de confiança do presidente recém-empossado, filmado indicando a saída dos invasores do Palácio do Planalto, conivente com os “atos de vandalismo” no local.

15. Sou acusado ainda de promover uma tentativa de “golpe de Estado” sem qualquer prova. Durante os quatro anos do meu governo foram realizadas duas eleições com milhares de candidatos, mais de três dezenas de partidos de diversas matizes sem um único incidente grave! Todos os eleitos tomaram posse.

16. A democracia prevaleceu! Não houve golpe de Estado, o candidato adversário tomou posse, sai do País, não estava aqui no dia 8/1 e mesmo assim tentam me condenar. Sabem que se eu disputar a eleição presidencial de 2026 serei vitorioso e colocarei, novamente, o Brasil no rumo certo.

Confio na Justiça!"

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama, Janja, deu início na manhã desta terça-feira, 25 de março, no horário local, à agenda oficial de sua visita ao Japão, ao ser recebido pelo Imperador Naruhito e pela Imperatriz Masako e participar da Cerimônia de Boas-Vindas, no Palácio Imperial, em Tóquio.

Após ouvir os hinos nacionais de Brasil e Japão e passar em revista as tropas, o presidente brasileiro, ao som de Aquarela do Brasil, escrita pelo compositor mineiro Ary Barroso, cumprimentou as delegações de ambas as nações. Então, reuniu-se com o Imperador Naruhito no Palácio Imperial, mesmo local onde, na noite desta terça-feira, ele participa de jantar em sua homenagem. Na saída, o presidente ouviu a execução de “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.

Apesar de ser a quinta visita de Lula ao Japão, esta é sua primeira visita de Estado. O Japão tem por tradição realizar apenas uma visita de Estado por ano. A última, contudo, ocorreu em 2019 com o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Desde então, em função da pandemia de Covid-19, não houve nenhuma. A relação entre Brasil e Japão foi elevada ao status de Parceria Estratégica Global em 2014, durante visita do então primeiro-ministro Shinzo Abe ao Brasil. Ainda nesta terça, Lula participa de reunião com integrantes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

AGENDA CHEIA – Na quarta-feira (26/3), o presidente Lula terá o dia mais cheio da visita ao Japão. A agenda prevê reunião com sindicatos japoneses e participação no Fórum Empresarial Brasil-Japão. Pelo lado brasileiro, estarão empresários dos setores de alimentos, agronegócio, aeroespacial, bebidas, energia, logística e siderurgia, entre outros.

No fim da tarde, Lula se reúne com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, no Palácio Akasaka. Na sequência, ambos participam de Cerimônia de Assinatura de Atos. Depois, será oferecido um jantar a Lula e à comitiva. Prevê-se a assinatura de acordos bilaterais em áreas como ciência e tecnologia, combustíveis sustentáveis, educação, pesca, recuperação de pastagens/terras agrícolas, entre outras.

A visita prossegue até quinta-feira, 27 de março, quando o presidente parte para Hanói, no Vietnã, para a segunda parte da viagem à Ásia. Esta será a quinta visita de Lula ao Japão e a primeira visita de Estado.

130 ANOS – O Brasil conta com a maior população nipo-descendente fora do Japão, estimada em mais de 2 milhões de pessoas, e o Japão abriga a quinta maior comunidade brasileira no exterior, com 210 mil nacionais. Em 2025, comemoram-se os 130 anos das relações diplomáticas Brasil–Japão. Ano passado, Brasil e Japão registraram intercâmbio comercial de US$ 11 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 146,8 milhões. O Brasil exporta principalmente carne de aves (frescas ou congeladas), alumínio, carne suína, celulose, café e minério de ferro. Já as importações são compostas por partes e acessórios de veículos, instrumentos e aparelhos de medição, motores de pistão e demais produtos da indústria de transformação.

SETOR AUTOMOTIVO – O Japão é um dos principais e mais tradicionais parceiros do Brasil na Ásia. É a nona origem de investimentos estrangeiros no Brasil, com cerca de US$ 35 bilhões de estoque de investimento em 2023, o que representa um aumento de 24% em relação a 2022. Nos últimos anos, o setor automotivo recebeu aportes significativos de investidores japoneses. Em 2024, a Toyota anunciou investimentos de R$ 11 bilhões até 2030, e a Honda, de R$ 4 bilhões, também até 2030.

Agência Gov
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